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Porque a Truta e considerada espécie invasora no Brasil?


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Gostaria de saber por que a truta e considerada especie invasora no Brasil?? Aqui nos EUA foram trazidas da Inglaterra e Canada e a maioria dos Salmonideos foram de varias formas introduzidos aqui. No estado do Michigan, por exemplo, as trutas marrons foram introduzidas vindo da Inglaterra, as trutas arco iris vieram do Canada e os Salmoes e Steel Heads foram introduzidos nos grandes lagos atraves de projetos de povoamento do departamento de recursos naturais daqui(DNR)com especies criadas em cativeiro((Trout Farms/Trutarios do estado do Michigan). E a partir que o peixe introduzido cresce e comeca a se reproduzir naturalmente nas areas que foram introduzidos sao considerados residentes/nativos. Aqui no Michigan as unicas espescies que prevaleciam, ou seja, nativas eram as trutas de arroio e os Graylings que ja estao basicamente em extincao ,a truta de arroio ainda existe mas os Graylings extintos. Gostaria de saber?????

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  • Administrador

Art. 9º - A soltura de indivíduos em ambientes aquáticos às instalações de cultivo somente será
permitida quando se tratarem de espécies autóctones, excetuando-se a soltura nos açudes da
Região Nordeste hidrograficamente isolados da bacia do Rio São Francisco, bem como nos
corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos. Em todos os casos porém, estes
procedimentos somente poderão ser realizados com indivíduos produzidos em estações de
aquicultura da UGR em questão.

Interessante esse assunto e a truta não é considerada uma espécie autóctone.
Sinônimos: Natural - Próprio do lugar - Nativo - Selvagem - Originário - Oriundo - Proveniente

Mas o que quer dizer essa frase:

"Excetuando-se a soltura nos corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos."

T+ :)

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Este artigo 9 e muito interessante!!! Abre uma porta pra conseguir ajuda governamental???

Aqui nos EUA os trabalhos de povoamento e manutensao dos rios sao feitos atravez de projetos sobre a administracao do governo(legislacao) com DNR(Departamento de Recursos Naturais) e com a ajuda excepicional do TU(Trout Unlimited) que e uma organizacao privada de fins nao lucrativos como os Mosqueiros do Rio. Com ajuda de trabalho voluntario dos membros e do governo, sao feitos projetos de todos os tipos para o povoamento , manutencao e protecao de rios, atraves de trabalho voluntarios com estes 2 orgaos eu aprendi muito e sem o apoio governamental fica dificil. Sera que seria possivel conseguir uma ajuda governamental para iniciar um projeto de protecao , povoamento e manutencao do Rio Macae-de-Cima??? Isso seria um bom comeco para o MDC e para a pesca com moscas ai no Estado do Rio. Voce sabe dizer se existe algum membro dos MDR que trabalha pro governo ou tem alguma ligacao com o IBAMA??

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  • Mosqueiro

Art. 9º

Mas o que quer dizer essa frase:

"Excetuando-se a soltura nos corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos."

T+ :)

Sei nao, mas parece que soltar truta.... PÓDI....

Se for isso é uma boa brecha pra gente tentar junto à prefeitura de friburgo (secretaria de turismo) e ou secretaria de de meio ambiente do estado, criar um circuito no mdc exclusivo para pesca com flyfishing e pesque e solte... Podemos até usar copa e olimpiadas pra reforçar a ideia... Ai sim, poderemos começar a contrariar os matadores....

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  • Administrador

Nisso Rusllon tem que ter organização e fiscalização, e tudo isso gera custos que uma Prefeitura desinteressada não ajudará, mas qualquer dessas ações deve ser vista por um grupo de pessoas que tenham algum tipo de interesse na presença de trutas e pescadores para explorar o turismo da pesca, se não vista, ao menos tem que ser mostrada e novamente volta o círculo viciosos esperando que nós pescadores façamos algo onde eles deveriam fazer.

criar um circuito no mdc exclusivo para pesca com flyfishing e pesque e solte...

Se isso é trabalho, quero trabalhar, mas antes vamos nos reunir e fazer um brain storm para ver quem de Friburgo/Mury estaria intere$$ado em participar desse projeto. Prefeitura de Friburgo (Secretaria de Turismo) e ou Secretaria de de Meio Ambiente do Estado. Isso gera turismo, emprego e desenvolvimento.

entidade de protecao de MDC

Creio que já existe, mas não foca, nem tem objetivo de proteger as trutas.

Uma coisa é certa, o pescador quer peixe e nada mais justo do que pagar para pescar, mas pagar onde há fiscalização, como na Patagônia, por exemplo, ou seja, alguém da região deve fazer o papel de guarda fauna e ser remunerado para essa função, como qualquer outro trabalhador.

T+ :)

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  • Patrono

Enxergo o Macaé de Cima como um local de fácil fiscalização, haja visto que toda sua margem já está ocupada por propriedades, como exemplo a pousada Amantes, e garanto que se estes proprietários ou supostos proprietários entrarem no circuito, dando ênfase ao flyfishing, tem tudo para dar certo, eu apoio a divulgação da nossa modalidade de pesca no MDC de forma ampla e geral, creio que conhecendo o que nosso lazer ou esporte, seja lá como queiram, pode gerar de renda, qualidade de vida e sustentabilidade sem muito custos adicionais, qualquer um que tenha a possibilidade de se juntar vai querer, tomem como exemplo Ausentes.

Ótimo tópico, Fausto, não deixe este cair no esquecimento, sei que tem conhecimento para nos orientar em algmas leis, vamos agilizar isto.

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  • Mosqueiro

Prezados

Posso falar do RS.

No Brasil todas as esferas são mal administradas e as leis são tratadas de forma confusa.

Existem leis que restringem a introdução de espécies exóticas na fauna e flora do Brasil, pois bem, se o camarada tiver um açude e quiser povoa-lo com Black Bass poderá ter restrições e proibição dos órgãos competentes. Entretanto, se ele quiser povoar com Tilápias, outra espécie tão exótica quanto o Black Bass e mais ou igualmente predadora, daí ele tem até incentivo da secretaria da agricultura regional com distribuição de alevinos inclusive. Se falarmos de Carpas então daí chega a ser palhaçada.

Atualmente a população de carpas no Rio Caí, aqui no RS é impressionante ! Carpas pequenas, médias e enormes de até 15 quilos vivendo no rio. Isto é visto com "vistas grossas" pelos órgãos responsáveis.

Existe uma visão estúpida de que o peixe de corte (tilápia, carpa) é menos prejudicial que outras como Black Bass e Trutas. sendo que estes últimos podem gerar recursos, turismo e renda infinitas vezes maiores que carpas e tilápias.

Assunto tem e não é pouco, o que falta como tudo no Brasil é inteligência, discernimento e lucidez a quem faz e fiscaliza leis.

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  • Mosqueiro

Eu entendi esta lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, mas não dar para entender se o local do rio já tem Trutas a anos o que eu não entendo por que não pode coloca mas Trutas neste rio, eu não sou do governo mas os nossos peixes sai do Brasil em grandes quantidades com facilidade por que não é perimido colocação as Truta que já tem no rio a muitos e muitos anos. O próprio governo colocou o Bass em lagos e açudes em vários locas depois desta lei não dar para entender. eu acho que esta lei foi embagada como uma outra lei.

Só quero entender.

Editado por Marcelo R. S.
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  • Mosqueiro

Tenho conhecidos em brasília e os mesmos me disseram que o ministerio da pesca

tem um conta de 50 milhoes de reais pra investimenntos em pesca esportiva.

Porém isso tá na mão de alguns vermes que estavam procurando projetos para

através de seus lobistas abocanhar parte deste $$$$.

Lamentavelmente tudo isso que foi exposto aqui depende de vontade política além de tudo...

Isso é um país vergonhoso mesmo.....

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  • Patrono

Podemos fazer um abaixo assinado com intensão de promover este turismo em Friburgo e estou certo que a prefeitura nos ouviria,mas o os ecologisdtas lá vao gritar,afirmando que as trutas comem os peixes nativos(bagres/cascudos).

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  • Mosqueiro

De tudo o que acho mais dificil é ter incentivo dos locais... a não ser a Amantes, ninguém lá lucra diretamente com isso, e a maioria quer mesmo ter sossego e ninguem no fundo do seu quintal dentro do rio pescando... seja mosqueiro ou qualquer um....

Outro problema é a história dos ecochatos... vão gritar mesmo!!!

Mas só não sai nada do papel se não tentarmos...

e estes 50 milhoes do ministério da pesca é uma boa pra encher os olhos de quem pode fazer algo... infelizmente, é tocar como a música...

Vou conversar com umas pessoas....

hoje no Brasil, onde tem truta "selvagem"... selvagem que digo é que não seja em pesqueiros...

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  • Mosqueiro

Tenho conhecidos em brasília e os mesmos me disseram que o ministerio da pesca

tem um conta de 50 milhoes de reais pra investimenntos em pesca esportiva.

Porém isso tá na mão de alguns vermes que estavam procurando projetos para

através de seus lobistas abocanhar parte deste $$$$.

Lamentavelmente tudo isso que foi exposto aqui depende de vontade política além de tudo...

Isso é um país vergonhoso mesmo.....

Meu CARO!!!

Trabalho no MPA e o que eu mais gostaria é de ter é uma dotação orçamentária de 50 milhões de reais para investimentos em pesca esportiva. Por favor me fale que é esses seus contatos URGENTE!!!

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  • Mosqueiro

Este artigo 9 e muito interessante!!! Abre uma porta pra conseguir ajuda governamental???

Aqui nos EUA os trabalhos de povoamento e manutensao dos rios sao feitos atravez de projetos sobre a administracao do governo(legislacao) com DNR(Departamento de Recursos Naturais) e com a ajuda excepicional do TU(Trout Unlimited) que e uma organizacao privada de fins nao lucrativos como os Mosqueiros do Rio. Com ajuda de trabalho voluntario dos membros e do governo, sao feitos projetos de todos os tipos para o povoamento , manutencao e protecao de rios, atraves de trabalho voluntarios com estes 2 orgaos eu aprendi muito e sem o apoio governamental fica dificil. Sera que seria possivel conseguir uma ajuda governamental para iniciar um projeto de protecao , povoamento e manutencao do Rio Macae-de-Cima??? Isso seria um bom comeco para o MDC e para a pesca com moscas ai no Estado do Rio. Voce sabe dizer se existe algum membro dos MDR que trabalha pro governo ou tem alguma ligacao com o IBAMA??

Pescador,

O Brasil é membro e signatário de um acordo que proíbe a introdução de espécies exóticas, seja elas qual forem, exóticas, translocadas etc...

Por isso, não existem medidas de proteção ao tucunaré nas bacias onde foi introduzido (São Francisco, Paraná, Paraguai, Nordeste e outras). O Ministério do Meio Ambiente MMA é contra qualquer ação de proteção as espécies exóticas.

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  • Patrono

Sei que muita coisa coisa já foi feita e que os mosqueiros mais antigos estão cansados de fazer repeixamento e depois presenciarem matanças de todas as formas, porém, acreditar em "dança da chuva" e pensar que as trutas continuarão lá, mesmo com toda essa matança ... sei não. As notícias que chegam dão conta de pescarias cada dia mais difíceis e escassez de peixes, vide o nosso encontro em junho desse ano. Não sei no que posso ser útil mas no futuro gostaria de ter o prazer de pescar com meu filho no MDC, por isso, caso ainda exista o interesse de se fazer algo para salvar as trutinhas de lá, me coloco à disposição pra ajudar.

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  • Patrono

Pescador,

O Brasil é membro e signatário de um acordo que proíbe a introdução de espécies exóticas, seja elas qual forem, exóticas, translocadas etc...

Por isso, não existem medidas de proteção ao tucunaré nas bacias onde foi introduzido (São Francisco, Paraná, Paraguai, Nordeste e outras). O Ministério do Meio Ambiente MMA é contra qualquer ação de proteção as espécies exóticas.

Kelven,

poderia explicar melhor a parte do artigo 9º da Lei que fala da exceção da soltura de salmonídeos em corpos d’água passíveis de serem povoados por essa espécie. Gostaria de entender pois foi com base nesta exceção que renasceu a nossa esperança de ainda se fazer algo pelo MDC.

Desde já, agradeço.

Editado por Samuel Antero
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  • Mosqueiro

Samuel,

Este ato normativo que Fausto apresenta (PORTARIA nº 145/98, de 29 de outubro de 1998) é específico para espécie exóticas com finalidade de cultivo.

Art. 1º - Estabelecer normas para a introdução, reintrodução e transferência de peixes, crustáceos, moluscos, e macrófitas aquáticas para fins de aqüicultura, excluindo-se as espécies animais ornamentais. Ou seja, trata-se de uma regulamentação exclusiva para espécies com finalidade de cultivo, não conheço este ato vou me informar de sua vigência.

Art. 3º - Fica proibida a introdução de espécies de peixes de água doce, bem como de macrófitas de água doce.
Art. 9º - A soltura de indivíduos em ambientes aquáticos às instalações de cultivo somente será permitida quando se tratarem de espécies autóctones (1), excetuando-se a soltura nos açudes da Região Nordeste hidrográficamente isolados da bacia do Rio São Francisco, bem como nos corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos (2). Em todos os casos porém, estes procedimentos somente poderão ser realizados com indivíduos produzidos em estações de aqüicultura da UGR em questão.
1- Espécies autóctone são espécies nativas
2- corpos de agua passíveis de serem povoados com salmonídeos​ sinceramente desconheço estes corpos de agua, vou procurar.
Existindo esses corpos de água a soltura de salmonídeos é permitida de acordo com este ato.
Desconheço os lugares de truta do Rio de Janeiro, (rio Macaé de cima e outros), porém vou procurar junto ao IBAMA órgão que tem atribuição ao tema e escrevo.
Bem, mais uma vez me deparo com um ato normativo dúbio e com brechas e interpretações distintas...
Farei uma consulta com o jurídico daqui e escrevo.
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  • Patrono

O flyfishing deve ser divulgado de maneira mais profissional aqui no Brasil, sem "panelinhas" ou "elitização", acho ridículo o pescador praticante de fyfishing olhar para o lado de cima para baixo e achar que é um E.T., ou faz parte de uma classe aristocrática que para ser membro tem que nascer sabendo.

Há um colega nosso que pediu anonimato, tem feito algumas incursões por ai e disseminando modestamente um décimo do potencial que temos e os benefícios que a preservação e a exploração da truta naquele rio, e teve resultado a tal ponto de convencer soltura voluntária de um criador.

Será que dá pelo menos para combinarmos uma abordagem com material didático contendo exemplos de outros locais, dados financeiros (que é o que chama a atenção e dá respeito), dados de preservação e que praticantes do flyfishing além de potenciais consumidores somos acima de tudo preservacionistas?

Panfletagem mesmo, bater na porta, explicar, divulgar de forma clara, sem frescura, e de forma simples.

Que consigamos meia dúzia de locais vigiados pelo rio, se não conseguirmos essa quantidade, que sejam 3 locais, e os resultados virão automaticamente.

Aqui nada se cria, tudo se copia, e se o vizinho ao lado se der bem, o do outro lado também vai querer, e no final quem vai se beneficiar somos nós.

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  • Mosqueiro

Primeiro ponto é saber se este caso da lei dá brecha pra ter truta no MDC... A partir daí podemos planejar algo... Se não der, não adianta fazer, falar, resmungar.... Só deixar como está....

Kelven estou ancioso por esta sua pesquisa...

Abraço....

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Pessoal, não sei se vocês sabem, mas estou cursando faculdade de Turismo e, pretendo, muito em breve, atuar na área de pesquisas voltadas para o setor do Turismo de Pesca, assim como em operadoras. O que mata no Brasil é a falta de informação. Fiz um trabalho sobre turismo da pesca e, lamentavelmente, não achei UMA INFORMAÇÃO que prestasse a respeito do dinheiro movimentado pelo setor da pesca esportiva. Pra muita gente grande, pesca esportiva no Brasil se resume a Amazônia e só. Sem esses dados, acaba sendo complicado fazer alguma coisa que, de fato, façam as autoridades perceberem que o peixe, hoje, tá valendo mais vivo do que morto. Tive que apelar para as informações dos EUA e da Argentina pra encorpar o trabalho. O que me irrita não é a falta de informação do cara que vai lá matar. É a falta de vontade das pessoas que podem mudar alguma coisa (salvo alguns casos, como o do nosso amigo Kelven, que trabalha no MPA, e tá lutando de verdade pra mudar alguma coisa) e nada fazem. Chega a ser ridículo. Cada vez mais, no mundo, se fala nos riscos dos estoques pesqueiros, tanto em água salgada, quanto em água doce e, pelo que eu vejo, salvo as regiões da África, a América do Sul em geral (excluindo Argentina, Uruguai e Bolívia) nada fazem pra isso. O Brasil e o Chile são vergonhosos. O Chile ainda se salva um pouco, visto que muito do seu lucro na indústria de pescado já vem de criatórios, o que também não garante que seja 100% bom, visto que precisam de áreas selvagens para isso, mas que já diminui um pouco os danos causados pela pesca predatória.

Obviamente, sem conseguir as informações a respeito do dinheiro que a pesca de truta no MDC (ou em qualquer outro lugar) pode movimentar (que seja de fly ou de spinning, tanto faz, ninguém é melhor que ninguém e essa rixa de "baitxfly" é um saco), acho complicado algum orgão competente se colocar a frente de um projeto desse. Dinheiro é o que move o país. Sem dinheiro, sem incentivo. Acredito que se a iniciativa partir de pessoas comuns, como nós, podemos encontrar algum resultado. Os mergulhadores vão continuar lá? Muito provavelmente. Caça subaquática é um esporte permitido e, muitas vezes, causa MENOS IMPACTO que o nosso, quando o sujeito sabe, de fato, o que está fazendo (vejam bem, eu não pratico caça subaquática). O pessoal que pesca de molinete vai continuar? Com certeza, vai. O importante não é radicalizar. Pra mim, o que interessa de fato, é encontrar o "ponto de equilíbrio", o meio termo, que atenda e fique bom pra todo mundo. Que o cara pesque com o seu arpão, que o cara pesque com seu molinete, que o cara pesque com seu conjunto de fly. Se fecharem a pesca no rio dois meses por ano, já fica de bom tamanho pra um pontapé inicial. Mas, como eu disse, precisam provar que vão ter retorno financeiro. Sem prata, sem nada.....

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  • Mosqueiro

MEus Caros,

Me informei e tenho boas notícias....

O Art. 9º - A soltura de indivíduos em ambientes aquáticos às instalações de cultivo somente será permitida quando se tratarem de espécies autóctones (1), excetuando-se a soltura nos açudes da Região Nordeste hidrográficamente isolados da bacia do Rio São Francisco, bem como nos corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos (2). Em todos os casos porém, estes procedimentos somente poderão ser realizados com indivíduos produzidos em estações de aqüicultura da UGR em questão.

Os corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos. O entendimento é esse ...a truta (introduzida aqui no Brasil no ano de 1942) tem um limite de temperatura que permite sua sobrevivência que é entorno de 16 a 20 graus . Acima disso ela fica lesa e morre. Naturalmente em ambientes mais quentes ela morre por si só, para os ambientalistas não representa uma ameaça.

Existe uma truticultura do Governo ainda na ativa na região de Lages (Painel) que fornece alevinos. E estes podem ser introduzidos nestes tais corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos. Basta saber se existe ou existiu alguma truticultura na região do Macaé.

Se existir e for legalizada pelo órgão ambiental federal que temha atribuição ao licenciamento (IBAMA) e local Estadual OEMA´s. Pode ser pleiteado um projeto de peixamento e ser implementado.

Fico a disposição... Kelven.lopes@mpa.gov.br , pesca.amadora@mpa.gov.br

Editado por Kelven
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Belo trabalho Keven!!! Matou a duvida!!! Existem 2 trutarios as margens do rio Macae-de-Cima ,um bem perto da Pousada Amantes da Natureza e outro mais abaixo. Agora e so tentar trabalhar um projeto. Fico feliz por eu ter iniciado este topico vamos nos mobilizar!!! A semente esta plantada!!!

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  • Mosqueiro

Belo trabalho Keven!!! Matou a duvida!!! Existem 2 trutarios as margens do rio Macae-de-Cima ,um bem perto da Pousada Amantes da Natureza e outro mais abaixo. Agora e so tentar trabalhar um projeto. Fico feliz por eu ter iniciado este topico vamos nos mobilizar!!! A semente esta plantada!!!

Estamos a disposição

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Agora a coisa vai!!! Temos pessoas interessadas em desenvolver o projeto , temos o apoio nas leis, existe verba governamental pra ser usada no projeto, existem trutarios ao longo do rio Macae, existe o fator turismo que vai favorecer ao local, e o mais inportante a presevacao das especie e propagacao da Pesca com Mosca no Brasil. Agora e so botar a frente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  • Mosqueiro

MEus Caros,

Me informei e tenho boas notícias....

O Art. 9º - A soltura de indivíduos em ambientes aquáticos às instalações de cultivo somente será permitida quando se tratarem de espécies autóctones (1), excetuando-se a soltura nos açudes da Região Nordeste hidrográficamente isolados da bacia do Rio São Francisco, bem como nos corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos (2). Em todos os casos porém, estes procedimentos somente poderão ser realizados com indivíduos produzidos em estações de aqüicultura da UGR em questão.

Os corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos. O entendimento é esse ...a truta (introduzida aqui no Brasil no ano de 1942) tem um limite de temperatura que permite sua sobrevivência que é entorno de 16 a 20 graus . Acima disso ela fica lesa e morre. Naturalmente em ambientes mais quentes ela morre por si só, para os ambientalistas não representa uma ameaça.

Existe uma truticultura do Governo ainda na ativa na região de Lages (Painel) que fornece alevinos. E estes podem ser introduzidos nestes tais corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos. Basta saber se existe ou existiu alguma truticultura na região do Macaé.

Se existir e for legalizada pelo órgão ambiental federal que temha atribuição ao licenciamento (IBAMA) e local Estadual OEMA´s. Pode ser pleiteado um projeto de peixamento e ser implementado.

Fico a disposição... Kelven.lopes@mpa.gov.br , pesca.amadora@mpa.gov.br

Ola Kelven, suas informações são muito interessantes!

Na região de Lages existe uma estação de criação de alevinos, que há muitos anos atrás ainda produzia alevinos de trutas, hoje não produz mais. Pelo que sei, a ACATRUTA, que é uma associação dos truticultores de SC, está para assumir esta estação com o propósito de produzir alevinos de trutas destinados aos truticultores.

Quatro municipios da serra catarinense promulgaram lei municipal que preserva a truta nos seus rios, permite somente a pesca esportiva com uso de equipamento de mosca, e ainda impede completamente a pesca nos meses de junho a agosto.

Os municipios são: Urubici, Painel, Rio Rufino e Bom Jardim da Serra. E tem muitos outros que estão muito próximos de promulgarem também esta lei. Alguns podem não concordar com a lei dos municípios citados, mas diante da impossibilidade de um manejo delas nos rios, é a única alternativa para impedir, ou reduzir, a predação dela.

Diante do que você nos informou acima, faço uma pergunta bem objetiva; Hoje é possível, e legal, promovermos um manejo de trutas nos rios da serra catarinense, nos quais ela foi introduzida desde a decada de 40?

Entenda por manejo a introdução anual de alevinos, ou juvenis, em condições de sobrevivência, visando a manutenção de estoques de peixe nos rios para que a pesca esportiva se mantenha sempre atraente.

Muito obrigado,

Zorrer

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  • Patrono

MEus Caros,

Me informei e tenho boas notícias....

O Art. 9º - A soltura de indivíduos em ambientes aquáticos às instalações de cultivo somente será permitida quando se tratarem de espécies autóctones (1), excetuando-se a soltura nos açudes da Região Nordeste hidrográficamente isolados da bacia do Rio São Francisco, bem como nos corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos (2). Em todos os casos porém, estes procedimentos somente poderão ser realizados com indivíduos produzidos em estações de aqüicultura da UGR em questão.

Os corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos. O entendimento é esse ...a truta (introduzida aqui no Brasil no ano de 1942) tem um limite de temperatura que permite sua sobrevivência que é entorno de 16 a 20 graus . Acima disso ela fica lesa e morre. Naturalmente em ambientes mais quentes ela morre por si só, para os ambientalistas não representa uma ameaça.

Existe uma truticultura do Governo ainda na ativa na região de Lages (Painel) que fornece alevinos. E estes podem ser introduzidos nestes tais corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos. Basta saber se existe ou existiu alguma truticultura na região do Macaé.

Se existir e for legalizada pelo órgão ambiental federal que temha atribuição ao licenciamento (IBAMA) e local Estadual OEMA´s. Pode ser pleiteado um projeto de peixamento e ser implementado.

Fico a disposição... Kelven.lopes@mpa.gov.br , pesca.amadora@mpa.gov.br

Ótima notícia Kelven, valeu pela força.

Com esse sinal verde, teremos que fazer um bom planejamento para convencer a secretaria de turismo de Nova Friburgo a abraçar a ideia do circuito de pesca com mosca no MDC.

Penso que deveríamos preparar um dossiê não só com abaixo assinado, conforme sugerido pelo Dr. Luciano, mas também contendo informações sobre a pesca com mosca em si, legislação, desenvolvimento da região e outras, nisso acredito que o Jamanta possa nos ajudar.

Em seguida teríamos que batalhar pela proposição e aprovação de uma lei municipal que preserve a truta nos rios da região e permita somente a pesca esportiva com uso de material de pesca com mosca, conforme citado acima pelo Zorrer.

Uma dúvida Kelven, esse projeto de peixamento a ser eventualmente pleiteado, caso deferido contaria com incentivo financeiro do governo federal? Ou estamos falando apenas de uma autorização para implementação do projeto?

Editado por Samuel Antero
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  • Mosqueiro

Kelven,obrigado pelo esclarecimento, que muito me entusiasmou, assim como a todos que postaram!

No entanto, pela delicadeza do assunto, me permita levantar outras questões:

A Lei Federal no. 9.605/98, estabelece através de dois artigos, que é crime:

“- Art 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente:”

“- Art 61 . Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas:”

Nesse mesmo ano, acredito que posteriormente à Lei, o IBAMA lançou a Portaria no. 145-N que contém o Artº 9º, objeto dos comentários acima.

-A truta é considerada oficialmente uma espécie que possa causar dano à fauna, ou aos ecossistemas?

-O artº 9º da Portaria do Ibama conflita com o artº 61, da Lei?

Abraço

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  • Patrono

Agradeço ao Kelven por ser direto ao ponto e esclarecer bem várias dúvidas, tópico bem evoluido e consistente, agora é arregaçar as mangas, espero que este assunto seja bem caloroso no próximo almoço dos mosqueiros, e que possamos de fato realizar algo pelo MDC e por mais alguns outros que por ventura tenham condições como ele.

Espero que saia daqui para a realidade.

Abraço à todos

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  • Mosqueiro

Meus Caros Zorrer, Sylvio e Samuel.

Vamos lá... a truta é sim uma espécie exótica, e é tratada com tal.

Este assunto é polêmico, da mesma forma importante para a pesca com mosca principalmente nos Estados do RJ SC e RS. Porém existe uma dubiedade legal neste universo. Porém está explicitado a permissão da soltura de solmonídeos nos tais corpos de água. Os Estado possuem leis concorrentes a união no tema meio ambiente e os podem legislar, neste certame o ato mais restritivo deve ser levando em conta.

Para tirar as dúvidas farei uma consulta através da ABPM órgão oficial e legítimo dos mosqueiros do Brasil (até que enfim temos um órgão de classe que nos represente sugiro a adesão mássica a este grêmio, juntos somos mais fortes). Nos estados para tirar as duvidas se seguir avançando neste tema.

Quanto ao financiamento destas iniciativas, ao contrário da manifestação anterior sobre 50 milhões, infelizmente e gostaria muito de ter pelo menos 1% deste valor já ficaria feliz demais e poderia fomentar mais a pesca amadora em nosso país. Mas a partir de um projeto bem feito podemos pleitear o apoio do MPA sim. O MPA esta apoiando institucional e financeiramente dois grandes e relevantes eventos de pesca amadora . 1° torneio nacional de pesca esportiva http://anepe.org.br/ e a 7° conferencia mundial de pesca recreativa http://www.7wrfc.com/. Bem como, outros feiras de pesca e o II SINPE Simpósio Nacional de Pesca Esportiva que acontecerá no Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca CONBEP 22 de outubro em Paulo Afonso BA. Mando maiores informações a respeito destes aqui no fórum.

Meus caros entrarei em contato com o Jamanta e vamos trabalhar por meio da ABPM este tema e, escrevo dando ciência dos avanços. Fico a disposição.

Editado por Kelven
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  • Patrono

A estação de truticultura de lages/painel estava desativada, foi repassada para uma universidade... agora, esta sendo esperado um decreto para que ela volte para EPAGRI (eu creio).

Se a solução é ter um orgão estadual temos que batalhar este órgão nos Estados.

Eu sempre pensei que o tratado se sobrepunha a esta lei, MAS, se há a brecha vamos tentar usar.

Porque se puder povoar com trutas, as prefeituras, entidades e até pessoa fisica, pode fazer o repovoamento LEGALMENTE. Isto muda tudo.

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  • Patrono

Kelven, já to escrevendo para a pessoa que provavelmente va assumir esta estação de psicultura de lages. Se através dela pode ser feito legalmente o peixamento, vou ver com ele o que esta faltando... para tentar fazer pressão politica para sair.

Abc

JAMANTA

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  • Mosqueiro

Só um detalhe...

Levando em conta APENAS o seguinte artigo...

"Art. 9º - A soltura de indivíduos em ambientes aquáticos às instalações de cultivo somente será permitida quando se tratarem de espécies autóctones, excetuando-se a soltura nos açudes da Região Nordeste hidrográficamente isolados da bacia do Rio São Francisco, bem como nos corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos. Em todos os casos porém, estes procedimentos somente poderão ser realizados com indivíduos produzidos em estações de aqüicultura da UGR em questão."

Literalmente... não diz que pode ser introduzido salmonídeos...

Vamos lá...

Esta é a regra geral:

A soltura de indivíduos em ambientes aquáticos às instalações de cultivo somente será permitida quando se tratarem de espécies autóctones.

Estas são as exceções

> a soltura nos açudes da Região Nordeste hidrográficamente isolados da bacia do Rio São Francisco

> nos corpos d’água passíveis de serem povoados com salmonídeos

Mas elas são ambíguas, significam exatamente o que?

1) Podemos soltar espécies exóticas em determinada exceções?

OU

2) Não podemos soltar nem espécies autóctones nas determinadas exceções?

Se for 2 rala tudo...

Se for a interpretação 1, o pessoal fica faceiro achando que pode soltar trutas nos rios...

Entretando, mesmo com a opção 1, esquecemos de uma restrição: "A soltura de indivíduos em ambientes aquáticos às instalações de cultivo"

Creio que instalações de cultivo não inclua rios...

Infelizmente...

Abraço!

OBS. Creio que o fórum seja um bom lugar para organizar alguns abaixo assinados sobre o assunto...

Editado por Artur
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  • Patrono

Turma

No encontro da semana que vem vai ter um monte de gente que vive a truta, seja criadores, gestores, guias, estudantes....

Mais uma vez eu estendo o convite, para quem se interessa pelo tema comparecer.

Quem quer ver o modelo de gestão da truta que esta sendo montado para alguns lugares da Serra Catarinense esta é oportunidade.

Abc

JAMANTA

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  • Mosqueiro

Kelven, você teria acesso a algum dado a respeito da movimentação financeira do turismo de pesca? Do tipo, quando o Brasileiro gasta com esse tipo de viagem, tanto em viagens domésticas quando para o exterior?

Se não me engano, quando se faz a licença de pesca amadora, tem um questionário com várias perguntas e uma delas, é sobre os gastos com pesca, etc... Se eu não estiver muito enganado.

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  • Mosqueiro

Se não me engano, quando se faz a licença de pesca amadora, tem um questionário com várias perguntas e uma delas, é sobre os gastos com pesca, etc... Se eu não estiver muito enganado.

Tem sim... Só não sei se estes dados são de preenchimento obrigatório.... Pergunta a renda, qts vezes pesca, onde, se tem barco, motor... São varias perguntas....

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  • Mosqueiro

Tem sim... Só não sei se estes dados são de preenchimento obrigatório.... Pergunta a renda, qts vezes pesca, onde, se tem barco, motor... São varias perguntas....

Notícia quentinha sobre isso, mais especificamente sobre os mosqueiros do Brasil, em http://www.abpm-brasil.com.br/noticia/76

Abraços,

Zorrer

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