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Visite antes que acabe - Alerta


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  • Mosqueiro

Pelo sexto ano consecutivo estivemos em Ausentes como sempre na aconchegante Potreirinhos de 1 a 7 deste mes.

A pescaria foi excelente, mesmo ja no final de temporada com uma média de 8 a 10 trutas por período do dia. Muito bom, considerando ataques nas secas.

Porém, ficamos chateados com noticias que la soubemos. O rio Siveiras, bem proximo à Potreirinhos será represado para instalação de geração de energia para uma turbina de 1 Mw. Faz parte de plano de mini usinas geradoras em toda a região.

Isto criara um lago matando muitas das corredeiras onde pescamos. Além de establecer uma área de controle no entorno da barragem sempossibilidade de aproximação. Nesta semana encontramos pessoal de estudo e prospecção da concessionaria de serviços públicos ganhadora da concessão.

Aqueles mais próximos poderão coletar maiores informações.

Abraços

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  • Mosqueiro
Vixi!!!!

Eu nem conheci o local ainda :mellow:

Será que um lago vai beneficiar as trutas, já que elas encontrarão um local com água mais amena no verão?

Isto é que eu não sei. Se o lago sera uma boa ou ira matar completamente o local. Sem duvida ainda teremos corredeiras rio acima e também após a barragem.

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  • Patrono

No MDC tb tem uma micro usina da Fazenda São João, mas as trutas vivem na boa tanto acima como abaixo da represa, logicamente em populações distintas. Mas sem a presença dela, eu acho que a vida aquática fluiria mais natural, com mais espaço pras trutas circularem e tals, sei lá. Desde que conheço aquele lugar que já existia a usina. :unsure:

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  • Mosqueiro

Não conheço o local mas acho que a tal represa não iria prejudicar, pelo contrário, iria até ajudar.

Pelo que li a respeito de Ausentes os dois grandes problemas do local são o calor (no verão a agua esquenta muito) e as lontras, se estiver falando besteira por favor me corrijam. Desta forma com a represa, as trutas teriam um refúgio tanto para fugir do calor, indo para aguas mais profindas que são mais frescas e, quanto para fugir das lontras visto que não ficariam concentradas somente nos poços do rio.

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  • Administrador

Vejo da mesma forma que o Maurício Velho, mas podemos estar errados.

Da fazenda Potreirinhos até o Cachoeirão dos Rodrigues há uma grande área que pode ser realmente alagada, mas não podemos descartar as possibilidades de controle térmico, em função do tamponamento térmico, bem como as possibilidades de refúgio p/ as trutas, ou pior, poderá se tornar uma área de grande concentração de lontras, mesmo assim, é importante saber a opinião de todos sobre esse assunto, pois a final, mesmo que venham a contruir tal usina, o local vai continuar sendo repeixado e todos poderão continuar pescando, nem que seja rio acima da fazenda Potreirinhos.

As lontras podem ser controladas! :rolleyes:

Só não pode é crescer em demasia sua população! -_-

T+ :)

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  • Mosqueiro

Esta notícia me deixou bem preocupado. Mas antes de emitir minha opinião sobre o assunto, em especial sobre as possíveis repercussões ambientais do represamento, que buscar confirmações e detalhes sobre os planos existente. O que eu sei, é que existe realmente um projeto de implantação de dezenas de mini-usinas hidroelétricas nos afluentes do rio Pelotas. Desde logo criou-se um conflito entre o Ministério do Meio Ambiente e a ministra Dilma Rousseff, porque o IBAMA está na iminência de criar um Refúgio da Vida Silvestre, que é uma APA de proteção integral, em toda a calha do rio Pelotas. Ao mesmo tempo, a ministra Dilma decidiu contsruir, no mesmo rio Pelotas, a UHE Pai Querê, que formará uma represa de 3.940 hectares, cobrindo quase inteiramente o que resta da Mata Atlântica no planalto sulino, matando mais de 7.000 pinheiros de grande porte (Araucaria angustifolia). E tudo custeado pelo PAC. Logo voltarei ao assunto.

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  • Mosqueiro

Por enquanto é um estudo... ?!?!?

as informações sobre o andamento do processo abaixo não estão atualizadas no site da ANEEL, mas é o que encontrei.

http://www.aneel.gov.br/websrv/resultado.a...485000033512006

descobri também no site da ANEEL que existem inúmeros projetos de PCH (pequenas centrais hidrelétricas) em andamento e/ou em estudo dentro do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento em todo o Brasil.

No rio Pelotas, em Bom Jesus, existe um projeto da usina PAI-QUERÊ, que tem muita discussão e polêmica na internet sobre ela.

Por enquanto é isso, assim que tiver mais dados eu informo.

Abraços,

Zorrer

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  • Mosqueiro

:huh:

Vou lá este ano...Espero realmente não ser a última vez!

Mas de repente o diabo pode não ser tão feio.

Aqui no RN tem o rio Piranhas q foi perenizado com a construção de 2 barragens.

Antes das barrgens só se via água nele durante o período das chuvas.

Também acho q tá na hora de re-pensarmos a energia nuclear como alternativa.

Dizem q é caro, perigoso etc...MAs não podemos continuar afogando eco sistemas

intieros com a desculpa de q precisamos energia barata para gerar progresso e

mandar a conta pro meio-ambiente!

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Acho que com a quantidade de campos semi desertos que existem na região, a energia eólica seria muito promissora... alguns reclamam deste tipo de implantação devido a "poluição visual"... então acham que é melhor alagar milhares de hectares e destruir eco-sistemas inteiros para ninguém reclamar daquele "ventiladores" gigantes... que só seriam desagradáveis para as fotos tiradas pelos turistas...

Nos países que geram energia ecologicamente correta, aqui na Europa, as fontes eólicas são consideradas as mais baratas e eficientes e hoje em muitos locais já ultrapassam os 20% da produção... Só em Portugal a energia eólica produzida chegará a 5.000 MW até 2010.

Por isso acho que energia nuclear pode ser mais um mal do que um bem... ainda mais num mundo cheio de corrupções... quem é que vai confiar na licitação de uma empreiteira ou de uma siderúrgica, ou de outra traquitana qualuqer necessárias para abrir o processo...

penso que mais vale meia dúzia de "cataventos" de 30 metros de altura no meio de uma floresta do que uma floresta alagada ou do perigo constante de morar perto de um depósito de lixo tóxico... Até hoje a ucrania não se recuperou do desastre de Chernobill, e seu povo amarga a desgraça de viver em uma terra em que nada que se plante pode ser consumido e muitas vezes nem o leite do gado pode ser tomado...

Abração

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  • Mosqueiro

:angry::angry::angry: Seguem as informações que consegui reunir, até aqui, sobre a projetada PCH (Pequena Central Hidroelétrica) do Rio Silveira, em São José dos Ausentes, RS. Continuoacompanhando de perto o andamento do projeto aqui em Porto Alegre e principalmente, no órgão licenciador do RS, que é a FEPAM. Vamos ficar em contato para eventualmente, se for conveniente ou necessário, tentar bloquear a construção. Mas é bom ir se preparando, porque há um trator que se chama Dilma Rousseff e um PAC que não admite discussão em matéria de implantação e UHEs e PCHs.

CONSTRUÇÃO DE UMA PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA (PCH) NO RIO SILVEIRA, MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS AUSENTES, RS

Em 16/03/2006 o Superintendente de gestão e Estudos Hidroenergéticos da ANEEL, publicou no DOU de 14/07/2006, o despacho No 1.538, que efetiva como ativo o registro para estudos de inventário do rio Silveira, bacia do rio Uruguai, no Rio Grande do Sul, solicitado por Rondinha Geradora de Energia Ltda.

‘ Na Carteira de Priorização de Inventários Hidroelétricos (abaixo de 50 MW) da ANEEL consta:

Número de ordem: 43

Status: Não iniciada

Processo: 48500.003351/2006-81

Inventário Rio Silveira

Sub-bacia: 70

UF RS

Interessado: Rondinha Geradora de Energia Ltda

POT.(MW) 10.00

Data aceite dos estudos: 04/03/2008

Um edital com chamada pública para seleção de projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no RS foi publicado pela Secretaria Estadual de Infra-estrutura e Logística (Seinfra).

A meta é atrair empreendedores aptos a participar do Programa Gaúcho de PCHs.

Uma das exigências é que as empresas interessadas tenham outorga com autorização para implantar e explorar PCHs no Estado, com licença concedida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) até 30 de janeiro de 2008. A outra situação prevista é relativa a companhias autorizadas a elaborar estudos sobre PCHs, com autorização pela Aneel também até 30 de janeiro de 2008. Segundo o edital, a Seinfra receberá propostas em prazo máximo de 60 dias a contar da publicação.

O titular da Seinfra, Daniel Andrade, projeta que neste ano haja 10 projetos de PCHs, mais 15 em 2009 e outros 15 em 2010. O RS tem em operação hoje 24 unidades de PCHs, com 154 megawatts (MW) de capacidade instalada, e outros 136 projetos desse tipo de usina em tramitação na Aneel, com potência a ser instalada de 810 MW. Atualmente, cinco desses empreendimentos, geradores de, no máximo 30 MW, estão em obras no RS, todos na Serra. Uma PCH de 20 MW pode suprir a necessidade energética de uma cidade com população entre 15 e 20 mil habitantes. Outra vantagem é o menor impacto ambiental.

A ministra Dilma Rousseff afirmou que 12% dos projetos de geração de energia elétrica nova no Brasil – para a produção total de 3,3 mil MW -, estão localizados no interior do Estado: 12 PCHs, cinco usinas eólicas e uma térmica de casca de arroz

A empresa catarinense RONDINHA GERADORA DE ENERGIA LTDA tem sede em Blumenau, SC associou-se à empresa RISCHBIETER ENGENHARIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, para a implementação das construções das PCH naquele estado e no Rio Grande do Sul. ALEXANDRE TORTATO é seu titular (fone (47) 9101-0401). Seu pai é o Sr. Aldeir Tortato que administra o “Hotel Tortato” ( http://www.tortatohotel.com.br/hotel/ ) em Curitibanos, SC.

A RISCHBIETER ENGENHARIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, com sede em Gaspar - SC, município vizinho a Blumenau, tem atuação marcante nos setores da construção civil, tratamento de efluentes industriais e domésticos, PCH´s (Pequenas Centrais Hidrelétricas). É uma empresa de capital totalmente brasileiro e vem atuando no mercado nacional e internacional desde o ano de 1972.

O processo a que se refere o assunto na FEPAM, responsável pelo processo de Licenciamento Ambiental no Estado do Rio Grande do Sul, é identificado pelas seguintes informações

Empreendimento no 163509 - ESTUDO INVENTARIO HIDRELETRICO RIO SILVEIRA

Atividade: 3458,2 - BARRAGENS DE GERACAO DE ENERGIA (USINAS HIDRELETRICAS)

Porte: Minimo

Potencial Poluidor: Alto

Endereço do Empreendimento: RIO SILVEIRA

Município do Empreendimento: SAO JOSE DOS AUSENTES

O processo encontra-se no setor de Licenciamento da FEPAM, em mãos, retido, da técnica ANA ROSA (fones 3288-9480 e 9935-2213) aguardando subsídios de parte do Prof.Ludwig Buckup sobre os possíveis impactos ambientais, sociais e econômicos decorrentes da construção da PCH.

O Prof.Buckup falou com o Sr.Alexandre Tortato, titular da Rondinha Geradora de Energia Ltda, pelo telefone, em 23/09/2009, pedindo informações sobre o estudo. O Sr.Alexandre relatou que o inventario do rio Silveira está concluído e o resultado será “em seguida” protocolado na FEPAM para fins de licenciamento. Ficou acertado que nos primeiro dias de outubro se fará uma reunião, em Porto Alegre, para dar conhecimento ao Prof.Buckup e demais interessados, dos detalhes projeto, para ensejar uma avaliação mais completa dos possíveis impactos gerados pelo empreendimento no rio Silveira.

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  • Mosqueiro
Belo trabalho Prof.

À FEPAM tem capacidade de impugnação do projeto ou apenas emite parecer?

JR, essas caras da FEPAM acredito que tenha poder para isso, eles é que emitem os certificados para impacto ambiental. Só pra exemplificar tenho um cliente que está para construir um pavilhão novo para a empresa dele , e pela prefeitura da cidade está tudo liberado e a FEPAM não está liberando.

Até onde sei eles também eram contra a soltura das trutas no rios.

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  • Mosqueiro

A função da FEPAM é examinar, a luz da legislação ambiental em vigor, os possiveis impactos ambientais do empreendimento. Pode impugnar, sim. Mas a pressão política do atual governo do RS e do governo federal, a favor da implementação da referida macro-rede de PCHs no Brasil meridional, é muito grande. No caso da PCH rio Silveira, preciso cumprir duas etapas antes de agir, ou seja (1) inteirar-me de todos os detalhes técnicos da obra, como volume do reservatório, extensão espacial e compromissos da empresa construtora na implementação de metidas mitigadoras de impacto ambiental; de posse disso (2) deve-se avaliar se cabe ou não uma ação restritiva ao projeto. Em caso positivo, teremos que articular uma campanha ampla e qualificada para impedir a execução obra. Desde já penso em procurar o Secretário Estadual do Maio Ambiente, a Diretora-Presidente da FEPAM, o Secretário Estadual de Turismo, o Secretário Estadual de Minas e Energia e ainda, a Prefeitura de São José dos Ausentes. Manterei vocês informados.

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  • Mosqueiro

Pelo jeito, a construção será inevitável, mas é preciso lutar contra o máximo possível.

Agora, é importante acompanhar o projeto e cobrar que este inclua uma escada para subida dos peixes e que não agrida tanto o meio ambiente.

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  • Mosqueiro

<_< Amigo de Bortoli. A lontra é uma espécies nativa das águas continentais sulbrasileiras, que sempre existiu, desde muito antes das trutas. Só que a natureza funciona assim: as populações crescem quando os recursos ambientais lhe são favoráveis - no caso - a fartura de trutas para caçar e comer. Um colega, docente e pesquisador da Universidade do Vale do rio dos Sinos, comprovou que uma lontra adulta consegue comer até três trutas por dia !!! Me lembro das moscas: na praia do Pinhal, RS, a medida que o verneio do verão avançava, o moscaredo crescia cada vez mais, de tanto lixo orgânico que os veranistas e farofeiros largavam nos cômoros de areia em volta das casas. Para ir ao banheiro, a melhor hora era a hora do almoço, porque aí as moscas estavam todas no refeitório. Desculpe o mau gosto ! Quanto ao rio Silveira, em nada o represamento poderia afetar as populaçõpes de lontras, pois fica sobrando muito trecho do rio para elas viverem. Amanhã tenho um dia muito importante: pela manhã, tenho uma reunião na FEPAM para conhecer o projeto da Rondinha que entrou lá e de tarde, pasme, vou receber na UFRGS, em meu laboiratório, um dos diretores da Rondinha que quer me mostrar todo o projeto. Imagino que estarei em posição bem melhor para avaliar os possiveis impactos ambientais. Como diz o ditado: quem não sabe o que procura, não percebe quando acha ! Volto amanhã de noite com novas notícias.

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  • Mosqueiro

Entendi professor, o exemplo do mosquedo foi extremamente didático.

Vamos acompanhando aqui o desenrolar desta história.

Se for o caso de fazer alguma mobilização, vamos usar o pessoal da Agapia de Caxias.

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  • Mosqueiro

:unsure::unsure::unsure: Tenho novas informações sobre o projeto da PCH do Rio Silveira. Pela manhã falei com os técnicos Ana Rodrigues e João Carlos Dotto, que cuidam do licenciamento na área das hidroelétricas na FEPAM (órgão licenciador do governo do RS). De tarde tive longa reunião com o Sr. Jatir Turmina, que junto com outros três sócios fundou, recentemente, as empresas CAMPOS DE BOM JESÚS PROJETO HIDROELÉTRICOS S.A. e a INCORPORADORA PASSO DA GUARDA, especificamente para implementar as PCHs no RS. As empresas tem sede em Blumenau, SC e está ligada à RISCHBIETER ENGENHARIA, também de Blumenau. Este grupo já está trabalhando nos projetos na UHE Pezzi e das PCHs Quebrada Funda, Cerquinha II, Touros II, Touros III, Touros IV e Elizeu Riba, todos na área de Bom Jesús.

A PCH Silveira I prevê um barramento(barragem) exatamente na seguinte localização: Latitude 28º 35´ 58,63” e Longitude 49º 59´16,61” ou UTM - E 598.954,497 e N 6.835.942,472. Dá para localizar no Google Earth. A área alagada, com água em nível normal, será de 0,0789 km2 ou seja, 7,89 hectares. Potência instalada de 5 MW. Rio abaixo, será construída a PCH Silveira II, com dimensão semelhante. O que precisa ser destacado é que a geração de energia ocorrerá à jusante do barramento. Será perfurado um túnel com 1.915 m de comprimento e 3,30 m de diâmetro, por dentro do morro adjacente até atingir novamente o rio Silveira numa curva rio abaixo, em altitude 60 m mais baixa. A escavação será feita por uma máquina escavadora com controle remoto.

Neste momento o grupo está concluindo o “inventariamento” do rio, que é uma descrição genérica da capacidade de geração de energia, a ser submetido à ANEEL. Em seguida, há que elaborar um projeto básico também a ser levado à ANEEL. Só depois o empreendedor terá que apresentar um RAS (Relatório Ambiental Simplificado), previsto pela Resolução CONAMA no 279, de 27/06/2001. Cabe o RAS porque o empreendimento produzirá menos do que 40 MW. Maior do que isto, tem que ter EIA/RIMA. Não se sabe que empresa ou grupo de técnicos vai elaborar o RAS. Este é o momento em que todas as restrições ao projeto precisam ser considerados e incluidos, o que depende muito das informações a serem colhidas na região. Na conversa de hoje eu já adiantei ao representante da empresa alguns dos impactos previsíveis. Entre eles: (1) Perda da diversidade biológica e paisagística; (2) Prejuízo para a atividades das pousadas da região que vivem do turismo em geral e do turismo da pesca, em especial; (3) Perspectiva de eutrofização e poluição do lago que se formará pelo acúmulo de descargas urbanas e cloacais da vila de Silveira; Pesquisas realizadas na UFRGS mostraram a presença de stress ambiental no rio Silveira, a nível das comunidades de invertebrados bentônicos do rio, como conseqüência da contaminação urbana; (4) Redução drástica do nível do rio a jusante da barragem, em períodos de seca. Muitos problemas poderão surgir já na fase das construções. A escavação do túnel, por exemplo, resultará em um acúmulo de 16.379 m3 de rejeito de basalto. Onde vai se colocar isto ?

Os empreendedores planejam entregar toda a documentação à FEPAM daqui a seis meses. Como podem ver, o tempo está muito curto

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  • Mosqueiro

Senhores,

vou apresentar minha percepção desta situação, a qual está focada apenas na pesca de trutas. Me abstenho de falar sobre impacto ambiental, pois não tenho condições de expressar opiniões neste tema.

Querem construir uma represa no rio Silveira? Então que construam!

Podemos explorar o rio acima da pousada Potreirinhos e tem o rio do Marco nas proximidades. As pousadas podem se adequar a isso perfeitamente bem. Opções de locais para pesca de trutas não faltarão naquela região.

Se as trutas conseguirem sobreviver no lago formado pela represa, tanto melhor. Teremos um rio que desagua num lago.

Porém também estou aberto a receber informações que possam me fazer perceber o contrário, e se essa represa for realmente danosa para a pesca de trutas naquela região me insiro na linha de frente para lutar contra isso.

Abração,

Zorrer

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  • Mosqueiro
:unsure: A questão pode ser analisada realmente por vários ângulos e assim, o debate permanece aberto. Os argumentos do Zorrer são bem procedentes, no entanto não se trata apenas das trutas. A Nilda e o Chico, na Potreirinhos, serão pouco ou nada afetados. Ainda sobra muito rio acima da barragem para pescar. Quem será fortemente atingido é o Toninho em sua pousada do Cachoeirão dos Rodrigues. Os seus hóspedes, pela proximidade, sempre priorizaram o lajeado para pescar e este trecho ficará ou inundado ou, a jusante, com menos água. Até o volume de água do próprio cachoeirão poderá reduzir-se.
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  • 2 semanas depois...
  • Patrono

Minha visão: Como está saindo o asfalto até Ausentes o potencial de turismo vai dar um grande salto. Para estabelecer uma usina alí, desapropriarão as terras do Toninho, da Nilda, dentre outros. Sempre fazem isso, no rio Uruguai que é aqui perto de casa já está assim, acabaram com o rio com várias unidades hidroeletricas instaladas e muitas ainda que estao em fase de contrucao, indenizão as terras pagando uma merreca. O rio Uruguai até concordo, vale o investimento pq a geraçao de energia é muito grande, mas o Rio Silveira???!! Com certeza tem gente querendo colocar a mão nesta região para ganhar algum....

Quem conhece o Silveira no verão que fale, o volume de agua é super baixo, nao acredito que seria suficiente pra tocar um gerador..

5 Mw, é m e r d..... perto do Potencial que o rio tem mais a jusante., que façam lá pra baixo....

Acredito que é de interesse de todos saber realmente o que se quer alí fazer e decididamente juntar forças de todos e lutar contra.

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  • Mosqueiro
:unsure: Prezado Lauro: Concordo com tuas ponderações, menos com o uso da calha do rio Pelotas para construir usinas hidroelétricas. Trata-se de uma região que é núcleo remanescente da mata Atlântica, em especial com milhares de Araucarias. Nós temos que apoiar a criação, já proposta pelo Ministério do Meio Ambiente, do Refúgio de Vida Selvagem em toda a bacia do Pelotas. Mas nessa questão da PCH do rio Silveira, a posição do Prefeito de Ausentes será essencial. Eu soube hoje que o Erivelto Sinval Velho foi re-eleito prefeito e dizem que ele está contra a PCH. Vamos ter que procurá-lo imediatamente e montar um esquema competente para barrar a obra.
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  • Mosqueiro

Sr's,

acredito que para conter a mesma, ela deverá ser desnecessária, e para tal acredito que deveriamos desenvolver projetos voltados ao uso de energias renováveis, energia eólica e solar, dentre outras. As pousadas utilizam um apelo ecologico(show), adquirem energia, desenvolve a região e posterga a implantação da mesma.

Querem construir ENERGIA e como se combate ENERGIA se não com mais ENERGIA ?

Deve-se fortalecer as pousadas que fazem entorno da Região para que sua produção valha mais e não requeira tanta

demanda energética, analisar e implantar junto das escolas como funciona tais energias, passar filmes, produzir coletores solares de material reciclado ( universidades já usam - SC ).

Conhecimento e cultura juntos, mais um projeto de desenvolvimento limpo reforçarão o apelo turistico do local, as pousadas poderão servir de exemplo nacional de lixo minimo, produção de energia, ecoturismo dentre diversas outras coisas. Minha opinião requer muito mais esforço, sei disso, mas devemos tentar ver pelo outra lado, já que conter é muito trabalhoso, podemos adiar, e se tudo der certo, ela será desnecessária no futuro.

Acredito que se a região não demandar abastecimento energético, pode-se dar prioridade a outras.

Acredito que devemos tentar tudo que está a nosso alcance.

Quanto a energias renováveis o interessante é o custo futuro, alem de reduzido quanto mais se produz menos se gasta.

Menandro

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  • Mosqueiro

Obrigado ao Proj Ludwig pelas informações que foram muito esclarecedoras.

Não alimento muitas esperanças, peso definitivamente que o local como o conhecemos será muito afetado e descaracterizado. Temos agora a informação da construção do tunel de condução para turbina geradora. Não sabemos ainda sob o tipo de barragem, caso seja do tipo de aterro, o materila da escavação poderá ser utilizado na sua construção o que ameniza o problema de balanço de solo. Neste caso, durante as obras, as movimentações de terraplanagem e escavação vão transformar o rio num lamaçal, lembrando que para construir a barragem o rio deve ser desviado provisoriamente, somam-se canteiros de obras e contingente de trabalhadores flutuante no local. Em portugues claro, durante as obras "vai virar um fudunço".

Parece-me que o governo estadual tem grande interesse nas PCH´s, o que torna a luta contra o projeto muito dificil. A prerrogativa de impacto na economia local por cessão das atividades de pesca esportiva não serão bem vindas,nem tampouco tera apoio da comunidade Ambientalista, que ja sabemos, é extremamente contra a presença da truta na região, considerando o peixe exótico. Além de afetar apenas tres estabelecimentos de negócio da região, qual sejam as tres pousadas envolvidas. É pouco considerando o argumento do possível apagão energético futuro preconizado pelos orgão competentes.

O turismo rural, já compreende 50% do movimento destas tres pousadas e esta em aquecimento, o desaparecimento do turismo de pesca esportiva poderá ser suplantado pelo turismo rural, uma das condicionantes do licenciamento poderá até ser a criação de linhas de crédito para investimento nestas atividades, o que poderia contentar muito à comunidade local.

Eu, particularmente, venho a cada ano perdendo o estimulo para a pratica desta nossa atividade. Não é a primeira vez e penso não será a ultima que verei locais de pesca desaparecerem, seja por obras de infra, ou por especulações imobiliarias e outros. A Patagonia é linda porém longe, 5 a 7 dias de pescaria por ano não me são suficientes. a Amazonia tembém. Lembro quando era garoto, aqui em SP no Bairro da Parada Inglesa haviam tres a quatro campos de futebol. Jogava-se todos os fins de semana. Os campos sumiram, viraram edificios. De repente ficamos com o uniforme e a bola, uniforme bonito e bola de marca, mas não timhamos mais os campos. Parei de jogar futebol.

E isso ai. Outros tempos outros costumes. Que seja então o mundo virtual.

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  • Mosqueiro

Grande Gardé,

To com tigo em toda a sua postura acima.

Infelizmente nada podemos fazer contra um grande apagão que está por vir. Sabemos que isso ocorrerá em um futuro muito mais próximo do que imaginamos.

Como diz o grande filósofo e hermitão Gregório, "quanto mais filhos no mundo, menos árvores".

Cada vez mais nossos campinhos serão destruidos para atender aos interesses do Homem.

Cada vez mais nossas bolas de meias estarão sendo guardadas em nossos armários junto do que só nos restará para matar as nossas saudades: Nossas Fotos.

Abração, meu velho.

João Emilio

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  • Mosqueiro

As observações do prof. Buckup são bem esclarecedoras. ( A prof. Georgina deve estar sapateando no esterco !)

Olhando no Google Earth e tentando imaginar aonde vai sair o tal tunel, da para ver que o Lajeado vai secar e o Cachoeirão vai minguar passando a receber só o caudal do Divisa. Portanto, na melhor da hipoteses, a "coisa" é ruim. e Serão várias centrais.

Eu acho que é preciso dar uma publicidade em relação a estes projetos de PCH's aproveitando a visibilidade do lugar.

Uma vez que o Cachoeirão foi estrela do Fantástico, com total estusiasmo da Glória Maria e da série A Casa das Sete Mulheres, é possivel que a divulgação das informações sobre o impacto da obra crie pelo menos algum constragimento público para que o PAC entre com um pouco de vaselina.

Como foi dito pelo prof. Buckup, os projetos estão no PAC e são cria da Dilma Roussef na época em que era "só" Ministra de Minas e Energia. Então vai ser quase impossível parar o rolo compressor.

Apesar da possibilidade da pesca melhorar (bastante) devido as barragens. Com a formação de pesqueiros nos "tailwater" como ocorreu nos E.U.A. . Com a temperatura da água melhorada e estabilizada durante todo o ano e fluxo de vazão controlado.

As coisas que podem dar errado assustam mais...

Como ficariam o movimento da Pousada dos Rodrigues, como seria a politica de vazão de água (cogitando a possibiliade de melhoria da pesca que compesaria em matéria de turismo a diminuição da beleza do local), embaixo de qual tapete que o detrito basáltico vai ser varrido, como vai ser as relaçôes com os propietários da hidrelétrica com a comunidade e obviamente ,por menor que seja área alagada, a inundação vai destruir um rico ambiente natural. Com certeza durante o periodo da construção a pesca vai ficar complicada.

Ainda existem pontos a serem esclarecidos e estudos a a serem feitos, eu imagino.

Mas eu acho que a nossa comunidade pode tentar fazer algo.

Acho que se quem tiver um contato na imprensa, que mande um email e divulgue a notícia de modo que crie "awareness" sobre a questão.

Divulgando o fato em blogs, páginas pessoais e redes sociais.

Espaços abertos como nos grande portais como o VC Reporter do Terra e o Minha Noticia do IG, encaixar uma noticia nestas páginas criam grande volume de tráfego e darão visibilidade ao assunto.

Prof. Buckup, se os dados sobre o projeto apresentados pelo senhor são públicos e possuem links ou que, por ventura, possam ser divulgados no site do Igré para substanciar as informações.

Não acho que vai evitar o projeto mas pode iniciar um movimento que crie "leverage" para os ambientalistas. Para que retorno financeiro dos investidores e a produção de energia para o "desenvolvimento" do país não sejam os únicos argumentos levados em consideração.

Eu pretendo, mesmo que seja uma tolice, espernear.

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  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...
  • 8 meses depois...
  • 2 semanas depois...
  • Mosqueiro

Amigos Mosqueirodorio. :wacko: :o

Mosqueirodorio já pensaram nisto.

Esta represa que querem ser construída e as matas será que não vão acabar com tudo.

Será que por ser uma represa eles poderão colocar outras espécies de peixes que podem

acabar com as trutas tanto rio acima como rio abaixo com uma enchente,

Alguns "brasileiros” sempre querem levar vantagem.

É triste. :angry::wacko::bye:

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  • 2 semanas depois...
  • 3 semanas depois...
  • Mosqueiro

Rio correndo livre é sempre melhor... e este tipo de rio cada vez está mais dificil de encontrar...

Mas na linha de fazer fazer do limão uma limonada. Tailwater na grande maioria das vezes proporciona excelentes pescarias:

http://www.flyfishmagazine.com/html/fishing_tailwater.html

Se a(s) usina(s) forem inevitável(is)... vale a pena negociar com os gestores da mesma o controle da vazão... Já que esta é a chave para o sucesso de um pesqueiro deste tipo.

Abração,

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  • 4 meses depois...

É realmente muito triste ver que o Ser Humano dito racional é tão burro que está destruindo a natureza de forma indiscriminada. O pior disso tudo é que essa porcaria de represa não vai prestar pra nada, só pra que esses empresários carniceiros ganhem dinheiro e que os governantes vão levar uma parcela muito grande disso tudo. É uma pena morarmos nesse país tão lindo com tantos recursos mas com um povinho tão miserável. Em breve seremos muito piores que os americanos se considerarmos o tanto de terra e água que estamos destruindo. Hoje o EUA são os maiores poluidores e destruidores da natureza, no entanto, a terra disponível para eles é muito pequena comparada com a nossa, ou seja, seremos em breve os maiores responsáveis pela devastação do planeta. É uma pena...

Mas se for possível alguma ação contra tudo isso podem contar comigo, um abaixo assinado para o presidente se for preciso, vamos nos mover contra esse absurdo.

Abraço a Todos...

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  • 2 semanas depois...
  • Mosqueiro

"Em breve seremos muito piores que os americanos se considerarmos o tanto de terra e água que estamos destruindo. Hoje o EUA são os maiores poluidores e destruidores da natureza, no entanto, a terra disponível para eles é muito pequena comparada com a nossa, ou seja, seremos em breve os maiores responsáveis pela devastação do planeta. É uma pena..."

Rapaz de onde você tirou isso?

1.Os maiores poluidores do planeta (se usarmos emissão de CO2) são os Chineses. Se considerar a "destruição" os chineses também são campeões.

2.A area dos EUA é maior que a do Brasil (9.629.091 de km2 X 8.514.877 de km2)

Eu já andei por muitos lugares na América do Sul e do Norte. Da Patagônia ao Círculo Polar Ártico. Da Amazônia até os desertos de Sonora. E posso afirmar: a idéia que os gringos não sabem cuidar do que é deles está mais para agenda política que para verdade.

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  • 2 semanas depois...
  • Patrono

A tal da represa iria diminuir para 40% o Cachoeirão dos Rodrigues liquidando a capacidade turística, visto que, é um dos principais atrativos daquela região. Seria feito um lago de 8 ha antes do cachoeirão na curva do rio.

Parece que os Vereadores tem que votar uma espécie de anuência para sair. E que se a decisão das pousadas for pela não construção, os vereadores vão seguir.

Eu não acredito muito neste negócio, MAS, vamos esperar ....

Outra, os responsaveis da usina disseram que nao vai afetar as trutas.

A pergunta que eu faço é a seguinte. O fato de haver um lago grande, com profundidade de 2,5 metros não seria interessante para a truta aguentar o verão (ideal que fosse bem mais fundo)??? Tambem, em sendo rio abaixo, será que não iria acabar com a seca, que tambem liquida horrores de truta???? será que esta usina não iria melhorar????

Abc

JAMANTA

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  • Patrono

É, muito lambari...

Mas tava quente demais. A truta bateu mas tah bem dificil. Ano passado fui nesta epoca e tambem tive dificuldade para pegar. Creio que mais perto de maio vai melhorar...

Quanto aos lambaris, acho que temos que levar um saquinho para o rio e ir enchendo. No final do dia entrega pro chico fazer uma fritada. Tem demais.

Att

JAMANTA

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  • 3 semanas depois...
  • Mosqueiro

O início do inverno está próximo e assim estamos na iminência de começar a pescar nossas trutas no rio do Silveira. Telefonei para a Nilda, na fazenda Potreirinhos e soube, que pretendem fazer a soltura de novo estoque de peixes perto do dia 15 de maio. Então vamos esperar passar um mes para que os peixes esqueçam de comer "pellets" de ração e aprendam a caçar suas presas naturais. Vou fazer minha reserva para o dia 15/6 ou data próxima. Também está na hora da gente voltar a verificar como está esta questão da projetada PCH. Há uma informação que quero dar aos que acham intressante a existência de um lago/represa no rio do Silveira, como possivel local para a sobrevivência das trutas nos verões. Pela legislação em vigor, as licenças de operação de PCH`s no Brasil, proibem, formalmente, a introdução de espécies exóticas de peixes nos barramentos. Todos nós sabemos que a soltura regular das trutas no Silveira vem sendo tolerada, embora legalmente discutivel. Mas com a barragem construida e em operação, tudo fica bem complicado.

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  • Patrono

Eu estou indo na terça agora e depois vou dia 27 de maio.

Tambem pensei que um lago seria muito importante para sobrevivência da Truta no verão, agora tem realmente este problema legal.

Eu estive pescando em Córdoba e pesquei algumas boas idéias que vou maturar e propor no momento certo. Lá é muito parecido com aqui e os rios estão cheios de trutas. Tudo gerido por clubes de pesca, como é na EUROPA.

Att

JAMANTA

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  • 2 semanas depois...
  • Mosqueiro

O que está havendo ? Estamos na iminência de iniciar nossa temporada de pesca em Ausentes e a turma toda está mais quieta do que guri cagado ! Que tal começar a combinar as pescarias ? O Chico, na Potreirinhos já renovou seu estoque de vinhos chilenos, está com espinhaço de ovelha no freezer, colheu e descascou o aipim, botou butia na cachaça e juntou nó de pinho perto da lareira. Só falta nóis ... !

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