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Ludwig

Mosqueiro
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  1. Olá Rafael. Boa idéia esta tua de filmer teus lançamentos e nos mostrar. Nem de longe posso me considerar grande perito em fly, mas alguns palpites, a titulo de colaboração, dá para a gente te passar. O primeiro filme ficou meio longe e faltou contraste com relação a copa das árvores que ficaram atrás. O segundo, está bem, mas tu mostras apenas um fase do lançamento, ou seja, a sucessão de falsos casts. Nisso tu estás bem, mas te lembra:não ultrapassa os limites entre as 11 e as 14 horas, considerando as 12 horas como zenit. A coisa complica quando vais alongar a linha de fly e aí entram vários macetes especiais. Uma coisa quero te dizer desde logo. A maior parte dos erros resulta de um alongamento insuficiente no cast para traz, antes de trazer a linha para frente. Será necessário aprender a sentir a linha tensa, ma jamas baixar a ponta do caniço, quando está lá atrás, antes de castear para diante. Isto só vem com a prática. Seria bom se pudesses mandar um filme com o lançamento completo. Um abraço e parabens pelo esforço e o interesse.
  2. Ainda está em tempo ? Quero colaborar. Este forum é importante demais ! Como faço ? Ludwig
  3. Ludwig

    Marron gigante

    Amigo, o Drift Boat (Ro Skiff) é fantástico. Fundo chato de fibra dura, anda em rasos de 10 cm sem tocar no fundo, tem um assento atráz e outro na frente com uma espécie de balcão onde podes encaixar tua cintura/bacia e pescar de pé com absoluta segurança. Mas o principal é o seu "Drift Anchor" que se pode largar, subir e regular quase instantaneamente. Chega de passar o dia sentado na borda de um bote de borracha inflável com as pernas abertas, vestindo (perigosamente) um wader. A principal vantagem desta ancora de arrasto é que o guia pode parar o barco no meio da maior correnteza. Aí, se tu tiveres que colocar teus lançamentos num ponto promissor como a reversa da correnteza atráz dos sauces, onde sempre tem trutas grandes, haverá tempo de sobra para repetir os casts quantas vezes quiseres. Não há mais como perder os bons pontos de pesca só porque a correnteza já te levou rio abaixo.
  4. Amigos, acabo de voltar de San Martin, onde eu e o Raul estivemos pescando com o Franco. O tempo estava magnifico e tudo correu com muiito sucesso. No blog do KIngfisher Patagonia ( http://kingfisherpatagonia.com/kfpblog/ ) tem um relato e algumas fotos. Ocorreu um episódio que me marcou para sempre. No dia 5/4 estávamos flotando no Collon Cura, quando Franco sugeriu dar uns pinchos num local que é conhecido como barranca blanca ou barranca de los loros.Vocês conhecem ? O Franco, atendendo ao pedido do Raul, que é ainda meio iniciante, fez um lançamento, deixando a mosca seca bem perto de umas entradas que tem ali no meio de um paliteiro de arvoretas. Eu estava observando a mosca (o Raul comprou em Esquel, tem o tamanho de uma moeda de 1 Real, com duas asas brancas de pluma de ganso e quatro pernas de borracha branca) quando de repente houve uma verdeira explosão na água.Uma enorme truta marron saiu de dentro da pauleira, atirou-se na mosca e disparou em louca corrida para o rio aberto. Saltou duas vezes e mostrou sua cauda muito preta no final de uma corpo gigantesco. Eu já vi muita truta grande na minha vida, mas aquela deveria ter no mínimo uns 5 kg ! Lamentavelmente o anzol do Raul estava mal fisgado e o peixe se soltou e sumiu no meio do rio. Acho que daqui por diante, vamos passar muitos anos atrás daquele animal que perdemos ! Que coisa ! LB
  5. Ludwig

    Patagônia 2010

    Olá amigos - estou me preparando para ir a San Martin no dia 30 de março, com retorno previsto em 7 de abril. Tudo pela Aerolineas, desde Porto Alegre e tudo via Aeroparque. Vão eu, a Gina e mais outro casal. Ficaremos no Alpine Apart Hotel. Neste ano decidi me acertar com o Franco, que agora está trabalhando para a Kingfisher. Nos anos anteriores e gente sempre se deu muito bem com o Franco "Johnny Depp Patagonico" e vamos prestigiá-lo em sua nova atividade. Além de tudo, os preços do Franco são bem mais baixos para as pescarias com a Pireco. Fiquei curioso para saber como costuma ser a pesca assim no início de abril. Quem já pescou lá nesta época ?
  6. Pessoal, sei que estou chegando meio atrazado, mas juro que não estou querendo sentar na janela ! Ainda existem vagas nesta viagem ? Eu prefiro janeiro ou fevereiro. Dezembro não é muito bom, pela minha experiência anterior, pois as águas ainda estão muito altas pelo degelo. O Chimehuin, então, fica muito violento e dificil de pescar. Eu iria com a Georgina, que tb pesca de fly. Aguardo.
  7. Eu também estou interessado em saber dessa informação, pois estarei em Santiago do Chile de 15 a 18, deste mes, e quero ver o que se pode ver ou comprar por lá. Sou do tempo em que se pescava no Chile com iscas de bait casting chamadas "caimans" com um formato bem característico. E funcionavam bem, inclusive nos lagos. Em 1970 peguei muitas arco-iris grandes com um "caiman" verde com bolinhas pretas, no Lago Puyehue.
  8. Beleza Marco ! Me trouxe de volta as lembranças da viagem que fizemos Porto Alegre-Esquel-Porto Alegre na virada do ano 07-08 e cujo relato deixamos aqui no forum. Parabéns pelas fotos, lindíssimas. E deu para pescar em julho ? Parece que é meio limtado no inverno, certo ?
  9. Ludwig

    Fausto

    Para JR: Vendo em tuas mensagens o logo do Fluminense, quero apenas associar-me ao teu entusiasmo pelo clube e pelos seus sucessos na Libertadores. Como Gremista (o que já é uma opção cultural superior !), sendo também Tricolor, sinto-me participante do sucesso do Tricolor carioca, pois vocês tem o que é mais importante, um grande treinador gaúcho - Renato Portalupi !! (quando jogador, Campeão Mundial Interclubes em Tóquio). Um grande abraço e vamos massacrar os Equatorianos !
  10. Pena mesmo que estou tão longe. Participar da festa seria uma ótima ocasião para conhecer ou rever vocês e festejar o niver do nosso forum vitorioso. Mas de repente surge um pretexto ou motivo e aí estarei por aí. Abração a todos.
  11. Eu estou convencido de que a pesca, tal como a caça, expressa uma espécie de atavismo cultural. O homem, apesar de ter-se tornado civilizado, cativo do mundo racional e tecnico-científico contemporâneo, não sepultou de todo as suas tendências institinvas, que incluem a busca pelo alimento animal e vegetal que compõe a sua dieta, polífaga e oportunista. Temos dentes caninos para dilacerar a carne animal, dentes molares para triturar matéria vegetal e incisivos para roer as nozes. Caçar e pescar para alimentar a si e aos seus, inclusive para reservar nutrientes para períodos desfavoráveis, como seca ou inverno, fez parte do rol das ações essenciais do animal homem. A diferença é que hoje não saimos mais pelas matas e pelos rios para garantir o nosso filé a pé ou o salmão grelhado. Nos balcões dos MacDonald´s da vida, nos supermercados e em milhares de mesas de restaurantes, temos tudo isto disponível. Por isso o homem se realiza animicamente quando retorna à Natureza para simular o ancestral processo de ir a caça e a pesca, porque alí se sentirá inteiramente realizado no resgate e na reconstrução de sua herança cultural. Um autor que abordou com competência e sensibilidade a questão do "porque pescar", foi Herbert Hoover. Ele foi o 31º (trigésimo) presidente dos Estados Unidos entre 1929 e 1933 e era um fervoroso adepto da pesca com mosca (flyfishing). Em seu livro "Fishing for fun - And to Wash your Soul", ele diz o seguinte: Pescar é a oportunidade de se lavar a alma com ar puro, com o marulhar do rio ou com o reflexo do sol na água azulada. Dá humildade e inspiração pelo cenário da natureza; caridade para com os fabricantes de apetrechos de pesca; paciência para com os peixes; certeza da superficialidade dos lucros e orgulho pessoal; apaziguamento de ódios; satisfação de não se ter uma única coisa a decidir até a semana seguinte. É a disciplina na igualdade do homem - pois todos os homens são iguais perante os peixes. Quando estamos saturados de campainhas de telefones, sinos de igrejas, colunistas sociais, da papelada e dos afazeres domésticos, nos vem o ímpeto de liberdade. Pescar ainda é a única explicação neste mundo que até os cépticos aceitarão. O quebrar das ondas ao sol, a contemplação da eterna corredeira do rio, a continuidade da floresta e da montanha em sua manifestação do criador - tudo suaviza nossos dissabores e nos faz sentir vergonha de nossa mesquinhez, inspirando-nos a amar o próximo, principalmente ... os outros pescadores. Eu era menino nos dias em que nossa civilização ainda não se tornara tão perfeita, antes de estar ela pavimentada com cimento e construida de tijolos. Os rapazes de então não viviam tão afastados da Mãe-Terra e de todas as suas criações. Isso foi antes de ter a era das máquinas lhes negado o seu natural direito de, como animais primitivos e combativos, medirem-se em astúcia com aves e mamíferos. Persuadi-me de que não pode haver algo que contribua mais para o aproveitamento da meninice e o fortalecimento da visão, da curiosidade e da paciência de um menino do que precisamente a pesca livre. Ora, todas essas qualidades são muito necessárias quando legiões de rapazas entram na vida nacional, ano após ano. O pescador tem que ser um homem de natureza contemplativa, pois são frequentemente longos os intervalos entre as fisgadas. Desses intervalos emanam discrição e calma reflexão, pois com raiva ou com maldade ninguém pode apanhar peixe. O pescador é dotado por natureza de muita fé, esperança e otimismo, pois se assim não fosse não iria pescar : nós, pescadores, sempre vamos ter mais sorte, dentro de poucos minutos ou amanhã. Tudo isto cria o espírito de afeição por companheiros de pesca e alta estima pela pescaria. Durante o ano que passou muita gente cometeu crimes que não teriam cometido se tivesse estado a pescar. Realizamos, de fato, extraordinário progresso no equipamento para superar os misteriosos desígnios do peixe. Partimos da varinha de taquara com um barbante tendo na ponta um anzol de tostão e tendo por atrativo máximo um pedacinho de minhoca e a mágica de cuspir na isca. Chegamos hoje ao ponto em que os apetrechos de pescaria são feitos com aço de Damasco, bambu do Sião, seda do Japão, verniz da China, estanho de Bangoc, niquel do Canadá, penas do Brasil e prata do Colorado, e tudo isso fabricado em massa. Além do mágico encantamento de usarmos maravilhas em matéria de roupas especiais com inúmeros bolsos secretos para os mais variados atrativos e linimentos. Mas ...pergunto eu, em face de todo esse esmagador equipamento e tanto progresso: diminuiu o tempo entre as fisgadas ?
  12. Mas Bah !! :lol: :lol: :lol: Com estas moscas eu nem pescaria. Deixo numa redoma e vou admirar todos os dias.
  13. Ótima dica amigo Beto. Já venho pensando em hospedar-me em Junin durante futuras pescarias na região. Evita-se a viagem desde e para San Martin e acredito, será mais barato. E como dizes: ao lado do Chimehuin ! Mas no site não encontrei dados sobre as tarifas. Acho que este link está inativo, será ?
  14. Olá Fausto ! Como é que eu não iria colaborar. Assim, semana passada fui ao Banco Real daqui de POA e depositei os 50,00 na tua conta. Quer que mande o comprovante ? Um abraço do Ludwig Buckup, de Porto Alegre
  15. Parabéns Fausto ! Imagino que trabalheira foi a recomposição do forum. Fico na torcida para que o teu problema de saúde também se resolva logo. Um grande abraço. Ludwig
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