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Relatos & Boatos Patagônicos 2015 (grupo do Boss)


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  • Patrono

Todos os 12 dias de pesca pesquei bem, não tive um período sequer de não ter ação, apenas não foi a mesma "orgia" das vezes anteriores. O dia que mais capturei trutas foi no delta do Caleufú dando um total de 43 capturas e outras tantos de ação perdida, com uma grande diferença, as trutas do Caleufú são muito mais fortes e brigam muito mais. :ok:

Boss mas vc é Machado no Esqueleto né!!!!!!! :diablo::diablo:

Editado por Gustavo Mello (Pimpollo)
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  • Administrador
Subi pelo rio cerca de mais 500 metros acima da ponte e linha pra água.

Não subi tanto assim, pois esse trecho estava muito raso, mas pesquei rente aos sauces próximo aos restos de ponte caída e peguei essa menina. :ok:

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A esquerda está o local da captura e ao centro as ruínas da ponte velha.

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Boss me deixou na ponte e me deu as referências, me avisando que o corredor ali formado era ótimo, com relatos de sucesso principalmente pelo Neumann.

Fui lá para conferir e impressionante como estava ruim de trutas, raso demais e sem força, bem diferente de outros dias que lá pesquei e com grande dificuldade de vadeio. :(

Canal do Neumann.

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Ao final dele tem partes bem fundas e pouco mais abaixo ainda escuto o som regrado pelo Neumann quando perdeu uma bela truta. :D

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  • Mosqueiro

Amigos o relato verdadeira o que aconteceu, eu não gosto de mentir prefiro falar à verdade que é um fato.

Os amigos Fausto, Gustavo e Carlos Gomes estavam pescando no lago Pulmarí.

Eu fiquei procurando no rio que da na lago Pulmarí uma Truta no visual, andando aparece um toro muito perto de mim, que para mim é o Ferdinando que gosta de cheirar uma rosa. Dei três passos para trás e ele foi embora.

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  • Patrono

Bela truta Pimpolho! :okok:

Boss obrigado, com certeza absoluta foi minha truta da temporada, não pelo tamanho, mas pela forma que foi pescada. Tudo como o script manda. foi visualizada, cast preparado e no lugar certo, o ataque foi visto e o net foi eu mesmo que passei. Como diz o Carlito " foi na catiguria" !

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  • Patrono

Amigos o relato verdadeira o que aconteceu, eu não gosto de mentir prefiro falar à verdade que é um fato.

Os amigos Fausto, Gustavo e Carlos Gomes estavam pescando no lago Pulmarí.

Eu fiquei procurando no rio que da na lago Pulmarí uma Truta no visual, andando aparece um toro muito perto de mim, que para mim é o Ferdinando que gosta de cheirar uma rosa. Dei três passos para trás e ele foi embora.

Marcelo esquece este assunto, vai por mim!!!! Vamos a las trutchas!!!!!

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  • Administrador

Pela primeira vez resolvi percorrer o rio Quillén em toda sua extensão, de sua confluência, que conheço bem, até sua boca no lago Quillén. Decidi não ir até o rio Malalco, pois o Federico havia me informado que estava praticamente seco. O percurso no mapa parece curto, mas com a estrada de ripio torna-se um trajeto bem longo e demorado. Do ponto assinalado como FIM até a boca do lago o rio é cercado e tem muitas propriedades privadas, sendo assim não tem placa de ponto de acesso. Já o percurso assinalado como INÍCIO até o trecho assinalado como FIM o rio tem dezenas de pontos de acesso e cada um melhor que o outro.

PAT2015_28.png

Quillén - Início:

https://www.google.com.br/maps/place/39%C2%B022'37.6%22S+70%C2%B056'09.1%22W/@-39.377118,-70.935851,198m/data=!3m2!1e3!4b1!4m2!3m1!1s0x0:0x0

Quillén - Fim:

https://www.google.com.br/maps/place/39%C2%B021'49.6%22S+71%C2%B002'45.9%22W/@-39.363792,-71.04609,394m/data=!3m2!1e3!4b1!4m2!3m1!1s0x0:0x0

Como já disse conheço bem o Quillén próximo de sua confluência com o rio Aluminé e lá levei o Marcelo para começar sua pescaria. Ao chegar de fato fiquei surpreso, pois nunca havia visto esse trecho tão raso, mas as trutas estavam ativas.

Essa é uma foto clássico do local

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Coloquei o Marcelo enquadrado.

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Ele gosta desse local e se sente mais seguro.

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Ele pescou bem e muitas trutas na mosca seca e emerger.

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Não queria me afastar muito do Marcelo e o ponto de encontro para o pic-nic foi aí mesmo nesse local.

Essa foto mostra muito bem o corredor comentado em posts anteriores onde pode ser visto que está bem raso. Geralmente essa enorme pedra fica pouco exposta.

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Pool mais abaixo.

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Esse é um dos meus pools preferidos, mas impressionantemente seco, porém com boas trutas.

PAT2015_30.png

Comum sempre encontrar boas trutas.

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Geralmente pesco umas 3 ou 4 de bom tamanho, mas dessa vez foi somente uma e nenhuma foi marrom.

O mesmo pool fotografado mais abaixo.

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Enquanto isso o Marcelo levava uma "dura". :D

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Para quem ouviu falar em Marta e não sabe quem é.

PAT2015_35.png

T+ :ok:

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  • Mosqueiro

Amigos no rio Pulmarí só fisguei Trutas menores e não chequei a fisgar maiores e nem fotografei mas pesquei uns visuais.

A Quada Parque Marta é muito simpática, e se foce levava uma "dura" ela nem tirava a foto com Fausto, e obrigado pelas fotografias, amigo e parceiro.

​Aqui esta a prova que todos os dias amanhecemos nos rios saído fumaça com água fria.

PA180008_zpskgvapijw.jpg

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Editado por Marcelo R. S.
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  • Administrador

Quero deixar claro que os pontos assinalados como INÍCIO e FIM não corresponde ao início e fim do rio Quillén e sim ao início e fim dos pontos de fácil acesso. ;)

Do ponto assinalado como FIM para cima a coisa se complica bastante e já digo de cara que não precisa tanto assim, os trechos localizados entre os pontos assinalados são ótimos de se pescar e cada qual com suas características próprias. :ok:

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  • Moderador

2qv4a48.jpg

Com água baixa esse lugar daqui para baixo em direção à ponte é bem ruim de pescar. A corredeira que fica às suas costas é o único lugar que vale a pena tentar algo. Ou então bem depois da ponte.

Repare que o fundo do rio nesse lugar (não exatamente de onde você tirou a foto... uns 30-40 metros mais pra frente e daí em diante até a ponte), mesmo onde passa mais água, é muito homogêneo... só feito de pedrinhas e pedregulhinhos meio que de tamanho constante. Como não existe quase nenhuma feição diferenciada (pedra grande, tronco, etc), as trutas não tem onde ficar descansando... isso torna esse lugar apenas um canal de passagem e não de habitação, daí a dificuldade de pegar peixe (fora o fato de que com a água quente as trutas encalham no fundo e lá ficam).

Apenas por curiosidade, você encontra esse mesmo tipo de feição homogênea e sem peixes no longo canal que existe no Chimehuin antes da ponte amarela. Lá só tem peixe debaixo dos salgueiros. No resto do rio nada.

Voltando ao Quillén, às suas costas, na corredeira, praticamente o rio todo passa com velocidade por um valão com talvez uns 6-7m de largura por uns 20-30m de comprimento e desemboca em um riffle relativamente fundo e com pedras grandes. Apesar da água rápida, as trutas encontram abrigo na frente e atrás dessas grandes pedras. Ali ficam os peixes, dentro da água fria, mais afundados e esperando a comida chegar. Numa tarde peguei umas 10 trutas de porte médio (25-45cm) nesse lugar. Não é lugar de truta pequena.

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  • Administrador

Na foto abaixo é possível observar perfeitamente o que o Jost se refere.

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No extremo superior da foto é um bom local de pesca.

O rio faz um S em seu leito entre os pontos mais fundos e rasos e antes não observara isso como consegui observar dessa vez com ele tão seco. Tem um pescador entre os pilares da ponte ruída, mas a pesca é feita do lado esquerdo dele, justamente rente aos sauces. Ele estava pescando lá rente aos sauces, mas não pegou a truta que eu peguei, isso talvez porque fui "covarde" usando a MDR no swing e ele estava num clássico upstream. Essa foto foi feita por mim sobre a ponte de concreto.

Do outro lado da ponte o corredor que antes era de difícil vadeio para o baixinho aqui, mas dessa vez foi fácil.

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  • Moderador

Quando estive lá em novembro passado, a água talvez estivesse um bom palmo acima da sua foto de rio cheio de fevereiro de 2014.

É bem impressionante o que esse palmo a mais faz com a velocidade da água. Além de mais fundo o rio fica um bom tanto mais rápido. Era simplesmente impossível de vadear nesse lugar em novembro... e olha que eu gosto de vadeio agressivo, com água acima da cintura.

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  • Administrador

A turma do mi mi mi: Estamos com frio BOSS! :D

PAT2015_39.png

Mas confesso que teve dia de bastante frio bem cedinho, ainda mais no meu horário de pesca pouco civilizado.

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Algumas trutas davam uma boa diversão.

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Mas não chegam perto do trabalho que uma Big One dá.

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Fico imaginando esse trecho com mais água.

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Aqui o Jost deve conhecer muito melhor do que eu.

No raso era "isso" na mosca o tempo todo.

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Um trecho que deve complicar o vadeio com mais água.

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Pesquei muito bem aqui com várias ações.

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Essa "escadaria" com mais água e na Tenkara deve dar "samba".

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Várias desse porte para dar alegria.

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Esse é o rio Quillén com pouca água, porém me deu muita alegria e tem mais um boato... :laugh:

No final desse dia resolvi pescar num trecho mais abaixo onde era necessário percorrer maior distância, digo para o Jost que é um pool que leva em direção ao "mata burro" próximo a Cabaña que quer alugar. Lá esbarrei com uma Big One que me levou bastante linha em três boas corridas e dessa vez não estava de sapatilha de balé, meti a mão na linha como tem que ser e mantive controle em todos os momentos. Disse em voz alta que dessa vez não daria o mole que dei no rio Pulmarí e as pernas não estavam bambas, mas... havia um galho submerso que foi o bastante para romper o tippet 4x que estava usando com minha mosca MDR. :(

Tudo bem, essas coisas acontecem, não era bem isso que esperva, pois estava crente que a danada estava sobre controle e depois desse desafeto, fiz questão de entrar no rio até o tal galho que estava submerso e retirar ele do local para dar mais oportunidade para um próximo pescador. :ok:

Seja como for o Quillén se mostrou um rio mais amigável que o Pulmarí e por falar em Pulmarí, é bom os novatos traçarem bem uma boa estratégia de pesca nele para o caso de um dia um dos amigos querer visitá-lo. É um rio com maior grau de dificuldade de acesso pois é bem cercado em grande parte de sua extensão até o lago Pulmarí, o rio se afasta da estrada em vários momentos tornando mais difícil acessá-lo, bem como há trechos que a estrada fica bem acima de seu nível, necessitando assim maior atenção e risco de quedas, e mesmo que seja possível acessar um desses trechos, seu leito é quase Jurássico o que torna o vadeio mais complicado. Não posso dizer que o leito assim rochoso torne a pesca mais difícil, pode acontecer de ter melhor resultado nas capturas, porém vi um pescador tentando arremessar num local desses e pelo que vi, não é nada simples no Fly, mas com uma boa vara Tenkara as coisas podem descomplicar um pouco.

Dividindo o trecho marcado no mapa como Quillén Início e Quillén Fim, é possível pescar em toda essa extensão em quatro ou cinco dias de pesca e mesmo assim não será possível conhecê-lo muito bem, pois cada ponto de parada te convida para voltar no dia seguinte e também oferece muitos pools que nos convidam também a fazer uma bela "garimpada", e essa "garimpada" faz com que fiquemos mais tempo em cada pool. Posso dizer que com o rio baixo eu percorria de cinco a seis pools em cada parada, seja para cima ou para baixo e com o rio mais cheio, creio que não percorreria tanto, pois tenho o mal hábito de querer "garimpar" cada pools de forma a aumentar minhas capturas.

Nosso dia seguinte foi de folga para que mudássemos de cidade. Saímos de Aluminé e fomos para Junín de Los Andes, e vem mais relatos e boatos pela frente. :D

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  • Patrono

Só posso dizer que o Quillen foi do caRRRRRvalho!!!

Que rio!!!

Boss mandou muitíssimo bem e só me jogou em coisa fina...só point bruto na buscada.

Aqui, Pimpollo e eu vimos trozorobas jurássicas. Não seguiram o script, logo...boato.

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Iguais a essa foram inúmeras:

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Pool na região do gabião...eram uma sequência de pools. Em cada um deles montes de trutas acima de 25cm e uma trozoroba master alpha.

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A montagem do dia foi um droper. Parachute #16 e uma ninfa escura.

Na trozoroba master me atraplhei...só filmagem:

https://www.youtube.com/watch?v=S77C0UGVWQA&feature=youtu.be

Editado por Carlos Gomes (Carlito)
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  • Moderador

IMG_0732_zpszau5tppo.jpg

A grande corredeira que desemboca nesse joelho, apesar de não ser fácil de vadear, é LOTADA de truta grande.

Nesse joelho aí é bem difícil de sair peixe. Com certeza tem dinossauro no fundo, mas é brabo de mandar a isca lá pra baixo. Na saída do pool dele eu consegui engatar uma grande com wooly bugger preto ano passado.

Esse rio é maravilhoso...

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  • Administrador

Bela trozoroba Carlitooooo! :okok:

Rapaz joguei vocês aos leões porque sabia que tinham condições de meter ferro neles! :cool2:

Tem umas trutas caprichadas nas fotos e bem grandes, mas a trozoroba é de cair o queixo :ok:

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  • Mosqueiro

Exatamente a mesma cor de wooly bugger que uso aqui, preta, qd as secas nem ninfas dão resultados. Só que com bead dourada e saddle tan, pescando donwstream e trabalhando a wb como se estivesse penando p/ vencer a corredeira. Aí as trutas começam a vir p/ as fotos, em geral de bom tamanho.

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  • Administrador

Fausto, posso salvar no meu gps as coordenadas dos pontos dos rios que vc postou?

Todas as coordenadas! :okok:

Estou fazendo isso de forma detalhada com esse objetivo. :ok:

Podem marcar e não tem erro, estive lá em cada um desses locais. :)

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  • Patrono

Bom sigo meu relato no Quillén, segundo dia, 11 de março. O dia que eu denominei de "O dia do Boato". Subimos mais, o Fausto no deixou no chamado corredor da marrom, onde ele pegou esta marrom que esta no avatar atual. Eu e Carlito atravessamos o rio e subimos mais um tanto bom a pé, olhando o rio por vezes. Agora mais conscientes sabíamos que se não tivesse fluxo de água não tinha peixe. Encontramos uma sequencia ótima de pools, eu fiquei em um intermediário e o Carlito subiu mais 2 ou 3 pools.

Caminhada pelo Quillén. (foto clássica de quem vai a patagônia)

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Na primeira corredeira repetiu-se a manhã anterior, fiz uma festa com trutinhas na faixa de 20, 25 cm, a grande maioria delas marrons.

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Depois de muito brincar resolvi descer para uma sequencia de 3 grandes volumes de água. Ambos com a mesma formação, Uma entrada volumosa de água em um poço fundo, mas fundo mesmo, sendo o segundo poço alem de fundo bem comprido. Ai vem o motivo de "O dia do Boato"

Poço 1, Boato 1

Entrei no poço pela cabeceira, tomei a margem direita, desci uns 4 ou 5 passos, me posicionei para o cast, desviando de um salce que estava atrás.

Cast.

Hopper na água.

Mend, mend, mend.

Mantendo o Hopper na linha de alimentação.

Pouca linha pra fora, o poço era curto.

No final da linha de alimentação surge das profundezas uma boca que pega o gafanhoto, mergulha, dispara fazendo a Abel cantar e aproveitando-se de uma pedra no final do poço simplesmente :devil2: "Tora o tipt nas costas" :diablo: (termo usada por nós pra dizer que nem tomou conhecimento e rompeu o tipt).

Se era marrom, arco íris ou perca não sei, mas que era grande era. A coisa foi tão rápida e violenta que nem deu tempo de nada. Nem de lamentar!

Bom, refiz o conjunto, coloquei outro hopper e tentei outras vezes mas nada. Já conformado desci para o segundo pool.

Poço 2, Boato 2

Este era o poço que alem de fundo era bem comprido, adicionei ao hopper uma MDR branca. Me posicionei a esquerda do poço e cast. O filme quase se repetiu, no final da linha de alimentação uma arco íris de todo o tamanho trava na MDR e corre pelo poço. Domino ela e deixo ela brigar com a ação do caniço, calmo vou trazendo ela.

Segunda corrida, deixo ela fazer a Abel cantar lindo!!!!! E novamente domino ela com a ação do caniço.

Terceira corrida a mesma coisa, não tava forçando nada, pois o tipt era 5X, o poço comprido e limpo.

Trazendo ela novamente. Quando a danada sentiu a força da correnteza, fincou uma corrida corrente acima, dominei a linha na mão, ela saltou, mostrando toda sua majestade e força. Olhou para mim e fez :nana::nana::nana: cuspiu a MDR e foi embora. :eek::wallbash::wallbash:

Sentei em uma pedra, tomei um gole de água, olhei no relógio e com o avançado da hora resolvi partir pro almoço. Com a certeza que voltaria ali no período da tarde.

PS. Mentira!!!!!! Antes disso soltei um monte de palavrão a plenos pulmões, que o Boss já bloqueou aqui no fórum. :bag::bag:

Depois do almoço o Carlito resolveu voltar comigo a essa sequencia de pools, eu pesquei no primeiro e somente uma aro íris de seus 25, 30 cm. O Carlito pescou no segundo e nada, apesar de haver atividade de alimentação.

No terceiro pool, que ainda não havia sido pescado acertei a mão de novo, e desta vez não teve mi mi mi não. A morronzinha apesar de tentar "Tora o tipt nas costas" em uma pedra veio para a foto. Só não lembro qual foi a medida da danadinha. Carlito Vc lembra???

2qxrk2s.jpg

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Depois descemos garimpando todo o corredor da marrom do Boss, mas ele se encontrava muito raso e nem eu nem o Carlito tivemos ação.

Editado por Gustavo Mello (Pimpollo)
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  • Patrono

Vou emendar o dia 12 de Março. Neste dia eu e o Carlos resolvemos ir pescar no Aluminé,Boss e Marcelo ficaram no Quillén. Pescamos em uma ilha de pedras que se formou no meio do Rio, ficando o rio correndo em uma sucessão de corredeiras por ambos os lados, dica do Frederico. A pesca foi mediana, pela manhã, e fraca a tarde. Foi dai que começos a constatar que a tarde a temperatura da água subia muito e as trutas sumiam. nesse dia a água do Aluminé estava morna, muito agradável até para um banho.

Mas neste dia no final da manhã um fato marcou a mim e ao Carlito. Vou contar do meio pro final e deixo o início pro Carlos contar.

Como disse, no final da manhã estavamos eu e Carlito em pools consecutivos, eu acima e ele abaixo, distantes uns 500 metros. Tudo ia bem, eu ia ninfando a correnteza sem sucesso. Mas completamente distraído e absorto em meus pensamentos pescativos quando escuto:

- PIMPOLLOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :eek::eek::eek::ohmy::ohmy::ohmy:

Olho para baixo e vejo o Carlito saindo do meio da correnteza, andando de costas, todo atrapalhado, com o caniço vergado no talo.

Saio do rio a atropelos, largo o caniço no chão e disparo em direção ao amigo já com o net em mãos. Quando chego perto o amigo me diz:

- Fica calmo é pequena, me assustei com a força da correnteza.

Relaxei, conversamos e ele me contou o que havia acontecido. E ele reafirmou: É pequena.

Ta bom, é pequena, vou passar o net nela. Entrei na água e to procurando a truta, olhei, olhei, olhei e nada. Me perguntei cade a truta?? Levantei o olhar para ver a ponta da linha, segui com os olhos o leader e vi sua inserção na água. Mas cade a truta???? :eek::eek: Eu não via nada.

De repente uma marrom trozorobaaaaaaa resolve mostrar sua barriga amarela amarronzada. Eu logo grito: Pequena nada é uma baita marrom!!!!!

Ai escuto a resposta:

Hi! Soltou!

Olho, para a água a tempo de ver aquela truta jurássica ir embora nadando como se nada tivesse ocorrido.

Tudo que restou esta registrado nas fotos abaixo:

30mreir.jpg

Em detalhes!

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  • Patrono

Nao lembro, Primpollo.

Era uma bela truta. :ok:

Panelei geral nessa do Aluminé.

Achei que era uma trutinha de palmo embolada numa guanxuma (uma trutinha, enroscada num monte de mato, numa putz corredeira?), depois achei que fosse um toco...só que o toco dava umas cabeçadas :bag:

Enfim, panelagem das maiores :blush:

Editado por Carlos Gomes (Carlito)
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  • Moderador

:):):)

Cabeleira em equipamento de mosca é a primeira vez que vejo..... :eek:

Dá a impressão que a linha foi enrolada ao contrário, ou a carretilha montada invertida..... :geek:

Estou acompanhando o relato passo a passo.


Abração
Odimir


30mreir.jpg

Em detalhes!

Editado por Odimir
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  • Administrador

Dia 14 chegou ao fim nossas pescarias nos rios Pulmarí, Quillén e Aluminé. Acordamos como sempre cedo, para manter o costume, sem mi mi mi ou "preguicinha" e arrumamos nossos carros para seguirmos estrada até Junín de Los Andes. Fica aqui uma observação quando a estrada de Aluminé para Junín (vice-versa) que começa na ponte do rio Malleo até a ponte sobre o rio Aluminé próximo da Hosteria Quillén. A estrada nesse trecho é de ripio, assim chamada a estrada de terra e pedrinhas, e toda atenção deve ser redobrada, pois há momentos em que o carro pede mais velocidade, mas em troca o carro começa a perder o controle. Por isso recomendo que os mais hábeis "pilotos" de asfalto redobrem a atenção, pois certamente o cerro perderá o controle nessa estrada derrapando em vários pontos, mesmo que seja uma derrapagem "sobre controle". O trecho é de aproximadamente 80 quilômetros de ripio o que torna a viagem longa e cansativa, daí então um "tiro" direto de Bariloche até Aluminé é de fato absolutamente desgastante para somente um motorista. Eu "pilotei" esse trecho e foi bem desgastante.

Chegamos em Junín de Los Andes cedo e fomos recebidos pelo Enrique, encarregado do complexo de Cabañas La Quillahue. Todos os anos consigo alugar a cabaña 8 que é a maior do complexo. Faço isso porque um dos quartos tem quatro camas de solteiro ficando assim duas livres para colocarmos as malas de mantermos tudo arrumado. A cabaña 8 tem dois quartos e capacidade para seis pescadores. Os dois quartos de banheiro o que minimiza bastante o tempo de espera entre os banhos. O rio Chimehuin passa logo ao fundo do complexo e nos dias que chegamos mais cedo era pescaria na certa.

Vista geral do complexo La Quillahue localizado em Jardins de Chimehuin.

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Estava sempre conosco.

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Como chegamos cedo resolvemos ir para Junín de Los Andes e assim almoçar. A cidade de Junín oferece tudo que é necessário para atender nossa estadia, não se assemelha a San Martin de Los Andes, mas é ideal para o pescador, pena que não tenha lojas de pesca como em SMAndes.

A praça principal de Junín.

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Ao circular pela praça encontramos um restaurante simples e muito bem cuidado chamado MIO. A dona chama-se Rosío e nos atendeu muito bem. O ambiente é todo Cult, cheio de livros, discos de vinil, fitas cassetes e música agradável o tempo todo. O serviço é simples, com várias opções para atender todos os gostos e por um preço muito bom.

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Logo começamos os relatos de nossas pescarias nos rios Malleo, Chimehuin e Caleufú., :ok:

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  • Administrador

A Rosío atende muito bem, a casa é limpa, bem arrumada e com um contexto muito agradável para almoçar ou jantar. Nas na noites de quintas e nas manhãs de sexta feira o restaurante fica fechado, é o dia de folga dela. Na noite de quinta feira fomos jantar no restaurante La Nueva Posta e comemos também muito bem. Esse restaurante MIO é um misto entre lanchonete e restaurante, servindo desde sanduíches até pratos com bife, frango e outras coisas mais. Nesse dia pedi para o almoço uma porção de Taco e atendeu muito bem a mim e ao Carlito. Os demais amigos comeram bife (lomo) à parmigiana com batatas fritas. :D

Mas é fato que Junín de Los Andes não tem comparação com as opções de gastronomia que San Martin de Los Andes oferece. ;)

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  • Patrono

O MIO é um lugar muito agradável, sem contar que a música é sempre boa, Blues, jazz, rock. Quase um paraíso musical. :wub::wub:

Junín realmente não tem os atrativos de San Martin, mas a única coisa que deixa a desejar aos olhos de um pescador é a falta de uma boa Fly Shop. Agora se a intenção for passeio, variedades mimimimimi Não há o que comparar.

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  • Moderador

É verdade, Guilherme, Uma boa fly shop lá seria muito bom, mas acho que o afluxo de pescadores por lá simplesmente não compensa. Vide que praticamente a Damonte é que se sustenta nas pernas em SMAndes... o resto tá indo por água abaixo já.

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  • Patrono

Dia 15 de março. Malleo, reserva Mapuche, os pontos exatos deixo pro Boss e pro Carlito que tavam mapeando tudo. Se não estou enganado foi o único dia em que pesquei de manhã e a tarde em igualdade de ações e capturas. E posso afirmar com certeza que houve pouca variação na temperatura ambiente e da água.

Pela manhã meu local foi a sucessão de 2 corredeiras não muito fundas que terminavam em um grande poção. Conjunto montado, dropper de hopper com MDR.

Neste local fiz uma pescaria que, segundo o Boss, seria o padrão de outros tempos, foram exatamente 28 trutas capturadas, sem contar os chaveirinhos. Pela tarde mantive o mesmo padrão.

Fotos da manhã e da tarde.

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MDR em Close!!!!!

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Onde esta a ninfa????

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Lá pelas 13 horas sai do rio pra encontrar os amigos como combinado, sai da corredeira, pela margem direita, oposta a estrada, Mas quando margeei o poção vi no minimo 4 grades trutas comendo na correnteza lenta que percorria o meio do poção. Me despi da indumentária e fui entrando na água só com o caniço é o net. Aproximação perfeita, neste momento Carlito e Boss surgem na estrada a minha procura, e vendo as trutas passam a me orientar, mas as condições de cast eram péssimas, e o poço muito fundo, com 3 passos já estava com água no peito. Esta ficaram para a próxima ida.

Boato da Malleo!

No meio da tarde entro em uma grande corredeira, bem onde a água estava mais forte, me posiciono, dobro os joelhos pra manter a estabilidade, e cast, o dropper vai navegando até ser sugado por uma grande marrom, começo minha disputa com e truta e com a correnteza, mas logo percebo que da minha posição no meio da corredeira, eu nunca conseguiria passar no net na truta. Brigo com ela por 2 corridas, quando sinto que ela esta meio dominada inicio meu plano para sair da correnteza. Olho para um lado, olho para o outro, escolhendo a melhor margem para sair, opção esquerda. Ajeito os pés, para dar o primeiro passo para o lado, joelhos sempre semi dobrados para aguentar a pressão da água. Passo. Recomeço o processo e Passo. Vamos ao terceiro, preparar apontar e água!!!! Apoio minha passada em uma pedra inclinada e totalmente lisa.

Água, correnteza, cade a linha, não afrouxa não, O cofre bebendo litros e litros de água, o braço esquerdo mantendo o caniço alto, com os pés a a mão direita vou tentando ficar em pé, mas a corrente me leva. Cade a linha??!!!! Quando consigo me firmar, já sem a corrente, procuro pelo peso na linha e ele já havia se ido. Com a presença do vento patagônico e o final da tarde se aproximando o frio me domina, volto para o mini acampamento para tentar me secar e não ficar doente.

Editado por Gustavo Mello (Pimpollo)
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  • Mosqueiro

Amigos eu me perdi nos nomes dos rios por isto coloco a fotografia da Truta e do horário do descanso dos amigos.

Mas eu fui pescar e enganei uma Truta grande, o Gustavo, Calos Gomes e o Fausto estavam descansando na hora que fisguei a Truta e o Gustavo veio me dar um aboio ai esta o peixinho que enganei a três metro de distancia.

PA190022_zpsxcq1ae4l.jpg

PA190023_zps0y6dk17i.jpg

Do outro lado do mesmo rio.

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É um rio muito agradável por gostar de pescar em rios o vadeio é muito atrativo.

Tem pontos que você acredita que tem Trutas maiores.

Os amigos acham que tenho medo de vadear mas eu prefiro em primeiro observar os trechos dos pontos de pesca.

Entra eu entro mas vem um pensamento vou ou não vou, vejo o amigo Fausto andar dentro do rio como fosse andar no liso.

Eu tenho certeza que vou um dia parar de observar e vou entrar dentro dos rios.

Eu tenho muitas fotografias de Trutas acima de um palmo e pensei não fotografar só as maiores.

Fisguei muitas Trutas tantas como a marrom como a arco-iris foi fantástico de tanta trutas de um palmo como acima de um palmo.

No Malleo na reserva fisguei duas Trutas do mesmo tamanho.

PA230059_zpsdjwjgumu.jpg

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(OBS não sei tirar foto sozinho) me desculpe da fotografia da truta no chão eu não gosto de ver e fazer.)

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  • Administrador

É Marcelo você tem que fazer de tudo para a truta não sair da água e no seco o risco de morte aumenta muito. :(

Seja como for dê mais atenção a esses detalhes, pois os amigos veem as fotografias e não queremos mostrar o errado. Traga a truta para o raso, procure um ponto que haja água e pedras e mantenha a truta entre as pedras e com o corpo na água. Fazendo assim ela não estará sufocada e sem chaces de respirar. Ajoelhe na hora e apoia a truta na posição de fotografar, daí então é só colocar ela novamente com o corpo dentro d'água e dar um tempo para ela começar a querer escapar. Verá que nessa hora ela procura sozinha o veio de água e seguirá firme e forte para o veio central do rio. É complicado sim, mas ter maior zelo nessa hora é muito importante para a sobrevivência do peixe, seja truta ou não. Fica o alerta para que os amigos vejam que não devemos expor ao risco assim os peixes que pescamos. :ok:

O mais importante é dar um tempo para que o peixe, seja truta ou não, se recupere do trauma que sofreu no seu manejo e no caso das trutas é mais crítico ainda, podendo levar a a truta à morte muito rapidamente. ;)

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  • Moderador

Eu gosto de usar puça porque eu acho que o peixe se acalma quando ele esta folgado dentro da rede. Principalmente se não se levanta o puça fora d'água e se manobra prá cabeça do peixe se enfiar numa dobra onde ele sinta que esta como se estivesse numa toca. Com este fim, o puça ideal tem malha emborrachada e escura. Eu sei que "pegar" o peixe é visto como coisa de bagual hardcore, mas o puça usado como descrito acima minimiza o mal que podermos fazer ao peixe.

[]'s

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  • Patrono

Pesquei com bastante desdém no dia 15.

Na parte da manhã fiquei em apenas um local. Uma preguiça monstra, uma má vontade danada, enfim...

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Panorâmica do mesmo local:

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Montagem do dia foi, novamente, dropper parachute/mdr.

E como bem disse o Pimpollo, parece que as danadas gritavam: Eme - Dê - Errê !!!! Eme - Dê - Errê!!!

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Foram várias desse porte:

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Depois de um belo pic-nic, uma merecida soneca (1pm ~ 4:30pm :ph34r: ) nessa bela sombra

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No que restou da tarde não fui feliz, apenas chaveiros e os mapuches resolveram pescar de linhada.

Fiz um downstream e por todos os pools eles garimparam primeiro. Uma merd@.

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Editado por Carlos Gomes (Carlito)
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