Moderador Jost Postado Abril 9, 2015 Moderador Compartilhar Postado Abril 9, 2015 A Patagônia é um lugar mágico.Mesmo quando você perde os peixes sonhados, ou quando o sol torra seus miolos, ou quando o frio te congela por dentro do wader, ou quando o vento sopra sua linha para os salgueiros, ou quando o limo transforma sua mosca em uma salada.Eu guardo belas lembranças de cada uma das vezes que fui, das amizades que se criaram ou estreitaram, dos almoços à beira do rio e das águas pelas quais andei...Parabéns pela viagem e pelos bons momentos que compartilharam com a gente Abração. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Sérgio Augusto Postado Abril 9, 2015 Patrono Compartilhar Postado Abril 9, 2015 Você definiu bem Jost, a Patagônia é um lugar mágico, quando estamos lá, por mais simples que seja a atividade, tem um sabor diferente, um cheiro enebriante, um brilho multicolorido, é como que se estivéssemos em outra dimensão. todos os nossos sentidos ficam mais aguçados. é uma explosão de vida a cada minuto. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro Marcelo R. S. Postado Abril 10, 2015 Mosqueiro Compartilhar Postado Abril 10, 2015 (editado) O local muito agradável, resolvemos eu Fausto e Pimpollo sair para pescar um trecho do rio Chumehuin.Foi o último dia da nossa aventura na Patagônia.Tem amigos acham que não entro no rio estão enganados entro sim.A pescaria a saideira pescamos bastantes Trutas.Agora estou preparando para a próxima inda.Agradeço de coração o apoio do amigo Fausto e as companhias dos amigos pescadores Pimpollo e Carlos Gomes, espero outras vezes pescamos todos juntos de novo. A sim somos os caveiras. Editado Abril 10, 2015 por Marcelo R. S. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro Eduardo Albuquerque Postado Abril 11, 2015 Mosqueiro Compartilhar Postado Abril 11, 2015 Grande pescaria, belas trutas Marcelo, parabéns! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Fernando Oliveira Postado Abril 13, 2015 Patrono Compartilhar Postado Abril 13, 2015 Bom encerrado os dois dias no Pulmarí. No terceiro dia, 10 de Março, nosso destino era o Rio Quillén. Esperanças renovadas, possibilidades diferentes, principalmente de ser uma professor mais gentil que o Pulmarí. Bom isso é uma meia verdade, como já ilustrado pelo Jost, " temperamental" é a palavra exata para este rio.O dia começou marcante pelo frio, até gelo tinha no vidro e no teto do carro.Já no rio o Boss nos deixou na estação meteorológica e deu as coordenadas, Carlito subiu cerca de mais 1km e foi pescar na saída de uma corredeira, eu entrei rente a estação e com poucos minutos de observação já tava rindo igual um Pimpollo .Na margem oposta a estação, observei um trecho de uns 500 metros, com intensa atividade de trutas comendo na superfície, e com água até o tornozelo, andando pelo meio do rio, ainda bem pelo frio, consegui pescar a manhã toda neste trecho. Foram muitas capturas de trutas que não passavam dos 20 talvez 25 cm, e os chaveirinhos aos montes. Aos mesmo tempo que escutava o Carlito dando nosso grito para avisar que tinha peixe grande na linha.Marronzinha pra variar Depois desta manhã gratificante de pesca tinhamos combinado de almoçar na Estância Quillén. E assim fizemos, aproveitando para pegar umas dicas de locais onde pescar no Rio Aluminé com o Frederico. Findado o almoço partimos novamente para o rio. Como eu ainda não havia chegado a ponte, Boss me deixou na ponte e me deu as referências, me avisando que o corredor ali formado era ótimo, com relatos de sucesso principalmente pelo Neumann. Subi pelo rio cerca de mais 500 metros acima da ponte e linha pra água. Neste momento duas coisas me chamaram a atenção: Primeiro a grande variação térmica, o gelo da manhã tinha dado lugar a um calor digno do Rio de janeiro. Segundo a rasura do rio naquele ponto, não havia um lugar que tivesse 30 cm de coluna de água. E esta configuração permaneceu assim por todo o longo corredor, mesmo usando uma wet todo o cast resultava na isca voltar cheia de guanchuma (nome carinhoso que eu e Carlos atribuimos a uma alga verde e bem fibrosa que permeava todo o rio). O único lugar com um pouco mais de água era um poço que se formava nos pilares da ponte.Parado quase embaixo da ponte.Já no final do corredor. A ponte pode ser vista la no fundo da foto.Foi uma tarde de pesca dura, desgastante, pelo calor e pela péssima qualidade da pesca. Durante toda a tarde percorrendo este corredor não tive nenhuma ação. Coisa lógica: Sem água, sem peixe!!!!Quando cheguei a curva no final do corredor parei de pescar pois se tratava do possível ponto onde o Carlito havia começado a pescar, sai do rio e comecei a procura-lo. Alguns pools abaixo o colega tava que era felicidade só, pela qualidade da pesca , ele havia pegado uma série de pools mais fundo, com maior volume de água. Coisa lógica: Com água, com peixe!!! Deste ponto em diante passamos a pescar juntos, conversando, e eu chorando minhas pitangas pela péssima tarde de pesca, fomos descendo e quando já estamos quase, mas quase mesmo chegando ao ponto de acesso onde estava o carro há um corredeira, o Carlito se posicionou na cabeceira da mesma, eu desci pela direita e começamos a pescar juntos. Depois de uns cast, eu avistei! Será?? Duas grandes trutas na margem esquerda em um remanso entre a margem e a borda da corredeira. Fiquei olhando!!! São sim!!!! Sinalizei para o Carlito, mas da sua posição ele não via.Manda lá Pimpollo!!!!!! Ele disse.A distância era um pouco maior, uns 20 talvez 22 metros. Dei uns passos rio a dentro e andei falando alto. Vamo lá bambozinho é hora de mostrar trabalho!!! Tava usando um dropper de gafanhoto em anzol 6 com uma head prince, sem bead head, marrom em anzol 14.A isca caiu onde devia!!!! A truta estava onde devia!!!!!!E quando a corrente começou a dragar o gafanhoto, a truta disparou em direção a ninfa e POWWWWWW!!!!!!!! TRUTCHAAA!!!!!!!! Por sua posição privilegiada o Carlito viu tudo e assim que fisguei a danada ele começou a gravar. Eis o vídeo.Desculpem a edição mal feita.https://youtu.be/Uw7lMlKfclA Assim terminei o primeiro dia no Quillén!!!!!!Parabéns Galera pela pescaria, relato e fotosGustavo, só pesquei com vc uma vez, e vc caiu do barco.Vc sempre faz isso?!!! kkkkkk.... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Gustavo Mello Postado Abril 13, 2015 Patrono Compartilhar Postado Abril 13, 2015 Fernando na patagônia enchi o wader 2 vezes. Acho que sim, sempre acabo tomando um ou dois banhos.kkkkkkk 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Moderador Jost Postado Abril 14, 2015 Moderador Compartilhar Postado Abril 14, 2015 Muda o centro de gravidade... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Gustavo Mello Postado Abril 14, 2015 Patrono Compartilhar Postado Abril 14, 2015 Muda o centro de gravidade...Amigo não sei se a questão é só essa não, pois como judoca, a mais de 5 anos, entendo de centro de gravidade. Falando sério, cair em algumas situações é a melhor opção, em geral nos machucamos mais tentando evitar a queda do que caindo. exemplo:No Pulmarí, minha primeira queda, após da um passo sobre uma pedra meu pé entrou em uma loca no fundo do rio, ficando preso em uma posição que facilmente levaria a uma torção, percebendo isso rapidamente, joguei o peso na outra perna, evitando o trauma, puxei o pé do buraco deixando meu corpo cair na água. Resultado molhei bem, mas o pé ficou são e salvo. Se eu tivesse tentado ajeitar o pé preso ou jogado o peso do corpo nele fatalmente no terceiro dia eu estaria inutilizado pelos outros 12 dias de pesca.A segunda queda no Malleo foi a mesma coisa, quando escorreguei dentro da correnteza preferi cair sentado na água e deixar a corrente me levar, doque tentar aparar uma queda certa e talvez quebrar um pulso, um dedo ou sei lá.Mas isso lógico é uma visão pessoal minha, talvez pela pratica do judô, que nós ensina antes de tudo a cair. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Moderador Jost Postado Abril 14, 2015 Moderador Compartilhar Postado Abril 14, 2015 Amigo não sei se a questão é só essa não, pois como judoca, a mais de 5 anos, entendo de centro de gravidade. Falando sério, cair em algumas situações é a melhor opção, em geral nos machucamos mais tentando evitar a queda do que caindo. exemplo:No Pulmarí, minha primeira queda, após da um passo sobre uma pedra meu pé entrou em uma loca no fundo do rio, ficando preso em uma posição que facilmente levaria a uma torção, percebendo isso rapidamente, joguei o peso na outra perna, evitando o trauma, puxei o pé do buraco deixando meu corpo cair na água. Resultado molhei bem, mas o pé ficou são e salvo. Se eu tivesse tentado ajeitar o pé preso ou jogado o peso do corpo nele fatalmente no terceiro dia eu estaria inutilizado pelos outros 12 dias de pesca.A segunda queda no Malleo foi a mesma coisa, quando escorreguei dentro da correnteza preferi cair sentado na água e deixar a corrente me levar, doque tentar aparar uma queda certa e talvez quebrar um pulso, um dedo ou sei lá.Mas isso lógico é uma visão pessoal minha, talvez pela pratica do judô, que nós ensina antes de tudo a cair.Não, você tá coberto de razão. Minha frase foi excessivamente simplista... descabidamente simplista, na verdade. Só que eu lembrei que a maior parte dos tombos ocorre perto da margem, quando a gente não tem a sustentação do empuxo da água. Em vários casos eu ando agachado ou, se sinto que vou cair, simplesmente me agacho e diminuo os tombos um pouco.Em determinadas situações do rio eu ando com uma das mãos no chão mesmo, igual babuíno Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador Fausto Postado Abril 14, 2015 Autor Administrador Compartilhar Postado Abril 14, 2015 Engraçado esse ano não caí, mas teve um ou dois tropeços. Pilates está me ajudando muito. Em 2006 fui pela primeira vez pescar na Patagônia e quem me guiou foi o Franco Duarte, na época trabalhava na equipe da Pireco Turismo, algumas vezes ele observou minha dificuldade em caminhar pelo rio e a dica dele foi a seguinte: Ande como um pato, ou como se estivesse cagado! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Moderador Jost Postado Abril 14, 2015 Moderador Compartilhar Postado Abril 14, 2015 Ande como um pato, ou como se estivesse cagado! Centro de gravidade baixo. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Beto Saldanha Postado Abril 14, 2015 Patrono Compartilhar Postado Abril 14, 2015 Nunca tive este problema de cair no rio, sou abusado e não uso bengala. O truque é achar que vai cair a cada passo - nada de ficar muito confiante - e só transferir o peso para o novo passo depois de estar certo de estar bem apoiado. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Gustavo Mello Postado Abril 14, 2015 Patrono Compartilhar Postado Abril 14, 2015 Não, você tá coberto de razão. Minha frase foi excessivamente simplista... descabidamente simplista, na verdade. Só que eu lembrei que a maior parte dos tombos ocorre perto da margem, quando a gente não tem a sustentação do empuxo da água. Em vários casos eu ando agachado ou, se sinto que vou cair, simplesmente me agacho e diminuo os tombos um pouco.Em determinadas situações do rio eu ando com uma das mãos no chão mesmo, igual babuíno Amigo embora simples sua justificativa se aplica, como vc mesmo disse a pelo menos 90% dos casos, ainda mais para os que não tem o habito do vadeio. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Carlos Gomes Postado Abril 14, 2015 Patrono Compartilhar Postado Abril 14, 2015 Lembrei da cara do Pimpollo num tombo que tomei no Allumine.Meio incrédulo de como caí naquele lugar:Uai, Carlos Gomes! Pra que isso??? ? 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Sérgio Augusto Postado Abril 15, 2015 Patrono Compartilhar Postado Abril 15, 2015 Se fosse gaúcho, o Carlitos responderia, Cansei de pegar as bichas no frai, agora vai se na unha. KKKKKKKKKKK. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Gustavo Mello Postado Abril 15, 2015 Patrono Compartilhar Postado Abril 15, 2015 Foi esquisito mesmo aquele tombo.kkkkkk 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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