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Relatos & Boatos Patagônicos 2015 (grupo do Boss)


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  • Moderador

A Patagônia é um lugar mágico.

Mesmo quando você perde os peixes sonhados, ou quando o sol torra seus miolos, ou quando o frio te congela por dentro do wader, ou quando o vento sopra sua linha para os salgueiros, ou quando o limo transforma sua mosca em uma salada.

Eu guardo belas lembranças de cada uma das vezes que fui, das amizades que se criaram ou estreitaram, dos almoços à beira do rio e das águas pelas quais andei...

Parabéns pela viagem e pelos bons momentos que compartilharam com a gente :)

Abração.

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  • Patrono

Você definiu bem Jost, a Patagônia é um lugar mágico, quando estamos lá, por mais simples que seja a atividade, tem um sabor diferente, um cheiro enebriante, um brilho multicolorido, é como que se estivéssemos em outra dimensão. todos os nossos sentidos ficam mais aguçados. é uma explosão de vida a cada minuto. :yes::ok:

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  • Mosqueiro

O local muito agradável, resolvemos eu Fausto e Pimpollo sair para pescar um trecho do rio Chumehuin.

Foi o último dia da nossa aventura na Patagônia.

Tem amigos acham que não entro no rio estão enganados entro sim.

A pescaria a saideira pescamos bastantes Trutas.

Agora estou preparando para a próxima inda.

Agradeço de coração o apoio do amigo Fausto e as companhias dos amigos pescadores Pimpollo e Carlos Gomes, espero outras vezes pescamos todos juntos de novo. A sim somos os caveiras.

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Editado por Marcelo R. S.
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  • Patrono

Bom encerrado os dois dias no Pulmarí. No terceiro dia, 10 de Março, nosso destino era o Rio Quillén. Esperanças renovadas, possibilidades diferentes, principalmente de ser uma professor mais gentil que o Pulmarí. Bom isso é uma meia verdade, como já ilustrado pelo Jost, " temperamental" é a palavra exata para este rio.

O dia começou marcante pelo frio, até gelo tinha no vidro e no teto do carro.

Já no rio o Boss nos deixou na estação meteorológica e deu as coordenadas, Carlito subiu cerca de mais 1km e foi pescar na saída de uma corredeira, eu entrei rente a estação e com poucos minutos de observação já tava rindo igual um Pimpollo :nana::nana: .

Na margem oposta a estação, observei um trecho de uns 500 metros, com intensa atividade de trutas :fish::fish: comendo na superfície, e com água até o tornozelo, andando pelo meio do rio, ainda bem pelo frio, consegui pescar a manhã toda neste trecho. Foram muitas capturas de trutas que não passavam dos 20 talvez 25 cm, e os chaveirinhos aos montes. Aos mesmo tempo que escutava o Carlito dando nosso grito para avisar que tinha peixe grande na linha.

15fqfyo.jpg

Marronzinha pra variar

3518xtg.jpg

Depois desta manhã gratificante de pesca tinhamos combinado de almoçar na Estância Quillén. E assim fizemos, aproveitando para pegar umas dicas de locais onde pescar no Rio Aluminé com o Frederico. Findado o almoço partimos novamente para o rio.

Como eu ainda não havia chegado a ponte, Boss me deixou na ponte e me deu as referências, me avisando que o corredor ali formado era ótimo, com relatos de sucesso principalmente pelo Neumann. Subi pelo rio cerca de mais 500 metros acima da ponte e linha pra água. Neste momento duas coisas me chamaram a atenção: Primeiro a grande variação térmica, o gelo da manhã tinha dado lugar a um calor digno do Rio de janeiro. Segundo a rasura do rio naquele ponto, não havia um lugar que tivesse 30 cm de coluna de água. :ohmy::ohmy::ohmy: E esta configuração permaneceu assim por todo o longo corredor, mesmo usando uma wet todo o cast resultava na isca voltar cheia de guanchuma (nome carinhoso que eu e Carlos atribuimos a uma alga verde e bem fibrosa que permeava todo o rio). O único lugar com um pouco mais de água era um poço que se formava nos pilares da ponte.

Parado quase embaixo da ponte.

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Já no final do corredor. A ponte pode ser vista la no fundo da foto.

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Foi uma tarde de pesca dura, desgastante, pelo calor e pela péssima qualidade da pesca. Durante toda a tarde percorrendo este corredor não tive nenhuma ação. Coisa lógica: Sem água, sem peixe!!!!

Quando cheguei a curva no final do corredor parei de pescar pois se tratava do possível ponto onde o Carlito havia começado a pescar, sai do rio e comecei a procura-lo. Alguns pools abaixo o colega tava que era felicidade só, pela qualidade da pesca :eek::eek::eek: , ele havia pegado uma série de pools mais fundo, com maior volume de água. Coisa lógica: Com água, com peixe!!!

Deste ponto em diante passamos a pescar juntos, conversando, e eu chorando minhas pitangas pela péssima tarde de pesca, fomos descendo e quando já estamos quase, mas quase mesmo chegando ao ponto de acesso onde estava o carro há um corredeira, o Carlito se posicionou na cabeceira da mesma, eu desci pela direita e começamos a pescar juntos. Depois de uns cast, eu avistei! Será?? :eyebrow: Duas grandes trutas na margem esquerda em um remanso entre a margem e a borda da corredeira. Fiquei olhando!!! São sim!!!! Sinalizei para o Carlito, mas da sua posição ele não via.

Manda lá Pimpollo!!!!!! Ele disse.

A distância era um pouco maior, uns 20 talvez 22 metros. Dei uns passos rio a dentro e andei falando alto. Vamo lá bambozinho é hora de mostrar trabalho!!! Tava usando um dropper de gafanhoto em anzol 6 com uma head prince, sem bead head, marrom em anzol 14.

A isca caiu onde devia!!!! A truta estava onde devia!!!!!!

E quando a corrente começou a dragar o gafanhoto, a truta disparou em direção a ninfa e POWWWWWW!!!!!!!! TRUTCHAAA!!!!!!!!

Por sua posição privilegiada o Carlito viu tudo e assim que fisguei a danada ele começou a gravar. Eis o vídeo.

Desculpem a edição mal feita.

https://youtu.be/Uw7lMlKfclA

Assim terminei o primeiro dia no Quillén!!!!!!

Parabéns Galera pela pescaria, relato e fotos

Gustavo, só pesquei com vc uma vez, e vc caiu do barco.

Vc sempre faz isso?!!! kkkkkk....

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  • Patrono

Muda o centro de gravidade...

Amigo não sei se a questão é só essa não, pois como judoca, a mais de 5 anos, entendo de centro de gravidade. Falando sério, cair em algumas situações é a melhor opção, em geral nos machucamos mais tentando evitar a queda do que caindo. exemplo:

No Pulmarí, minha primeira queda, após da um passo sobre uma pedra meu pé entrou em uma loca no fundo do rio, ficando preso em uma posição que facilmente levaria a uma torção, percebendo isso rapidamente, joguei o peso na outra perna, evitando o trauma, puxei o pé do buraco deixando meu corpo cair na água. Resultado molhei bem, mas o pé ficou são e salvo.

Se eu tivesse tentado ajeitar o pé preso ou jogado o peso do corpo nele fatalmente no terceiro dia eu estaria inutilizado pelos outros 12 dias de pesca.

A segunda queda no Malleo foi a mesma coisa, quando escorreguei dentro da correnteza preferi cair sentado na água e deixar a corrente me levar, doque tentar aparar uma queda certa e talvez quebrar um pulso, um dedo ou sei lá.

Mas isso lógico é uma visão pessoal minha, talvez pela pratica do judô, que nós ensina antes de tudo a cair.

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  • Moderador

Amigo não sei se a questão é só essa não, pois como judoca, a mais de 5 anos, entendo de centro de gravidade. Falando sério, cair em algumas situações é a melhor opção, em geral nos machucamos mais tentando evitar a queda do que caindo. exemplo:

No Pulmarí, minha primeira queda, após da um passo sobre uma pedra meu pé entrou em uma loca no fundo do rio, ficando preso em uma posição que facilmente levaria a uma torção, percebendo isso rapidamente, joguei o peso na outra perna, evitando o trauma, puxei o pé do buraco deixando meu corpo cair na água. Resultado molhei bem, mas o pé ficou são e salvo.

Se eu tivesse tentado ajeitar o pé preso ou jogado o peso do corpo nele fatalmente no terceiro dia eu estaria inutilizado pelos outros 12 dias de pesca.

A segunda queda no Malleo foi a mesma coisa, quando escorreguei dentro da correnteza preferi cair sentado na água e deixar a corrente me levar, doque tentar aparar uma queda certa e talvez quebrar um pulso, um dedo ou sei lá.

Mas isso lógico é uma visão pessoal minha, talvez pela pratica do judô, que nós ensina antes de tudo a cair.

Não, você tá coberto de razão. Minha frase foi excessivamente simplista... descabidamente simplista, na verdade. Só que eu lembrei que a maior parte dos tombos ocorre perto da margem, quando a gente não tem a sustentação do empuxo da água. Em vários casos eu ando agachado ou, se sinto que vou cair, simplesmente me agacho e diminuo os tombos um pouco.

Em determinadas situações do rio eu ando com uma das mãos no chão mesmo, igual babuíno :D

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  • Administrador

Engraçado esse ano não caí, mas teve um ou dois tropeços. :D

Pilates está me ajudando muito. :okok:

Em 2006 fui pela primeira vez pescar na Patagônia e quem me guiou foi o Franco Duarte, na época trabalhava na equipe da Pireco Turismo, algumas vezes ele observou minha dificuldade em caminhar pelo rio e a dica dele foi a seguinte: Ande como um pato, ou como se estivesse cagado! :laugh:

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  • Patrono

Nunca tive este problema de cair no rio, sou abusado e não uso bengala. O truque é achar que vai cair a cada passo - nada de ficar muito confiante - e só transferir o peso para o novo passo depois de estar certo de estar bem apoiado.

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  • Patrono

Não, você tá coberto de razão. Minha frase foi excessivamente simplista... descabidamente simplista, na verdade. Só que eu lembrei que a maior parte dos tombos ocorre perto da margem, quando a gente não tem a sustentação do empuxo da água. Em vários casos eu ando agachado ou, se sinto que vou cair, simplesmente me agacho e diminuo os tombos um pouco.

Em determinadas situações do rio eu ando com uma das mãos no chão mesmo, igual babuíno :D

Amigo embora simples sua justificativa se aplica, como vc mesmo disse a pelo menos 90% dos casos, ainda mais para os que não tem o habito do vadeio.

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