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População autosustentável


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  • Mosqueiro

No Departamento de Ecologia da minha universiade (UFRGS) foram publicados, recentemente, os resultados de pesquisas realizadas por Winckler-Sosinki, L.; Schwarzbold, A. e Schulz, U.H. sob o título "Survival of RainbowTrout Oncorhynchus mykiss Walbaul,1792 (Salmoniformes-Salmionidae) Eggs in Altitude Stream in Southern Brazil. O artigo pode ser encontrado em Acta Limnol.Bras. 17(4):465-472,2005. Do Resumo do artigo pode-se extrair as seguintes informaçõe:

A Introdução da truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss) ocorre todos os anos durante o inverno num rio de alta altitude na serra Gaúcha, para viabilizar um pesque-e-solte de importância econômica local. Os efeitos desta introdução sobre a fauna nativa não são conhecidos. Para avaliar a possibilidade da formação de uma população auto-sustentável os autores investigaraom a sobrevivência de ovos em "Whitlock-Vibert-Boxes" modificados. Estes ninhos artificiais foram preenchidos de saibro natural e ovos fertilizados. Posteriormente. foram incubados no substrato do fundo do rio SiIveira. Depois de três semanas de exposição a sobrevivência média foi de 10,7% (EP 1,7). Na quarta semana foram encontradas larvas eclodidas. O número de larvas diminuiu na quinta semana, indicando alta mortalidade na fase de pós-eclosão. A sobrevivência total neste período foi de 3,5 % (1,1 e.p.). Considerando a baixa sobrevivência e as altas temperaturas durante o verão, que aumentam a mortalidade dos indivíduos adultos, a formação de uma população auto-sustentável não parece provável.

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  • Patrono

Muito interessante esse estudo daí do sul. Será então que as trutas dos Ausentes não conseguem mesmo se auto sustentar ? Imaginava que a enorme quantidade de lambaris fosse o culpado disso, mas pelo visto a equação é um pouco mais complicada.... Que pena....

Tem um rapaz daqui do Rio que fez um trabalho de mestrado sobre as trutinhas daqui do Macaé-de-Cima. Queria ver se ele fez algum estudo sobre esse mesmo tema aqui mas o cara não responde ao email que lhe enviei. Uma pena.

Mas apesar de se localizar em latitude superior, imagino que as trutas daqui do Rio de alguma forma se auto-sustentem pq estão lá há mais de 50 anos e só agora recentemente é que alguns criminosos ecológicos tem feito pequenas reposições clandestinas tongue.gif E neste fds, o amigo Tunico disse que viu um cardume de peixinhos de 2~3cm que pareciam alevinos de trutas, eram compridinhos e com malhadas meio escurinhos, nadando todos juntos na raseira do poção. Será ????? Tomara!!! Da próxima vez vou ver se consigo avistá-los melhor. smile.gif

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  • Patrono

Kensukão, o problema do Rio Silveira é que no verão a região fica muito quente, o rio não possui mata ciliar suficiente para manter baixa a temperatura da água, portanto, durante o ano, a temperatura da agua do rio possui muitas ocilaçõe de temperatura, enquanto que no Macaé de Cima, mesmo no verão, com toda aquela mata, a água se mantém amena (sorte nossa). wink.gif

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  • Mosqueiro

Amigos,

Aqui no sul, o problema das trutas, não é a qualidade da água, nem mesmo a temperatura, muito menos a mata ciliar!

Durante muitos anos, governos anteriores soltaram trutas na região. Estas povoaram durante muitos anos. É só conversar com os mais velhos, moradores locais, e escutarão histórias de trutas grandes pegas em redes e linhas no passado ( década de 50 a 80)

Aqui também, tem um grupo de CRIMINOSOS INESCRUPULOSOS que ainda soltam trutas na natureza!!!!!!! Estas solturas, em algumas areas aumentam a população. Eu mesmo ja peguei trutas grandes e velhas, e também ja presenciei capturas de verdadeiros monstros, em rios e locais onde nos últimos anos jamais se fez solturas.

O grande problema da truta aqui do sul, é que temos uma jurisprudencia obsoleta, e um orgão fiscalizador atuante, chamado FEPAM, que a meu ver, sem condições para tal, decide a influencia da truta na região como negativa! Condenando desta forma a introdução, manejo e existencia da truta como espécie exótica em nossos cursos de água!

Desta forma, seja quem for, introduzir,manejar ou algo parecido, significa estar infringindo a lei, cabivel de reclusão por crime hambiental!!!!!

abraços mosqueros,

Scotti

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  • Mosqueiro

É isso que precisamos - estudos CIENTÍFICOS - para embasar nossos interesses. É uma pena que aqui no brasil eles são quase inesistentes e ficamos nesta lenga lenga que não da em nada. Uma hora a culpa vai pros órgãos ambientais, outra vai pro pescador, depois pra lontra, pros lambaris, pros jacarés e assim vai, sem nada ser comprovado CIENTIFICAMENTE.

Pelo que consta esta pesquisa é válida pois feita segundo as normas válidas no meio científico.

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  • Administrador

Mesmo que seja feito um ou vários estudos sérios sobre a truta em nosso meio ambinente, como bem afirmou nosso professor Ludwig, os estudos serão manipulados de forma que as trutas sejam consideradas grandes ameaças e que sejam eliminadas do ecosistema que foram infiltradas.

Tolice nossa acreditarmos que algum dia elas serão consideradas como fonte de recurso para uma região. A única região que apostou nisso e pode provar são nossos visinhos Argentina e Chile. Cabe a nós continuarmos fazendo a nossa parte e que seja assim por muitos e muitos anos, ao menos podemos pescá-las mesmo com dificuldades.

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  • Mosqueiro

Eu já imaginava que o assunto proposto ia dar muito debate. Melhor assim, porque estou convencido que nós pescadores (no meu caso, também biólogo pesquisador) não podemos nos limitar apenas a captura inconsequente dos peixes, sem reunir também informações sobre o modo de vida dos peixes e sua inserção na rede alimentar do meio aquático. O pescador amador responsável e realmente motivado para ampliar o seu conhecimento sobre a natureza, deverá sempre ser um atuante colaborador na causa da conservação da biodiversidade. Eu entendo que só assim se justifica a pesca desportiva.

Esta questão da introdução das trutas arco-iris nas águas interiores do Brasil é uma longa história, com muitos ingredientes. Deixem-me relatar alguns aspectos, daqui do RS. Em 1983 o governador Amaral de Souza determinou a realização de estudos sobre a área serrana do estado, visando definir ambientes lóticos adequados para a soltura de trutas para a pesca desportiva. O exemplo viera do Chile, onde a pesca dos salmonídeos, associada a um tipo especial de turismo, sempre foi uma importantíssima fonte de renda para as populações ribeirinhas. E também para o governo. Aqui os rios formadores das cabeceiras do rio Pelotas e a bacia do rio das Antas foram identificadas como apropriadas para as trutas, pela baixa temperatura da água, pelo alto teor de oxigênio dissolvido na água e pela natureza pedregosa e correntosa dos rios. Logo trouxeram grande quantidade de alevinos e os liberaram nos rios. Imaginava-se que as trutas se tornariam residentes com potencialidade reprodutora, mas isto nunca aconteceu. De alguns rios elas desapareceram completamente, em outros, majoritariamente e no rio do Silveira, está presente em quantidades apreciáveis graças aos peixamentos anuais. Colegas meus da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) estão concluindo um amplo estudo bio-populacional sobre as lontras do Silveira, inclusive com censos detalhados das populações existentes. E olha que as lontras são muitas. Os colegas me disseram que uma lontra chega a comer, se tiver chance, até três trutas por dia ! Sei de companheiros fly-zeiros que viram a lontra roubar-lhes a truta recém fisgada do anzol, no momento do recolhimento da linha com o peixe. Quem sabe se isto não é uma contribuição importante para o sumiço das trutas de um ano para o outro, tão ou mais importante do que o gradiente térmico ?

As arco-iris do Chile chegam a atingir 12 kg de peso, enquanto que na California, as maiores mal ultrapassam os 6 kg. Tudo isto porque as trutas aqui na America do Sul se alimentam das espécies de eglas (gênero Aegla, Pancoras dos castelhanos), que tem elevado valor nutritivo. Em todos os estômagos de trutas que abri ou vi abrirem, havia restos de eglas. Mas como é que as trutas não conseguiram acabar com as nossas Pâncoras ? Simples, as trutas caçam predominantemente de dia e as pâncoras só se movimentam de noite, esgueirando-se cautelosamente sob ou entre as pedras ou a vegetação do fundo. O Prof.Carlos Jara, especialista em crustáceos da Universidade Austral, em Valdivia, me confirmou, que até hoje nunca se observou um declínio da população de Pâncoras por razões que possam ser atribuidos aos hábitos alimentares das enormes populações de arco-iris exóticas que existem lá desde meados do século XIX. Embora nunca se tenham realizado alí, antes de 1850, lvantamentos sobre a densidade das eglas nativas em águas límnicas.

Eu acho que é perfeitamente possível conciliar as estratégias da conservação da biodiversidade com a preservação da importância econômica e social da pesca amadora na região. Basta que o governo assuma o controle do processo, como se faz no Chile e na Argentina, pela criação de centros de alevinagem e gestão sustentável. E principalmente, não se permita soltar os peixes em qualquer rio, lago ou açude do estado, como se faz hoje. Porque não se elege o rio da Silveira como único rio destinado à trutas e a pesca com fly, com severo controle governamental. Mais do que isto, urge que se tome a iniciativa de regulamentar e regular todas as atividade envolvendo as trutas, porque se não o fizerem, nada impedirá que apareça algum eco-chiita novo com poder suficiente para acabar com as trutas. E isto sgnificará, com certeza, a falência de dezenas de pousadas da região e de toda uma estrutura turística hoje em franco crescimento na área. Do jeito que está, ninguém está impedindo que qualquer um vá buscar alevinos ou peixes juvenis nos criatórios de Santa Catarina, para soltá-los onde quiser, apenas para ganhar um dinheirinho em um pesque-pague qualquer.

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  • Mosqueiro

Concordo plenamente com meu amigo Bucupi.

Fausto, levantaste um dado imortante, que eu me coloco aqui a vontade de re-lembrar....

Ausentes antes da descoberta do Rio Silveira e suas trutas, não possuia nenhuma pousada. Pior que isso... era o município mais pobre e de menor recolhimento do estado. Eu ja conheçia a região e lhes conto que a miséria , a fome e a precariedade estampavam os rostos daquela gente!

No momento que as trutas ganharam notoriedade, Ausentes explodiu!!!! Hoje, são mais de dez pousdadas vivendo do turismo, que surgiu com a truta. A própria universidade do RS deu importância significativa a região anos depois que as pousadas estavam começando a receber seus turistas pescadores. Depois que um grupo de amigos levantaram a bandeira de uma associação de pesca em prol da região, e que utilizando de contatos pessoais junto a Secretária de turismo do estado do RS, levaram a ideia de um polo turistico a frente do estado.

PENA QUE A CADA ANO, OS INTERESSES POLÍTICOS DE UNS E OUTROS JOGA COM AS VIDAS DAQUELA GENTE...

Mas como disse o Bucupi, corremos o risco de um chiita ser contra... e o que será de toda aquela gente???

Não sei se estou certo ou errado... mas penso que uma introdução de espécie exótica, SEMPRE terá impacto em uma região. O importante é colocar tudo em uma balança e ver se tem mais pros ou mais contras... e a partir dai tomar uma decisão.

Sinceramente, sou um profissional da pesca, hoje trabalho em uma região.... amanha em outra.... Procuro os melhores lugares... os que melhor atendem meu turista.

Agora... sinto e temo por aquele povo Ausentino que sempre nos rcebe bem, e que...

... HOJE EM DIA TEM UM PINGO DE DIGNIDADE EM SUAS VIDAS EM FUNÇÃO DE UMA TRUTA AINDA PROIBIDA!!

DESCULPEM MEU DESABAFO....

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  • Mosqueiro

Concordo com todos estes aspectos levantados. O que destaco é que precisamos de um estudo sério para embasar nossas ações, bem como convencer os que são contra a nossa idéia. Este estudo teria que englobar tudo o lado biológico, economico, sociológico etc. Não adianta apenas o governo nos apoiar e ir lá e liberar tudo sem base alguma. Pode aparecer uma ONG qualquer e entrar com uma ação e melar tudo. Um estudo sério nos daria um respaldo enorme perante o judiciário.

Aí entra outra questão: E grana pra bancar o estudo. Fica difícil

Agora minha opinião pessoal:

Sou contra a introdução de espécies exóticas em um ambiente "equilibrado", mas se estas já foram introduzidas e tem alguma importancia economica, social etc. tem que ser protegidas. Não dá pra exterminar com todos os intrusos do local, só se secar o rio ou lago e jogar cal. Já que tá lá, vamos tirar proveito disso.

São os casos da truta, bass e o tucunaré no sudeste.

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  • Mosqueiro

Grande Maurício!

Concordo contigo!!!

Uma vez discuti com uma biologa chiita... peleia feia... no final, acabei com o papo sugerindo que para resolver com este problema no Brasil, exterminássemos todos os exóticos aqui...

Começando pelos italianos e irlandeses(como eu!!!).. alemães, polacos, japoneses... e portugueses...

Vamos deixar aqui somente o que ja havia! Ai ela não gostou do papo! Ela era alemã também! heheehehe

abraços mosqueros

Scotti

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  • Mosqueiro

Já ouvi falar que as trutas em Ausentes não se reproduzem porque na época de reprodução o nível da água do rio está muito baixo...

Também já ouvi falar que em alguns rios que têm trutas foram introduzidos lambaris com o intúito de acabar com as trutinhas já que, ao que parece, eles comem as ovas das trutas...

Como o pessoal já falou, o achismo impera! É uma questão muito complicada...

Pelo o que eu sei, na Serra da Bocaina na década de 40/50 foi feito um estudo aprofundado nos rios da região antes de povoar os rios de trutas...Será que nesses 60 anos alguma espécie foi prejudicada?

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  • Patrono
Grande Maurício!

Concordo contigo!!!

Uma vez discuti com uma biologa chiita... peleia feia... no final, acabei com o papo sugerindo que para resolver com este problema no Brasil, exterminássemos todos os exóticos aqui...

Começando pelos italianos e irlandeses(como eu!!!).. alemães, polacos, japoneses... e portugueses...

Vamos deixar aqui somente o que ja havia! Ai ela não gostou do papo! Ela era alemã também! heheehehe

abraços mosqueros

Scotti

Hahahaha boa essa !!!!! Vamos exterminar todos os exóticos!!!!! Tem algum indío legítimo nativo por aqui heheheh?????????? laugh.gif

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  • 4 semanas depois...
  • Mosqueiro

Prezados Amigos

Aqui no sul temos um orgão fiscalizador de meio ambiente que enche os canecos com essa história de trutas em Ausentes, trutas essas que como comentado por meu amigo e quase irmão Scotti, trouxeram um pouco de dignidade a vida do povo de São Jose dos Ausentes.

Esse mesmo orgão fiscalizador, tão severo com a introdução de trutas e com a caça esportiva no estado faz vistas grossas a invasão de CARPAS e TILÁPIAS em nossos rios !!!!!!!! Sim, carpas de todos os tipos e tilápias...

Hoje em dia nos rios de nossa região, Rio do Sinos, Rio Caí, e Guaíba e até na Lagoa dos Patos já se tornou corriqueiro e normal capturas carpas de 6 a 8 quilos de peso e as tilapías vem cada vez mais tirando a vez dos lambaris e brancas.

Mas isso não é visto, muito menos comentado. POR QUE ??? Será que é por que os governos federal/estadual e municipais incentivam a criação dessas ESPÈCIES EXÒTICAS doando alevinos para povoar açudes e barragens ???

Como sempre a hipocrisia e por que não dizer a boa e velha falta de vergonha na cara imperam no pais.

Se for para acabar com as espécies exóticas de peixes vamos começar pela carpa e pela tilápia... seguindo a linha exterminamos o Pardal e demais aves que povoam nossos ares... etc...

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  • Patrono

Legal, mas aí, seguindo essa linha de raciocínio teríamos que exterminar tb com os japas, portugas e todos os invasores gringos do pedaço e aí a indiada nativa (se é sobrou alguns puro sangues....) vai voltar a ter sossego e muito peixe só pra eles tongue.gif kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  • Mosqueiro

Meu olhar cool.gif

Galera o problema esta no tal do eu acho, até que se prove ao contrário sou o primeiro a defender a introdução de peixes exóticos em rios e represas desprovidos de peixes nativos que possam sustentar o homem e a ictofauna e fauna de suas regiões. Pois sem estes predadores teriamos uma quantidade enorme de insectos para nos preucupar e ainda as lontras e outros animais a muito já seriam extintos.

Minha visão da coisa é baseado tongue.gif não muito baseado ops baseada, no sucesso de nossos amigos da Patagonia Argentia e Chile que faturam milhões e nunca ouvi falar que lá teve algum desequilibrio ecológico.

Forte Abraço!!

Daniel

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  • Mosqueiro

Quais rios no Brasil possuem uma população adaptada e auto-sustentada além do Macaé-de-Cima? Já ouvi falar que no Auiuruoca (é assim que se escreve?) elas também se reproduzem. É verdade? Outra coisa: nos criatórios de trutas não há mortalidade no verão devido à temperatuda baixa das nascentes de água? É isso?

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  • 3 semanas depois...
  • Administrador

Desculpe-nos amigão, algumas de suas perguntas são difíceis de serem respondidas, apenas imaginamos o que pode acontecer ou estar acontecendo.

Os rios que tenho conhecimento quanto a existência de trutas, mas não a possibilidade de serem auto-sustentadas, são os rios da serra da Bocaina, alguns rios de Campos do Jordão, um rio de Visconde de Mauá e o rio Aiuruoca. Nosso Macaé de Cima existem trutas fazem décadas e mesmo assim ajudamos a Natureza anualmente. No mês de agosto foi capturada por um de nossos amigos, o Virgula, uma trutinha que é a prova de que elas podem se reproduzir no local. Acredito que devido as condições climáticas, os outros rios que me refiro, também tenham a possibilidade da reprodução das trutas. O único rio que chega realmente a temperatura da água ficar alta, ou acima do ideal p/ as trutas, são os rios de São José dos Ausentes, pois no verão é uma época quase que fatal p/ muitas trutas da região. Acredito que os rios das serras Catarinas também conseguem manter suas trutas sem grandes problemas no verão, devido ao fato de não atingirem temperaturas muito altas.

Nos criatórios daqui do Rio procura-se fazer a reprodução induzida no período apropriado, mas assim mesmo as matrizes não sofrem com o verão, pois mesmo nessa época a temperatura da água é muito baixa.

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