[RELATO] - Patagônia 2016

[Jost]

Muitas histórias... muitos encontros.

 

[Sergio Renato Ristow]

Bela foto Jost, Parabéns!

[Sérgio Augusto]

Estamos aguardando e relato dessa jornada, o diário deve estar recheado de novidades para "nosotros".

[André Vergara]

Esse eu vou ler com gosto quando sair!!


Linda foto e lindo macho de arco-iris!
Um pouquinho mago, mas nada fora do normal para essa época!

[Marcelo R. S.]

É isto ai, chegarão, com muitas historias registrada em vídeo e fotografias e também as alegrias com as amigas Trutas.

Tenho certeza que muitos mosqueiros aguardam e eu também.

 A grande temporada 2016 e os mosqueteiros com a queda de braço com as nossas amigas Trutas.

Começou com uma bonita Truta Jost. 

Aguardamos as historias reais nesta temporada de vocês quatro para dar água na boca dos mosqueiros. 

[Jost]

Bem, chegamos. Infelizmente meu computador está quebtado, de forma que o relato será iniciado por outros...

[Jost]

Tenho entre 20 e 30 Gigabytes de vídeos e fotos para processar...

[Marcelo R. S.]

Muito bom, juntando vídeos e fotos a temporada 2016 fica completa. 

[Jost]

Enquanto o pessoal não posta nada e eu não conserto meu notebook, vamos postar sobre o que tenho disponível como fotos no celular.

O mapa básico da pescaria foi esse:

As bandeirinhas mostram as bases: Estáncia Quillén, às margens dos rios Quillén e Aluminé, e Hostería Quilahue, em Junín de los Andes, às margens do rio Chimehuin.

No total foram explorados 10 rios: Quillén, Aluminé, Malalco, Calfiquitra, Filo Hua Hum, Pulmari, Malleo (Baixo, Médio e Alto), Caleufú, Collón Cura e Chimehuin.

Todos sob a forma de vadeio, mas o Aluminé e o Collôn Cura também em flotadas. No total foram 14 dias completos de pesca e pouco mais de 24 horas em translados iniciais e finais de ou para aeroportos, totalizando 15 dias de aventuras.

Os primeiros 12 dias de pesca foram ensolarados e quase insuportavelmente quentes, algo incomum para essa época. Os rios estavam baixos. Isso trouxe à tona o fantasma do aumento de temperatura da água, já encontrado em outras aventuras do passado. Com a temperatura da água acima de 17°C as trutas, pela baixa oxigenação, se contentam apenas em não sufocar e sobreviver e simplesmente param de comer.

Com isso, nossa janela de pesca não era o número de horas com sol, mas o número de horas que o rio levaria para atingir a temperatura de 17°C. Geralmente isso acontecia por volta das 14hs...

As moscas empregadas foram as mais diversas: comumente moscas secas e emergentes, mas também wets e terrestrials e, com certa raridade, ninfas.

As técnicas também variaram, mas por algum motivo as down-stream foram mais efetivas que as up-stream, no geral e para todos os pescadores.

[Jamanta]

[Jamanta]

3 horas atrás, Jost disse:

.

As técnicas também variaram, mas por algum motivo as down-stream foram mais efetivas que as up-stream, no geral e para todos os pescadores.

hehehehhhehehehheheheheheheheheheh

por isso que voltei com tanta saudade destes caras ... foi demais. 

[Fausto]

Quem é o anão Frodo?

O Saldanha é o Gandalf.

 

[Jamanta]

Boss..... quem andava com o anel no pescoço???? O mesmo que segurou a barra toda????

[Gustavo Mello]

4 horas atrás, Jost disse:

 

 

Os primeiros 12 dias de pesca foram ensolarados e quase insuportavelmente quentes, algo incomum para essa época. Os rios estavam baixos. Isso trouxe à tona o fantasma do aumento de temperatura da água, já encontrado em outras aventuras do passado. Com a temperatura da água acima de 17°C as trutas, pela baixa oxigenação, se contentam apenas em não sufocar e sobreviver e simplesmente param de comer.

Com isso, nossa janela de pesca não era o número de horas com sol, mas o número de horas que o rio levaria para atingir a temperatura de 17°C. Geralmente isso acontecia por volta das 14hs...

 

Jost, Boss, isso me faz pensar se para o ano que vem não valeria a pena pensarmos em outra data para a viagem. Pois com este, já são três ou quatro anos que isso se repete.

O que vcs pensam sobre isso?? Se não quiserem responder por aqui pra não desvirtuar o tópico, pode ser.

[Guimercatelli]

kkkkkkkkkkkkk cajado da melhorrrr qualidade

[Fausto]

12 horas atrás, Jamanta disse:

Boss..... quem andava com o anel no pescoço???? O mesmo que segurou a barra toda????

Estou fora desse papo de andar com anel no pescoço!!!     

11 horas atrás, Gustavo Mello disse:

Jost, Boss, isso me faz pensar se para o ano que vem não valeria a pena pensarmos em outra data para a viagem. Pois com este, já são três ou quatro anos que isso se repete.

O que vcs pensam sobre isso?? Se não quiserem responder por aqui pra não desvirtuar o tópico, pode ser.

Antes de março o clima é cruel demais e o verão patagônico é muito intenso. Ir antes de março tem possibilidade de encontrarmos os rios menos secos, mas tem o calor e a temporada de ventanias de fevereiro, e também o período de férias em janeiro onde os rios ficam mais cheios ainda de pescadores. Foram dois anos seguidos que os rios se encontravam secos agora em março, porém ano passado os rios estavam mais secos ainda. Vamos conversar sim sobre esse assunto, pois vou marcar a data em função do que tenho encontrado.

Esse foi o ano que pescamos em mais rios. Tivemos a oportunidade de pescar em cinco rios na região de Aluminé, os rios Quillén, Malalco, Calfiquitra, Aluminé e Pulmarí. Creio que pode ser planejado um roteiro semelhante para 2017. A grande sensação foi a pesca das trutas Fontinalis no rio Calfiquitra, algo inédito para mim e ter uma trutas dessas na ponta da linha foi muito gratificante para quem pesca na por lá faz tanto tempo. Creio que a maior Fontinalis foi capturada pelo Guimercatelli e tinha algo próximo de seus 35 cm.

Na região de Junín de Los Andes pescamos no Malleo Alto (dentro do Parque Nacional Lanín), Malleo Medio (nos chivítos e cordeiros patagônicos) e Malleo Baixo (dentro da Reserva Papuchi  a 100 pesos por carro para entrar na reserva), no delta do Caleufú, no rio Filo Hua Hum, Collón Curá e Chimehuin abaixo da ponte do Manzano.

Bem vamos contando aos poucos, pois estou super atarefado com as funções do fórum.

 

[Jost]

11 horas atrás, Gustavo Mello disse:

Jost, Boss, isso me faz pensar se para o ano que vem não valeria a pena pensarmos em outra data para a viagem. Pois com este, já são três ou quatro anos que isso se repete.

O que vcs pensam sobre isso?? Se não quiserem responder por aqui pra não desvirtuar o tópico, pode ser.

Tomando como gancho essa pergunta e continuando o relato, três dias antes de irmos embora entrou uma forte frente fria com direito a ventos ciclônicos, nuvens de poeira de 100m de altura (não é figurativo, por incrível que pareça) e uma queda de 28ºC do dia para a noite. A ventania e nuvens durou apenas um dia, mas atrás de si trouxe a frente fria.

A partir da manhã do outro dia, apesar do sol e céu azul, tínhamos que quebrar o gelo (grosso) do para-brisas do carro e forçar as fechaduras e portas a abrir, devido ao congelamento dos mecanismos e umidade nas borrachas de vedação!

A pesca a partir desse primeiro dia frio tornou-se bastante desconfortável no período da manhã, isso com o sol estiver a postos... se estivesse nublado a pescaria tornaria-se FRANCAMENTE desconfortável, para não dizer coisa pior.

Os próprios argentinos estavam comentando que o verão havia se estendido mais que o normal... e presenciamos a chegada do outono numa quinta-feira.

Penso que num ano normal, como foi minha primeira ida em 2012, pescar depois de 23 de março é uma fria, literalmente (cheguei por lá no dia 24 de março já com uma friaca danada em Bariloche). É muito provável a chegada de grandes frentes frias, envolvendo ventos fortes e tempo ruim, talvez até neve, e com certeza pegaríamos temperaturas bem abaixo daquelas a que estamos acostumados, o que por si só já implica numa logística de roupas para a qual provavelmente teríamos dificuldades de preparação.

Enfim, é isso que penso: para pescar com tranquilidade, eu apostaria num 2017 com clima menos estranho e já com alguns dias frios no início de março e não jogaria o período de pesca para o final de março/início de abril.

[Neumann]

Eu estou pensando em pescaria em rios pequenos em dezembro. Os rios estarão mais cheios e com água frias. Em seno rios pequenos (Malleo Alto, Malalco, calfiquitra, algumas partes do Quillém) serão vadeáveis...

Meu relato, só no fim de semana mas segue um aperetivo. Uma fontinallis do B Saldanha no Calfiquitra

[Jost]

Malleo Alto em dezembro não dá pra vadear... tem meio metro de água a mais e a água corre uns vários quilômetros por hora mais rápidos que no momento que fomos.

[Marcelo R. S.]

Grande Neumann, esta Truta.  

Conseguirão captura as  lindas Fontinalis,muito legal de saber que virão elas de pertinho, fantástico esta é uma Truta dos meus sonhos também. 

Parabéns a todos.  

Editado Março 22, 2016 por Marcelo R. S.

[Claudio Brandileone]

Ainda to processando o bando de foto que tiramos mas ai vai .....

!

[Beto Saldanha]

Se precisar de ajuda para acertar as fotos é só falar.

[Marcelo R. S.]

É uma Truta fantástica, mesmo não sendo uma Truta como já falarão, mais por ter as pinturas extraordinárias para mim esta como Truta fantástica.  

Parabéns pela bela Truta Fontinalis e todos que participarão nesta aventura da temporada 2016. 

 

 

Editado Março 25, 2016 por Marcelo R. S.

[Jost]

Consultando meu diário de viagem, leio o seguinte, a respeito das viagens de ida e do primeiro dia por lá:

"Quillén, 7 de março de 2016

Hoje pesquei só pela manhã e agora de tarde resolvi colocar em dia as histórias até aqui. Nossos voos até Bariloche foram relativamente tranquilos, mas fui incapaz de dormir. Como havia acordado no Rio às 03:40hs [do dia anterior] e depois não havia mais conseguido dormir, isso me deixou virado com mais de 24hs [sem dormir]. As conexões foram sem incidentes.

Chegamos em BRC às 10hs, pegamos as malas, recebemos os carros e fomos para a cidade. Decidimos não fazer compras em Junín, de forma que só almoçamos, trocamos os dólares e compramos as licenças de pesca.

Uma rápida passada no La Anónima, para comprar água e para os outros com´prarem coisas diversas e colocamos o pé na estrada. Isso já era quase 15hs e fiquei um pouco preocupado com o horário, pois não estava nem um pouco a fim de dirigir na estrada para o Quillén de noite. [já havia feito isso 3 vezes e a viagem noturna parece interminável]

Com muito sono, tive que dar uma parada na Confluência para tomar um café. Enquanto isso, os outros dois carros nos passaram, pois havia saído alguns minutos antes de BRC.

Em Junín foi só o tempo de abastecer o carro e tocarmos direto para o Quillén. A estrada estava normal e mantivemos uma velocidade entre 30 e 60km/h [estrada de terra tem que tomar cuidado]. Chegamos na pousada [Estáncia Quillén] 18:30hs, bem dentro da faixa de horário que eu havia previsto.

Eu estava absolutamente esgotado [além da falta de sono, vinha de semanas a fio gravemente doente e com medicação pesada]. Os doidos e os novatos foram pescar, enquanto eu, Neumann, Fausto e Beto ficamos na pousada.

Arrumei e desembrulhei minhas coisas, tomei um banho e 21:30 jantamos. Pescar, só no outro dia. Dormi como uma pedra.

No outro dia, o despertador tocou às 7:00hs, o horário que defini aqui para o Quillén, uma vez que o café só sai 7:30hs. Hora de pescar no Quillén..."

 

[Beto Saldanha]

Algumas fotos de onde andamos

Rio Limay - Confluencia

Hosteria da Julia

Rio Alumine em frnte a hosteria

Fausto no Alumine

Fausto perto de Pilolil

Jost em Pilolil

Jost no Malleo alto

Lago Tromen

Argentino maluco tomando seu banho matinal no Tromen - agua a menos de 10º

Riachinho no Tromen apinhado de alevinos de Fontinalis

Tromen 

Neumann pescando Fontinalis no Calfiquitra

Rio Dorado Lodge

Saida de Junin

Editado Março 25, 2016 por Beto Saldanha

[Fausto]

O incidente que deixaria muitos preocupadíssimos foi o fato do tubo contendo minhas duas varas de bambu terem extraviado na viagem de Buenos Aires para Bariloche. Para alguns já seria o bastante para entrar em pânico e considerar o fim de sua pescaria,acho que o tempo me fez amadurecer quanto a algo assim acontecer e nem sequer me preocupei com a situação, fiz a declaração de extravio do tubo de PVC contendo as duas varas de bambu, recebi o protocolo e no dia seguinte foi entregue no local que indiquei, que no caso foi na Hosteria Quillahue em Junín de Los Andes. Não seria por causa disse que deixaria de pescar, estava com mais seis amigos e poderia fazer uso de uma de suas varas, mas na boa, em minha mala havia uma vara reserva e três de Tenkara. Em suma pesquei sem estresse algum e pude dar atenção para os novatos que estavam indo pela primeira vez na Patagônia. 

Região de Aluminé e os pontos onde fomos pescar.

Foi novidade pescar no rio Malalco e no rio Calfiquitra e assim aumentei o leque de opções para futuras pescarias. 

Claudio Brandileone e sua primeira truta patagônica.

Em detalhe para marcar o evento.

Não demorou muito e atracou mais uma, mas dessa vez um presente especial.....

Uma bela truta marrom pescada no rio Quillén em sua primeira investida.

O fato deixa qualquer um feliz e eu fiquei também.

De volta a liberdade como deve ser.

O grupo B reunido nesse mesmo dia e assim fotografei o momento.

Em detalhe para que o Claudio possa se lembrar de seu atado. 

Para muitos algo que não acontece, mas para o Claudio aconteceu. É iniciante na pesca com mosca e está pescando com as moscas que ele mesmo está atando, e muito bem.

Fotos do rio Malalco.

Tive a oportunidade de fotografar o Guilherme com uma linda truta.

Longo pasto para caminhar.

Em alguns momentos lembra outros rios da Patagônia e alguns podem até se confundir.

A natureza sempre mostra sempre presente em nossas caminhadas com lindas imagens.

As vezes uma surpresa no caminho. 

Quando você ver a truta, já era, ela já te viu antes.

Muitos sairiam correndo. 

Local de acesso ao rio e próximo de um Camping.

Hora do lanche.

Daria até para fazer um churrasco (parrilla).

Depois vem mais fotografias e relatos.  

 

[Fausto]

Estávamos ainda na metade de nosso segundo dia de pesca e sempre quis pescar no rio Quillén próximo de seu lago. Nesse ponto o arroio Malalco desemboca no Quillén e foi então que encontramos um local para estacionar o carro e acessar o rio.

Deixar o carro na sombra é fundamental, pois muitos não acreditam no calor que faz na Patagônia mesmo em março.

É estacionar o carro e se preparar para pescar.

O acesso foi bem fácil, bastou atravessar essa ponte e o rio Quillén estava a nossa disposição.

O acesso é indicado no mapa.

Foto sobre a ponte mostrando rio acima.

Foto sobre a ponte mostrando rio abaixo.

E logo o Claudio Brandileone começa a mostrar serviço.

Trecho tranquilo e fácil de vadear.

De uma forma ou de outra, juntos "pescamos" essa marrom.

Na volta registrei a volta do Jamanta e do Guilherme após terem ido até a desembocadura do Malalco.

Vale até mexer na foto.

No dia seguinte foi a vez de conhecermos o arroio Calfiquitra, principalmente depois do relado sobre captura de trutas Fontinalis.

O arroio Calfiquitra desemboca no lago Rucachoroi.

O trecho indicado como Trout Bum requer muita atenção na aproximação, pois quando você ver as trutas, ela já te viu com certeza.

Jamanta e Guilherme.

Esse é o trecho onde a pesca é mais fina e difícil.

Cuidado ao caminhar nas margens, pois em vários pontos o terreno pode estar encharcado não estar firme para pisar. Me atolei num desses pontos e foi bem complicado sair sozinho.  

Água bem parada e entrar vai fajutar as trutas com certeza.

De fato muito bonito.

Rio acima até as montanhas o arroio se mantém assim.

Próximo de onde paramos o carro.

Caminhos das araucárias.

E finalmente as trutas Fontinalis apareceram.

Trecho onde as capturamos e provavelmente o mesmo trecho onde o Jost fez a filmagem de sua Fontinalis.

Vou editar mais fotografias.  

[Marcelo R. S.]

Estou gostando de ver. 

Muito bom. 

[Fausto]

Dando continuidade.......

Tivemos quatro dias de pesca na região de Aluminé e em nosso último dia de pesca parte do grupo teve a oportunidade de fazer a Flotada do Aluminé. Saíram para pescar o Claudio Brandileone, Guilherme, Neumann e o Jamanta. Eu, Beto Saldanha e o Jost tiramos a manhã para pescar no rio Quillén. Fotos da flotada somente com os amigos qaue foram.

Grupo saindo para a Flotada do rio Aluminé.

Her Neumann e Claudio Brandileone.

Estiloso Beto Saldanha.

Sempre atento.

Não tenho fotos minhas desse dia.

No dia seguinte dois carros seguiram para pescar no rio Aluminé próximo do Pilolil e o grupo B seguiu para pescar no rio Pulmarí por indicação minha do ponto de pesca. Também não tenho fotos da pesca desse dia do grupo B, mas logo algumas fotos aparecerão. Lembro os amigos que podem anexar imagens no tópico como estou fazendo e peço que editem as imagens de modo que fiquem no máximo com 800 x 600 pixels. Os amigos que não tiverem como editar, pode enviar por e-mail para mim e resolvo por aqui.

Aqui é o Pilolil e paramos para pescar.

Não foi um vadeio difícil ou arriscado, pois o rio estava baixo, mas ter atenção e respeitar o rio é muito importante.

Jost no upstream.

Neumann ao encontro do Jost.

Fui premiado com uma bela truta arco íris de 49 cm.

A mosca que não deixa ninguém triste na Patagônia.

Como o rio Aluminé é muito largo, usar um conjunto #6 é o mais indicado.

Após essa manhã de pesca formos para Junín de Los Andes e nos hospedamos na Hosteria La Quillahue, saímos para almoçar na praça e de trarde fomos para San Martin de Los Andes as comprar e depois jantar. No dia seguinte fomos pescar no rio Malleo dentro da reserva Mapuche.

Nesse dia resolvi ser o "guiar" do Guilherme e assim mostrar a pesca numa ótica diferente, e não demorou muito iniciar as capturas.

Tudo no estilo upstream como muitos gostam de fazer.

Foi premiado com boas capturas.

Ele estava fazendo o dever de casa direitinho.

Tudo na mosca seca.

Uma atrás da outra.

Depois foi minha vez de me divertir e testar o passaguá "pesque e solte sem tocar no peixe".

Funcionamento simples, primeiro porque o peixe não entra numa rede e a malha muito flexível serve apenas para apoiar o peixe, segundo porque tem um ganho onde prende o anzol e ao puxar o tipper o anzol de solta da boca do peixe. É mais simples do que podem imaginar e fiz uso constante desse "passaguá" durante todas as pescarias. 

Detalhe do anzol preso no ganho.

Depois é só liberar sem tocar no peixe.

Mosca atada pelo Neumann para o Intercâmbio Parachutes que me deu muitas alegrias e praticamente indestrutível.

Todo estiloso pescando com a vara de bambu Macaé de Cima by Beto Saldanha.

Tem que sorrir.

Durante os dias que se seguiram a pesca de tarde não era tão produtiva quanto de manhã e nesse caso a pescaria se tornava mais cansativa por causa do calor.

Sempre belas imagens durante as pescarias. 

Acordar cedo, chegar no rio cedo, era imprescindível para uma boa manhã de pesca.

 

[Fernando Oliveira]

que beleza heim Fausto! Parabéns. Só fez aumentar a saudade desse lugar.

[HDayan]

Boss

Parabéns ao grupo pelas belas fotos, também tenho saudades da Patagônia. Curti bastante o relato.

Editado Março 27, 2016 por HDayan

[Eric M. Alves]

Parabéns, bela pescaria!!
De deixar qualquer novato de queixo caído e com muita vontade de ir....

Numa dessa gasta-se quanto ? ( se n se importar em falar.. pode ser por MP tb...)

 

Show de pesca!!!!

[Fausto]

29 minutos atrás, Eric M. Alves disse:

Parabéns, bela pescaria!!
De deixar qualquer novato de queixo caído e com muita vontade de ir....

Numa dessa gasta-se quanto ? ( se n se importar em falar.. pode ser por MP tb...)

 

Show de pesca!!!!

Esse ano cada pescador gastou USD$ 1.200 dólares em média e ano que vem pretendo fazer com um custo de USD$ 1.000 dólares por pescador. Foram 17 dias de viagem sendo 15 dias de pesca.

[Eric M. Alves]

4 minutos atrás, Fausto disse:

Esse ano cada pescador gastou USD$ 1.200 dólares em média e ano que vem pretendo fazer com um custo de USD$ 1.000 dólares por pescador. Foram 17 dias de viagem sendo 15 dias de pesca.

Fausto desculpe a ignorância, ou falta de experiencia srsr..

Esse valor foi incluindo passagem hospedagem.. 

grande abraço,

PS : Como faz para participar deste grupo de pesca ?? srsrs

[Aulo]

Maravilha mesmo... 

Belas narrativas ilustradas com lindas fotos..

Parabéns aos amigos que fizeram essa empreita.

[André Vergara]

Ai, que sonho uma pescaria dessas!!

Ainda vou me programar, juntar a grana e ir numa viajem dessa!!
Pode ter certeza!!

 

Show de relato, cada vez que olho ele fica melhor ainda!!!

 

[Fausto]

31 minutos atrás, Eric M. Alves disse:

Fausto desculpe a ignorância, ou falta de experiencia srsr..

Esse valor foi incluindo passagem hospedagem.. 

grande abraço,

PS : Como faz para participar deste grupo de pesca ?? srsrs

Lembrando que nossa excursão não tem guias de pesca e o sucesso ou não é com o pescador. Nessa quantia está incluído a Hospedagem, carro, combustível, supermercado, alguns jantares e almoços. Para atingir a meta de gastar somente USD$ 1.000 dólares temos que jantar mais nos chalés e menos nos restaurantes. O custo das passagens aéreas é a parte e vai depender do roteiro que pretendo fazer. A partir de julho começo a pensar nessa questão. Para participar do grupo basta fazer uma dupla para ratear as despesas mais importantes, que é o aluguel do carro e hospedagem. 

[Eric M. Alves]

8 minutos atrás, Fausto disse:

Lembrando que nossa excursão não tem guias de pesca e o sucesso ou não é com o pescador. Nessa quantia está incluído a Hospedagem, carro, combustível, supermercado, alguns jantares e almoços. Para atingir a meta de gastar somente USD$ 1.000 dólares temos que jantar mais nos chalés e menos nos restaurantes. O custo das passagens aéreas é a parte e vai depender do roteiro que pretendo fazer. A partir de julho começo a pensar nessa questão. Para participar do grupo basta fazer uma dupla para ratear as despesas mais importantes, que é o aluguel do carro e hospedagem. 

Ano que vem gostaria de me programar para participar com vocês assim ganho um pouco de tempo para me programar e um pouco de experiencia para n atrapalhar tanto... srsr Mas em compensação terão um cozinheiro... hahah 

Obrigado pelas informações !!

[Guimercatelli]

Eu não tenho palavras para descrever  a experiencia da minha primeira patagônia.

O lugar é fabuloso, pescamos no total de 10 rios, como relatado pelo boss e jost e cada um deles tem a sua particularidade, sua beleza, sendo um mais bonito que o outro.

A hora que chegamos no rio Calfiquitra eu pensei " esse é o rio mais bonito da patagônia", suas aguas eram tão translucidas que era impossivel fazer uma aproximação pela agua, pescaria totalmente no visual, no termino desse dia eu ja tinha eleito o calfiquitra como o mais belo.

Pois bem, foi ai que conhecemos o pulmari e consequentemente o malleo alto e o filo hua hum, ate agora não consegui eleger o mais belo, lugares fantasticos.

Pegamos muitas trutas em todos os rios, mas caso isso não ocorresse a viagem ja valeria apena, pelo fato da patagônia ser deslumbrante.

Gostaria de agradecer todos os amigos de viajem Jost, Beto, Neumman, Boss, Claudio e Jamanta, tive curso intensivo de pesca com mosca com esses cara, que tiveram muita paciencia comigo e um agradecimento especial para o Boss e para o Jamanta que dedicaram alguns dias para me guiar e  não poderia esquecer o Sr Claudio Branileone, que suportou o fardo  de ter eu e o jamanta de companheiros de cabana kkkkkk

abraço a todos os amigos

 

 

[Jost]

22 horas atrás, Fausto disse:

Funcionamento simples, primeiro porque o peixe não entra numa rede e a malha muito flexível serve apenas para apoiar o peixe, segundo porque tem um ganho onde prende o anzol e ao puxar o tipper o anzol de solta da boca do peixe. É mais simples do que podem imaginar e fiz uso constante desse "passaguá" durante todas as pescarias. 

Detalhe do anzol preso no ganho.

 

 

Vou te dizer que não entendi como você solta o peixe do anzol... um dia você me mostra pessoalmente.

Onde você adquiriu esse troço?

[Marcelo R. S.]

Interessante o saga anzol na net.

Observei que determinado posição do anzol no maxilar do peixe ficar complicado de sacar o anzol mais mesmo assim é valido.

Mais um professor pardal muito bom. 

[Claudio Brandileone]

Ahhhh que saudade!!!!

Como ainda novato e com muito para aprender vontade de voltar n~ao falta de voltar! Queria deixar registrado aqui que sem a ajuda do Fausto nada disso seria poss'ivel! A organizacao da viagem, a execu'c~ao a  perfei'c~ao do que planejamos e ainda por cima ensinamemtos que nunca mais vou esquecer! 

Foram varios dias que o MESTRE ( isso mesmo com letras maiusculas) pescou ao meu lado sem sequer colocar seu anzol na agua! Fausto isso 'e de uma dedica'c~ao impresionante! At'e que um dia disse agora pode fazer seu voo solo.... ainda assim tive o prazer de pescar com ele mais alguns dias

Fausto muito obrigado por nos ensinar ( eu e Mercateli) por tantos dias! Foi uma experi^enciua 'incrivel e que com certeza vai ter volta. Ainda estou organizando a quantidade bestial de fotos e memorias desses dias.... a vontade que da 'e de postar as 471 fotos que selecionei mas ainda assim n~ao vai contar tudo o que viv^enciamos! 

Ir a Patagonia com esse grupo me ensinou muito sobre a atividade e o estilo de vida do Fly, e ver que mesmo pessoas totalmente diferentes se unem para simplesmente pescar! Grandes pescadores de estilos diferentes ensinando a gente a todo o momento! Jamanta, Beto , Jost,Neuman nos ensinaram de muitas outras maneiras! Beto a truta da cerca foi o "causo"  que mais contei at'e agora!!!! Impresionante..... pena que acabou a bateria na hora de tirar a foto!!!! Ela esta crecendo a cada conto.... j'a esta com quase um metro .... Mercateli como esquecer a isca pegadeira Fukugima!!! 

Parabens Fausto por toda essa dedicaca'c~ao ao Fly realmente, empolga e motiva muito quem a pouco mais de um ano havia feito o curso comprado um material basico e n~ao sabia o que fazer com aquilo!!!! Que a priemeira mosca que atou foi um clouser e hj ja consigo atar varias diferentes e pescar com elas as grandes trutas da Patagonia!!!

Obrigado Fausto por ter inserido o Fly na minha vida!

 

[Fausto]

Jost tenho o "saca anzol" em ação filmado na Action Cam.

Assim que editar coloco no YouTube.

Claudio fico até sem graça com suas palavras. Foi bom demais interagir com o grupo e repassar ensinamentos e informações.

 

[Jost]

4 horas atrás, Fausto disse:

Esse ano cada pescador gastou USD$ 1.200 dólares em média e ano que vem pretendo fazer com um custo de USD$ 1.000 dólares por pescador. Foram 17 dias de viagem sendo 15 dias de pesca.

Em média se gastou US$ 1300,00 na verdade, um pro lado de 1200 e os outros para o lado de 1400.

Passagens à parte, as quais custaram cerca de US$ 600,00 dado que foram compradas com absurda antecedência...

No total, aproximadamente US$ 1900,00 por cabeça pescante, tudo incluído: traslados aéreos, carros, gasolina, pousadas, alimentação coletiva. A variação para mais de US$ 1300,00 se deu por conta de bebidas, alimentação e presentes individuais.

Pretende-se gastar um tanto a menos ano que vem, em dólares, devido a uma mudança de itinerário.

Se o pescante arrochar na bebida e comida, não levar quase nada de presente, não comprar moscas ou materiais de atado por lá, aderir ao traslado aéreo/terrestre alternativo e a licença de pesca não der outro salto quântico no custo, pode-se chegar ao patamar de US$ 1500-1600 por cabeça com tudo incluído.

[Eric M. Alves]

9 minutos atrás, Jost disse:

Em média se gastou US$ 1300,00 na verdade, um pro lado de 1200 e os outros para o lado de 1400.

Passagens à parte, as quais custaram cerca de US$ 600,00 dado que foram compradas com absurda antecedência...

No total, aproximadamente US$ 1900,00 por cabeça pescante, tudo incluído: traslados aéreos, carros, gasolina, pousadas, alimentação coletiva. A variação para mais de US$ 1300,00 se deu por conta de bebidas, alimentação e presentes individuais.

Pretende-se gastar um tanto a menos ano que vem, em dólares, devido a uma mudança de itinerário.

Se o pescante arrochar na bebida e comida, não levar quase nada de presente, não comprar moscas ou materiais de atado por lá, aderir ao traslado aéreo/terrestre alternativo e a licença de pesca não der outro salto quântico no custo, pode-se chegar ao patamar de US$ 1500-1600 por cabeça com tudo incluído.

Muito bacana Jost, não sabia que precisava pagar  de licença de pesca.. precisa de mais algum documento  ? 

 

[Jost]

23 minutos atrás, Eric M. Alves disse:

Muito bacana Jost, não sabia que precisava pagar  de licença de pesca.. precisa de mais algum documento  ? 

 

Sim. É necessária a compra de uma licença de pesca, do contrário você vai se ver em apuros. A licença possui três categorias: diária, semanal e para a temporada. Uma vez que sempre pescamos mais de sete dias, somos sempre obrigados a comprar a licença para a temporada. Para a temporada 2015/2016 (de 1º de novembro de 2015 a 30 de abril de 2016) a licença teve um salto GIGANTE de custo e agora está no valor de US$ 100,00 para pescador não residente na Argentina. Esperamos que para o ano que vem a coisa não fique novamente esquizofrênica.

Você necessita da carteira de identidade para comprar a licença, pois ela é nominal e intransferível. No caso de ser abordado por um guarda fauna, é necessária a apresentação da licença em conjunto com documento com foto, no caso a própria identidade. Isso significa ter os dois documentos em um saco plástico tipo zip-lock sempre com você.

Para fins de viagem, em si, eu prefiro dar entrada na Argentina com passaporte, assim o visto de entrada fica lá carimbado. Se você der entrada com a carteira de identidade, conforme regras do mercosul, vai receber um papelinho dizendo que entrou e só consegue sair reapresentando o tal papelim. Eu não gosto disso... é mais uma coisa pra perder na viagem.

Isso posto, eu sempre levo três documentos:

1. Passaporte para a imigração
2. RG para identificação civil e compra da licença (não serve carteira de motorista)
3. CNH para dirigir, visto que sempre alugamos carros.

 

[Eric M. Alves]

1 minuto atrás, Jost disse:

Sim. É necessária a compra de uma licença de pesca, do contrário você vai se ver em apuros. A licença possui três categorias: diária, semanal e para a temporada. Uma vez que sempre pescamos mais de sete dias, somos sempre obrigados a comprar a licença para a temporada. Para a temporada 2015/2016 (de 1º de novembro de 2015 a 30 de abril de 2016) a licença teve um salto GIGANTE de custo e agora está no valor de US$ 100,00 para pescador não residente na Argentina. Esperamos que para o ano que vem a coisa não fique novamente esquizofrênica.

Você necessita da carteira de identidade para comprar a licença, pois ela é nominal e intransferível. No caso de ser abordado por um guarda fauna, é necessária a apresentação da licença em conjunto com documento com foto, no caso a própria identidade.

Para fins de viagem, em si, eu prefiro dar entrada na Argentina com passaporte, assim o visto de entrada fica lá carimbado. Se você der entrada com a carteira de identidade, conforme regras do mercosul, vai receber um papelinho dizendo que entrou e só consegue sair reapresentando o tal papelim. Eu não gosto disso... é mais uma coisa pra perder na viagem.

Isso posto, eu sempre levo três documentos:

1. Passaporte para a imigração
2. RG para identificação civil e compra da licença (não serve carteira de motorista)
3. CNH para dirigir, visto que sempre alugamos carros.

Obrigado por me esclarecer... Sou novo estou aprendendo heheheheh

Alias belos videos do seu canal já estou acabando de ver todos... Posta mais ...     

[Jost]

Se você nunca pescou trutas patagônicas, você deve colocar no seu custo a compra de todo material de pesca, que inclui, no mínimo do mínimo, um wader e botas de vadeio, sem contar pelo menos uma vara de numeração #3, #4 ou #5 com a respectiva carretilha e linha. Isso pode encarecer sua viagem em uns bons 1000-2000 dólares, dependendo do que comprar. Dado que não é exatamente fácil comprar isso no Brasil e que na Argentina você vai pagar o triplo do preço brasileiro, sugiro fortemente, se quiser viajar no início do ano que vem, você entrar já em contato com os lojistas aqui do fórum para já sair do Brasil com esses badulaques.

[Jost]

13 minutos atrás, Eric M. Alves disse:

Obrigado por me esclarecer... Sou novo estou aprendendo heheheheh

Alias belos videos do seu canal já estou acabando de ver todos... Posta mais ...     

Pescar na Patagônia tem uma miríade de detalhes, uns mais importantes que outros. Não é a mesma coisa que juntar a tralha e ir ali pescar num rio brasileiro ou lago.

Se surgirem dúvidas vai perguntando.

Os vídeos vão saindo conforme dá  Valeu.

[Fausto]

Jost esse passaguá com gancho saca anzol foi presente de um aluno meu. Ele tem família no Japão e numa de suas viagens de férias trouxe de presente. Numa conversa ao acaso disse que praticava uma modalidade de pesca que tem sua origem no Japão, que nesse caso é a Tenkara. Daí tudo aconteceu.