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Alerta DIDYMO


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  • Administrador

Na abertura de pesca dessa temporada que se iniciou em novembro de 2011, está definitivamente constada a presença de alga didymosphenia geminata (DIDYMO) e todos nós somos mais do que responsáveis em minimizar sua propagação nas águas patagônicas, bem como aqui em nosso país. Sendo assim é de nossa inteira responsabilidade combater localmente sua proliferação, bem como combater sua possível disseminação em nosso Brasil.

Para isso há vários procedimentos que devem ser seguidos, tanto localmente na patagônia, como também ao retornarmos com nosso material contaminado. Seus pólipos são resistentes e em contato novamente com a água se proliferam. Sendo assim, há postos de combates em determinados pontos da Patagônia Argentina e lá todo o material é lavado numa mistura de água, hipoclorito de sódio (água sanitária) e cloreto de sódio (sal).

Em casa devemos lavar tudo que teve contato com as águas patagônicas, principalmente nosso wader, botas, cinto, polainas, puça (NET) e outras coisas mais que estivéssemos usado diretamente em suas águas. Em um balde ou no tanque colocamos 10 litros de água e nessa água adicionamos na seguinte proporção o sal (500 gramas para cada 10 litros) e a água sanitária (200 ml para cada 10 litros de água). Tudo deve ser submergido por um minuto e após esse período de tempo, devemo lavar em água corrente para assim removermos os vestígios dos produtos usados. Essas informações foram obtidas na revista que contém o regulamento de pesca dessa temporada.

A outra alternativa para matar essa alga e seus pólipos, é manter tudo sobre sol intenso durante 48 horas de exposição direta e sendo assim, seria necessário deixar no sol por quatro (4) dias, isso levando-se em conta que um dia tem aproximadamente 12 horas de sol intenso. Na mesma revista do regulamento está a informação que essa alga e seus pólipos morrem se tudo o material for submergido em água na temperatura de 60 ºC durante um período de 30 minutos.

Existem informações acadêmicas sobre essa alga e se alguém desejar ler, basta acessar o link abaixo:

http://scholar.googl...s=1&oi=scholart

Na enciclopédia livre Wikipedia também tem informações:

http://en.wikipedia....phenia_geminata

Vamos fazer a nossa parte e manter essa alga e seus pólipos distantes de nossas águas, bem como evitar sua propagação em águas internacionais e se não souberem como fazer isso, vamos discutir e assim ajudar uns aos outros.

Mais informações:

Aplicação de água quente: Deixe de molho por pelo menos um minuto em água muito quente mantida acima de 60 ° C (mais quente quea água das torneiras) ou, pelo menos, 20 minutos em água quente mantida acima de 45 ° C (desconfortável ao toque).

Aplicação de alvejante: Mergulhar ou aplicar spray em todas as superfícies, pelo menos um minuto, em água sanitária a 2% (um copo pequeno ou 200ml com adição de água para fazer 10 litros).

Itens absorventes: Itens absorventes como, por exemplo, os solados de feltro,requerem mais tempo de imersão para permitir que a saturação completa faça efeito. Aplique água quente e deixe de molho por pelo menos 40 minutos com a água mantida acima de 45 ° C ou misture água quente com detergente e deixe de molho por 30 minutos em água mantida acima de 45 ° C contendo 5% de detergente de lavar louça.

Por secagem: A secagem vai matar o DIDYMO, mas o DIDYMO pode sobreviver meses na umidade. Para garantir que as célulasDIDYMO estejam mortas por secagem, todos os itens devem estar completamente secos ao toque, tanto por dentro, quanto por fora, e devemos manter tudo seco por pelo menos mais 48 horas antes do uso. Baseando-se na secagem ambiente como um tratamentoautônomo para descontaminação de materiais altamente absorventes, sua aplicação não é recomendada em situações onde o usodesses materiais é frequente nos cursos de água (diária, semanal ou mesmo mensal).

Vamos fazer a nossa parte e os amigos que forem pescar sem a participação de guias na Patagônia Argentina, devem procurar os postos de limpeza e um deles é próximo a entrada de Junin de Los Andes.

Hoje após lavar e deixar secar todo o meu material, pude observar resíduos de sal em vários pontos das botas e lembrando que a aplicação do sal deve ser feita de modo que ele se dissolva completamente junto com o alvejante (água sanitária) e com a água.

Abraço,

Fausto

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  • Mosqueiro

Já fiz isso.Agora estou dando sol também.Seguro morreu de velho.Muita atenção ao material que usamos no ultimo dia de pesca.Flotamos o Chimerruin que é onde está a infestação.Atenção GUSTAVO Pimpollo e MARCELO Cascão.

Abraços

Fabio

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  • Mosqueiro

Amigo Fabio nunca imaginava que molhar o corpo é tomar banho, com sabão sim só água é para molhar não é banho é só ficar fresquinho ne.

Eu não sou Cascão tomar banho é com sabão e água OK.

Abraço.

Já fiz a minha parte colocado 10 litros de água e nessa água adicionei 500 sal e 200 de água sanitária com o balde com água sanitária e o tanque com água tudo que entrou na água na Patagônia. Eu quero voltar para a Patagônia cheio de truta igual a esta aventura.

abraços

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  • Patrono

Boa Fausto, responsabilidade total!!!! Acho que o procedimento de limpeza de waders, botas e materiais devem ser feitas não só no caso de águas Patagônicas, mas também entre lagos e represas daqui mesmo, tenho notado cada alga esquisita "brotando" de todo lado que dá medo!!!

Valeu a dica

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  • Mosqueiro

E principalmente não usar o mesmo material no MDC

Evidentemente que a questão é ampla e a preocupação deve ser geral.

Entretanto, particularizando o problema, quero referendar a preocupação do JR com nosso riozinho...Pensem bem: se essa alga aparecer no MDC muito provavelmente a responsabilidade será de algum (uns) de nós, pescadores, que tendo pescado na patagônia ou nos EUA não fez o dever de casa e trouxe a alga para cá...E eu vi lá no Chile como a coisa tá ficando séria (aliás, cheguei a postar fotos aqui) com infestações no Simpson e no Imperador Guillermo. Com certeza chegou lá através dos pescadores norte-americanos e vai se espalhar muito rapidamente, devido às ainda precárias condições sócio-econômica-culturais de boa parte da população do sul do Chile.

Eu sei que nem sempre isso é possível, mas particularmente, estou usando no MDC e em Fragária um wader mais antigo e leve e as minhas botas são Corker, com solas cambiáveis. Então, tenho wader, cinto e solado de botas só para os rios brasileiros e outro conjunto, mais grosso, para regiões mais frias e que uso no exterior.

Na Europa o receio está tão grande que em alguns países nórdicos a desinfecção é obrigatória na entrada do país. Na Finlândia, terra da Rapala, onde a pesca é quase uma religião, existem empresas de desinfecção nos aeroportos e estrangeiros tem que submeter todo o seu material (tesouras, caniços, carretilhas além dos waders e botas) e há uma tendência a não se permitir a entrada de waders usados, só novos.

Abraços

Luiz

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  • Administrador

Mais informações:

Aplicação de água quente: Deixe de molho por pelo menos um minuto em água muito quente mantida acima de 60 ° C (mais quente que a água das torneiras) ou, pelo menos, 20 minutos em água quente mantida acima de 45 ° C (desconfortável ao toque).

Aplicação de alvejante: Mergulhar ou aplicar spray em todas as superfícies, pelo menos um minuto, em água sanitária a 2% (um copo pequeno ou 200ml com adição de água para fazer 10 litros).

Itens absorventes: Itens absorventes como, por exemplo, os solados de feltro,requerem mais tempo de imersão para permitir que a saturação completa faça efeito. Aplique água quente e deixe de molho por pelo menos 40 minutos com a água mantida acima de 45 ° C ou misture água quente com detergente e deixe de molho por 30 minutos em água mantida acima de 45 ° C contendo 5% de detergente de lavar louça.

Por secagem: A secagem vai matar o DIDYMO, mas o DIDYMO pode sobreviver meses na umidade. Para garantir que as células DIDYMO estejam mortas por secagem, todos os itens devem estar completamente secos ao toque, tanto por dentro, quanto por fora, e devemos manter tudo seco por pelo menos mais 48 horas antes do uso. Baseando-se na secagem ambiente como um tratamento autônomo para descontaminação de materiais altamente absorventes, sua aplicação não é recomendada em situações onde o uso desses materiais é frequente nos cursos de água (diária, semanal ou mesmo mensal).

Vamos fazer a nossa parte e os amigos que forem pescar sem a participação de guias na Patagônia Argentina, devem procurar os postos de limpeza e um deles é próximo a entrada de Junin de Los Andes.

Hoje após lavar e deixar secar todo o meu material, pude observar resíduos de sal em vários pontos das botas e lembrando que a aplicação do sal deve ser feita de modo que ele se dissolva completamente junto com o alvejante (água sanitária) e com a água.

T+

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  • Mosqueiro

É biodegradável! :natal_tongue:

Tudo explica, mas não justifica você não tomar banho! :natal_wink:

Está perdoado Cascão! :natal_laugh:

cascao.gif

Putz !!!!

Mano,está a cara do MARCELO Cascão (ex-professor) !!!

Se tivesse ficado quietinho,ninguém ia ficar sabendo que ele ficou 3 (três) dias sem tomar banho !!!! E o Gustavo aguentando a inhaca.

Banho sem sabão,mesmo que sendo verdade, ainda seria melhor que nada, né ?????? Rsrsrsrsrs

Abração

Fabio

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  • Administrador

Pela ação que o sal já fez, não creio que alga alguma esteva viva, ainda mais com alvejante misturado nessas proporções. Pesquisei mais sobre outras técnicas para matar essa praga, mas só a ação do cloro mata tudo. No caso das botas com solado de feltro, coloque os solados expostos diretamente ao sol por dois ou três dias e só esse fato já é o suficiente para "bater o martelo" no assunto e matar tudo. No verão então isso é mais fácil ainda.

Esse vídeo está bom, mas poderia ficar melhor se mostrassem como fazer:

Esse também está bem feito e mostra melhor como proceder:

T+

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  • Mosqueiro

Mano fábio, procedimentos de lavagem com alvejante e sal feitos.

Pretendo repeti-los daqui a uns 2 meses só pra garantia, principalmente porque a bota eu vou usar na pesca de dourados nas correntezas aqui da minha região.

Gustavo,

Não esqueça de levantar a polaina do wader quando for emergí-lo.Pode estar guardando resíduos.

Abraço

Fabio

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  • 4 semanas depois...
  • Administrador

Não estão mais fazendo a limpeza de nosso waders, achei estranho e consultei o Alejandro, não estão liberando verba para assim disponibilizar os postos de controle e limparmos nossas vestimentas, e sendo assim, tomem mais cuidado e sejam atenciosos em limpar tudo quando chegar de sua ida para a Patagônia Argentina, essa algo não pode chegar em nossas águas e todo o cuidado é pouco.

Infelizmente o "gringos" já fizeram a besteira e agora não tem mais jeito, somente controlar sua disseminação. Já estou desinfetando todas as minhas vestimentas.

T+ :ok:

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  • Mosqueiro

Amigo Fausto esta praga chamada de Didymo qual é a procedência que pais deixaram acontecer. A minha tralha lavada adequadamente como você e Fabio falou e com muito sol limpa sem parasita Didymo esta pronta para outra aventura.

Abraço.

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  • Administrador

Não pesquisei para saber a origem dessa alga, mas é fato que nos Estados Unidos muitos dos rios estão infestados delas e como os Norte Americanos adoram ir para a Patagônia, trouxeram com eles essa praga que agora está nos rios próximos a Junin de Los Andes. Não podemos fazer pouco caso sobre esse assunto, pois pescamos no Macaé de Cima (RJ), como também em outros de nossos rios, bem como nas Serras Gaúchas e sendo assim, todo o cuidado é fundamental para matar essa alga que trazemos da Patagônia conosco.

Não precisa ter a paranoia de investir em uma roupa nova apenas para usar aqui no Brasil, é muito mais inteligente cuidar de nossas vestimentas assim que aqui chegamos e assim termos tranquilidade em saber que essa alga não está viva conosco. Segundo informações dos guias de pesca, até mesmo a linha deve ser tratada e nesse caso, não posso afirmar, mas creio que a aplicação de silicone nas linhas já é o suficiente para matar as algas, coisa que estou fazendo agora. Dizem que até mesmo as moscas devem ser descartadas, destruídas ou desinfetadas, mas não tenho inteligência suficiente para dizer se isso é verídico e gostaria de saber mais as verdades sobre esse assunto. No caso das fly boxes com moscas, basta expô-las ao sol direto por algumas horas e os pólipos dessa alga morrem desidratados. Creio que o mesmo pode ser feito com as linhas.

T+ :ok:

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  • Mosqueiro

Amigo Fausto sim as linhas lavei com sabão de coco e passei silicone e deixei um dia e meio no sol, agora todas moscas tinha deixado separado numa caixinha ficou fácil saber qual que usei já não esta nas caixas principais. Quando você falou que os americanos que os rios estão infestados acredito sim eles tem este costume o resto não enporta é triste.

Abraço.

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  • 10 meses depois...
  • Administrador

Ao final das pescarias o material usado deve ser desinfetado, bem como os botes infláveis. O tanque preto está com uma solução de sal e hipoclorito de sódio e devemos entrar para lavar o wader e as botas. O tanque mais claro está com a mesma solução é é usado para lavar os botes.

PAT_20121123_01.jpg

Não fotografei, mas o rio Chimehuin está com essa alga e devemos limpar nossos trajes de pesca assim que chegarmos no Brasil. Essa limpeza deve se estender também para os acessórios que tiverem contato com a água do rios e assim protegermos nossos rios. Meus waders e botas já estão sendo tratados, dá um pouco de trabalho, mas é importante termos essa dedicação.

T+ :bye:

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  • 1 mês depois...
  • Administrador

Fiz meu dever de casa agora mesmo! :ok:

Lavei tudo em água aquecida acima de 60 ºC e deixei de molho por 30 min. Nessa mesma água quente dissolvi sal e hipoclorito de sódio. Depois lavei em água corrente para remover o excesso dois sais. Se fazer os procedimentos recomendados nesse tópico e links indicados é algo chato de ser feito, então coloquem para "torrar" no sol durante alguns dias todo o material usado na Patagônia Argentina, pois o resultado é o mesmo, matar os pólipos da alga didymo.

T+ :)

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  • Administrador

Fomos direto para a região de Quillén e chegamos lá limpos, sem problema algum de contaminação pela alga didymo e sendo assim, não precisamos fazer o processo de desinfecção das roupas. Na entrada da região de Aluminé tem uma barreira para controle do didymo, mas como não fomos dia algum para lá, não passamos por ela.

Já em Junin de Los Andes tem uma barreira de controle e nem todos os dias fazíamos a desinfecção, pois estávamos focados em pescar somente no rio Malleo e como chegamos limpos no Malleo, não nos preocupamos tanto assim. Lavei meu wader duas vezes na barreira da estrada. Não me preocupei em lavar minha calça wader (PANT REDINGTON) quando pesquei no Chimehuin, pois usei ela somente lá uma vez e deixei para lavar aqui em casa. Já está limpa e secando.

T+ :)

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  • Mosqueiro

A tralha o Wader, boot ate as moscas que não são as mesmas tudo limpos adequadamente com hipoclorito de sódio e sal com água morna foi lavado deste a nossa pescaria os rios MDC e Bananeiras. Pronto para a nossa ida OK. Por eu respeitar a Natureza tenho que fazer esta limpeza sempre que entra nos rios não importado que rio todos. Certo?

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  • 9 meses depois...
  • 2 semanas depois...
  • Mosqueiro

Pessoal alguém sabe me dizer se esse praga aí sobreviveria nos rios do cerrado, pq to indo pra Patagônia com feltro, mesmo lavando e esquentando fico com receio. Acho que trocarei meu feltro quando chegar de volta. Abs!!!

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  • Moderador

Pessoal alguém sabe me dizer se esse praga aí sobreviveria nos rios do cerrado, pq to indo pra Patagônia com feltro, mesmo lavando e esquentando fico com receio. Acho que trocarei meu feltro quando chegar de volta. Abs!!!

:):):)

Ola Leandro,

A preocupação em preservar nossos rios é muito válida, mas realizando as medidas de desinfecção

e tempo de secagem do equipamento estará livre de problemas de propagação da praga.

Não há necessidade de trocar o feltro.

Grande abraço

Odimir

Editado por Odimir
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  • 3 meses depois...
  • Administrador

Atenção amigos! :excl:

Vamos fazer o nosso dever de casa e realizar os procedimentos de desinfecção de nossas tralhas que estiveram na Patagônia. :ok:

Tem muita informação nesse tópico e certamente tem como ajudar os amigos quanto a essa questão.

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  • 4 meses depois...
  • 7 meses depois...
  • Administrador

Estou fazendo meu dever de casa e não quero essa praga em nossos rios, por isso mantenho esse assunto como fixo de modo que possamos trocar experiências. Esse ano estou lavando meus equipamentos usados na Patagônia com muita água quente, que já é o bastante, e Lisoform como desinfetante. Estou usando temperatura da água bem alta, algo próximo dos 90 ºC e assim ter certeza que os pólipos dessa alga serão destruídos, depois os equipamentos entram no sol para seca bem para somente então serem guardados.

Vamos lá pessoal, vamos fazer a nossa parte. :ok:

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  • 7 meses depois...
  • Administrador

Todos os anos fixo esse tópico de modo que os amigos se lembrem de desinfetar suas roupas quando voltam da Patagônia. :ok:

O Didymo pode infectar nossas águas e ter essa atenção faz parte do bom mosqueiro. Essa alga entrou na Patagônia vindo do hemisfério norte nas vestes de pescadores desatentos ou não. Tenho o hábito de desinfetar tudo que trago da Patagônia e vou usar aqui, assim faço a minha parte e ajudo a impedir que essa alga chegue em nossos rio.

Água muito quente tem sido a melhor escolha, mas o uso de produtos químicos é uma opção. A água acima de 60 ºC mata os pólipos dessa alga e faz o serviço. O primeiro post desse tópico tem informações quando ao uso de produtos químicos.

T+ :ok:

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  • Administrador

Diretamente da contra-capa do Reglamento de Pesca 2015/2016 :)

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Tudo meu que teve contato com a água (inclusive as moscas) estão separados pra passar pelo processo de desinfecção. :ok:

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  • Administrador

É isso aí André a verdade tem que ser agressiva e assim os amigos compreenderem que é um assunto sério para proteger nossas águas internas. Os amigos que não ajudam devem arrastar esse erro em suas mentes, mas mente é algo doentio e nem todas são sã. Estou contigo, material esterilizado e mesmo usando somente lá. Já ouvi essa historinha... ou seja, só porque usa somente lá, quer dizer que não tem que ajudar impedindo o DIDYMO? :frusty:

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  • Moderador

:):):)

Cuidar do equipamento com relação à possibilidade de propagação da praga é de suma importância !

Meu amigo Luiz Sergio retornou recentemente da Patagônia onde esteve pescando com seu filho e amigos argentinos.
Voltou muito triste e impressionado com a quantidade da alga Didmo já instalada e difundida no Limay superior !

Abração

Odimir

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  • 5 semanas depois...
  • Moderador

:) :) :)

As medidas preventivas divulgadas no vídeo são de capital importância.
Quando vemos no mapa a distribuição da praga dissiminada pelos países vizinhos chegamos a assustar, e cumpre-nos conter sua propagação em todos os ambientes de pesca, em especial nosso país, atravéz de medidas profiláticas que na verdade são bastante simples.

Penso que estas medidas deveriam ser fortemente divulgadas nos lodges e operações de pesca no Brasil, que vem desenvolvendo grande esforço para trazerem pescadores estrangeiros para pescarem em nossas águas.
Estes são vetores potenciais de propagação da alga, provenientes de locais fortemente contaminados.

Odimir

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  • Administrador

Minha caixa de moscas ficou exposta ao sol por mais de 48 horas, pois eventualmente uma ou outra foi usada e voltou comigo. Nos demais materiais prefiro usar água quente, seja nas polainas (guard gravel), cinto do wader, o próprio wader, puça, botas, luvas, a linha de fly e etc. Veja no vídeo que essa alga não resiste a temperaturas acima de 27 ºC, mas as informações pedem que tudo seja lavado com a água quente acima de 60 ºC. Depois levar ao sol para secar bem e nesse processo mata a alga também.

As botas com solado de feltro é o grande problema, pois ficam úmidas por longo período de tempo e as algas entranham muito no feltro, por isso prefiro dar um banho no solado com água salgada. O vídeo informa que a solução salina é feita com 5% de sal, mas não custa nada aumentar um pouco essa concentração. Nessa solução salina as botas devem ficar submersas ao menos por 15 minutos. O máximo que acontece é depois que as botas secarem aparecer cristais de sal que podem ser removidos com água. A aplicação de água sanitária (Lavandina) deve ser feito com muita atenção, pois já exagerei na mistura e causei dano em uma de minhas botas. O dano causado é estético, onde a camada superficial é atacada. Por isso é importante respeitar a concentração de 2% de água sanitária na mistura. Fiz no "achômetro" e errei na concentração e uma calculadora ajuda nessa hora.

Um tanque com 10 litros de água quente (60 ºC) com 500 ou 600 gramas de sal devidamente diluído é o bastante para lavar tudo e matar essa alga. Dá trabalho, mas é o certo cada um fazer a sua parte. :ok:

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  • Mosqueiro

Nos pescadores precisamos respeitar a Natureza que da a nossa alegria.

Esta praga DIDYMO que esta fazendo os rios morrerem não pode espalhar em outros rios do mundo a fora incluindo os nossos também.

Eu faço a minha parte limpando como é falado as normas da Argentina.

Todo materiais que tem contato com a água e o fundo dois rios presença ser feito o procedimento de desinfetar para evitar o mau que esta doença faz.

Nos não podemos deixar espalhar esta alga todos os rios que mata todos seres vivos.

Como nos que fazemos a nossa parte e como saber que outros fazem também.

Nos não sabemos.

Todos que usa materiais de vadeio precisão descontaminar fazer a limpeza corretamente.   

 

 

 

 

 

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  • Mosqueiro

Triste mesmo de saber, e principalmente ver isso acontecendo. 

Em Novembro de 2014, tive o privilégio de poder visitar o Lago Roca e a baía Lapataia, em Ushuaia, porém, mesmo vendo toda aquela maravilha, águas límpidas, geladas, corredeiras, vegetação e tudo mais... sem a mínima possibilidade de se pescar.

Expressamente proibida a pesca por conta da invasão da alga e preocupação com a proliferação da mesma :natal_sad:

Tomei os devidos cuidados com as roupas, iscas e equipamentos, e para garantir, troquei as botas com sola de feltro por outras com sola de borracha.

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  • 1 ano depois...
  • Moderador

:):):)

Em recente pescaria no Chile, realizada em meados de abril, fiquei feliz em constatar que os lodges de pesca já contam com unidades de desinfecção do equipamento como prevenção para a propagação da praga.
Nossa pescaria se fez basicamente em lagos, nos quais os guias nos disseram que não existe a possibilidade de sobrevivência da praga por conta de certas condições de oxigênio encontrada nos rios.
Preciso de mais informações a respeito para confirmar estas afirmações.
Por via das dúvidas, não utilizei o equipamento do lodge para a desinfecção, mas o fiz tão logo retornei a minha casa.

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  • 1 ano depois...
  • Administrador

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A partir da próxima temporada (2019/2020) o uso de solado de feltro estará proibido na Argentina. Fica o alerta e não seja pego desprevenido. Mas agora fica uma questão, o que os lojistas farão com o estoque?  🤔

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  • Moderador
13 horas atrás, Fausto disse:

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A partir da próxima temporada (2019/2020) o uso de solado de feltro estará proibido na Argentina. Fica o alerta e não seja pego desprevenido. Mas agora fica uma questão, o que os lojistas farão com o estoque?  🤔

 

Para ser honesto não me preocupo com o estoque dos lojistas mas sim o que farei com minhas botas e aquisição de outras.

Ainda tenho a lamentar a troca por solado de borracha já que confio e prefiro os solados de feltro.

Não acredito que o os solados de borracha sejam totalmente imunes ao transporte de contaminação da alga, já que isto também pode ocorrer em outras partes dos calçados com área de exposição muito maior.

Também não sei como se fará a desinfecção nos destinos de pesca levando em conta a movimentação entre os vários rios, alguns já infectados.

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