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Abertura da Temporada - 2009


Postagens Recomendadas

  • 2 semanas depois...
  • Mosqueiro

Mosqueiros

confirmado pela Dª Nilda cfe seu relato na qual transcrevo:

Menandro, boa tarde

estamos todos com saudades.

Quero te convidar para a abertura da temporada que vai ser dia 23 de maio a noite.

Se puder conto com você para ajudar na divulgação dessa data.

Conto também com a sua presença.

Por favor avise o seu Paulo e os pescadores que você conhece.

Por enquanto obrigada. Vamos conversando para ver o que poderemos fazer.

Att Nilda.

será a 11º abertura de temporada promovido pelas Pousadas participantes

Menandro :yahoo: .

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  • Mosqueiro

Mosqueiros

Em contato com a Pousada Potreirinhos a mesma esta organizando a abertura deste ano,

Dª Nilda pede para fazerem suas reservas o mais breve possivel, afim da mesma poder se agendar junto aos quartos e acomodações, poderiamos nesta 11º abertura da temporada de pesca da truta arco iris um encontro entre os mosqueiros do brasil, o fortalecimento de um dos melhores locais de pesca de trutas no brasil é feito com o esforço de cada um de nós, a soltura de trutas não é certa, os custos este ano estão altos, o VALE DAS TRUTAS teve enchentes que comprometeram possiveis fornecimentos, enfim, acredito que a união faça a força e muitos que hoje conhecemos pelas suas belas escritas, Kensuke, Tinho e tantos outros, poderiamos conhecer-nos pessoalmente em um otimo evento.

Quero parabenizar o BOSS Fausto pela otima referencia em FLY (mosquerosdorio) neste brasil, como sou adepto desde 95 ao fly e atado alem de conheçer varios amigos pescadores, seria este um grande momento para o fortalecimento do FLYFISHING no brasil.

um grande encontro

Fica aqui a dica,

Menandro

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  • Mosqueiro

Segundo a Dª Nilda existe a possibilidade, mas alem de custo de compra, transporte e disponibilidade das mesmas, esta sendo averiguado, acho que mais tarde a mesma responderá a todos, mas mesmo sem solturas o lugar é muito piscoso, de otima qualidade para qualquer pescador de fly, o que ler melhor o rio sempre sai na frente.

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  • Mosqueiro

eis o ponto que me preocupa.

o fato de muitos que lá irão serem novatos, estreantes em Ausentes, caso a pescaria esteja mais "técnica"

alguns poderão voltar meio que decepcionados.

Ademais, creio q as trutas remanescentes de anos passados não sejam lá muitas.

particularmente, uma pescaria mais "técnica" - ESTOU LOOOOONGE DE CONSEGUIR FAZER UMA - não me

causa muito problema, mas para os que sonham em ir lá para conhecer...

bem, vamos torcer q consigam fazer uma peixamento, mesmo q com trutas menores ou em menor quantidade.

Aqui em Curitiba (em torno de Curitiba) há P&P que oferecem trutas no inverno... creio que há fornecedores

disponíveis, mas não sei como ficaria no caso de transporte até Ausentes.

[]s

alex

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  • Mosqueiro

Alex

segunda o que a Nilda comentou existe sim possibilidade de realizar a soltura, existem ainda fatores que cercam o assunto.

Quanto a vosso comentário, concordo sim e acredito que a pousada tambem pense assim; "em menor quantidade, ou tamanho", mas é historico as solturas lá realizadas.

Acho que se todos os pescadores se unirem poderiamos de forma voluntária constribuir $$$$ para a soltura deste ano, nós que de lá usufruimos, pescamos e sonhamos poderiamos juntos, por mais simbolico que seja, contribuir para o nosso esporte, de forma sustentavel, contribuindo para a permanencia de trutas no rio e a propria manutenção das pousadas locais, acredito que poderia ser um grande incentivo se a soltura tivesse tambem nossa participação ( fora a taxa de pesca que é cobrada muito acessivel ) alem é claro de um grande encontro de pescadores de fly do brasil.

Não sei se ja foi feito algo assim, mas são sugestões .... :blink:

Menandro

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  • Mosqueiro
Alex

segunda o que a Nilda comentou existe sim possibilidade de realizar a soltura, existem ainda fatores que cercam o assunto.

Quanto a vosso comentário, concordo sim e acredito que a pousada tambem pense assim; "em menor quantidade, ou tamanho", mas é historico as solturas lá realizadas.

Acho que se todos os pescadores se unirem poderiamos de forma voluntária constribuir $$$$ para a soltura deste ano, nós que de lá usufruimos, pescamos e sonhamos poderiamos juntos, por mais simbolico que seja, contribuir para o nosso esporte, de forma sustentavel, contribuindo para a permanencia de trutas no rio e a propria manutenção das pousadas locais, acredito que poderia ser um grande incentivo se a soltura tivesse tambem nossa participação ( fora a taxa de pesca que é cobrada muito acessivel ) alem é claro de um grande encontro de pescadores de fly do brasil.

Não sei se ja foi feito algo assim, mas são sugestões ....

Menandro

Estava pensando nisso...

Poderíamos ajudar no transporte das trutas caso não achem um fornecedor próximo.

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  • Mosqueiro

Sem querer dar pitaco mas já dando, o negócio é o seguinte:

Nunca pesquei em Ausentes mas por inúmeros relatos e comentários que já ouvi e li o rio depende da soltura anual de trutas adultas pelo fato de não possuir condições adequadas para reprodução e manutenção de seu estoque. Outro fato importante é que a maior parte da renda das pousadas lá instaladas advém do turismo de pesca. Desta forma, se não tiver peixes no rio, não tem pescador e sem pescador não tem dinheiro.

Assim, seria de muito bom alvitre que as pousadas destinassem parte de seu faturamento para o repeixamento anual do local. Não seria preciso cobrar a tal taxa de pesca visto que o valor destinado já estaria embutido no valor dos serviços prestados (diárias/refeições/etc). Apenas uma questão de planejamento.

Por fim, não seria má idéia que os freqüentadores do local fizessem uma "vaquinha", para arrecadar mais dinheiro e mão de obra para a soltura.

Abraços e espero pescar um dia lá.

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  • Mosqueiro

Mauricio todo pitaco é bom e enriquecedor, só atualizando informação fornecida pelas próprias pousadas:

- o maior faturamento provem do turismo não pescativo, seria necessário ter por semana uma media de 8 pescadores com suas esposas e/ou familias para atender proporcionalmente a demanda, mas não temos, as vezes passa-se um longo periodo sem pescadores, não podemos nos esquecer que temos fatores da natureza que por vezes não vamos.

Alex, interessante, podemos ser "os amigos dos peixes" "dos rios"..., da natureza que usamos, podemos ser amigos dos rios que precisarem de nós, neste caso, ausentes, mas temos e podemos ter vários outros, são nossas atitudes que modificam os locais, ou para melhor ou para pior. O Scotti participou das primeirissimas solturas isso em no começo dos anos 90, hoje o lugar é muito bom mesmo, quem foi sabe, e no meu conceito ( quem sou :wacko: ?) se mantem sem solturas, mas não por muito tempo 2 ou 3 anos quem sabe, muitos são os estudos e temos pessoas mais capazes de falar a respeito, fica só a sugestão de o quanto juntos aprendemos e ensinamos sobre fly, aqui com todos vocês aprende-se muito e quem sabe juntos fomentariamos atitudes que nem o LF defende, enfim, espero estar lá pescando, pois vejo

SÃO JOSÉ DOS AUSENTES ASSIM ....

Julho de 1997, primeira expedição organizada em São José dos Ausentes em busca da truta aço-iris, antes disso, já se pescava no rio Silveira, hoje, passados mais de 12 anos da primeira expedição o lugar é uma maravilha, alguns antigos participantes, outros novos, mas todos em busca de um único sentimento, a pesca com mosca “ The Fly Fish Adventure, a aventura dentro do rio, a pedra, a corredeira, o galho quebrado e quem mais corre, a imaginação, salta mais que as Raimbow Trut do rio, mas, não tem erro, ta lá, efetivamente, na mosca.

As aberturas das temporadas de pesca na POUSADA POTREIRINHOS trás o reconhecimento a uma família que buscou na natureza sua sustentação, foi no rio que enxergaram o que o rio tem, vida, e com uma visão indiscutivelmente ecológica e coerente em seus princípios, a pesca esportiva ganha vida, ganha um rio, trutas, pescadores e a economia da cadeia está formada. Este trabalho foi dividido por diversos companheiros que de uma forma ou outra contribuíram para o crescimento e fortalecimento do lugar.

Pousada Fazenda Potreirinhos, formada de muito calor e emoção, a cada neve, frio, vento, chuva, sol e neblina, diversos sentimentos de pescadores se fundem para formar o ambiente do lugar, caminhamos no meio do rio, no meio da mata, subimos e descemos pedras, tudo isso em busca delas, as trutas, poder ouvir os gritos de longe de mais uma truta ferrada e saber que será mais uma truta solta comove, envolve e quando desce a neblina e paira sobre os campos de cima da serra, vimos que realmente existe algo muito grande que encanta, que espanta os males e enche o corpo e a mente de prazer de estar ali podendo saborear cada segundo naquele esplendor maravilhoso.

Pousada Fazenda Potreirinhos, só se sabe como é o lugar, quem conhece o lugar, quem come a comida da Dona Nilda e ganha um abraço do Seu Chico, quem vê a vida envolta, sabe da alegria de estar ali, naquele momento, naquele instante, só estando lá.

11º Abertura da Temporada de Pesca - dia 23 de Maio

Vamos tomar um vinho e atar umas moscas....?

Capturar uma raimbow trout ?

espero estar lá.

Menandro

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  • Administrador
Acho que se todos os pescadores se unirem poderiamos de forma voluntária constribuir $$$$ para a soltura deste ano, nós que de lá usufruimos, pescamos e sonhamos poderiamos juntos, por mais simbolico que seja, contribuir para o nosso esporte, de forma sustentavel

Amigos posso esta altamente enganado, pois todos estamos sujeitos a enganos, mas da única vez que estive em Ausente e foi no ano de 2005, foi cobrado de mim um taxa de manutenção do pescado, creio que todos que têm participado anualmente está sendo feito a cobrança dessa taxa.

Considero uma prática muito sadia a cobrança dessa taxa, de modo que possamos ter o local sempre repeixado.

Corrijam-me se estiver errado, por favor. ok:

T+ :bye:

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  • Mosqueiro

Fausto e demais @migos, a ideia de cobrança de taxa para pesca e a venda de produtos do Graxain reverte totalmente ou parcialmente para o peixamento do rio. E assim que funciona, No ano passado a primeira soltura foi pelas Pousadas e a segunda parece-me que foi em conjunto com a Agapia.

Por isso sou sócio da Agapia, mesmo morando a mais de 120Km da sede em Caxias do Sul.

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  • Mosqueiro

bem, espero que as Pousadas nos informem do andamento do peixamento ou não.

ano passado, soube q foram feitas 3 solturas, de 400 trutas cada...(salvo engano são esses os números).

Não me parece um número tão alto... de qualquer forma, necessitamos saber da necessidade de algum suporte ($)

às pousadas para esse primeiro peixamento.

[]s

alex

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  • Patrono

Buenas pessoal!

Verba pra soltura tem sim, só não vão soltar se não tiver truta pra comprar...

como já foi dito pelos colegas, além verba adquirida com a cobrança do dia pescado, tem tbem a verba do graxaim carçado

também sou sócio da AGAPIA e tenho certeza que essa parceria com as pousadas vai longe...

que venha a chuva logo e vamos às trutas!

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  • Mosqueiro

Ausentes, ou melhor, a pesca de trutas em São José dos Ausentes não começou de agora e vai acabar por agora, no que depender dos pescadores que conhecem o local, mesmo existindo divergências por aqui, no RS.

Antes da explosão da pesca, Ausentes não constava do mapa... Nem se tinha previsão da temperatura por lá, mesmo sendo o local, disparadamente, o mais frio do RS.

Estiveram por lá alguns... Já desculpem os que esquecerei.... Ludwigs, Titas, Tinhos e Cacos, todos os Scottis, os Jungs, Klaus, Bernardes, Léos e Leonels, Passa-frios, outros gaudérios e estrangeiros... Isso bem antes dos anos 90~00... Antes destes, outros, certamente, mas um pouco anônimos...

Muitas vezes acompamhei estes, seja na parceria (entendam "sem pílas") ou pagando o rateio da parceria...

O que consta é que existiram trutas "selvagens" lá em 1900 e guaraná de rolha, hoje só introduzindo-as ano-a-ano...

Atualmente a pesca em Ausentes não é sustentável, o peixe, no caso a truta, precisa ser introduzido a cada temporada para que exista a pesca na escala, ou realidade, atual.. É fato.

O turismo lá não precisa de mais mídia... As pousadas não precisam mais dos pescadores para subsistirem, mas não esquecem, ou ainda não esqueceram, do que, ou de quem as tornaram populares, por isso ainda colaboram com a pesca, pois afinal, no alto inverno, quem sustenta-as são os pescadores.

Até quando existirá pesca, ou pesca com mosca, em Ausentes não sei dizer (até pq sou contra o modelo atual), mas por enquanto, existe em função do repeixamento.

Certamente as pousadas cobram taxa de repeixamento (salvo engano, R$20,00/dia), pois do bolso, salvo engano, ninguém mais colabora. No passado sim, muitos colaboravam anônimamentente.

Este ano pretendo ir pela 15ª~20ª vez, após muitos anos sem ir, e depois de anos mesmo sem pescar com mosca há tempos, só acompanhando amigos.

O certo é... Ausentes precisa de peixes... Divergências de lado...

Abraços,

Ricardo

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  • Mosqueiro

Olá Pessoal,

Antes de tb. entrar com meus pitacos e perguntas, quero esclarecer que nunca estive em Ausentes e, talvez, por isso mesmo, possa cometer alguma impropriedade em meus comentários. Isso posto, vamos lá!

Venho lendo esse tópico desde o início - assim como já li todos os outros e também uma serie de informações sobre a região - e continuo sem entender algumas coisas:

- A primeira é como funciona a ação do IBAMA/órgaos estaduais aí no RS...Eles já consideram a truta como espécie introduzida e permitem o peixamento ou ainda é espécie exótica e o peixamento é feito no peito mesmo?

- A segunda, que me causa mais curiosidade é saber qual a razao das trutas não se reproduzirem nesses rios da região, pois pelas fotos e demais condições geo/topográficas, não vejo qualquer impedimento. A única coisa que posso pensar seria a falta de alimentos naturais em quantidade suficiente para manter os estoques.

Já que a pesca é realmente esportiva em sua maior parte, qual a razão das trutas não sobreviverem? Não concordo com o argumento que já vi sendo usado de que elas não resistiriam à elevação da temperatura da água no verão. Se isso fosse um argumento válido as trutas dos rios do sudeste morreriam todas (aqui faz muito mais calor e a água esquenta mais ainda, além de serem rios mais "urbanos", sempre com gente banhando-se ou mergulhando no verão). Aqui as trutas inclusive se reproduzem em condições naturais e tanto eu como alguns dos amigos aqui do RJ já tivemos a oportunidade de flagrar muitas "infantis" de 1 a 3 centímetros. E em um dos rios onde só houve uma soltura, já pesquei bonitos exemplares (1 kg) e avistei alguns bem maiores. E mais não falo, pois estamos em um tópico aberto, assim nâo estou citando nomes de rios ou locais.

Continuando com a premissa de que o pesque e solte é 100% praticado na região, para mim é um mistério a razão das trutas aí não sobreviverem de uma temporada para outra, como tb. não se reproduzirem.

- A terceira coisa que me deixa muito curioso (e isso já foi objeto de um debate anterior aqui no fórum) é quanto ao período de reprodução. Ora, a truta têm seu ciclo de reprodução no período que compreende o meio do outono, todo o inverno e finalmente o início da primavera, quando os peixinhos dos ovos recém-eclodidos já podem caçar. Assim, a pesca fecha na Argentina e Chile agora em final de abril ou início de maio, dependendo da latitude e de condições anuais específicas e só vai abrir em novembro. Como estamos no Hemisfério Sul, obedecemos a mesma regra natural, podendo as datas dos ciclos serem um pouco alteradas em razão de nossa latitude e, lógico, temperaturas. Mas, logo na época em que as trutas deveriam estar se reproduzindo é justamente a época em que estamos pescando...Bem, parte do mistério pode estar ai: as bichinhas, recém-colocadas e estressadas, talvez nem mesmo iriam se reproduzir num primeiro ano. Talvez só ne temporada seguinte. Mas, além do stress, são oferecidas à pesca intensiva...É claro que não pode ocorrer reprodução, pois quando é a época para tal ocorrer o rio está sendo intensamente "vadeado", sendo pisadas as mínimas e eventuais camas de desova das trutas que sobraram do ano anterior. Aqui no sudeste, nos rios a que me refiro, embora também sejam pescados no inverno (em virtude do verão brasileiro ser chuvoso) a pressão de pesca é muito menor e um dels já conta com uma apreciável população de trutas residentes. Outro fator é que a topografia super difícil desses rios garante a existência de muitos longos trechos sem possibilidade de acesso humano. Então, penso que aí em Ausentes, teria que ser estudada a época do repeixamento (a ser feito com trutas com maturidade reprodutiva) para quando se chegasse ao outono/inverno elas estarem bem adaptadas e prontas para a primeira reprodução...Evidentemente que nesse ano (ou em dois anos) não haveria pesca. Aposto mil moscas que daria certo.

Bem...Posso estar totalmente equivocado...E para mim permanece o misterio: porque as trutas não sobrevivem de uma temporada para outra? Nunca tive uma resposta embasada em dados...Só suposições. Também tenho a minha, mas prefiro guardar.

Abraços

Luiz

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  • Mosqueiro

Expus que acredito que poderia ser um grande incentivo se a soltura tivesse tambem nossa participação ( fora a taxa de pesca que é cobrada muito acessivel ) alem é claro de um grande encontro de pescadores de fly do brasil.

Não sei se ja foi feito algo assim, mas são sugestões ....

Menandro

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  • Mosqueiro

Canali,

Qual sería o modelo na tua visão?

Luiz,

Interessante estas tuas palavras, o que acontece hoje é realmente isso, as trutas são soltas e logo pescadas. Tirando as possibilidades dos ovos serem comidos vorazmente pelos Lambaris e as lontras comerem os individuos adultos, o modelo adotado hoje acredito que pode ajudar na não reprodução das trutas. Existe também antes do trecho de pesca um vilarejo que vive da cultura da batata, onde é empregada uma boa quantidade de agrotoxicos que de uma forma ou outra vai parar no rio.

A soltura até onde sei é feita no peito, e até onde sei o problema nem é o Ibama e sim a Fepam que é um orgão estadual que enche o saco (enquanto isso aqui na minha região os curtumes de beneficamento de couro largam toneladas de residuos tóxicos no Rio dos Sinos sem eles fazerem nada).

Para os Lambaris , acredito que os mesmos devem existir nos rios daí de cima , correto? Existem lontras por aí?

Estes fatos são as justificativas mais usadas pelo pessoal de lá e também de pescadores mais antigos...pode ou não ser verdade.

Menandro,

O que poderíamos fazer a mais??

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  • Mosqueiro

Bortoli e mosqueiros

Eu sempre acredito que um mais um é sempre mais de dois, temos vários pescadores com várias teses, temos várias ações positivas, acho que se este grande grupo este ano adotar rio x e ano que vem adotar rio y podemos nós "mosqueiros do rio" fazer algo significativo em prol de peixes, natureza, educação ambiental dentre outros, se por ventura o rio fosse repovoado com outras "linhagens geneticas" a reprodução e manutenção podem ser melhoradas, Prof. Ludwig grande conhecedor deste assunto, bem como diversos outros mosqueiros que conhecem profundamente a região podem dar suas opiniões, no meu caso especifico acredito que se temos 1 ou 2 ou 3 solturas, podemos fazer a 4 enfim, contribuir para mais uma, quer que seja 100 ou 200, grandes ou pequenas, o importante é a atitude que um grupo pode fazer, não tem nada a ver com midia e sim com a essência de ser feliz pescando trutas.... leia como vejo Ausentes e verás que é puro prazer, assim como em todos os relatos aqui descritos mostram o prazer de se pescar de fly, de se atar moscas, produzir varas, relatos, conceitos, aprendizados, enfim, só se sabe o que é quem o faz.

Contribuo anualmente tambem para novas solturas, pelas contas do Fábio eramos ou chegamos em torno de 75 ou mais pessoas hoje não chegam a 20 isso, se tiver estes ainda, por isso sugeri algo diferente, não sabemos como foi as vendas dos produtos do Graxaim ou a parte da Agapia ou as arrecadações com as taxas, tudo isso teria que ser levantado se precisasse ou não, não é esse o conceito, minha idéia e me perdoem é: juntos fazermos algo este ano, ano que vem por outro e assim podermos melhorar os points de pesca de todos que aqui são participantes por algo muito barato individualmente e fácil de se fazer. Multiplicamos o nosso resultado e dos que nos cercam, tudo uma questão de educação local, adotando escolas que nos ajudem a multiplicação dos alevinos. em outro Post foi dado a ideia de se levar sementes nativas quando se vai a campo, show de idéia, ecologicamente corretos, enfim... tudo a ser estudado.

Fica ainda a dica para cada ano termos outras ABERTURAS DE TEMPORADA DE PESCA DE TRUTAS ARCO IRIS, onde grandes pescadores se encontram e trocam experiências, moscas, atados, historia, acho muito legal, e é claro com várias boas garrafas de vinho, pinhão, frio..... Ahhh Ausentes. E MUITAS TRUTAS é claro.

Menandro

:blush:

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  • 2 semanas depois...
  • Mosqueiro

Gurizada,

Estivemos em Ausentes neste final de semana (1 e 2 de maio), pegamos algumas trutas residentes, todas nas corredeiras e com ninphas. Tivemos a oportunidade de conhecer a Jurací (?) (uma truta antiga, desprovida da barbatana dorsal), dizem que é conhecida de muitos.

O rio estava no nível. A pouca chuva não afetou o volume de água do Silveira durante este verão.

O legal é que os novos habitantes do rio comparecerão na abertura! O empenho da Nilda e do pessoal das outras pousadas para conseguir isso é de tirar o chapéu!

A cerimônia de abertura ocorerrá na noite de sabado, com isso a pesca não ficará prejudicada com os palavrórios das autoridades presentes.

Boas pescarias a todos!

Zorrer

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  • Mosqueiro

Nelson, pouco conheço de Ausentes. Fui apenas no ano passado, meio que "na pressa".

Não me apaixonou "tanto" a pesca da truta em si, mas o "conjunto da obra" lá impressiona e, principalmente, CATIVA quem vai.

O visual é "limpo", diferente... vc não só se sabe meio que distante do resto do mundo; vc sente isso. e nesse mundo meio louco e

corrido, isso nos atrai para passarmos uns dias por lá.

o atendimento nas pousadas (fiquei na "Cachoeirão dos Rodrigues") é excelente. Ambiente é simples e limpo. Você se sente em casa,

sem a artificialidade tão comum em hotéis e pousadas tradicionais.

bem, há um porém mesmo: há certa pressão da pesca nos meses frios. há, segundo li, uma impossibilidade de reprodução da truta. Isso, se verdadeiro, creio q se

deva mais a algum problema de características do local (água, temperatura, substrato, predação das larvas, etc...) do que pela pressão por parte

dos pescadores q lá vão.

De qualquer forma, é uma pena isso. Gostaria muito de ver, e pescar, espécimes nativas... mas não sei se isso ocorrerá um dia.

então, Ausentes encanta mesmo.

Se o amigo um dia puder ir lá, vá! Não obstante alguns poréns, vale a pena ir!

[]s

alex

Amigos,

Não conheço Ausentes, mas confesso que os relatos que tenho acompanhado sobre o local, dando conta especialmente da grande pressão de pesca e que a mesma depende invariavelmente da soltura de peixe para se manter, me desanimou.

O local deve ser paradisíaco, sem dúvida.

Há algum tempo atrás li um artigo científico de pesquisadores portugueses sobre a questão do repeixamento e as consequências para a população nativa de trutas, abordando a possibilidade de competição entre a população de peixes nativos e introduzidos, bem como o resultado final disso (Diet of stocked and wild trout, Salmo trutta: Is there competition for resources? Amílcar TEIXEIRA1 and Rui M. V. CORTES2 1 CIMO- Escola Superior Agrária Bragança, Campus Santa Apolónia, Apt. 1172, 5301-855 Bragança, Portugal; e-mail: amilt@ipb.pt2 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Dep. Florestal, Apt. 1013, 5001-911 Vila-Real, Portugal; e-mail: rcortes@utad.pt Received 11 April 2005, Accepted 24 March 2006)

Interessante que apontam que as duas populações não competem pelos alimentos, pois as nativas por estarem adaptadas ao meio ambiente se alimentam mais ao fundo, de larvas e insetos aquáticos do ambiente, enquanto as trutas introduzidas se alimentam preferencialmente mais dos insetos da superfície e terrestres, possivelmente em razão do hábito adquirido de comer ração lançada, dependendo do racionamento.

Do ponto de vista social, as trutas nativas são dominantes e se impõem socialmente às outras exercendo domínio no ambiente.

No aspecto reprodutivo, sugerem que as trutas introduzidas tem pouca ou quase nenhuma capacidade reprodutiva, bem como de adaptação.

Afirmam que os peixe soltos devem ser obtidos a partir da reprodução em cativeiro de peixes da população nativa para melhor resultado.

Receio que essas solturas em geral resultem em matanças de peixes.

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  • Patrono
Realmente, todos falam muito bem do ambiente, Alex.

Muito frio, ambiente agradável e tranquilo, boa companhia e vinho já bastaria a visita.

Com pesca boa seria perfeito.

Eu ja fui varias vezes - é muito bom - a favor: a comida(da Nilda) é exepcional - o clima não pode ser melhor - o local é lindo. A pescaria não é ruim - as trutas são meio bobocas e lentonas, mas o rio é perfeito. Contra - o chuveiro é horrivel -

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  • Mosqueiro

Beto

Acredito que desde a ultima vez que lá estivesse ainda não haviam os quartos com banheiros privativo, os banheiros tem junkers, melhorou em muito sem perder as raizes do atendimento, realmente quem vai gosta e as trutas existentes, as mais antigas afinal fazem quase 15 anos que se coloca truta no rio, as residentes são de bom porte, inclusive algumas já com nome próprio, o rio melhora ano a ano, pressão de pesca com a qualidade dos pescadores que lá vão não acredito, mesmo assim é um reduto de flyerzeiros, ano passado Alejandro lá esteve e gostou bastante do rio.

sinceramente a cada vez que lá vou :yahoo::yahoo: é isso :yahoo:

muito bom.... recomendo.

Menandro

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  • Mosqueiro
Realmente, todos falam muito bem do ambiente, Alex.

Muito frio, ambiente agradável e tranquilo, boa companhia e vinho já bastaria a visita.

Com pesca boa seria perfeito.

bem, comprei duas garrafas de vinho hoje para degustar lá neste mês.

realmente, é algo "obrigatório" para quem gosta (de minha parte, ainda estou "aprendendo" a beber vinho -

estou conhecendo as opções de malbec que encontro, srrsrs).

[]s

alex

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  • Mosqueiro

Realmente é como o Alex disse ... o que encanta é o conjunto da obra.

Já fui três vezes e vou agora a quarta vez durante a abertura.

Lugar fantástico, atendimento das pousadas de primeira, simplicidade, amigos e ainda se pode pescar uma trutinha.

Acredito que lá seja mais fácil de se pescar porém não menos divertido.

grande abraço!

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  • Mosqueiro
O Beto lembrou de uma coisa fundamental, a comida.

Excepcional...?

Fechou.

Nelson, a comida na Pousada Cachoeirão dos Rodrigues é simples, mas deliciosa.

Feita no fogão à lenha...

no domingo, rola um churrasco à rodízio com paçoca de pinhão q vou te contar!

churrasco típico gaúcho... carne saborosa só no sal-grosso.

[]s

alex

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  • Patrono

Eu só tive oportunidade de estar lá uma única vez mas é como todo mundo já falou. Não diria que a pesca em si (a nível de truta) seja algo exatamente marcante. A meu ver achei um pouco fácil demais para uma verdadeira pescaria de truta, lembrando mais um pesque pague só que em águas de um rio corrente no lugar de um simples açude (menos mal), pois o grosso da truta era nitidamente da soltura recém-feita, mal formada, com rabos e barbatanas redondas, barriguda e pouco brigadora e que caía meio boba no anzol, sem muito critério nem muito alarde, se quisesse, até se podia fincar os pés num único ponto e ir catando várias delas, o que, para quem conhece truta sabemos que não ocorre igual em ambiente realmente natural, onde é preciso penar muito pra se conseguir enganá-las, justamente o que faz da pesca da truta o que ela é, algo que instiga o real pescador. E ajudado pelo ambiente ali que é limpo de macacos e aberto ao redor, e pela água mais escura, tudo isso resultando em capturas muito mais simples e menos exigente que em outros rios onde também temos trutas introduzidas no país como MDC, Aiuruoca ou alguns rios da serra catarinense e da serra da Bocaina, mas realmente no conjunto da obra, ali em Ausentes é pra lá de DEZ. Ali vc se sente num outro mundo, começando pelo visual que é muito diferente da paisagem tipica brasileira, aquele campão aberto semi-árido, em meio a nada, que até lembra um pouco a paisagem patagônica (menos nas árvores e na côr da água), o atendimento de primeiro mundo da pousada (fiquei na Potreirinhos do casal Chico e Nilda), que embora seja simples e sem luxo, é algo excepcional em calor humano e hospitalidade, nos fazendo sentir verdadeiramente em nossa casa, algo difícil de se encontrar até mesmo em pousadas de requinte e mais luxo, aquela comida da Nilda, preparado com excepcional esmero na lenha, que deixa saudades e uns quilinhos a mais em qualquer um, e aquele ambiente que respira fly, 24hrs, proporcionado pela sempre presente galera da mosca que lota a pousada, só falando da pesca com mosca e atando mil criações valando a madrugada fria regado a muito mate, realmente não existe nada parecido em nosso país. Pelo conjunto da obra, portanto, o lugar é realmente um destaque sem igual no mundo do fly no Brasil e vale a visita a qualquer amante da pesca com mosca. E sem falar que é o único ponto no país reservado exclusivamente para a pesca com mosca e é onde se aglomera mais mosqueiros por metro quadrado.

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  • Mosqueiro

Kensuke, concordo com vc.

creio que o que mais me atraiu em Ausentes, dentro todos os pontos positivos foi o ar de "PESCA COM MOSCA"!

saber que ali:

1 - a soltura é obrigatória,

2 - o anzol é sem farpa,

3 - só de pesca de fly

que se "respira o FLY" lá, naquele belo local, é algo que marca o amante da nossa modalidade.

[]s

alex

Eu só tive oportunidade de estar lá uma única vez mas é como todo mundo já falou. Não diria que a pesca em si (a nível de truta) seja algo exatamente marcante. A meu ver achei um pouco fácil demais para uma verdadeira pescaria de truta, lembrando mais um pesque pague só que em águas de um rio corrente no lugar de um simples açude (menos mal), pois o grosso da truta era nitidamente da soltura recém-feita, mal formada, com rabos e barbatanas redondas, barriguda e pouco brigadora e que caía meio boba no anzol, sem muito critério nem muito alarde, se quisesse, até se podia fincar os pés num único ponto e ir catando várias delas, o que, para quem conhece truta sabemos que não ocorre igual em ambiente realmente natural, onde é preciso penar muito pra se conseguir enganá-las, justamente o que faz da pesca da truta o que ela é, algo que instiga o real pescador. E ajudado pelo ambiente ali que é limpo de macacos e aberto ao redor, e pela água mais escura, tudo isso resultando em capturas muito mais simples e menos exigente que em outros rios onde também temos trutas introduzidas no país como MDC, Aiuruoca ou alguns rios da serra catarinense e da serra da Bocaina, mas realmente no conjunto da obra, ali em Ausentes é pra lá de DEZ. Ali vc se sente num outro mundo, começando pelo visual que é muito diferente da paisagem tídifícil brasileira, aquele campão aberto semi-árido, em meio a nada, que até lembra um pouco a paisagem patagônica (menos nas árvores e na côr da água), o atendimento de primeiro mundo da pousada (fiquei na Potreirinhos do casal Chico e Nilda), que embora seja simples e sem luxo, é algo excepcional em calor humano e hospitalidade, nos fazendo sentir verdadeiramente em nossa casa, algo difícil de se encontrar até mesmo em pousadas de requinte e mais luxo, aquela comida da Nilda, preparado com excepcional esmero na lenha, que deixa saudades e uns quilinhos a mais em qualquer um, e aquele ambiente que respira fly, 24hrs, proporcionado pela sempre presente galera da mosca que lota a pousada, só falando da pesca com mosca e atando mil criações valando a madrugada fria regado a muito mate, realmente não existe nada parecido em nosso país. Pelo conjunto da obra, portanto, o lugar é realmente um destaque sem igual no mundo do fly no Brasil e vale a visita a qualquer amante da pesca com mosca. E sem falar que é o único ponto no país reservado exclusivamente para a pesca com mosca e é onde se aglomera mais mosqueiros por metro quadrado.
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  • Mosqueiro

O Kensuke resumiu muito bem o quadro. Ausentes é legal pelo conjunto da obra. Sobre as trutas, confesso que dei uma brochada quando, estando lá, soube que não eram residentes, mas sim introduzidas ano a ano. Também me senti num pesque e pague com corredeiras...

Mas a paisagem maravilhosa, o isolamento, o "fly" que se respira, a comida, a simpatia dos locais e dos membros das pousadas, o frio [mesmo que não tivesse calefação nem lareira nos quartos e nosso suor/respiração tenha congelado no vidro da janela pelo lado de dentro (7 graus negativos às 22h00m!), mostrando que estávamos numa geladeira! - tá certo que embaixo dos edredons de lã de carneiro não sentíamos frio, pelo contrário suávamos feito condenados. Mas se o dedão escapasse pra fora, já viu! - hahaha], o pinhão assado na chapa do fogão à lenha, os vinhos, os fantásticos passeios à cavalo vendo as gralhas azuis, o desnível dos rios e o cachoeirão dos rodrigues, as lindas lontras (que todo pescador odeia, mas eu adoro), a rústica, bela e aconchegante arquitetura local, era tudo, enfim, maravilhoso. Recomendo visitar também o Monte Negro e suas belas escarpas, onde foram gravadas aquelas cenas de penhascos da série "A Casa das Sete Mulheres" (ou seria "Memorial de Maria Moura"?).

E isso tudo na primeiríssima vez que fui pescar com mosca! Nunca sequer tinha feito um arremesso antes. Estréia nota dez!

Mas pro desafio de pescar truta ainda prefiro os outros preciosos e frágeis riozinhos citados. Da Serra Catarinense, infelizmente, não conheço nada.

Boa temporada pra quem for (recomendo!) e abraços pra Dona Nilda e pro Chico.

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  • Mosqueiro

Caro Alexandre, esse sentimento de PP em rio tem-se um pouco mesmo.

mas, intimamente, creio que algumas possam ser vencedoras e terem nascido lá com o passar dos anos (exceções à regra).

ademais, há algumas que são já residentes e desafiam mais o pescador para a sua captura.

bem, na falta de outras opções e pelo que já representa para o FLY no Brasil, pretendo ir sempre (todos os

anos). OU seja, ao se colocar na balança, vale a pena!

[]s

alex

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  • Mosqueiro

Olá a todos,

Já estive pescando minhas trutas por lá e foi 10, Ausentes é um daqueles lugares em que se respira o fly, como foi dito vale apena pelo conjunto.

Aos sortudos que estão indo neste inicio de temporada vão ter muita ação tanto nas superficie quanto no fundo e meia agua é uma festa.

Boas Pescarias,

Daniel

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  • Mosqueiro

Caros amigos,

Posso falar apenas pelas vezes que lá pesquei (e já faz tempo que não vou, não por falta de vontade minha) e que guiei alguns pescadores novos na pescaria de trutas, no rio Silveira. O amigo Canalli falou bem dos primórdios e minha primeira vez lá foi acampando e justamente com este amigo. Era dezembro, muito quente, e eu por pouca experiência do local, não peguei uma truta sequer, mas foi uma experiência inesquecível. Havia um senhor francês conosco que deu aula de pesca a mosca seca. o lugar é ímpar e haviam muitas trutas, pois muitos capturaram várias. Numa outra oportunidade, com mais experiência do local, chegamos na pousada e lá estava o senhor Helge com seu filho que mora e pesca nos USA, senhor Helge que era Presidente da Mustad aqui no Brasil, já estavam fazia 3 dias e haviam feito apenas uma captura. Almoçamos, equipamos e descemos com os clientes pro rio, onde o que capturou menos pegou 4 trutas boas durante apenas a tarde. Lembro também a primeira ida do amigo Menandro, junto ao Sr. Paulo, quando os acompanhei. Os coloquei em lugar privilegiado de captura e durante cerca de 2 horas nem ele nem o Sr. Paulo capturaram alguma truta e estavam desanimados. Comecei a participar então efetivamente da pesca e em 30 minutos fiz 3 boas capturas.

Bom, isso foi só para ilustrar que todo o lugar de captura de trutas tem suas particularidades e exige algum conhecimento do local. Conhecimento do rio, das estratégias, moscas, feeding lines, etc... fora isso, se pensarmos que haverão muitos pescadores para a abertura, isso implica em muito movimento, sedimento levantado, etc... o que também dificulta as capturas. E teria mais alguns argumentos que poderiam estimular ou desestimular os amigos. Mas o flyfishing não é só capturas, é experiência com outros pescadores, desenvolvimento de moscas, refinamento de arremesso, domínio de técnica, apreciação do contexto, etc...

Resumindo, se eu podesse ir a abertura, iria. Na contabilidade geral, acho que seria positivo. Mas lembro aos amigos que não é um lugar de se julgar apenas pela captura e numa única experiência, quem o faz está equivocado. Se o objetivo é muitas capturas, fiquem no criatório no sopé da serra. Se o objetivo é ter experiências de pesca em rio, vadeo, casting, conhecimento de outros pescadores mais experiêntes, boas refeições, um atado ao lado de amigos atadores, sugiro a Potreirinhos. No que eu poder lhes ajudar, contem comigo.

Abraços!

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