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Para a próxima temporada -


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  • Patrono

A pesca foi boa, mas bem diferente de outros anos. Os rios estavam com pouca água e o clima variando muito. Houve dias sem vento e temperatura de 15º , mas no dia seguinte a temperatura ia para 4º e o vento roncava. Com mudanças bruscas as trutas ficavam meio paradonas.- isto nos rios pequenos. No Collon Cura a pesca estava excepcional – mas era preciso usar secas minúsculas – Para o Tita e o Tinho que estavam usando vara de carbono não era fácil trazer as trutas – pescando com bambu era mais fácil – o tippet (que tinha que ser 6x para passar no olho dos anzóis minúsculos) não rompia com facilidade. O Malleo estava com uma quantidade enorme de trutas miúdas – entre 1 e 2 palmos. O Caleufu superior estava muito bom – o Quillen e o Alumine (perto de Rahue) não estavam bons ( mas pescamos só 2 dias) . O Alumine abaixo do Malleo estava excelente e o Chimehuin, como sempre bom. Mas só pescamos no trecho de Junin e no Manzano – perto do Collon Cura não fomos – estava com pouca água e para chegar lá só acampando. O Caleufu inferior poderia ter sido uma maravilha, mas por ignorância de nossa parte foi só bom. Havia uma quantidade grande de trutas enormes comendo , com grande estardalhaço junto as barrancas – tentamos de tudo, de midge a terrestrials , mas só pegamos uma ½ dúzia. Mais tarde e bem longe de lá ficamos sabendo que quando as trutas estão fazendo aquele estardalhaço estão comendo peixe rei – a única coisa que não experimentamos foi streamers pequenos e brancos. Segundo o Alejandro teríamos pegados todas. Fica para a próxima.

O escriba da viagem foi o meu amigão (em todos os sentidos – veja a foto) Tinho – de uma olhada em http://ttkos.blogspot.com/ - ele escreve muito bem, vale a pena esperar o relato completo.

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  • Mosqueiro

Já dei uma lida no Blog do amigo mosqueiro - Tinho - e gostei, bem legal, vcs estão de parabéns.

Beto, o negócio é um latonete com um spinner na ponta da linha!

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  • Pescador

Pelo que entendi, o Collon Cura é o rio, heim Beto?

Agora, confessa Betão, tú tinha aversão ao Collon Cura, ha,ha,ha...

Nada como um peixe grande pra mudar a idéia...

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  • Patrono
Pelo que entendi, o Collon Cura é o rio, heim Beto?

Agora, confessa Betão, tú tinha aversão ao Collon Cura, ha,ha,ha...

Nada como um peixe grande pra mudar a idéia...

Este ano era o rio - não tenho aversão a nenhum rio - mas a pesca no Collon Cura sempre foi para moscas grandes e linhas sinking - disso não gosto, mas este ano estava ótimo para secas minimas - me disseram que esta condição é rara. Vamos ver no próximo ano, quando alias, pretendo ir em Janeiro - ando com saudades do Caleufu.

normal_TITA1.jpg

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  • Mosqueiro

É mesmo Beto,

Para nossa turma também foi espetacular.Ainda não decidimos o mês mas o Carnaval 2009 será no final de fevereiro, dia 24.Acho que março (início) será ótimo.

Dá para um breve relato da sua temporada 2008 ????

Abraço

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  • Patrono

Este ano o Tinho estava conosco - ele escreve realmente muito bem - é melhor lerem os relatos dele.

Olha só uma pequena amostra.

Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007

O melhor dia de pouca pesca da minha vida! (parte 1)

Na verdade pesquei muito, o peixe que era o problema. Mas no bom sentido.

Mas antes de chegar lá, deixe explicar como eu cheguei lá.

No magnífico ano do Senhor de dois mil e e um, eu embarquei em uma odisséia não no espaço mas de pesca na região do Lagos da Patagônia. Se bem que as formações rochosas cortadas pelo rio Malleo poderiam passar em uma foto em preto e branco por uma paisagem lunar.

Sem Rosto na Hosteria da Turca

foto4j.JPG

Eu achei que o mundo ia acabar e resolvi usar o resto de ums economias para ir pescar na patagônia

Duas coisas que eu não sabia : que a economia da Argentina ia explodir e pela grana que eu passei lá quinze dias eu poderia ter ficado a temporada inteira no ano que seguiu e que o mundo não ia acabar se eu não fosse naquela temporada com os meu amigos.

Mas como teve muito preparação, planejamento e comprometimento e eu estava com a mente preparada para ir. E a temporada prometia, com um ano de boa qualidade de água depois de alguns anos díficeis. E eu havia lido Naci Pescador do Jorge Donovan. Então eu era um lemingue. Não me arrependo foi um baita pescaria.

Eu havia conhecido o admirável Beto Saldanha no ano anterior e ele foi sábio o suficiente para nos ensinar que uma semana é muito pouco. Para poder pescar decentemente, no minimo 15 dias. Uma lição para vida.

Como a maioria das pessoas só podem ficar uma semana mas eu e o fabuloso Beto Saldanha ficamos lá os quinze dias e fizemos duas "pescarias" acompanhando duas turmas. Na primeira turma foram Paulo Schreiner (Pablo el viejo), o lendário Paulo "Maracha" Oliveira ( lenda viva do Mampituba, entre nós também conhecido como Pablo, El Bizco) e o aclamado Ruy "Bico" Varella..

Na segunda turma vieram Dr. Tita Kroef, Dr. Claudião Oliveira e seu cinto de utilidades, O Dr. Benjamin " Tartaruga" Ratzkowski e os já conhecidos do TTKOS Irineu Rocha, o ìcone peloduro e Carlos Iotti, antes de se transformar na multinacional Radicci Inc.

Entre uma turma e outra ficamos e o paciente Beto em Junin de los Andes, dois dias antes que a Tartaruga atacasse Junin de Los Andes. No primeiro dia, estávamos meio despreparados para ocupar o dia e eu cansado. Estávamos instalados na lendária Hosteria Chimehuin. Quando o rio Chimehuin foi descoberto como pesqueiro de trutas e os pioneiros do flyfishing iam pescar se instalavam la. Gente como Jose Bebe Anchorena, Charles Radiziwill e Jorge Donovan (o autor de Naci Pescador) que acabaram recebendo Joe Brooks pra pescar LA Boca e este um autor prestigiado nos Estados Unidos contou para todo mundo aonde se fazia uma das melhores pescarias de truta do mundo. Ao fim do dia todos os pescadores se juntavam as mesas de jantar para contar e histórias junto ao propietário José Julian Buamcha, El Turco, e comer os pratos feitos por sua esposa Doña Elena. Que apesar de sua origem alemã era chamada de Turca, também. Para minha geração é a que me precedeu, era simplesmente a Pousada da Turca, já que esta enviuvou relativemente moça, mas seguiu administrando a lendária pousada de maneira peculiar. Um tanto intrasigente, as vezes dava palpite até no modo como seus hóspedes deveriam gastar seu dinheiro de viagem. O dinheiro que às vezes ficava em sua guarda por segurança e que ela liberava baseado na quanto ela achava que pessoa deveria gastar.

Hoje degastada pelo tempo, a Hosteria tem um ambiente daqueles anos mágicos com fotos de lendas da pesca e peixes empalhados e a história da pesca com mosca da Argentina assombrando aquele ambiente.. Lá ainda tinha, quando eu fui, o charme que te faz sentir parte daquela historia. E infelizmente um certo cheiro de mofo.

O rio Chimehuin , na sua parte alta. Desde "La Boca " no Lago Huechulaufquen" e a Garganta del Diablo até a cidade de Junin de los Andes, talvez seja o unico rio do hemisfério sul que todos os seus pontos são folclóricos e possuem nomes própios e de onde de certo saiu um grande peixe em certa ocasião ou teve algum evento que mesmo irrelevante ficou eternizado por ter sido realizado por El Bebe. ( Passam as pessoas rememorando o lendário pescador na cidade: Acá morou El Bebe. Acá El Bebe saco una bestia. Acá El Bebe cago).

Na Boca, aonde o Rio começa a drenar o Lago forma pegos os maisres exeplares de truta durantes os anos de ouro do rio, e a emoção era tanta que o "drawback" da adrenalina constumava gerar de modo epidêmico uma tremedeira nas mãos dos pescadores. A que Brooks batizou de "Boca Fever". Lá até pedras tem nome. A Pedra do Principe, por exemplo, aonde Radiziwill costumava pescar. Descendo o rio pode-se pescar Pozo de la Viudas. Aonde a o rio cosntumava ser adajcente a uma fazenda que era de propiedade das viúvas de seus propietários. Ou no Pozon de las Señoritas. Aonde se banhavam as funcionárias de um bordel.

A água do Chimehuin é capitulo aparte, apesar de me garantirem que o Quilquihue e o Traful possuem água mais límpida, é dificil acreditar. Não fosse pela forte correnteza que quebra a superficie e reflete a luz erraticamente a água seria imperceptível. Quando a correnteza permite, fluxo e contrafluxo cria uma janela de água calma que ao descer o rio, dá a imperssão que este é feito de puro ar.

Estando nós instalados no Hosteria Chimehuin, com vista para o rio. Na verdade um pequeno corrego que corre junto as fundos da pousada que forma um ilhota com um bosque do Chimehuin. Então era obrigação nossa pescar o histórico rio. Ms estavamo sem carro e eu sou um baita preguiçoso. Então nos pusemos a pescar o Pozo del Cura quie fica atrás da igreja de Junin, o pesqueiro clássico mais próximo da pousada. Entramos o rio pelo camping Laura Vicuña. Em outra ilha do rio. Local aonde a santa local ( Beata, por enquanto, o Benjamin não quis registrar a marrom que ele pegou no Malleo como milagre para ajudar a causa) foi banhada pelos cidadãos da cidade na esperança de baixar sua febre. Mesmo com a "ajuda" da água gélida do rio a menina acabou falecendo.

Una chica en el pozo del Cura

foto2x.JPG

Pegamos uma ou outra truta, desconfio que nunca chegamos a botar a s moscas no lugar certo. Fomos embora depois de poucas horas de pesca porque não fazia sentido seguir fazendo força para ficar de pé contra a corrente do rio sem ter uma pesca produtiva.

A saída do rio foi engraçada. Fiz tanta força para cruzar o rio e me manter equilibrado que ao sair caminhindo pelo calçamento não conseguia controlar as pernas. Erguia os joelhos em um movimento involuntário como se estivesse cruzando o rio ainda. Parecia que estava marchando na Semana da Patria (a gente fazia estas coisas no colégio, antigamente). Como um soldado fardado de waders e portando um caniço. Quando retomei o controle das minhas pernas arrumamos um rango e preparamos as ativades vespertinas. Eu estava necessitado de uma sesta depois de uma semana da pesca. Como diz o Alejandro Klap( tentando acalmar os clientes masi afobados, "En Argentina, hasta las truchas hacen la siesta.") No verão, o calor do meio dia realmente pode diminuir a ação e o melhor é deitar numa sombra de metabolizar o vinho. Então tirei uma sesta daquelas de 2 horas enquanto o incansável Beto Saldanha, se armou de cachimbo e tabaco Dunhill e foi matar as saudades das vielas de Junin de los Andes, quem sabe não teria ele uma namoradinha por lá dos tempos em que vinha pescar a Boca em um "dois chevô" alugado em Bariloche (Citroen 2CV- que junto a camelos era o unico meio de transporte confiável no Sahara) e a noite jantava junto as supracitadas lendas de outrem que ainda pescavam por lá (pois estavam vivos).

Eu estava vendo t.v. depois de serrar um lenha faceira, passava um clássico da terceira divisão do futebol Neuquino, quando o o "bom rapaz" indignado adebtrou a habitação

"Somos umas bêeeestass !"

" Estou fúriOso !".

Fiquei preocupado, talvez um assaslto..

.O estupefato Beto Saldanha então explicou. Um menino pescando de latita " Um pivetinho..." enfatizou ele. Usando uma linha o que chamávos anitgamente de "linha de varejo" enrolada em uma lata (a tal latita) e um spinner ( um pequena isca artificial) pegou quatro trutas iguais ou melhores as que tivemos tanto trabalho para pegar. Ali no córrego, sob a nossa janela.

Continuou o nobre pescador carioca. " Este múuleque com uma lata vagabunda pega mais que nós com macacões importados e materiais caros."

Estava indiguinado com nossa incompetência e admirado com a competência do menino.

Os rios da Patagônia são todos regulados. Em alguns lugares pode-se somente pescar com mosca e a devolução obrigatória e emoutras simpelsmente não se pode pescar. Mas moradores de baixa renda das regiões ribeirnhas pode pescar o rio e capturar desde estajam pescando com "latitas" equipamento que com que serve de atestado de pobreza . Assim de algum modo estávamos satisfeitos pois o "múuleque" certamente estava ajudando a levar comida para casa ou grana se conseguisse vender a truta.

Não poderiamos ficar outro dia naquela lenga-lenga e eu já estava descansado e pronto para uma indiada. Alugamos então um carro e partiríamos na mnhâ seguinte para encarar o fabuloso rio Malleo.

(CONTINUA)

Se quizerem ver o resto http://ttkos.blogspot.com/search/label/flyfishing . O relato deste ano ele ainda não terminou, mas garanto que vai ser muito bom. Aguardem

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  • Mosqueiro

Excelentes os textos do cara.

Então o Lê se deliciou pescando com moscas diminutas. Antes de viajar passei na casa dele, estava empolgado, me mostrou os midges e outras moscas qual mal se ve o olho do anzól, além da varinha da bambu que tinha feito especialmente para isso e não parava de repetir:

"Lê, agora aprendi pescar, esse ano só vou pescar com midge"

Só quem conhece o Gregório pode imaginar a cena.

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  • Mosqueiro
Excelentes os textos do cara.

Então o Lê se deliciou pescando com moscas diminutas. Antes de viajar passei na casa dele, estava empolgado, me mostrou os midges e outras moscas qual mal se ve o olho do anzól, além da varinha da bambu que tinha feito especialmente para isso e não parava de repetir:

"Lê, agora aprendi pescar, esse ano só vou pescar com midge"

Só quem conhece o Gregório pode imaginar a cena.

HAHAHA! Vi isso também! Foi igualzinho ao que você descreveu. :lol:

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  • Pescador

Beto, não leva a mal, mas o Collon Curá é o mesmo de sempre, o resto é papo de guia que não quer remar.

Também já ouvi essa história.

By the way, em janeiro não pesco lá nem que me paguem, prefiro passear na Brodway que é mais tranquilo. Eu tenho aversão a rio sim... cheio de gente...

A região de Junin virou uma espécie de Disneilândia brasileira.

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  • Mosqueiro

O Nelson tem razão !!!!

No nosso segundo dia de flotada tinha engarrfamento de botes no chimerruin do meio.Contei nove botes com o nosso !!!! :lol: :lol:

O melhor da história e que ainda deu peixe paca !!!!!!!

Abraços

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  • Mosqueiro
Esse ano o pessoal escondeu o ouro. No meu caso o relato virá de outra maneira. Tenho uns videozinhos mas não consigo colocar no youtube. Estou totalmente sem tempo.

Pô, Maurício, pára de enrolar e põe o relato no ar! Queremos ver aqueles riozinhos "privados" do fim do mundo e aquelas máquinas maravilhosas 6x6! :angry:

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  • Administrador

Lembrem-se que temos um espaço reservado especialmente p/ matérias e poderá ser usado por todos. Nessa seção todos poderão ler p/ buscar informações, porém não poderá ser comentda, ou seja, read only.

O LF Pinheiro me enviou uma matéria que em breve estará nessa seção do fórum.

Escrevam com clareza de modo que seja uma matéria e não apenas um relato. Podem me enviar por e-mail e providencio a postagem.

T+ :)

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  • Administrador

Tranqüilo pessoal! ok:

Fórum não é site! ;)

O fórum é aberto p/ que todos os participantes possam contar suas experiências livremente e um site é criado com o objetivo de focar as opiniões de uma só pessoal ou pequeno grupo de pessoas. Nos dois casos há grandes dificuldades de se administrar e por isso mantenho minha atenção apenas em um fórum. Mesmo assim pouco tempo livre tenho p/ me atentar a ele, porém estou sempre preocupado com sua administração.

T+ :)

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  • Mosqueiro
Esse ano o pessoal escondeu o ouro. No meu caso o relato virá de outra maneira. Tenho uns videozinhos mas não consigo colocar no youtube. Estou totalmente sem tempo.

Maurício, meu velho...

Se precisar de uma força, é só falar. Vc sabe que trabalho com isso o dia inteiro.

E, como vc é da casa, já sabe: é no "vasco". he he he

Abração.

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