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Tempo de plantar


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  • Administrador

Ué, e já não é assim pra algumas tribos índigenas? Já li que eles só deixam pescar nas reservas quem paga o pedágio... É verdade, não é?

Mas índio é índio, a terra "é" deles e sendo assim, fazem o que bem quiser. Por aqui é bem diferente, meu parentesco com índios está fora de validação e não tem como ser dono das terras onde passa nosso riozinho sem que tenhamos uns 40 milhões de dólares, algo fácil de ser resolver sendo "gente" forte na Petrobrás. Mas aí o assunto vira política e não quero que cheire mal aqui em nosso casa. :happy:

Por hora farei da forma que eu achar que deve ser feito e o resto que se F... :laugh:

Vou plantar e aprender. :book:

Estou apenas aguardando algumas respostas para dar o segundo passo. :headsetsmiley:

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  • Moderador

Como o André já tinha observado, é importante escolher não só o método mais eficaz, mas também escolher o local da "semeadura" e pelo que pude observar todos os locais ficam em áreas bem oxigenadas, com bom fluxo de água corrente e em locais com insolação natural(onde "bate sol"), desde que devidamente protegidas por uma camada de cascalho que proteja as ovas da radiação UV, já que a luz solar age como sanitizante da água diminuido a proliferação de fungos e bactérias e aí na Alemanha não deve ser problema a temperatura da água dos rios.

A truta seleciona preferencialmente o "rabo do poço" pra fazer seus ninhos. No "rabo" a água acelera e é forçada através do cascalho que forma a rampa de subida na transiçao da profundidade maior para a menor.

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  • Mosqueiro

Parece que ela instintivamente procura os locais em que sabe que a correnteza levará as ovas por entre o cascalho, protegendo dos demais predadores e dos raios UV, além de diluir os riscos ao espalhar a prole por uma grande área do leito do rio...A mesma correnteza que empurra e espalha as ovas por entre os cascalhos vai se encarregar de levar maior suporte de oxigenação.

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  • Mosqueiro

Na realidade da para entender que, a desova ocorre na água corrente por ter oxigenação suficiente para a desova e elas sabem, que o extinto maior das Trutas já começa destes alevinos, a maioria das trutas procuram águas bem oxigenadas para ser alimentar e desovar outras saem da correnteza para caça e locais que facilita encontrar alimentação.

Amigos estou certo ou errado.

A natureza das Trutas é perfeita.

Editado por Marcelo R. S.
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  • 2 semanas depois...
  • Moderador

Três semanas depois, pode-se considerar que a eclosão está quase completa. Prestando atenção na terceira foto, ainda se vê algumas ovas, mas a avaliação é de que mais de 95% das ovas já eclodiram. Esta demora se deve à baixa temperatura da água, cuja média nestas 3 semanas foi de 4 °C. A perda este ano está sendo maior do que foi no ano passado, cerca de 15 % até agora. Não sabemos porque, mas supomos que a qualidade das ovas não foi tao boa como no ano passado. Já consultamos nosso fornecedor que é de inteira confiança e muito experiente, e ele confirmou que isto é assim mesmo, afinal é um processo natural que depende do desenvolvimento das matrizes no ano anterior, etc. Bom, mas os que chegaram até aqui estão com cara muito boa, nao estão? Tao bonitinhos...

Agora deve levar mais umas três semanas até o ponto de de soltá-los, já que a perspectiva é que água continue assim, ou até esfrie mais um tique. Não estou reclamando :), mas é uma prova de resistência cuidar das caixas a cada 2 dias no frio que tem feito. É uma hora com as mãos na água de cada vez. Por outro lado, a resistência adquirida permanece.

[]'s

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  • Administrador

Entendi melhor agora como funciona a "Ulmer Box", vocês "plantam" e colhem os alevinos para soltá-los no melhor momento, diferente das VIBERT BOX das quais os alevinos devem "escapar" por conta própria. E agora como vocês procedem a soltura? Separam os alevinos em sacos plásticos e soltam um grande lote num determinado trecho ou soltam aos poucos em diversos trechos?

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  • Moderador

Fausto, primeiro a explicação da construção, que estou devendo. Por baixo da caixa que se ve em "panorâmica" na primeira foto, está fixada uma outra caixa (com menor altura) com a abertura para cima, e uma janela cortada que se posiciona a montante. A água entra por esta janela e sobe através dos furos que você vê na terceira foto. Isto garante uma ducha de água fresca para todas as ova/larvas/alevinos na caixa. A água sai por uma outra janela a jusante na caixa de cima, que fica recortada próximo `a superfície. Como as ovas/larvas/alevinos fica sempre no fundo, não tem perigo deles se trapearem na grade de saída (um outro sempre acaba lá, mas é um traço, estatisticamente).

Em princípio, são mantidos na caixa até o consumo total do saco vitelino, quando então eles se tornam aptos a nadar e se alimentar sozinhos. Neste ponto, os soltamos nos tramos mais rasos do rio, que são os que os alevinos instintivamente procurariam. Podemos eventualmente atrasar uns poucos dias a soltura, se o rio estiver muito cheio e com perspectiva de baixar. Senão, procuramos as pequenas baías onde a correnteza é menor. Em hipótese nenhuma damos comida.

Transportamos em baldes com bombas de ar.

[]'s

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  • Moderador

:):):)

Carlos,

Algum procedimento para equalizar as temperaturas do balde e da água do rio durante a soltura ?

Abraços

Odimir

Odimir, as caixas estão na mesma água onde os alevinos vão ser soltos. Eles estão por assim dizer, permanentemente equalizados. Quando levamos para a área de soltura fazemos em menos de 30 minutos, ainda assim deixamos os baldes alguns minutos equalizando.

Grande abraço.

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  • Moderador

Ontem soltamos uma primeira leva de alevinos. Estes alevinos são de um lote de ovas que começou ser incubada 2 semanas antes do meu lote, pelo colega Andreas, na foto. É sempre um momento de descoberta. Este ano, fiquei realmente impressionado como os alevinos nadavam imediatamente em direção às pedras da margem conforme iam sendo soltos, em busca de abrigo.

DSC02392.JPG

DSC02402.JPG

DSC02401.JPG

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