Ir para conteúdo

Tempo de plantar


Postagens Recomendadas

  • Moderador

Recebemos hoje o último lote de ovas para a incubação deste ano. O primeiro lote foi para o tramo do Blau que pertence à associação. Lá um outro grupo se encarrega do serviço.

O lote de hoje, de 40.000 ovas foi para o nosso grupo do Jller, e 10.000 ovas para o grupo juvenil do "Weihung", um pequeno afluente do Jller. No Jller, tivemos que acionar o plano B, porque o rio esta muito cheio, o que torna impossível a incubação tanto com a a "Ulmer Box" quanto com a "Whitlock-Vibert-Box", os dois sistemas que usamos no Jller. O plano B é realizar a incubação no canal lateral do Jller que alimenta uma pequena hidroelétrica. Lá já temos um esquema pré-montado para estas eventualidade:

normal_DSC02265.JPG

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Também estive hoje com o grupo juvenil do Weihung. Na foto abaixo, os garotos estão removendo ovas mortas e/ou com fungo do sistema que eles empregam por lá. Não me lembro mais o nome deste sistema, mas minha intenção é esclarecer devagarinho cada um dos sistemas que usamos por aqui.

normal_DSC02223.JPG

Editado por Carlos Mitidieri
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Depois da eclosão, como é o manejo? :huh:

Ok, logo depois da eclosão a larva tem o saco vitelino e é incapaz de nadar. Na natureza, a larva truta permanece no meio do cascalho. Conforme o saco vitelino vai sendo consumido, a larva vai aumentado progressivamente sua capacidade de nadar. Enquanto o saco não é totalmente consumido, a larva tem um reflexo/ instinto de procurar a escuridão. Quer dizer, todo "proto-movimento" que a larva faz nesta fase é para fugir da luz. Quando o saco é finalmente consumido, o reflexo muda: o alevino passa a ser atraído para a luz. Na natureza, os alevinos emergem do cascalho. Nesta nova fase, eles passam a se alimentar de plancton.

Bem, no caso da "Ulmer Box", nós mantemos as larvas na caixa após a eclosão. Visitamos a caixa diariamente, a abrimos para retirar alevinos mortos ( a aproveitamos para fazer nossa estatística). Quabndo percebemos que os alevinos param de fugir para os cantos da caixa procurando as sombras, aí é a hora que os soltamos no rio. A soltura se dá, claro, em locais onde eles possam imediatamente encontrar abrigo contra predadores. O objetivo de toda a açao é dar uma forcinha para natureza e maximizar o número de sobreviventes.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Não tem manejo, eu acho, e sim os alevinos vão ao mundo e que se virem para comer. :D

:ok: Quase. Nosso manejo é no sentido de proteger as larvas/alevinos de predadores e eventos da natureza. mas nunca os alimentamos. Neste aspecto, eles só podem contar com eles mesmos desde o começo. è uma questão de não embotar os instintos naturais.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Relembrando, o objetivo básico desta atividade é re-estabelecer uma população natural, composta por indivíduos capazes de se reproduzir naturalmente no ambiente onde vivem. Sucesso significa equilibrar a reposição por reprodução natural com as retiradas anuais. Note que população "natural" não é a mesma coisa que população "selvagem". Uma população é "selvagem" quando contém um "pool" genético selecionado ao longo de gerações de indivíduos "naturais". A rigor, são necessários centenas de anos. Uma população genuinamente selvagem tem um valor inestímavel.

Um sistema de incubação é tanto mais condizente com este objetivo quanto mais próximo das condições naturais ele for. O sistema Whitlock-Vibert (WV-Box) é neste sentido melhor do que a Ulmer-Box. Mas com a última é possível se lidar com uma quantidade muito maior de ovas. Incubar 40.000 ovas contando somente com o WV-Box seria impossível.

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Mosqueiro

É o homem ajudando a natureza das trudinhas recém nascidas.

Amigo quanto tempo elas chegam a juvenis 1?

(para quem não sabe juvenis 1 é 1 centímetro)

Editado por Marcelo R. S.
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Marcelo,

elas alcançam 1 cm ao final do saco vitelino. O tempo desde da eclosão até este ponto depende da temperatura da água. Quanto mais fria, mais tempo. No ano passado, com uma temperatura de 5 graus, foram cerca de 10 dias.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Pelo que entendi essas caixas VIBERT ficam enterradas sobre uma espécie de substrato e depois de "enterradas" não sofrem manejo, é isso? :mellow:

Esta é uma desvantagem da WVB. A gente tem que desenterrar prá ver o resultado. E o tempo certo da soltura pode variar um pouco. Eu já imaginei uma maneira de se lograr esta limitação, mas ianda não testei: seria instalar um pedaço de mangueira da caixa até fora do cascalho, e usar este duto para inspecionar a caixa com um endoscópio à prova d'agua. Já estes endoscópios à venda na Amazon, que podem ser conectados via USB com um smart phone, por menos de 20 dólares .

Editado por Carlos Mitidieri
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Dia 2: as primeiras larvas já eclodiram. Minha câmera não é boa o suficiente para mostrar uma lrva em detalhe, mas preste atenção na foto que você deve enxergar os sacos vitelinos das larvas no meio das ovas.

DSC02268.JPG

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

:):):)

Venho acompanhando o tópico que é muitíssimo interessante.
Penso que o envolvimento com estes procedimentos cria um profundo sentimento de respeito pela conservação do rio, seus habitantes e todo seu entorno, especialmente no caso dos jovens participantes.
É como o zelo em cuidar do próprio jardim !

Obrigado por compartilhar e vamos acompanhando.....

Abraços

Odimir

  • Like 2
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Mosqueiro

Neste estagio já aparece os olhinhos das tutinhas certo.

Na natureza as tutinhas com o saco uterino vitelino vai para o fundo entre as pedras, ate ficar vazio saco uterino vitelino e depois elas começam a comer microrganismo, elas ficam no local ou começa a deslocar é isto ou não.

É verdade que as tutinhas quando começa aficar no tamanho 3 cm ela fica territorial no extinto?

Abraço.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

:):):)

Penso que o envolvimento com estes procedimentos cria um profundo sentimento de respeito pela conservação do rio, seus habitantes e todo seu entorno, especialmente no caso dos jovens participantes.

É como o zelo em cuidar do próprio jardim !

Tão certo quanto 2+2=4. Depois que se participa em um programa destes, nunca mais se olha pra um peixe que se pescou sem um profundo respeito.

[]'s

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Neste estagio já aparece os olhinhos das tutinhas certo.

Na natureza as tutinhas com o saco uterino vitelino vai para o fundo entre as pedras, ate ficar vazio saco uterino vitelino e depois elas começa a comer microrganismo, elas ficam no local ou começa a deslocar é isto ou não.

É verdade que as tutinhas quando começa aficar no tamanho 3 cm ela fica territorial no extinto?

Abraço.

Os olhos ficam visíveis antes mesmo da eclosão. Veja a primeira foto do tópico: os pontos pretos que se vê lá são os olhos da larva. Tão logo o saco vitelino é consumido, os alevinos saem do cascalho.

Tanto quanto eu já li sobre o assunto, a truta marrom é territorial deste de muito cedo na vida. O tamanho exato não sei, mas 3 cm parece verossímel. A arco-íris não é territiorial, mas se movimenta muito no rio.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Mosqueiro

Não sei se dá para fazer uma analogia adequada, mas como vi menção aos alevinos que emergem do cascalho, lembrei dos tempos de aquarismo e da reprodução dos ciprinídeos(barbos, paulistinhas e outros) que também depositam ovas mais densas que a água para maior proteção natural ao penetrar o cascalho mais rapidamente para evitar os predadores e o canibalismo da própria espécie...

Nesta família de peixes resolvíamos melhorar a penetração no cascalho usando uma camada inicial de bolas de gude de vidro sobre o cascalho para apressar a proteção natural e salvar maior porcentagem das ovas, alguns criadores usavam apenas bolas de gude no lugar do cascalho para aproveitar melhor a conformação arredondada e extremamente lisa do vidro.

O maior problema era o ataque dos fungos, que crescia á medida que aumentava o teor de matéria orgânica na água e diminuia a temperatura, a oxigenação e a incidência de luz solar nas ovas. De todos os antifúngicos utilizados, a acriflavina(aqualife) era sem dúvida o melhor antifúngico nacional á disposição e o sulfato de cobre o mais comum entre os criadores comerciais, alguns criadores utilizavam pequenos pedaços de cobre em meio ao cascalho para diminuir a infestação de fungos e alguns chegavam a apelar para pequena proporção de sal grosso diluida na água, o que seria inviável em águas rápidas por não atingir a concentração mínima para ser eficaz.

Acho que os melhores cuidados em água corrente seriam controlar o teor de matéria orgânica dissolvida na água e favorecer na medida do possível a oxigenação e a incidência de luz solar para diminuir a concentração de fungos naturalmente presentes na água.

Procurando no google, vi que o aqualife ainda é vendido comercialmente:

http://www.petlove.com.br/labcon-aqualife-agua-doce--alcon--103936-1/p

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Acho que os melhores cuidados em água corrente seriam controlar o teor de matéria orgânica dissolvida na água e favorecer na medida do possível a oxigenação e a incidência de luz solar para diminuir a concentração de fungos naturalmente presentes na água.

Todos os sistemas que usamos se baseiam em água corrente, e de fato, quanto menos sedimento tanto menor o problema com fungos. Mas posso garantir que as nossas perdas tem sido pequenas (menos de 5%). E atenção, luz solar direta (raios UV) é em princípio fatal para ovas de truta. A melhor maneira nas nossas condições é a remoção diária de ovas mortas para evitar contaminação.

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

A melhor maneira nas nossas condições é a remoção diária de ovas mortas para evitar contaminação.

O sucesso desse baixo nível de perdas se deve ao manejo diário das ovas? :hum:

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

O sucesso desse baixo nível de perdas se deve ao manejo diário das ovas? :hum:

Boa pergunta. Acho que é o seguinte: a vantagem do manejo diário, que a UB permite, é que se algo for realmente mal, pode-se ainda reagir e salvar uma parte. Com sistemas que não permitem o manejo diário, como a WVB, é tudo ou nada. Se houver uma contaminação perde-se tudo, se não houver, então o sucesso é total. Posso confirmar isso pela nossa experiência: já abrimos WVB em que todas as ovas haviam vingado, e outras em que tudo era uma massa branca. Achop que a preparação do cascalho na WVB é uma atividade crítica.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

Nesse caso André tem a questão das caixas VIBERT serem mais discretas, que no nosso caso tem obrigatoriamente que ser. Sendo assim, descarto outra opção e tem a questão do manejo diário que nos obrigaria a estar lá cuidando das caixas UB.

Carlos o que quis dizer com a "preparação" do cascalho? :mellow:

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

Limpar do sedimento fino nas áreas selecionadas prá implantação.

Deve-se evitar as áreas com partículas pequenas (areia) de cascalho, e escolher um cascalho de maior granularidade, como no caso das bolas de gude dos aquaristas, correto?

Achar um local adequado e/ou preparar o local parece ser um pré-requisito bem importante. :yes:

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Mosqueiro

A granulação do cascalho é importante na medida que permite maior oxigenação, que é vital para as ovas e também para diminuir a incidência de fungos.

Como o Carlos falou anteriormente a radiação UV diretamente nas ovas é fatal, mas ela é necessária no ambiente aquático para diminuir a proliferação de fungos e bactérias, por isso a necessidade das ovas ficar abaixo do cascalho para proteção e agora me surgiu uma dúvida se não seria possível o uso sombreamento artificial como nas plantações, mas isso é outra história...

O problema do ataque dos fungos é que ele é semelhante a uma caixa com frutas podres, as frutas atacadas por fungo vão contaminando as frutas ainda sadias, por isso a importância do manejo diário, simplesmente retirar e descartar adequadamente as ovas atacadas por fungos antes que contaminem outras sadias, mas tudo isso depende do grau de equilíbrio biológico dos rios, é tanto mais difícil quanto maior o desequilíbrio biológico e aí entra a mão do homem para tentar ajudar a natureza.

Alguns tipos de fungos como o Oodinum são o terror dos aquaristas, com potencial de matar uma criação inteira de peixes adultos em 48 ou 72 horas, imagina em ovas ou alevinos...mas para isso é necessário uma combinação de fatores como alta carga orgânica na água, oxigenação e taxa de renovação de água deficiente, etc...

Por isso a importância do manejo adequado e até mesmo quarentena antes de misturar animais de outras localidades ou criadores.

Editado por Rinaldo
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

:):):)

Pessoal,

Sem querer quebrar a sequência do assunto que vem sendo tratado, quero compartilhar um vídeo que guardo em meus favoritos e vez por outra me pego assistindo.
Trata-se de uma estação de coleta e inseminação de ovas de trutas no Arroyo Pocahullo, um riacho que corta a cidade de San Martin de Los Andes e deságua no Lago Lacar.
Pretendi visitar estas instalações há 2 temporadas passadas, mas já se encontrava desativada.
O procedimento é diferente do que vem sendo exposto e as ovas eram levadas para incubadoras nas instalações do CEAN, Centro de Ecologia Aplicada del Neuquén, às margens do Rio Chimehuin no trecho compreendido entre Junin de Los Andes e o lago Huechulafquen (Boca do Chimehuin).




Abaixo fotos que foram tomadas das instalações do CEAN em setembro/2010, às margens do Chimehuin.

DSC07269.jpg

DSC07267.jpg

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Mosqueiro

Ótimo vídeo Mestre.

Ele mostra uma técnica diferente na produção de alevinos que se aproxima mais das criações comerciais. Nela as ovas são cultivadas e mantidas em laboratórios em condições controladas por mais tempo na intenção de obter maior produtividade de alevinos.

Sabemos que durante a absorção do saco vitelino os alevinos não se alimentam e após a absorção eles passam a procurar alimentação microscópica constituida de zooplancton e fitoplancton até alcançar um tamanho no qual possam se alimentar de seres maiores até chegar aos insetos, pancoras, etc...

Essa alimentação microscópica de algas e plancton é facilmente produzida em laboratório e com isso os alevinos podem ficar em condições ideiais de crescimento até atingir um maior tamanho e terem mais chance de se defender na natureza e aparentemente esse deve ser o método mais utilizado na Patagonia Argentina e Chilena, ao contrário do método utilizado na Alemanha como nos mostra o Carlos, que procura introduzir os alevinos o mais rapidamente possível na natureza que deverá produzir uma menor taxa de indivíduos que chegam á vida adulta mas que certamente sofrerão uma maior seleção natural e com isso deverão obter indivíduos mais rústicos e teoricamente mais aptos a se reproduzir em ambiente selvagem.

Na Patagonia existe um grande mercado de turismo de pesca que por si só justifica a preocupação com a densidade populacional de peixes que possam afastar os pescadores que vem de longe procurando as trutas de bom tamanho e em quantidade. Pelo que entendi do projeto que o Carlos participa, a intenção é ajudar a natureza a manter uma população o mais próximo possível da população original selvagem.

Editado por Rinaldo
  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador
introduzir os alevinos o mais rapidamente possível na natureza que deverá produzir uma menor taxa de indivíduos que chegam á vida adulta mas que certamente sofrerão uma maior seleção natural e com isso deverão obter indivíduos mais rústicos e teoricamente mais aptos a se reproduzir em ambiente selvagem.

Only the strong survive. :ok:

Talvez nem 10% sobreviva no primeiro ano e desses 10% que possivelmente possam sobreviver, o bicho de duas patas vai lá e faz de tudo para matar. Faço o hardware, o software deixo para quem tem estômago.

T+ :)

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

Nos vídeos do Dave Whitlock ele comenta que os resultados virão somente após o terceiro ano do programa, diz que não se pode esperar nenhum resultado no primeiro ano e que o que ele recomenda é medir resultados após 5 anos. :book:

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

É isso aí André. :ok:

Estou assistindo o 3º vídeo (Final 3) e tem um manejo muito cuidadoso na hora de plantar as "sementes", principalmente quanto ao equilíbrio da temperatura interna do cooler onde estão as ovas e a temperatura da água do rio. Assistindo... e estudando... :book:

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

:):):)

Pessoal,

Sem querer quebrar a sequência do assunto que vem sendo tratado, quero compartilhar um vídeo que guardo em meus favoritos e vez por outra me pego assistindo.

Puxa, não consigo acessar o vídeo. Tem alguma música nele? Se for isso, não vou poder ver porque os roteadores aqui da Alemanha barram conteúdo com propriedade autoral.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Rinaldo,

aqui na Alemanha o direitop à pesca em *cada* tramo de águas continental está arrendadas à uma pessoa jurídica (associaçoes de pesca), em em alguns casos, física. Dentro dos limites da legislação, o manejo de cada tramo é responsabilidade do arrendatário. No caso de associações, os grupos são formados por voluntários, normalmente od que detem licença para o tramo e estão diretamente interessados em ter uma água piscosa. Claro, a ação nasce de um certo egoísmo, mas no final se adquire algo que transcende o puro interesse pessoal.

Como se trata de um sistema descentralizado, quer dizer que há uma miríade de abordagens e métodos sendo aplicados. Se vocês pesquisar na rede os sites de associações de pesca alemãs, vai ver que há ainda outros métodos, como o "cocooning", que foi desenvolvido por um grupo na Aústria:

http://fischereirevierverband-spittal.at/texte/Cocooning_Bericht_2005_&_2006.pdf

Está em alemão, mas talvez de para entender alguma coisa através das fotos.

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

Puxa, não consigo acessar o vídeo. Tem alguma música nele? Se for isso, não vou poder ver porque os roteadores aqui da Alemanha barram conteúdo com propriedade autoral.

:):):)

Carlos,

Tem uma musica de fundo !

É um vídeo que considero muito bonito !

Talvez consiga acessar diretamente do Youtube.....

PS : tentei postar o link, mas o vídeo já aparece automaticamente....

Abraços

Odimir

Editado por Odimir
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Mosqueiro

Nessas horas nem sinal do tradutor automático....rsrsrssss...

Carlos, olhando as fotos e ilustrações deu para notar a variedade de métodos usados para ajudar a perpetuar a espécie nos rios e manter nosso esporte...

Como o André já tinha observado, é importante escolher não só o método mais eficaz, mas também escolher o local da "semeadura" e pelo que pude observar todos os locais ficam em áreas bem oxigenadas, com bom fluxo de água corrente e em locais com insolação natural(onde "bate sol"), desde que devidamente protegidas por uma camada de cascalho que proteja as ovas da radiação UV, já que a luz solar age como sanitizante da água diminuido a proliferação de fungos e bactérias e aí na Alemanha não deve ser problema a temperatura da água dos rios.

Aqui no Brasil dependendo da região, os locais de muita incidência solar talvez não favoreçam o desenvolvimento das ovas dependendo da temperatura que o cascalho possa alcançar, ainda não participei de nada parecido, mas como aquarista provavelmente iria querer revestir as caixas com tela de serigrafia onde pudesse aprisionar uns náuplios de artêmia salina para engordar os alevinos antes de soltar no rio...opções de comida viva é o que não falta para alevinos de aquários...rsrsrssss...

Editado por Rinaldo
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

:):):)

Carlos,

Tem uma musica de fundo !

É um vídeo que considero muito bonito !

Talvez consiga acessar diretamente do Youtube.....

Não adianta, os roteadores barram o acesso. Eu acho que pricipalmente o Youtube pricipalmente é filtrado. Tudo bem, obrigado de qualquer forma.

Editado por Carlos Mitidieri
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

Link direto no YouTube:

_______________________________________________

aqui na Alemanha o direitop à pesca em *cada* tramo de águas continental está arrendadas à uma pessoa jurídica (associaçoes de pesca), em em alguns casos, física. Dentro dos limites da legislação, o manejo de cada tramo é responsabilidade do arrendatário

Se aqui fosse assim nós já teríamos comprado parte do MDC. :D

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Moderador

______________________________________________

Se aqui fosse assim nós já teríamos comprado parte do MDC. :D

Ué, e já não é assim pra algumas tribos índigenas? Já li que eles só deixam pescar nas reservas quem paga o pedágio... É verdade, não é?

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se registrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça seu login agora mesmo para postar com sua conta

Visitante
Responder a este tópico...

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emoji são permitidos.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Criar Novo...

Informação importante

Ao usar este site, você concorda com nossos {termos}.