Rio Aldeia Velha (20/01/2014)

[André Ribeiro]

Aproveitando o feriado de São Sebastião, parti junto com o Boss, seu enteado Fernando e com o mestre Beto Saldanha para dar prosseguimento às exploratórias dos afluentes do rio São João. Saímos bem cedo de casa e nos encontramos logo no início da Niterói-Manilha, em 30 minutos já estávamos tomando café no Sabor Rural (nosso tradicional ponto de parada na ida). Mais uns 30 minutos já estávamos atravessando o pequeno pórtico que dá acesso ao vilarejo a partir da BR-101:

http://goo.gl/maps/TV7aA

Pra quem está vindo do RJ, deve-se tomar cuidado ao acessar a entrada por conta do grande fluxo de veículos na estrada, pois a entrada do acesso para a cidade, fica do outro lado da pista.

Mais uns 5 minutos de boa estrada de chão, chegamos ao ponto onde havíamos observado um bom local pra estacionar, logo após a ponte onde o Rio Quartéis que corta o vilarejo (o rio da esquerda - no sentido Aldeia Velha, o de baixo na foto) deságua no Rio Aldeia Velha (o da direita sentido Aldeia Velha - o de cima na foto).

Mas antes, uma pequena exploração mais acima pois existe uma estradinha depois que se passa pelo centro do vilarejo, à direita, que segue margeando o rio Aldeia Velha. Encontramos uma conformação diferente, mais parecido com um rio de serra, mata ciliar fechada, pedras relativamente grandes, alguns poços profundos, muito "degraus" e água encaichoeirada.

Voltamos e estacionamos os carros logo após a ponte onde havíamos planejado inicialmente. Passamos pela cerca de arame liso bem perto da ponte e tivemos acesso fácil ao rio. Esse trecho é bem diferente do que havíamos visto menos de um quilômetro acima, aqui o rio tem pedras pequenas é praticamente plano e raro são os pontos onde a profundidade alcança mais de 70 cm. Rumei rio acima, na foto pode-se notar umas mini barragens feitas com as próprias pedras do rio sobrepostas, nada maior que 30 cm de altura, é uma formação interessante, pois tem-se alternadamente trechos de água calma e mais rápida:

A água estava a 23º, muito sol e uma brisa leve, que foi suficiente pra exigir um pouco de técnica pra arremessar a linha #1 do equipo que adquiri recentemente e que logo foi devidamente estreado com um pequeno valente:

Fui subindo o rio explorando os pontos já tradicionais, margens com águas mais lentas, sombras, próximos de pedras, galhos e capim, mas mesmo apresentando a mosca no meio do rio, as ações são certas. Um festival de lambaris variando pouca coisa no tamanho (a na valentia).

Durante uma parada pra conversar com o mestre Beto Saldanha, procurei a ocorrência de vida subaquática, pois ao redor vía-se uma enorme quantidade de donzelinhas voando e pousando por toda parte. Encontrei muitas de suas ninfas e também um casulo de caddis feito com pequeninos seixos onde estava alojada uma bela larva verde oliva claro. Segui batendo o rio até um ponto onde havia um barranco e um ponto mais fundo, sombreado, local típico de exemplares um pouco maiores. Troquei a mosca (estava usando uma blood worm #20) e coloquei uma bead head prince #14, acho que por vezes os maiores não atacam por conta da mosca ser muito pequena, de toda forma precisava de algo que afunda-se mais rápido. Foi bem mais difícil fazer o cast, com uma linha #1 muito fina a tarefa de entregar uma mosca maior é dureza. Saíram alguns um pouco maiores, até que o Fernando veio até nós gentilmente com uma providencial garrafa d'água e com a notícia de que da ponte pra baixo os danados estavam enchendo a mão.

Fernando explorando da ponte pra baixo

Chegando na parte mais abaixo, logo depois da ponte, em um trecho de água mais forte, estava o Boss tenkareando e sacando exemplares de mais de 10 cm. MONSTROS!!!

Fiz alguns casts e não demorou pra pegar uns maioreszinhos que com a força da água conseguiram flertir a varinha #1, aí sim.

Encharutando a prince #14 (já com a asas destruídas)

Mais um "monstrengo"

Segui um pouco mais pra baixo, onde o rio não tem mais pedras, é praticamente areia pura e 2 palmos de água. O tamanho do pequenos diminuiu muito e notei a presença de outras espécies de forma mais numerosa, pequenos acarás, mandis e canivetes. Voltamos pro carro pois já era 11:30h da manhã e resolvemos parar para nosso já tradicional lanche na beira do rio. A boa comida foi acompanhada do ótimo papo com os amigos e assim seguimos por aproximadamente 1:30h.

Após essa pausa, resolvemos voltar pro rio pra mais alguns arremessos, pois não queríamos voltar muito tarde por conta da probabilidade de engarrafamentos na estrada em função do feriado. Seguiu-se mais uma seqüência de capturas, achei que a quantidade havia diminuído, o sol virou e as partes de sombra ficaram mais escassas, medi novamente a temperatura da água e havia subido para 26º. Depois de ouvir 2 trovoadas achamos que estava na hora de voltarmos pra casa após essa agradável e prazerosa exploração.

Daqui a pouco chega o Boss por aí com mais novidades, informações e fotos dessa divertida pescaria.

[Mauricio Velho]

Bonito riozinho!

[Gabriel Carola]

Que lugar bonito, parabéns pela pescaria.

[Fausto]

Estávamos planejando visitar esse rio faz algum tempo e a oportunidade apareceu no momento certo, pois o rio Macaé de Baixo (MDB) estava sujo devido as chuvas na serra, daí então juntou a fome com a vontade de comer.

O relato do André Ribeiro conta tudo de importante e o que eu disse de mais não será adicionado ao que ele já contou. A região de Aldeia Velha tem mais casas do que Bananeiras, mas ainda temos que conhecer melhor para dizer como é.

Algumas fotos para que fique mais animado.

Estacionamos os carros próximo a ponte e nesse trecho os dois rios se encontram.

Nesse primeiro pool a pescaria é divertida e com bons lambaris.

Esse o Fernando pegou na junção dos dois rios.

Ele estava com mosca seca, uma Parachute "assassina" atada em anzol #20 e sem tail.

Aqui pode ser vista uma imagem do rio Aldeia Velha com o André Ribeiro.

Há uma pousada ao fundo.

Coloquei a Tenkara do Pozzonbon para trabalhar.

Logo cedo percebi que os lambaris não eram tão pequenos quanto os que encontramos no rio Bananeiras e Pirinéus.

Na média mediam 9 cm e também numa boa quantidade.

Os maiores chegavam a 11 cm.

Alguns com 12 cm.

Parece ser uma ninfa de libélula.

Esse "grandão" é do Fernando.

Coloquei uma Cooper John para trabalhar.

O bicho parece uma piranha.

Levei uma armadilha para saber quais peixes tem nesse rio.

E para nossa surpresa um pelo piao.

Esse rio está na minha lista para voltar lá e explorar mais um pouco.

T+

[Mauricio Velho]

brincadeira Fausto, pescando de covo agora!

[Marcelo R. S.]

Fausto interessante

Editado Janeiro 21, 2014 por Marcelo R. S.

[Fausto]

brincadeira Fausto, pescando de covo agora!

Um "capetinha" safado me induziu a isso.

Pensei como sendo a única forma de saber o que pode ser encontrado nesses pequenos rios que estamos explorando, pois temos a intenção de repovoar para assim pescarmos melhor, mas tudo "politicamente" correto é claro ( ), da mesma forma que o pessoal do "mensalão", porém um "mensalão" mais honesto, ou melhor, menos criminoso.

Vamos formar um grupo chamado Hatchers e desse grupo vai sair o "mensalão" do repovoamento.

T+

[Rusllon]

Jiquizeiros do rio. com. br

Muito bonito!!!

[MCAzeredo]

Esse ponto fica acima da represa, correto?

Abs,

[André Ribeiro]

Bem acima, é do outro lado da estrada, a partir da entrada uns 3 km de estrada de chão.

[Bruno Corrêa]

Mete umas Tabarana nesse riozinho que vai ficar um paraiso rsrsrsr

[Fausto]

Tabarana eu não digo.

Mas pequenos Brycons com chance de chegar aos 20 cm.