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Canavieiras... a viagem


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  • Mosqueiro

BigGalera,

Aqui vai o relato de nossa viagem até a Bahia, com alguns dias de pescaria entremeados nela.

Em primeiro lugar, uma explicação: Para mim, um relato em um site como este, de amigos, deve servir não só para mostrar o que fiz e o que curti, mas também para passar o maior volume possível de dicas para os amigos que sempre acompanham de longe nossas aventuras... esconder as dicas é uma falha imperdoável para quem freqüenta um site de amigos, mesmo que alguns que não sejam amigos também bisbilhotem por aqui... afinal, não será isto que trará a extinção de algumas espécies no planeta.

Em segundo lugar, uma outra explicaçãozinha sobre as pescarias: Elas estavam subordinadas à prioridade de nossa viagem, que era uma viagem de família, para eu, Renata e MiniBigGuilherminho curtirmos a três o nosso convívio... portanto, quem estiver interessado só em peixes, vai ficar de saco cheio se ler todo o relato.

Toda viagem começa pelo que??? Pela viagem... hehehehehe... e aí está o MiniBig no seu leito primeira classe no Bibi do Papai... afinal tínhamos muitos e muitos km pela frente. Se rodássemos direto, o Rio de Janeiro dista 1260 km de Canavieiras, na Bahia, nosso destino final.

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Nossa primeira parada foi em Piúma, no Espírito Santo... 90km antes de Vitória. A estrada está daquele jeito “Brasil Grande”, desde as proximidades de Campos até a entrada para Piúma... com muitos caminhões e exigindo bastante atenção na pilotagem.

Ali ficaríamos 3 dias, sem previsão de pescaria... e acabamos ficando somente 1, pois a praia não é lá essas coisas e a estrutura hoteleira está em baixa, por conta da baixa temporada... Mas deu prá curtirmos nosso MiniBig.

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De Piúma partimos para Conceição da Barra, que é bem ao norte do Espírito Santo, quase na divisa com a Bahia. O trajeto foi melhor que o do trecho anterior, pois a estrada está melhor... seguimos até São Mateus e 20km depois entramos para a direita, a caminho do mar. O plano era hospedarmos ali por 3 dias também. Ficamos no Hotel Porto Marlin, com excelente estrutura, ótimo café da manhã e precinho bom também (R$80,00 para o Casal).

Ali começava minha primeira experiência pescativa da viagem... e foi a coisa mais maravilhosa do mundo, poder ver meu filho (com apenas 1 ano e 10 meses) se interessando do jeito que se interessou... vejam só nas fotos:

Aqui o BigPai ajeitando a Daiwa e o Emblem (carregado com linha 0,18mm e lider progressivo de 0,30mm a 0,50mm, colado) após o primeiro arremesso depois de alguns anos sem pescar com o pé na areia, do jeitinho que nosso BigAmigo Gatto adora e que eu retomei o gosto... Observem como o MiniBig já sabe prá onde tem que olhar, prá achar o peixe (eita pai coruja)

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O Gulherminho imediatamente tomou posse do equipamento e me dava cada susto, pois eu olhava para a ponta da vara e a via vergando, mas era o moleque sacodindo a tralha.

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A emoção do primeiro peixe (um bagrinho) foi demais pro MiniBigGuilherminho, que corre feito um doido para a BigMãe, gritando: Pixim, pixim, pixim...

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Depois disso a segunda lição do MiniBig... liberar o peixe. Esta lição foi mal dada pelo BigPai, pois como o bagrinho caiu mais na areia que na água, acabei bobeando e praticando o PeskXut, para o bagre voar para a liberdade... mas a essência da coisa o moleque pegou.

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A grande recompensa do BigPai, após uma tarde maravilhosa na praia

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28BAGuiBeijo

Mas o GuiGui também tem um carinho prá vocês:

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  • Mosqueiro

No dia seguinte, finalmente, parti para a primeira pescaria embarcado... mas, não consegui um barqueiro para me guiar nesta aventura. Dei sorte, pois o dono do hotel é um grande fominha de pescaria e aí alguém me convidei, não sei quem fui para pescar com ele... O cara mantém 2 botes de alumínio, um no Rio São Mateus e outro no Rio Itaúnas, ficando com o motor de 15 HP e o tanque de gasolina na mala do carro, que cheira mais a petróleo que outra coisa.

A primeira lição minha em pesca nesse tipo de ambiente veio logo... não podíamos pescar no Rio São Mateus, que é muito largo, pois como iniciava uma lua cheia, seria impossível achar o peixe fora do mato... então partimos para o Rio Itaúnas... só que ficamos metade do dia navegando e o cara me mostrando o rio, pois tínhamos que esperar a maré começar a vazar, o que só ocorreria 1 hora da tarde... ai que saco... mas o rio é muito lindo.

Fomos para o alto do Rio, para não nos afetarmos pela maré e passeamos

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Descendo o Rio, passamos pela vila de Itaúnas. O vilarejo era à direita desta ponte, na margem esquerda do Rio, porém, as famosas Dunas de Itaúnas cobriram tudo e a vila se transferiu para a margem direita do Rio...

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Por volta de meio dia, descemos o rio até a boca da barra, que aqui aparece com um monte de galhadas pelo meio do Rio, o que impedia de utilizar osjigs e qualquer isca de fundo... a maré corria que nem uma doida.

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Essas duas figuras que estavam no barco comigo são o João Pereira, dono do hotel, e o amigo dele com o passaguá ensacando um dos 18 robalos que os dois pegaram.

Aí a segunda lição que aprendi e que derruba todas as teorias já aprendidas desde sempre. Os caras pegaram 18 robalos do meu lado com pedaços de manjuba... acreditem... pescando de fundo, com isca morta, pedacinhos de manjuba e a robalada de até 3kg entrando direto... e eu do lado deles que nem um pastel tentando de tudo: Gotcha, Garrys, Jigs, Peninha, meia água...

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Depois de 3 dias em Conceição da Barra, partimos para nosso ponto mais distante da viagem: Canavieiras... uma cidade muito interessante, com suas fachadas preservadas e muita cultura transpirando ao redor do porto.

Neste link se pode conhecer mais sobre a cidade, sua história e seus atrativos físicos.

http://www.canavieiras.rg3.net/

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Como estamos na baixíssima temporada, ficamos um pouco sem estrutura de apoio para eu poder deixar a Renata e o bebê sozinhos no hotel enquanto pescava, daí decidimos ir para Comandatuba, que estava lotado e que proporcionaria todo o suporte para eles... quando eu fosse pescar teria que viajar 40 km prá lá e 40km prá cá, mas valia a pena.

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Lá no Transamérica foi capturado, na última quinta-feira, um Marlin Azul de mais de 400kg... que está longe de ser o Record, mas que é impressionante. Como eu estava voltando do futebol, não pude fotografá-lo. Esta lancha, ALBACORA, foi quem fez a captura... esta mesma lancha faz saídas para pesca de fundo... num lugar que tem peixe como aqueles relatados nas pescarias da Praia do Forte... além dos bicos, onde são super abundantes.

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O Hotel tinha de tudo... inclusive uma estrutura maravilhosa de barcos, elétricos e todas as trapizongas necessárias para a pescaria de artificiais... os problemas eram dois: 1) Os paulistas endinheirados que reservavam tudo para toda a semana de todos os barcos e 2) Custava a bagatela de R$90,00 por hora para sair nos barcos um pouco mais largos que os de alumínio que eu pesquei em Canavieiras, por uma diária de 75 reais por cabeça.

Não peguei na minha raquete de tênis lá, apesar do Hotel dispor de 8 quadras... mas... mostrei toda a minha habilidade e categoria nos jogos de futebol... eu era sempre um dos primeiros, quando não era o primeiro, escolhido para os times de lá... todo mundo falava: Chama o carioca... assim, sentindo-me o verdadeiro Ronaldinho, fiz golaços que só o JEF diz que não acredita... iuahiauhaiuhaiuh... além disso, pude praticar, na brincadeirinha, o esporte que mais adorei praticar em toda a minha vida (dos 16 aos 32 anos): A capoeira

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  • Mosqueiro

Canavieiras tem um dos mais impressionantes complexos de Rios, manguesais e canais que eu já vi em minha vida. Superando os que pesquei em Cancun, com folga. É só imaginar uma ilha que tem 5 rios desembocando no canal estreito que a separa do continente e com um complexo de manguesais que vão interligando os rios sem mesmo haver a necessidade de se navegar até o canal para mudar de rio. Esta figura mostra um pouco como a coisa funciona:

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Numa tarde pesquei pelo Rio Salsa, afluente do Rio Pardo, que é o principal rio do complexo. No Salsa peguei um monte de robalos e alguns Tucunarés.

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Neste tronco, já subindo bem o rio, fiz um dublê de espécies, mas por pena o tucunaré conseguiu escapar, pois eu fotografei o robalo que ali peguei e queria postar as duas fotos, com os dois tipos de peixe exatamente no mesmo local do Rio Salsa... Lá no Rio Pardo, subindo mais um pouco pode-se encontrar mais uma terceira espécie super esportiva: A Piabanha

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O nível de preservação dos mangues, canais e rios é superior, com folga, ao que encontramos mesmo lá pelo Xingu. É uma paisagem maravilhosa que, por vezes, me fez parar de pescar para admira-la, como nesta foto de fim de tarde do Rio Salsa:

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No dia seguinte, nosso BigAmigo Intrépido Baiano fez a gentileza de descer de Itabuna para pescar comigo em Canavieiras... aqui está o figuraça, doutor médico, salvador de vidas e destruidor de iscas Inna... iaiuhaiuhaiuahiauhiauhaiuh

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Conforme informações do guia, o Super Bigode, os gigantes se encontravam nas duas bocas de barra da ilha de Atalaia, principalmente na barra norte, onde o histórico recente é de robalos de 12, 14 e 15 kg... seria uma pesca de corrico, para o tudo ou nada. Seria uma pesca para o desafio, porém, como só teríamos 2 dias prá pescar, optamos por ficar pelos canais e mangue, na captura constante de robalos e na tentativa de conseguir embarcar os tarpons, também abundantes ali.

Aqui o canal principal:

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Aqui um canalzinho secundário, lotado de robalos

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Esses pequenos canais de interligação dentro do mangue eram lotados também nas suas bocas:

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Aqui o manguesal e sua vegetação típica... mas o guia insistia em não pescarmos no mangue puro, optando por buscarmos galhadas caídas dentro dos canais para a captura dos flechas... ele estava certo, pois os flechas estavam lá, mas tenho certeza que no mangue como um todo também... tanto que capturei 2 no meio do nada.

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Uma outra presença ilustre no porto de Canavieiras foi o MiniBigGuilherminhoBaiano... hehehehe... lá estava ele esperando por nós... e esta é a BigCoincidência do ano: O Baiano também se chama Marcio e também tem um filho Guilherme. Talvez por isso tenhamos nos dado tão bem... aliás, um registro de como esse BigBaiano é porreta.

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  • Mosqueiro

Nossas pescarias foram ótimas... muitas capturas de robalos (peva, que eles chamam de robalo... Flecha, que eles não chamam de robalo e um novo, que é o Robalo Chato, que é o Peva compridinho e fino, além dos tricks)... saíram xaréus e vermelhos cioba também.

O destaque ficou para as porradas dos Tarpons... eu fisguei uns 5 e não consegui embarcar nenhum... os bichos são muito ligeiros... eu mal fazia o casting e nem tinha esticado a linha de fly e pimba... o cara pulava inteirinho fora dágua e largava a isca fora... no bait eu ainda conseguia dar o strike, mas mesmo assim não adiantava... Segundo o guia, eu teria que fisgar 10 para embarcar 1... eu fiquei louco... quando aparecia Tarpon eu nem pestanejava, ficava 100% do tempo no Fly, pois esse era o meu sonho de consumo... um tarpon no fly... ai caraça... nem dá prá imaginar... e os brutinhos eram brutos... algo em torno de 6 a 8 kg, segundo o guia... lindos... mas eu volto lá e pego.

Aqui quando BigBaiano foi desvirginado e pegou o primeiro robalo de sua vida... com sorte dada pela Zineide, sua esposa, pois ela ligou na hora que ele pegou o peixe... eita... o amor é lindo.

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Aqui nossas tentativas de pegar o menor de todos para o desafio. Esse com 19,5cm

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Os robalos típicos da região onde pescávamos são desse tipo aí... este que tinha 52cm. Os robalos capturados variavam entre 45 e 55cm, mas o BigBaiano pegou dois coisas que estouraram sua linha... um deles nós conseguimos ver a cara... e hoje o BigBaiano seria com folga o líder do nosso desafio... o bruto arrebentou tudo... 0,30mm.

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Pegamos um dublê de gigantes em uma galhada que estava presa no meio do Canal principal... todos os barcos (não são muitos barcos) passavam por ali e ninguém parava para tentar...até que nós decidimos ir lá... esse foi o segundo arrebentão que o Baiano levou do Flechão... e o meu Flecha botou o corpo todo fora dágua e se mandou. A esta altura, seríamos líder e vice líder do desafio, sem estarmos buscando isso, mas torcendo, é claro... hehehe... esse outro dublezinho aí foi de fim de dia

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Este aqui foi um dos muitos robalos que peguei no fly

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E esse vermelho cioba atrevidinho foi um dos muitos que também peguei no fly

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Estas foram as moscas mais produtivas: um streamer lastreado e um Popper do Scotty com anzol cambiável.

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Estas foram as iscas artificiais mais produtivas: Uma saruna de 12cm e uma X-Rap, ambas com anzóis no rabo, que tem sido como passei a usar todas as minhas iscas.

Eu andava perdendo mais peixe do que o costume... e para a galera da garatéia com farpa não ganhar força, troquei para anzol sem farpa e não perdi mais unzinho sequer.

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Aqui o arsenal completo das iscas que foram postas prá fora da caixa no último dia de pescaria... algumas delas ainda sem a mudança da garatéia pelo anzol.

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Mas, tudo que é bom dura pouco... e tudo que é muito bom, dura muito pouco... acabou.

Foi uma experiência maravilhosa que será repetida, provavelmente em dezembro, fevereiro ou abril ou mais de uma vez nessas datas.

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Como eu disse para aqueles que esperavam por grandes peixes... vão se frustrar... mas para mim, foi a melhor pescaria de minha vida... só comparável ao meu primeiro ano de pescaria no Xingu. Afinal, não é sempre que se pega dezenas de robalo... perde-se outro tanto e ainda se tem uma excelente compania como a do BigBaiano.

Valeu BigGalera.

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Caro BigMárcio, PARABÉNS pelo relato, realmente fascinante...

Tenho muita vontade de conhecer Canavieiras, pois tenho amigos

que já foram lá e disseram que a região é realmente muito piscosa e

com várias espécies de peixes. Mais fascinante ainda, quando de FLY,

imagino...

Comento lhe que os lugares que o amigo foi (Salsa/Pardo), e o guia

com quem estava, são os mesmos mostrados Domingo retrasado no

programa Planeta Turismo, com o Rui Façanário, que por sinal foi o

último da série...

A caminho da casa do Bigode, que por sinal o mesmo mora numa ilha

maravilhosa, ótimos pontos de pesca, com belos robalos e tucunarés,

isso sem falar do banho de Lama Medicinal do Manguezal da região,

realmente show...

Tbm mostrou um pouco da cidade, da região, etc... Muito bom, espero

em breve, poder estar conhecendo Canavieiras, se DEUS quiser...

Uma excelente viagem em FAMÍLIA, tenho certeza que nosso amigo

BigGuilherminho gostou muito, pois são coisas que uma criança nunca

esquece...

Espero que o amigo na próxima vez que passar por Campos dos

Goytacazes, possa fazer uma visita ao novo grupo (Mosqueiros de

Campos), será muito bem vindo...

Obs.: Na foto do grupo, para quem não me conhece ainda, sou o sexto

da esquerda p/ a direita, ao lado do GAMA. laugh.gif

Um grande abraço, caro BigMárcio... cool.gif

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  • Mosqueiro

BigRodrigo,

Rapaz, você nem imagina o que é a Ilha do Bigode ao vivo... tive o prazer de ir até lá, para levar o pão da família e para que o Bigode desse uma beijoca na Dona Bigoda, pois era o dia do aniversário dele.

Além do Salsa, do Pardo e dos Canais, pesquei um tiquinho no Rio Cipó e outro tiquinho no Rio Jacaré.

Como eu tinha só 2 dias e meio de pesca por lá, quis fazer um pouco de tudo, para poder estruturar uma viagem específica de pesca prá lá.

BigLuciano,

Belmonte fica mesmo bem mais perto... se houvesse uma ponte ou balsa para atravessar o Jequitinhonha, não precisaríamos dar aquela volta enorme, de mais de 200 km para chegar a Canavieiras... mas o que é interessante é que o complexo de canais do mangue, liga o Rio Pardo ao Jequitinhonha e, por conseguinte, Canavieiras a Belmonte. Com uma hora de navegação no bote se chega ao Jequitinhonha prá pescar... e isto já está no programa que farei de 6 dias de pesca por lá.

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  • Mosqueiro

Parabéns BIGMARCIO!!!!!!!!!!!

Relato perfeito, belas fotos!!!!!!!!!

Completo como todo relato deve ser!!!!!!!!!!!

Ja sei onde vou um dia tentar meu BABY TARPON!!!!!!!!!!

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  • Patrono

AÊEEE BIGUE!!!!! Rebentou qto as FÉRIAS e no RELATO!!!!! Muito bom!!!! Melhor ainda saber que não é só eu que sou bitolado de gostar de curtir essas viagens em que família vem em primeiro lugar, intercalado de algumas pescarias qdo possível. Já teve muita gente me chamando de maluco por conta disso... Mas uma viagem com a cia dela é sempre muito mais gratificante e tb a pesca. Pode-se pegar menos peixe, mas a alegria é muito maior. Valeu!!!! Sabe q eu já pesquei com ese Bigode mas na época ele ainda não era famoso nem conhecia nada de artificial. Qdo mostrei as iscas pra ele, me disse que com aquilo eu não iria pegar nada por ali pq os peixes dali não conheciam aquilo. Coincidência ou não, acabei (eu e meu pai) não pegando nada, mas o cara tb era muito ruim, apoitava o barco a quase 100m do mangue e mandava a gente pescar dali (sim, não ficava remando para a gente bater as margens nem tinha elétrico). E nas barras dos rios (mas ainda bem pra dentro do rio, onde eu achava que poderia ter os bocudões, ele não quis ir de jeito nenhum dizendo que era muito perigoso. Mas que bom que agora ele se profissionalizou e aprendeu a gostar das artificiais. Quem sabe um dia não volto lá. smile.gif

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  • Mosqueiro

Big,

Mesmo que você não tivesse fisgado nenhum peixe, tenho certeza que você continuaria dizendo que foi a melhor pescaria da sua vida, pois, pescar com a família e ainda ensinar os primeiros passos para o filhote, não há dinheiro no mundo que pague isso.

Parabéns e grande abraço.

João Emilio

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  • Mosqueiro

Parabens Big...

Excelente matéria, digo, relato.... Lugar muito legal vou anotar no caderninho de "lugares pra conhecer e pescar"... wink.gif

Toh ancioso pra ver o relato da próxima viagem, a de seis dias...

Kensuke, depois eu sou o pé frio!? Vc vai num lugar deste e volta no dedo!!! Agora a culpa é do barqueiro?? coitado.... Quem não te conhece que te compre...... laugh.giflaugh.giftongue.gif

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  • Administrador

Muito obrigado BiG! smile.gif

Li seu relato de ponta a ponta e gostei muito. Fiquei muito feliz em ver como se dedicou em descrever um pouco sua viagem p/ todos nós e mais ainda em ver o MiniBiG Guilherminho obsevando o pai coruja.

Mandou muito bem! wink.gif

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