Ir para conteúdo

Jatuarana com Fly fishing no Hode Luã


Postagens Recomendadas

  • Mosqueiro

matrinxã

 

Olá amigos pescadores, como estão vocês? Estou aqui de novo e desta vez eu vou falar sobre um peixe muito esportivo, que tem em pesque e pague. Aconteceu no sábado passado no Hode Luã Resort, aqui na cidade do Rio de janeiro. Partindo da “capital da zona norte”, Madureira, percorri de BRT o trajeto até a Estação, Ilha de Guaratiba, depois segui até o clube, que inicia o Day Use a partir das 09:00 e vai até as 17:00. Chegando lá eu aprontei o meu equipamento de fly fishing #8 com linha WF8F e líder de nylon 0,33mm onix série invisible, perfeito para o que me propus pescar.

O começo da pescaria foi por volta das 09:30 horas, a pressão atmosférica naquele horário estava em torno de 1007 hPa e tempo nublado, ideal para sacar belos peixes na superfície, estava um clima gostoso e até soprava uma brisa de leve. Fiz o engodo com ração de peixe na pinga, usei o estilingue e arremessei bem no meio do lago menor, onde via as tilápias subirem e atacarem a ração, bem como os pacus e matrinxãs. Usei miçangas e uma pequena boia, em poucos minutos as tilápias estavam na linha, foi uma festa, quando perto das 10 horas uma puxada estúpida me fez disparar o coração, era um pacu-caranha com presumíveis 0,8 a 1,2 kg e muita disposição para briga, eu o dominava o tempo inteiro, até que o malandro foi para a pauleira e lá se foi o meu troféu. Aquele foi o dia do peixe!

O horário ia avançando e eu continuava perdendo iscas e peixes grandes, oito ao todo, quando percebi que na verdade o dente do peixe cortava o nylon, então eu decidi por um tippet de flúor carbono 0.50 mm e ousar peixes grandes no lago maior. Lá fui eu, disposto ao que viesse, mas, dessa vez, devidamente equipado. Engodei com ração na pinga para aqueles peixes cachaceiros e logo surgiram os rebojos de tambacus na superfície; lancei a isca sobre o rebojo e logo em seguida... ZZZZZZZZIP!!! Tinha peixe bom na linha, pensei naquele momento: ferrou, ferrou... é tambacu, caramba! Quando o peixe se projetou para fora da água com um belo salto, que se repetiu mais outras duas vezes seguidas, aquele prateado não me deixava dúvidas que era matrinxã na linha, que espetáculo meus amigos, foi uma bela briga. Após dominar o peixe, retirei da água e fiz as fotografias daquele valente oponente. No fim da tarde eu repeti a façanha por mais duas vezes, porém eram matrinxãs menores, igualmente valentes e saltadoras, que fizeram a minha tarde mais produtivas e emocionantes do que na parte da manhã. Que fim de sábado maravilhoso, meus amigos! Foi um reencontro com a emoção.

Os pesqueiros são pontos de diversão muito legais, onde fazemos boas amizades e sempre trocamos experiências com os outros pescadores, desta vez eu fui orientado a não usar o boga grip numa matrinxã, aliás, em peixe nenhum. A ética do fly fishing dita que se use passaguá e se aplica também aos demais estilos, o peixe agradece e os pescadores conscientes também. Forte abraço para vocês, meus amigos, até a próxima aventura de pesca. Bye-bye!

 

Editado por Nilson Miranda
  • Like 3
  • Thanks 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Administrador

Baita peixe Nilson e com certeza deve ter dado um bom combate. :okok: 

 

Esses tons avermelhados nas nadadeiras é que caracterizam as jatuaranas?

A semelhança com as matrinxãs é bem grande, mas não tem a característica mancha negra na nadadeira caudal. 

  • Like 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Mosqueiro

Obrigado, @Fausto, mas acredito que esses tons sejam por conta do lago aonde esse peixe vive, as matrinxãs de outros lugares têm as nadadeiras pretas. Quanto ao combate, meu amigo, que tremendo combate viu!!!!

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Mosqueiro

Ótimo relato, @Nilson Miranda! Já o parabenizei no Pescaki mas o faço novamente. Agora que o @Fausto comentou, percebi a ausência da mancha negra na cauda, interessante. 

 

  • Thanks 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Mosqueiro

Obrigado @Fred Mancen, eu acredito que o tom rosáceo seja por causa do lago aonde esse peixe vive. 

Jatuarana é o nome que a matrinxã recebe em algumas regiões brasileiras, trata-se do mesmo peixe,

alguns peixes de cativeiro ou de pesque e pague, muitas vezes, têm as cores alteradas por causa do lago

aonde vivem, vejo que os peixes acabam com tons mais claros do que os que são livres na natureza.

Um grande abraço!

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se registrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça seu login agora mesmo para postar com sua conta

Visitante
Responder a este tópico...

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emoji são permitidos.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

×
×
  • Criar Novo...

Informação importante

Ao usar este site, você concorda com nossos {termos}.