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8 dias de pesca no Rio Grande do Norte e Paraíba


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  • Patrono

Ao confirmar que os últimos vinte dias de minhas férias seriam tirados em maio comecei a pensar onde que eu iria pescar, afinal de contas férias têm de ter pescaria !

Como adoro pescar robalos e depois de ter pego aquele tarpon perdido no RJ a alguns anos atrás e ser contaminado pelo vírus de tentar pescá-lo, ao ler os relatos do Auricélio no Cunhau defini o meu destino.

Em conversa com o Bruno nas pescarias de Itacuruça lhe disse que iria ao Cunhau em maio e ele na mesma hora me perguntou: - você vai sozinho ?

Confirmei que sim e a partir daí ele começou a bolar uma maneira de ir comigo.

Em fim chegou a hora, na segunda feira dia 21 de junho embarcamos rumo a Natal. Ao chegarmos lá fomos recebidos nada mais nada menos que pelo Auricélio e pelo Blatt, os dois guias de pesca que operam no Cunhaú, ali percebi como que seriamos super bem tratados. O Auricélio não possui carro e o Blatt nos levou em seu carro até o Cunhaú, mesmo não tendo pescaria marcada para o dia seguinte e retornando a Natal em seguida.

Parada para compra de gasolina pro barco.

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Na viagem começamos a trocar informações, ouvimos as estórias dos robalões que arrebentam as linhas nas galhadas, dos baby tarpons que podem aparecer a qualquer momento e dos monstros que costumam adentrar no rio no verão atrás das sardinhas.

Chegamos no Cunhau no início da noite, nos hospedamos na pousada do seu Zilson, Chalés do Cunhau, uma pousadinha aconchegante em que o seu Zilson faz a diferença.

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Combinamos de sair no dia seguinte cedinho aproveitando a maré de enchente e o seu Zilson acordou mais cedo e nos serviu o café, o café era tão completo que até aproveitávamos e levávamos alguns sanduíches para almoçar.

Primeiro dia de pesca:

Enfim chegou a hora de conhecermos o Cunhau, tralha no barco, capinha de chuva porque infelizmente o primeiro dia de pesca amanheceu chuvoso e fomos atrás dos bichos.

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Logo nos primeiros arremessos os robalinhos começaram a aparecer e o Bruno não perdoou, um, dois, ....

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O rio possui umas estruturas de árvores caídas que não têm como não ter peixe ali, fomos subindo e mais peixes aparecendo.

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  • Patrono

Apesar dos robalos reinarem, outros peixes foram aparecendo:

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Este foi a minha maior surpresa,

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Eu nunca havia visto bagre atacar iscas de superfície, não foi um caso isolado, pegamos mais de uma dúzia deles arremessando nas galhadas atrás dos robalos durante nossa estada lá.

Quando a maré encheu e começou a vazar ainda com pouca força tive uma ação de um baby tarpon que errou por quatro toques seguidos o ataque a minha sputnick. Neste momento o Bruno estava não me lembro se com um Jig ou um camarão e outro baby também atacou a isca dele, dando um salto de quase um metro e se livrando das iscas. Estava confirmado que os babys existem, mas fisgar eles passou a ser o nosso desafio. A maré foi ganhando mais força e as ações cessaram, no final do dia novamente no reponto da baixamar e início da enchente voltaram a ocorrer novas ações e alguns peixes voltaram a ser embarcados.

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Acabou a luz do dia e tivemos que deixar alguns peixes para o dia seguinte !

continua ....

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  • Patrono

No segundo dia novamente saímos bem cedinho, a maré não permitia dormimos no ponto. A cada dia o Auricélio objetivava bater locais diferentes, no início batíamos pontos comuns, mas depois tínhamos que decidir se seguíamos pelo rio principal ou entravamos nos afluentes, lá denominados de gamboas. São muitos locais promissores, e a cada pincho há a esperança de aparecer um robalão ou um baby tarpon, ainda mais depois de ouvir as estórias contadas pelo Auricélio e pelo Blatt de robalões que arrebentam uma linha atrás da outra.

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Iniciei a pescaria neste dia utilizando o conjunto de fly #6, afinal de contas eu tinha de pegar algo no fly. Batemos a primeira galhada e nada, na segunda apareceu um belo flechinha segindo meu streamer até próximo do barco e quando parecia que ele iria fajutar o streamer foi abocanhado. O flechinha brigou como gente grande, envergou a vara e tomou linha, e só após alguns minutos de briga que aceitou pousar para as fotos.

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Insisti mais um pouco no fly e peguei mais um flechinha, mas bem pequeno que não fotografei.

Como os peixes não estavam encardumados e a pescaria era uma caça, batíamos locais que pareciam ser impossíveis de não ter um robalo escondido ali e não tínhamos uma ação sequer. Devido a esta dificuldade voltei a pinchar de bait e deixei o fly encostado ali do lado para no caso de acharmos um cardume de robalos ou os baby-tarpons poder utilizá-lo.

Insistindo alguns peixes foram aparecendo.

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Mais um bagre.

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O ponto alto deste segundo dia novamente foi a aparição dos babys em uma galhada onde assim que eu fiz os primeiros arremessos saíram um robalos atrás da isca, derrepente um flash prateado aparece do nada e ataca a minha sputnick, novamente a isca somente arranha na boca do bicho e não fica. O Bruno também têm um ataque de outro baby no lado esquerdo da galhada que novamente consegue escapar depois de um lindo salto. Eu largo o equipamento de bait e volto para o fly imaginando que com o anzol do streamer teria mais chances de fisgar o bicho que com as garatéias das iscas de bait. Ficamos batendo o lado esquerdo da galhada e nada de tarpon no fly, quando já estávamos quase mudando o lado da galhada outro baby passa por baixo da isca do Bruno mas erra o bote. Insistimos mais um pouco e mudamos o lado da galhada, foram diversos arremessos e nada, mas quando já estávamos quase desistindo e por sorte eu estava fazendo false casts surge um rebojo na minha frente, deixo o streamer cair logo atrás e vemos o baby ir em sua direção, ele se aproxima, desiste, o Auricélio fala: “- não vai pegar”, mas eu dou mais um ligeiro toque na isca e ele volta e a abocanha, era minha chance de fisgar um tarpon no fly, mas novamente a isca somente arranha sua boca e numa balançada de cabeça ele se livra dela. Começamos a lembrar da tal estatística de que a cada dez ataques só se embarca um !!!

A maré foi ganhando força de vazante e as ações escassearam. Neste mesmo dia o Blatt também iniciou a pescaria com o Cláudio e nos encontramos no fim do dia dentro do rio. No final da vazante achamos um local em que a água saía de uma área alagada e os robalinhos e caranhas de pequeno porte fizeram nossa alegria.

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Este dia era aniversário do Blatt e o carro dele lhe deu um presentaço, quebrou a embreagem na hora que ele ia sair do clube. Por sorte não foi no meio da estrada e o Blatt conseguiu deixar o carro parado na frente da pousada e continuar com a pescaria com o Cláudio.

Na noite ficamos papeando na pousada e eu sempre instigando o Auricélio e o Blatt se não existia por ali uma gamboa que fosse funda e morresse no mangue com aquela água fétida de mangue no final.

No dia seguinte entramos numa gamboa repleta de estruturas onde na semana anterior o Auricélio havia pego um baby pescando com o Neumann. O local como todos os outros convidava para um pincho a cada metro, mas nem sinal dos peixes. Somente quando chegamos no fim desta gamboa onde há um canal raso feito pelo homem que achamos um cardume de robalos à esqueda da entrada e de caranhas à direita. Os robalos pegamos alguns, mas as caranhas nos deram um baile, erraram alguns botes e depois pararam de atacar.

Depois retornando uns cem metros dali achamos um cardume de pequenos flechas que fizeram nossa alegria, era um atrás do outro. Devido ao pequeno porte não fotografamos. Voltamos batendo a gamboa já com a maré vazando e novamente foram poucas as ações. Uma delas ocorreu com o cagão do Auricélio em que lhe entreguei minha vara para pinchar enquanto eu lanchava.

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Neste dia já estávamos bem cansados de acordar cedo e resolvemos encerrar mais cedo a pescaria com um bom banho de rio próximo à barra.

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Neste dia os babys não quiseram aparecer.

No bate papo noturno o Blatt nos contou a descoberta que havia feito, em conversa que ele e o Auricélio haviam tido com o seu João de que havia uma gamboa em que os babys costumavam a aparecer, ele resolveu após o aval do Cláudio ir tentar a sorte por lá e simplesmente descobriram o que parecia ser a mina de ouro. Neste local os tarpons subiam para todos os lados e no final do dia, horário em que foram até lá tiveram nada mais, nada menos que sete ataques dos babys, sendo que um deles o Blatt trouxe até a borda do barco, mas como ele tinha de priorizar a pescaria do Cláudio resolveu segura-lo dentro da água para que o barulho do tarpon dentro do barco não assustasse o cardume e o tarpon acabou escapando.

O relato do Blatt nos animou novamente e no dia seguinte resolvemos subir na enchente pelo braço que iria dar nesta gamboa onde tivemos bastante ações de robalos,

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  • Patrono

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Quando a maré chegou no topo fomos para a tal gamboa. Fomos subindo no elétrico e era impressionante a quantidade de tainhas e paratis ali existentes, alimento parecia não faltar. Mas para cima a água foi se tornando mais turva e começamos a sentir aquele odor de água de final de mangue. Neste instante começamos a ouvir um barulho de motor era o Blatt que também vinha tentar repetir a sorte do dia anterior. O Blatt preferiu ficar próximo aos pontos onde teve mais ações no dia anterior e nós resolvemos subir até onde pudéssemos para conhecer o local. Quando nos aproximávamos do final da parte navegável da gamboa os rebojos começaram a aparecer. Arremessei a isca próximo a um dos rebojos e o príncipe de prata não tardou a refletir seu lindo prateado ao sol e novamente jogou longe minha isca. Os rebojos passaram por nós e afoitos conseguimos arremessar as iscas para os macacos, perdendo a oportunidade. Fomos descendo novamente, enquanto eu ia explorando galhada a galhada o Bruno deixou uma isca de meia água no corrico lento do elétrico e um baby abocanhou a isca dele, mas novamente outro salto e outra isca ao ar. Reencontramos o Blatt e lhe dissemos que tínhamos tido duas ações, mas ainda estava muito cedo em relação a hora H do dia anterior, encostamos para papear e aguardar a maré ganhando força de vazante. Depois subimos mais um pouco batendo e novamente paramos próximo ao ponto onde havíamos tido as ações mais cedo.

No dia anterior eu havia retirado um anzol de um JJ da Aicas que vem com este anzol como suport-hook e o coloquei no lugar da garatéia trazeira da sputnick, mas não ficou legal, o anzol era muito pesado e impediu que a sputnick ficasse com o queixo afundado atrapalhando o seu trabalho característico. O Bruno tinha uns anzóis menores da Owner e então troquei aquele anzol grande por dois anzóis colocados na argola em sentidos opostos. Joguei a isca na água e vi que a ação da isca estava quase original. Era então minha isca de fé.

Esperando a maré correr de vazante.

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Novamente nos aproximamos do local onde havíamos visto os rebojos e eu levado o meu ataque, mal chegamos e surge novo rebojo, arremesso a isca modificada e o tarpon dá o bote, mas acabo tirando a isca de sua boca, outro toque e ele explode com tudo na isca, sinto a boca do bicho e lhe dou uma sarrafada, novamente o tarpon dá um lindo salto e joga ao ar minha isca com os dois anzóis na garatéia trazeira. Ficamos subindo e descendo no elétrico a gamboa, de vez em quando nos encontrávamos com o Blatt e o Cláudio, papeávamos um pouco e partíamos atrás dos bichos esperando a tal hora H que eles haviam tido no dia anterior, mas o dia chegou ao fim e a hora H não chegou.

No dia anterior, terceiro dia de pesca, já estávamos nos programando para pescar apenas na parte da manhã do quarto dia, mas depois do relato do Blatt acabamos decidindo que a pescaria no Cunhaú teria 5 dias e só então iríamos conhecer os pesqueiros que o Auricélio queria nos mostrar na Paraíba.

No quinto dia a hora da maré já havia avançado e podemos dormir mais um pouco, o Auricélio queria nos mostrar uma gamboa lá para cima no Cunhaú onde ainda não tínhamos ido e que quem sabe também poderia ter uns tarpons, mas tínhamos que retornar antes do reponto da cheia para tentar os tarpons na gamboa onde eles apareceram no dia anterior.

A medida em que fomos subindo o rio, fomos batendo as galhadas promissoras ainda com a maré muito baixa, em uma galhada um robalo veio atrás de minha isca sem muita vontade de pegá-la, o Bruno imediatamente colocou um camarão DOA e descobriu que os bichos estavam mais no fundo, acertando dois flechinhas em arremessos seguidos.

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Logo um baiacu destruiu o DOA dele e acabou com a festa !

Fomos insistindo e um ou outro peixe foi aparecendo, teve um local com uma galhada composta por troncos grossos em que eu arremessei a sputnick lá dentro, não demorou e um flecha já beirando os dois quilos deu um lindo bote, mas errou. O Bruno estava novamente com um camarão, agora um maré e jogou em cima do local onde eu havia levado o bote, instantâneamente o robalo atacou e começou a briga, mas quando o peixe encostou do lado do barco, simplesmente cuspiu o camarão.

Fomos batendo em mais alguns locais e descendo para não perdermos a hora, fomos até o local onde tivemos os primeiros ataques dos tarpons no primeiro dia e eles de vez em quando rebojavam, mas sempre longe de onde estávamos, íamos na direção deles e lês rebojavam no local de onde saímos, de repente olhamos para o meio do rio e nos assustamos, a comedoria estava solta, os xaréus estavam atacando as saunas e sardinhas colocando o dorso para fora. Peguei a vara mais pesada de 17 lbs e arremessei um little-bob no meio dos ataques, mas todas as passagens foram em vão. O Bruno ficou insistindo com uma Xrap e de repente os xaréus vieram até próximo do barco seguindo a isca dele, um chegou a dar um toque mas não ferrou, o Bruno ficou branco !

Fomos em direção ao braço que dá na gamboa dos tarpons, mas antes fomos testar a galhada dos tarpons, onde tivemos quatro ataques no segundo dia, a e novamente eles estavam lá, mas novamente cada um teve mais uma oportunidade que não passou do primeiro salto. Fomos então batendo mais uns pontinhos com uma ou outra ação e chegamos na gamboa. Esperamos a maré começar a vazar e nem sinal dos bichos, não tivemos um ataque sequer e antes que a tarde acabasse resolvemos voltar para os rios principais atrás dos robalos e fomos novamente tendo uma e outra ação.

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O dia já ia chegando ao fim quando ao passarmos na frente da saída de uma pequena gamboa uma meia dúzia de tarpons aparecem do nada na minha frente como se fossem ubaranas, recolho rápido e arremesso a sputnick na cara deles, um deles não conversa e parte para cima, e eu assistindo de camarote a cena, mas mantendo a tradição a isca somente faz cócegas em sua boca e não consigo ferrar o último tarpon do Cunhaú.

Para o dia seguinte combinamos que seria o dia de irmos conhecer os pesqueiros da Paraíba, o Auricélio conseguiu convencer o Seu João a nos levar em sua caminhonete, uma D20 cabine simples. A idéia era sairmos com o dia já claro e que a pescaria deste dia seria somente no período da tarde, gastaríamos a manhã com a viagem. Tralhas arrumadas, os quatro espremidos na boléia, barco amarrado na carreta e presa no engate e lá fomos nós.

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No caminho chamou atenção a pobreza de algumas localidades.

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Passando na ponte sobre o riozinho em que iríamos tentar a pesca.

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  • Patrono

O local de destino, Baía da Traição, local com infraestrutura deficiente, ficamos hospedados em um hotel de posto de gasolina, mas faz parte do espírito aventureiro.

Apesar de pensarmos já termos perdidos a maré enchente, ao chegar na beira do rio percebemos que a maré ainda estava bem baixa e teríamos chance.

O seu João, nosso motorista, uma figuraça que nos fez viajar ouvindo Reginaldo Rossi.

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Barco na água

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Iniciamos a pesca na direção da barra, a água estava super clara e era lindo olhar para aquelas raízes e para a areia a uns quatro metros de profundidade.

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Mas logo nos deparamos com uma canoa e três mergulhadores com alguns flechas já beirando os dois quilos, não deixaram nenhum para nós.

Mudamos o sentido e resolvemos subir o rio, era inacreditável, foram centenas de arremessos e nem sinal de peixe, quando de repente um flash prata amarelado ataca a isca do Bruno, uma bomber 13, vimos que se tratava do maior robalo que tínhamos visto até então, ele passava fácil dos três quilos, mas inacreditavelmente também escapou. A partir daí as ações começaram a acontecer, mas com peixes pequenos.

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Chegamos em um ponto onde o Auricélio começou suas pescarias com iscas artificiais e já teve ações de robalões de estourar tudo, mas lá não tinha robalinho nem robalão. Fomos voltando e mais ou menos na mesma região onde tivemos os ataques na subida voltamos a ter ações, até que chegamos na região onde o Bruno perdeu o bitelo, desta vez fui eu o incompetente que tirou a isca da boca de um robalão na faixa dos dois quilos. Ao desistirmos do ponto depois de enroscarmos as iscas, o bruno colocou a Xrap corricando com o movimento do barco no elétrico, e não é que ele levou uma descarregada de linha, parecia ser o robalão, mas não tardou a saltar da água mais um príncipe de prata e novamente peixe para um lado e isca para o outro.

Continuamos retornando, as ações foram cessando e o dia chegou ao fim.

No dia seguinte a pescaria seria no rio Mamanguape, o rio principal e a expectativa era grande. Acordamos um pouco mais tarde, fomos até uma padaria para tomar café e partimos.

Durante toda a enchente e início da vazante a pescaria foi de muito poucas ações, fomos até onde foi possível em direção a cabeceira do rio, procuramos os peixes em todas as galhadas caídas que fomos achando pelo caminho, entramos em uma gamboa promissora e nada, acredito que não chegamos juntos a pegar uns cinco peixes neste período todo.

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Mas o dia foi chegando ao fim, e devido ao vento forte e nossa vontade de pescar próximo a barra entramos em uma gamboa com a água cristalina, lá a maré ainda vazava muito lentamente e nada de peixes, fomos subindo e nada. Paramos para lanchar, subimos até uma ilha com confluência de outra gamboa mas nada de peixe, quando de repente já com a maré vazando com força os peixes começam a aparecer.

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Mas o melhor estava por vir, ao chegarmos novamente na boca da gamboa já eram umas 16:45 e pedi ao Auricélio para atravessarmos para o outro lado da barra do rio onde de longe eu avistava uma galhada espetacular. Ao chegarmos lá lamentamos do vento não ter permitido de irmos até lá antes, era uma pauleira de respeito. Depois de alguns arremessos as ações começaram e era um robalo atrás do outro, todos na faixa de quilo, mas o local promete com a maré mais cheia fortes emoções !!!

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  • Patrono

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A luz acabou.

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Quando estávamos indo embora fomos conversar com os índios, lá é uma reserva indígena e um deles nos contou sobre os grandes camurupims que entram no rio, na noite anterior um caiçara teve uma linha 2,00 mm arrebentada por um deles. Ele nos mostrou as linhadas que eles utilizam para pescar lá e é tudo linha 1,40 mm para cima. O Anzol parece aqueles anzóis usados para se fazer fisgas, e ele disse que de vez em quando os camurupims abrem eles.

No dia seguinte o Auricélio queria nos levar a uma lagoa onde tinha tapanaré e furão, eu estava super ansioso para pescar neste local, imaginei que seria o local onde me realizaria com o fly. Acordamos as 3:30 da manhã para viajarmos enquanto não clareava e assim chegaríamos cedinho no pesqueiro. O dia mal tinha amanhecido e lá estávamos nós tomando café.

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Após o café mais uns minutos de estrada e lá estávamos nós.

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O local prometia, mas ao começarmos a navegar fomos encontrando cada vez mais redes e nada de ações, de repente umas explosões na superfície, isca em cima e nada, os tucunarés não costumam fazer isso. Novo rebojo e já abandonando o stick que comecei arremesso uma Volan próxima, um peixe reboja atrás da isca, mas não ferra.

Fomos para outras partes da lagoa e nada de peixe, era inacreditável, mas com tanta rede parecia mesmo que estragaram o local. Numa galhada o Bruno arremessa meio despretencioso a bomber 13, a mesma que ele perdeu o robalão no riozinho lá na Baía da Traição e não é que sai da galhada um pevão já com pelos nas costas na faixa dos 4 quilos que novamente erra o bote na isca e não aparece mais.

Mais um pontinho próximo a margem sendo batido e quando menos se espera o Bruno têm uma ação, um lindo tucunaré lhe da as boas vindas.

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Voltamos ao ponto dos rebojos e um belo pevão na faixa dos dois para três quilos também erra o bote na minha isca.

O sol foi esquentando e paramos a pescaria para almoçar. Eu apesar de ver aquele monte de redes ainda acreditava que no final do dia teríamos mais ações. Ao retornar fomos descansar em um galpão e lá um peão nos disse que teve um grupo de pescadores que montaram acampamento por lá, mas depois de matarem tudo e a pescaria ficar fraca se mandaram. Retornamos no ponto onde os peixes estavam rebojando na parte da manhã e já tinha uma rede passando no meio das galhadas. Inacreditavelmente não tivemos uma ação sequer a tarde toda e resolvemos encerrar nossas pescarias com o Auricélio por ali, estávamos todos cansados e cheios do baile que os peixes nos deram.

O Auricélio como puderam notar fez de tudo para que conquistássemos nossos troféus, ao todo tivemos quatorze ataques de baby tarpons e não conseguimos embarcar nenhum. Ficou um grande gostinho de quero mais e muito em breve estarei de volta ao Cunhaú atrás dos meus troféus.

Como ninguém é de ferro, nos dois últimos dias fomos para Tibau do sul, tomar uns banhos de mar, comer um aipim com carne de sol e tomar uma água de cocô, em um restaurante com esta vista.

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Em detalhe a famosa ponta do Pirambu onde tentamos uns poucos pinchos sem sucesso.

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A pousada em que ficamos, Corais do Sul, tão nova que ainda não havia sequer sido inaugurada.

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  • Mosqueiro

Puxa vida Serginho!!!!!!!!!

Deu até água na boca...

Estive lá tb com o Auricélio e como vc mesmo pode confirmar o trabalho dele( e com certeza do Blatt ) é de primeiro mundo mesmo!

Pode ir colocando as fotos logo senão tem mandado de busca e apreensão no seu PC!

Parabéns amigão...tá virando velhaco mesmo...

Mas o que quero ver são as fotos de peixes fisgados no fly!!!!!!!!!!!

Não tortura mais a gente ....

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  • Mosqueiro

Até bagre!!!!esse lugar é realmente magnífico.

Tá bom Serginho, pára de suspense e manda logo o resto hehehehehe

Gostei do Reservado, boa idéia!!!

Parabéns Bruno e Serginho

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  • Administrador

É isso aí JR o idéia do "reservado" é muito boa quando nossos relatos forem longos. Genial Serginho e vou aplicar essa idéia também.

Quanto ao bagre na artificial, essa p/ mim é novidade, nunca imaginei essa possibilidade ser registrada, ouvi apenas uma vez de um amigo, que ele capturou um bagre na artificial, mas me parece que foi com um grub ou coisa parecida.

Mande mais relatos amigo! smile.gif

T+

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  • Mosqueiro

Valeu Serginho!!! acabou minha aflição RSSSSSS

Pois é, lá no Paraná aprendi que bagre se pegava com

minhoca mas esse bagres daqui não sabem disso não.

São comuns o ano todo mas agora, na epoca da chuva,

eles ficam doidos lá no Cunhaú!!!

Muito bom o primeiro dia de vcs.

Quero ver mais! biggrin.gif

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  • Patrono

Sergio

Fiquei babando...

Eu já comentei noutra parte do forum que no dia 15/05, ou na semana anterior a tua, pesquei um dia no Cunhaú com o Auricélio, excepcional guia e pessoa.

Para desmentir o boatos de que só peguei unzinho, segue a foto da criatura pescado no final da tarde com um jig de metal e trabalhando na vertical.

Minha esposa falou que estou com um sorriso para lá de amarelo...

C:\Documents and Settings\All Users\Documentos\Minhas imagens\Pescarias\Cunhaú maio 2007\filho unico

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  • Administrador

Neumann,

Envie-me por e-mail a fotografia e assim posso hospedar na Internete e exibir p/ os amigos. Não é possível exibir imagens em nosso fórum sem antes hospedá-las na Internet. Querendo posso abrir uma conta p/ você em nosso álbum de fotografias.

Um abraço! smile.gif

fausto@mosqueirosdorio.com.br

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  • Patrono

Sergio (agora com foto!!!)

Fiquei babando...

Eu já comentei noutra parte do forum que no dia 15/05, ou na semana anterior a tua, pesquei um dia no Cunhaú com o Auricélio, excepcional guia e pessoa.

Para desmentir o boatos de que só peguei unzinho, segue a foto da criatura pescado no final da tarde com um jig de metal e trabalhando na vertical.

Minha esposa falou que estou com um sorriso para lá de amarelo...

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Sergio (agora com foto!!!)

Fiquei babando...

Eu já comentei noutra parte do forum que no dia 15/05, ou na semana anterior a tua, pesquei um dia no Cunhaú com o Auricélio, excepcional guia e pessoa.

Para desmentir o boatos de que só peguei unzinho, segue a foto da criatura pescado no final da tarde com um jig de metal e trabalhando na vertical.

Minha esposa falou que estou com um sorriso para lá de amarelo...

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Neumann, pena mesmo a Petrobras ter escolhido uma data tão ruim, deixa que vou mandar um e-mail com sugestões de datas para as proximas ! KKKKKK

abs,

Auriça. laugh.gif

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  • Mosqueiro

Muito bom Serginho!

Foi uma viagem muito emocionante, onde aprendi muitas coisas, e se Deus quiser terei o prazer de um dia contá-las aos meus filhos. Cada dia que passa compreendo melhor a importância que essa viagem teve na minha vida e como damos importância errada há muitas coisas que não merecem tal atenção.

Quem tiver a oportunidade de ir pescar na Barra do Cunhaú, não deixem de fazê-lo! É gratificante!

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  • 7 meses depois...
  • Patrono
Valeu Serginho !!!!

Vc é mesmo o rei do robalo !!!

Parabéns.

Abração

Ainda bem que o Zaidan não frequenta muito este fórum. Senão ele iria morder a testa com essa afirmação... kkkkkkkkkkkkkkk

Alexandre que nada, eu sou o rei dos robalinhos e o Zaidan agora é o rei dos robalões !!!

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