Nada a ver

[Carlos Mitidieri]

.. e tem lá seus senões, mas não consigo deixar de admirar a boa técnica. E uma espécie que era desconhecida prá mim: Papua Bass (que mais parece uma caranha de água doce).

Editado Setembro 7, 2015 por Carlos Mitidieri

[Celio]

com certeza é uma caranha de mangue. O local, aliás, é um mangue, com água salgada

[Celio]

Só terminei de ver o vídeo agora. Espetáculo mesmo. Pena que a logística para chegar lá deve ser bem complicada e demorada. Deve ter que viajar uns 3 dias até chegar na Papua. Salvo engano, nesses mesmos mangues são pescados pacus, que lá é uma espécie exótica e se adaptou bem à água salgada, o que não é tão incomum. Em Cuba, por exemplo, introduziram black basses nos mangues e eles estão lá firmes e fortes, em tamanhos monstruosos.

[Carlos Mitidieri]

com certeza é uma caranha de mangue. O local, aliás, é um mangue, com água salgada

[Thiago Zanetti]

o Lefty fala desse peixe, é o mais difícil que ele já encontrou.

[Marcelo R. S.]

Amigo como Célio dize é a Caranha.

Serranídeos - Lutjanus griséus

Curiosidades: A reprodução ocorre na primavera e verão em mar aberto e ao cair da noite na coluna d’água.

As larvas são planctônicas e medem cerca de 1,5 cm, transformando-se em jovens descoloridos, diurnos e que comem zooplâncton.

Com 8 cm, a coloração já é vem definida e buscam o fundo, sendo sexualmente maduros aos, aproximadamente, 18 cm. Portanto, os peixes capturados para consumo devem medir, em média, 25 cm para terem gerado novos descendentes.

Editado Setembro 4, 2015 por Marcelo R. S.

[Samuel Antero]

Muito bom, rola ainda a parte 2:

[André Ribeiro]

Que brutalidade!

Aos 06:15 o bicho abocanha a isca com outro peixe na boca! Credo!

[Carvalho]

a

o Lefty fala desse peixe, é o mais difícil que ele já encontrou.

Oi Thiago, abraço!!

Se não me engano, tem um vídeo dele pescando um. Quando é grande, briga muito difícil, porque tem que trancar para não ir pra galhada. Hoje tem até Lodge dedicado à pesca deles (e do Barramundi). È serranídeo, parente da nossa Caranha. Black Bass da Guiné ou New Guinea Bass (Lutjanus Goldiei). A operação de pesca tem base na Austrália, de onde saem para os Lodges na Guiné. Já entraram algumas caranhas médias na minha linha, quando estava atrás dos Robalos. Como tem dentes, sempre escaparam, porque não usava empates. Valeu! A própósito, uma Rapidex aqui para nós é uma vara pra ir atrás das nossas....pena que elas sejam raras nos mangues aqui.

[Salles]

Não é serranidae. É da familia Lutjanidae - Niugini bass

Parente da cioba

Editado Setembro 4, 2015 por Salles

[Carlos Mitidieri]

Não tem muita coisa sobre o Papua Bass ( Lutjanus goldiei) no Fly pela rede. O único material que achei foi um vídeo daquele pessoal do geo bass. Mas o peixe parece ter reputação de violento. No site abaixo, pode-se aprender um pouco mais sobre a espécie, que vive em rios estuarinos e aparentemente também ocorre rio acima, na água doce.

http://www.niuginiblackbassresearch.com/black-bass/

http://youtu.be/2SKowFHCzsE

[Celio]

Não é serranidae. É da familia Lutjanidae - Niugini bass

Parente da cioba

Tá certo, mas esse peixe que vc postou é um Cioba ou vermelho cioba (aqui no BR), chamado de pargo nos países da América Central e Caribe e Red Snaprer nos EUA, e não uma Caranha, que também é chamada de pargo em alguns daqueles países, de cubera em outros e de mangrove snapper nos EUA. Porém, são peixes diferentes

[Carvalho]

Não é serranidae. É da familia Lutjanidae - Niugini bass

Parente da cioba

Sim, corrreto...rsssss....nada a ver com garoupa...rssss...Abraços!!

[Carvalho]

Para quem se interessar, o Lodge:

http://www.baiafishingpng.com/

Seria uma loucura ter Caranhas grandes assim em nossos mangues....e pouparia uma senhora grana de viagem...rsssss

[Carlos Mitidieri]

A pesquisa que está sendo oficialmente liderada sobre a biologia desta espécie pela "Papua New Guinea National Fisheries Authority" é exemplar para dizer o mínimo. Especialmente a barra "Latest News" do site http://www.niuginiblackbassresearch.com/ dá conta das pequenas descobertas que vão sendo feitas, com indicações de métodos mapas, etc.

Acho que eles estão querendo transformar a pesca do Niugini em uma atividade gerenciada e lucrativa. Até na Papua se faz coisa séria... sigh!

Editado Setembro 6, 2015 por Carlos Mitidieri

[Carlos Mitidieri]

o Lefty fala desse peixe, é o mais difícil que ele já encontrou.

Uma palhinha com o Lefty. O vídeo completo poder ser baixado de http://www.fishingdownunder.tv/

[Carlos Mitidieri]

[Carvalho]

A pesquisa que está sendo oficialmente liderada sobre a biologia desta espécie pela "Papua New Guinea National Fisheries Authority" é exemplar para dizer o mínimo. Especialmente a barra "Latest News" do site http://www.niuginiblackbassresearch.com/ dá conta das pequenas descobertas que vão sendo feitas, com indicações de métodos mapas, etc.

Acho que eles estão querendo transformar a pesca do Niugini em uma atividade gerenciada e lucrativa. Até na Papua se faz coisa séria... sigh!

Pois é....aqui a coisa é diferente:

http://youtu.be/hrpqv3au5lI

Infelizmente!

Abraços, Carlos!

Editado Setembro 6, 2015 por Fausto (Boss)
Para exibir o vídeo no tópico

[Alfredo Negaça]

Na Bahia tem bastante nos mangues, mas não deste tamanhão!!!

E os baianinhos tem umas listras, igual ao tal de Hoku de Cuba.

[Carvalho]

Na Bahia tem bastante nos mangues, mas não deste tamanhão!!!

Oi Alfredo, aqui nos mangues de São Paulo também se encontram as pequenas. Os adultos geralmente em redor de Ilhas, assim mesmo raramente se fisga muito grande. Na ilha Anchieta se pegava, antes de ser proibida a pesca. Na Queimada Grande tem relatos de boas capturas, mas como o pessoal mata muito, isso não deve durar....Abraços!

[Carlos Mitidieri]

Os cardumes da caranha da Queimada Grande já eram famosos a trinta anos atrás. Lá, o grande problema são nossos primos da caça submarina. Esta galera mata muito mais caranha do que todo mundo.

Uma solução seria a introdução de temporada legal bem definida, tamanho mínimo e cotas. Bem apertadas.

Editado Setembro 9, 2015 por Carlos Mitidieri

[Carvalho]

Os cardumes da caranha da Queimada Grande já eram famosos a trinta anos atrás. Lá, o grande problema são nossos primos da caça submarina. Esta galera mata muito mais caranha do que todo mundo.

Uma solução seria a introdução de temporada legal bem definida, tamanho mínimo e cotas. Bem apertadas.

Sim, eram famosos e ainda são - mas há trinta anos eram maiores (os cardumes e as caranhas). E o número de pescadores sub tem subido demais, inclusive em rios, represas etc....E a turma usa os peixes para praticar tiro ao alvo. Realmente matam demais. Concordo que a solução seria essa, aliada a uma fiscalização eficiente. Quem sabe no futuro não acontece? Falta despertar para geração de riquezas que a pesca esportiva pode gerar....Nessa área infelizmente não houve muito progresso nos últimos trinta anos. Abraços mosqueiros, Carlos!

[Alfredo Negaça]

Quer dizer que o projeto de transformar a "Queimadona" em area de proteção não rolou?

Pesquisas mostraram que os Caranhões se reunem lá no período de pré-desova, passagem obrigatória delas, por isso o sucesso de muitos no passado, creio que ainda capturem algumas por este fato.

Matam no mesmo periodo os Caranhões e os Bijupirás, duas espécies que vão para os mangues desovar. Ou seja, já eram né?

[Carvalho]

Quer dizer que o projeto de transformar a "Queimadona" em area de proteção não rolou?

Pesquisas mostraram que os Caranhões se reunem lá no período de pré-desova, passagem obrigatória delas, por isso o sucesso de muitos no passado, creio que ainda capturem algumas por este fato.

Matam no mesmo periodo os Caranhões e os Bijupirás, duas espécies que vão para os mangues desovar. Ou seja, já eram né?

Olá Alfredo,

Se não me engano, o status atual da Queimada Grande é ARIE. A Queimada Pequena sim, faz parte da APA Tupiniquins. Como há operação de pesca amadora constante na Queimadona, acredito que a pesca lá é totalmente liberada. Na minha opinião, o grande problema do estabelecimento as APAS é, além da estrutura muito deficiente de fiscalizacão, a impossibilidade de realizar qualquer tipo de pesca. Seria mais produtivo trabalhar junto às operadoras de pesca, pescadores locais e demais interessados um manejo que permitisse apenas o "pesque e solte" ou pesca com cotas de abate, o que acaba gerando benefícios diretos e indiretos às espécies do bioma e às comunidades do entorno. Aquilo que nos países mais avançados é praxe. Inclusive por que isso ajuda a fiscalização e manutenção do bioma. Talvez a gente um dia chegue lá....Abraço!!

Editado Setembro 9, 2015 por Carvalho