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Pirapitinga do Sul


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Esse ano que passou foi muito bom, conheci muitas pessoas e aprendi muito e com isso fui apresentado a esse peixe que um espetáculo, a Pirapitinga, a química bateu, tudo que gosto em uma pescaria só, pescaria de vadeio pra mim não tem descrição, contato com a natureza, e o que mais gosto caminhar e escalar. Obrigado Leandro Vitorino por ter me apresentado a esse peixe! Então com isso editei esse vídeo de uma pescaria que fiz em 2014, Espero que gostem!!!

Joaquim Luz.

Editado por Joaquim Luz
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  • Moderador

Oi,

muito legal o rio e o peixe. E parabéns pelo filme.

A pirapitinga é o peixe brasileiro cujo feeling da pescaria mais se aproxima da truta, eu acho. Queria tentar um dia ainda.

@Joaquim: será que você poderia escrever um pouco sobre o que se sabe da pirapitinga? Bilologia, hábitos, reprodução (período, etc.), habitat (temperatura da água, distribuição da espécie, etc.). Existe algum conhecimento sobre a picicultura da espécie?

Obrigado de antemão.

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  • Administrador

Carlos,

Sugiro a leitura da matéria especial no número 1 do Jornal da ABPM: http://www.youblisher.com/p/927498-NOTICIAS-ABPM-VOLUME-1-ANO-1-JULHO-2014/, escrita por quem mais entende desse peixe no mundo: Leandro Vitorino. ;)

Sugiro também uma visita ao site da GO FLY, sem dúvidas o maior acervo sobre o assunto. :)

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  • Administrador

Aos 0:56 dá para ver a pegada na superfície. :okok:

Também gosto de ir em busca de peixe aqui no Rio chamado de pirapitinga-do-sul, mas ando em falta em fazer essa aventura no rio Preto. Sei que é bem desgastante, mas tem como fazer um bate e volta no mesmo dia. :D

Bacana o vídeo. :ok:

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  • Moderador

Sugiro a leitura da matéria especial no número 1 do Jornal da ABPM: http://www.youblisher.com/p/927498-NOTICIAS-ABPM-VOLUME-1-ANO-1-JULHO-2014/, escrita por quem mais entende desse peixe no mundo: Leandro Vitorino. ;)

Sugiro também uma visita ao site da GO FLY, sem dúvidas o maior acervo sobre o assunto. :)

:) Hey André, passei os olhos em todo material que você indicou, mas a pirapitinga-do-sul continua sendo um mistério prá mim. Quero dizer, tem muita foto e informações sobre moscas, mas pouco sobre a biologia do bichinho. Por exemplo não achei nada sobre as características do habitat (temperatura, pH, etc.), sobre a reprodução, migrações (?), distribuicão geográfica da espécie, etc. Talvez a espécie seja ainda pouco conhecida.

[]'s

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Oi,

muito legal o rio e o peixe. E parabéns pelo filme.

A pirapitinga é o peixe brasileiro cujo feeling da pescaria mais se aproxima da truta, eu acho. Queria tentar um dia ainda.

@Joaquim: será que você poderia escrever um pouco sobre o que se sabe da pirapitinga? Bilologia, hábitos, reprodução (período, etc.), habitat (temperatura da água, distribuição da espécie, etc.). Existe algum conhecimento sobre a picicultura da espécie?

Obrigado de antemão.

Obrigado amigo. Leandro é o cara para te falar sobre Pirapitinga, tudo que sei aprendi com ele. Agorinha ele vai esta por aqui e já te responde.

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Carlos,

Sugiro a leitura da matéria especial no número 1 do Jornal da ABPM: http://www.youblisher.com/p/927498-NOTICIAS-ABPM-VOLUME-1-ANO-1-JULHO-2014/, escrita por quem mais entende desse peixe no mundo: Leandro Vitorino. ;)

Sugiro também uma visita ao site da GO FLY, sem dúvidas o maior acervo sobre o assunto. :)

Isso mesmo :ok: !

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Aos 0:56 dá para ver a pegada na superfície. :okok:

Também gosto de ir em busca de peixe aqui no Rio chamado de pirapitinga-do-sul, mas ando em falta em fazer essa aventura no rio Preto. Sei que é bem desgastante, mas tem como fazer um bate e volta no mesmo dia. :D

Bacana o vídeo. :ok:

Obrigado Fausto !

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  • Mosqueiro

Top demais amigo Joaquim!!!

Logo que te vi pescando percebi que tinha muito jeito pra coisa. Não é a toa que se tornou um super mosqueiro em tão pouco tempo, evoluiu muito rápido!! Esse peixe sem dúvida contribuiu para a sua evolução, pois tanto o ambiente, a mata ciliar, as moscas, a interpretação dos corredores, a aproximação, etc... Tudo isso o fez moldar rápido e eficientemente...

Parabéns mais uma vez!!

Leandro

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  • Administrador

:) Hey André, passei os olhos em todo material que você indicou, mas a pirapitinga-do-sul continua sendo um mistério prá mim. Quero dizer, tem muita foto e informações sobre moscas, mas pouco sobre a biologia do bichinho. Por exemplo não achei nada sobre as características do habitat (temperatura, pH, etc.), sobre a reprodução, migrações (?), distribuicão geográfica da espécie, etc. Talvez a espécie seja ainda pouco conhecida.

[]'s

Não sei se existe algum texto compilado com todas as informações que você procura (ainda), mas certamente no site de GOFLY você achará muito do que procura, e o Leandro é "o cara" pra te dar mais informações. ;)

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  • Mosqueiro

Oi,

muito legal o rio e o peixe. E parabéns pelo filme.

A pirapitinga é o peixe brasileiro cujo feeling da pescaria mais se aproxima da truta, eu acho. Queria tentar um dia ainda.

@Joaquim: será que você poderia escrever um pouco sobre o que se sabe da pirapitinga? Bilologia, hábitos, reprodução (período, etc.), habitat (temperatura da água, distribuição da espécie, etc.). Existe algum conhecimento sobre a picicultura da espécie?

Obrigado de antemão.

Oi Carlos, pelo que vejo se interessou bastante pela pirapitinga do sul, hehe... realmente ela é demais...

A historia é extensa, mas um pouco do que já conseguimos colher em 6 anos de pesquisa:

Ela é um da família Characidae, gênero Brycon.

A espécie que está registrada em nosso blog é a Brycon nattereri, ocorre nos rios de cabeceira da Bacia do Alto Tocantins, Alto São Francisco e Bacia do paraná. Sua distribuição de inicia ao sul do estado do Tocantins, mais precisamente ao Leste, pega todo o Leste de Goiás, estando mais concentrado no Nordeste goiano e DF. Pega todo o Oeste de Minas incluindo Montes Claros e Triangulo Mineiro. Também já foi registrada no estado de SP, na cabeceira do rio Pardo e Paranapanema. Desce até o Paraná, onde se dá a sua localização mais ao sul do país, na bacia do Rio Tibagi.

Registrei temperaturas da água variando entre 14 à 28 graus célcios, tendo uma melhor atividade acima dos 20 graus.

A sua principal ocorrência é no bioma Cerrado e um pedaço de Mata Atlântica.

Ainda não tem uma definição se pode ser considerado um peixe de piracema, a sua proximidade com as nascentes dificulta essa classificação, mas sabe-se que elas fazem pequenas á média migrações. Possui um leve dismorfismo sexual, as fêmeas são maiores, os machos possui a nadadeira anal mais áspera. Os machos concentram-se em cardumes maiores, principalmente em poços de cachoeira, as fêmeas já costumam ficar sozinhas ou em pequenos cardumes de fêmeas compatíveis com seu tamanho e podem adquirir comportamento territorial.

Podem chegar a até 2 kg e medir 43 cm.

Sua reprodução se dá principalmente nos meses de cheia no cerrado (dezembro, janeiro e fevereiro), mas as grandes fêmeas que conseguem armazenar uma maior reserva de gordura ao longo do ano conseguem se reproduzir o ano todo, tendo um pico no final de junho começo de julho.

Na Bacia do Tocantins, seu principal predador natural é o Trairão, martim pescador, pato-mergulhão (Chapada dos Veadeiros) e lontra, sendo o labari-largo (Astyanax Elachylepis) o seu principal concorrente nessa bacia. Mas sem dúvida o Homem é sua maior ameaça, com os agrotóxicos, derrubadas de matas ciliares e PCHs.

As pisciculturas não conseguiram dominar completamente sua reprodução, pelos altos índices de canibalismo entre os alevinos. mas há registro de tímidas reprodução em cativeiro.

A construção da Barragem da Serra da Mesa inundou o epicentro da pirapitinga, alagando vários rios e exterminando-as.

Não temos dados sobre PH da água.

Já registramos quase 30 rios com a B. naterreri, depois irei ver as altitudes dos rios que registramos. VC me deu uma boa idéia!

Se quiser mais alguma informação posso pesquisar em nosso banco de dados, que nunca foram totalmente divulgados oficialmente.

Abraços!

Leandro

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  • Moderador

Já registramos quase 30 rios com a B. naterreri, depois irei ver as altitudes dos rios que registramos. VC me deu uma boa idéia!

Se quiser mais alguma informação posso pesquisar em nosso banco de dados, que nunca foram totalmente divulgados oficialmente.

Abraços!

Leandro

Obrigado Leandro. Já foi super interessante! Vejo a pirapitinga-do-sul como uma grande possibilidade de desenvolvimento do Fly no Brasil. A questão de base é adquirir knownhow prá manejar a espécie. Eu sei, é difícil trazer o manejo prá prática. Hoje em dia há uma série de concepções que rejeitam isso. Mas há argumentos a favor também, e eles não são fracos. No fim vence a corrente que melhor se organiza.

Sim, gostaria de ter mais informação. Mas não quero abusar. Se você estiver com disposição, sugiro a preparação de um artigo com calma, e aí publique. Vai atingir muito mais pessoas, o que é importante.

Você tem registro da ocorrência do Brycon na Bacia do Macaé? :)

Muito obrigado mesmo por ter dedicado seu tempo a nós neste espaço!

[]'s

Editado por Carlos Mitidieri
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  • Mosqueiro

Valeu Carlos!

O meu primo, biólogo, Oscar Vitorino e meu amigo Kelven Lopes, zootecnista, já tem algo publicado com os dados que coletamos, com mais de 400 indivíduos. Vou ver com eles se tem um link disponível.

O Blog é de todos os amigos go fly, tendo mérito de todos eles.

Pra não perder o foco desse post;

Parabéns Joaquim!!! Ficou top esse vídeo!

Em breve terá um vídeo-documentário sobre a pirapitinga e umas coisas mais...

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  • Mosqueiro

Aproveitando o gancho da conversa, o Joaquim, além de excelente mosqueiro tem se dedicado ao descobrimento de novas áreas de ocorrência desse peixe. O Vinicius tb, além de ter criado uma excelente mosca, tanajura realista, pra nossa queridinha.

Agradeço tb ao Rafael Pacheco por ter idealizado o blog go fly.

O Kid tb por ter feito nossa logo marca, presente dele.

Ao fórum por permitir nossa divulgação aqui.

Se for citar nomes e agradecimentos certamente ficaria aqui o dia todo...

Por ser um peixe ameaçado, não temos a autorização de divulgarmos os pontos de ocorrência, pela falta de fiscalização. Contamos apenas com a proteção dos fazendeiros amigos...

Abraços!!

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  • Mosqueiro

Não me lembro a qual Bacia o Macaé pertence. Mas caso seja da bacia do paraíba do sul, lá poderá ter outra espécie de pirapitinga do sul, a Brycon opalinus.

A introdução nela em outros pequenos rios brasileiros seria possovel caso sua reprodução em cativeiro seja mais efetiva.

Vejo como uma alternativa possível e bem mais fácil de ser protegida que a truta, uma vez que a B. Nattereri está presente em 3 grandes bacias brasileiras, não sendo considerada espécie exótica, E pelo fato de estar ameaçada poderia ter leis próprias de proteção nos municípios...

Por lei qualquer espécie ameaçada já tem seu abate proibido, mas poderiam intensificar e popularizar essa proibição...

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  • Administrador

Não me lembro a qual Bacia o Macaé pertence. Mas caso seja da bacia do paraíba do sul, lá poderá ter outra espécie de pirapitinga do sul, a Brycon opalinus.

A introdução nela em outros pequenos rios brasileiros seria possovel caso sua reprodução em cativeiro seja mais efetiva.

Vejo como uma alternativa possível e bem mais fácil de ser protegida que a truta, uma vez que a B. Nattereri está presente em 3 grandes bacias brasileiras, não sendo considerada espécie exótica, E pelo fato de estar ameaçada poderia ter leis próprias de proteção nos municípios...

Por lei qualquer espécie ameaçada já tem seu abate proibido, mas poderiam intensificar e popularizar essa proibição...

Pertence à própria bacia, é a Região Hidrográfica VIII do estado do Rio de Janeiro que engloba os rios Macaé e das Ostras. O Paraíba do Sul no estado do Rio de Janeiro está localizado na Região Hidrográfica IX (Baixo Paraíba), vizinha a RH VIII do Macaé e na Região Hidrográfica III (Médio Paraíba).

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Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes) a ocorrência do Brycon opalinus está limitada às bacias dos rios Paraíba do Sul e Doce.

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  • Mosqueiro

Valeu amigo André pela colaboração!

Nunca pesquei a B. Opalinus, mas um dia pretendo pesca-lá. Com certeza deve ter comportamento similar a nattereri.

Estudei sobre a opalinus só o que está disponível na net.

Enquanto a nattereri temos nos dedicado bastante, e como sabemos as informações ainda são pouco precárias.

Fico triste ao observar que de um modo geral os pequenos rios não são focos tão frequentes de pesquisa como são os grandes rios.

Fico triste tb com o governo vê os rios só como potencial hidroelétrico e se esquecem do gigantesco patrimônio biológico que há dentro dele...

As hidroelétricas causam alterações devastadoras nos ambientes reofilicas, causando uma morte silenciosa da ictiofauna, muitas vezes endêmicas que podem entrar em extinção antes mesmo de serem conhecidas...

Vejo como urgência a criação de outras fontes de energia efetiva e controle do crescimento populacional...

Os Brycons são extremamente sensíveis à poluição...

Infelizmente em nosso pais a ictiofauna não recebe o devido valor...

Uma pena...

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  • Administrador

É realmente uma pena, mas não há nenhuma preocupação com a ictiofauna a não ser quando se fala de espécies "exóticas", quando o interesse é outro como produção de energia elétrica ou criação visando a produção de alimento, tudo fica em segundo plano.

Hoje tive notícias de carpas nadando no Paraíba do Sul, assim como já foram encontradas tilápias no Rio Muriaé, todas provenientes de criações incentivadas pelas diversas esferas do governo. :(

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Obrigado Leandro, Vinicius, Renato, Andre e todos que gostaram do vídeo. Só queria deixar uma informação sobre á pesca de Pirapitinga, é totalmente proibida á pesca nos rios que monitoramos, a não ser se for acompanhado com Leandro Vitorino, por conhecer a biologia do rio e do peixe, só assim o trabalho consciencialização da Pirapitinga e do Rio é concluído. Não é egoísmo nosso, por ser um peixe que estar desaparecendo, o ambiente que pescamos é justamente onde ela desova, na pescaria de vadeio pode ocorrer de pisarmos em umas ovas.e ETC.

Joaquim Luz

Editado por Joaquim Luz
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  • Mosqueiro

Não tenho nenhuma autoridade sobre os pontos de pirapitinga, fazemos uma trabalho passivo de conscientização, baseado na amizade, informação e atendimento médico voluntário, além de outros atos de amizade.

Acredito que a preservação desse peixe ameaçado está acima de nosso interesse mosqueiro. Ela está aí a bilhões de anos e em menos de 50 anos quase conseguimos extingui-la.

Infelizmente os rios de ocorrência da pirapitinga estão escassos e não possuem nenhuma fiscalização. Como divulgar áreas de ocorrência sem fiscalização?

Contamos apenas com a colaboração dos fazendeiros que conscientizamos e fecham as suas propriedades aos matadores de peixes.

Eles tb são criadores de gado, não tem interesse em turismo de pesca. Além disso, não podemos montar turismo de pesca em cima de um peixe ameaçado, sem estudos que analisam esses impactos. Em nossa prática, já conquistamos efeitos positivos de nosso trabalho mas é inegável que mesmo a pesca esportiva por si só tb é uma agressão. Até que ponto nossos anzóis e pisoteios podem comprometer? ninguém sabe...

Espero que entendam nosso ponto de vista, não é nada pessoal.

Att,

Leandro

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  • Mosqueiro

O projeto piabanha conseguiu ter sucesso na reprodução induzida da piabanha, será que esse know-how não pode ser aproveitado para as pirapitingas do sul, são peixes parecidos, ao menos no formato e hábitos. Talvez seja interessante tentar o contato.

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  • Administrador

O projeto piabanha conseguiu ter sucesso na reprodução induzida da piabanha, será que esse know-how não pode ser aproveitado para as pirapitingas do sul, são peixes parecidos, ao menos no formato e hábitos. Talvez seja interessante tentar o contato.

O Guilherme do Projeto Piabanha deu uma bela "mijada" na minha cabeça quando entrei em contato com ele para botar piabanhas nos rios da bacia do rio São João. Ele me disse que é melhor matar os tucunarés da lagoa de Juturnaíba, isso se de fato eu queria manter as piabanhas vivas. Queria comprar somente umas 4000 piabanhas. :D

Como podem ver a mente de um pescador é bem diferente da mente de um ecologista. Como não quero me aborrecer com essa coisas, pego um avião e vou para a Patagônia para ser feliz ( :yes:). Fora isso pesco o que ainda tem o que se pescar aqui por perto, nem que sejam os pequenos e valentes lambaris. :okok:

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  • Mosqueiro

Como o Fausto falou, a identidade do pescador brasileiro, para os ecologistas, ainda está ligada a pesca predatória ou uma mera diversão com os coitados dos peixes. Infelizmente não entendem que o mosqueiro é a ponte para essa mudança...

A maioria dos projetos recebem verbas de grandes empresas: Vale, petrobrás, furnas, etc...

Porque não vão contra as PCHs e grandes hidroelétricas???

Seria como atacar o próprio patrão...

A maioria dos biólogos são contratados por essas empresas, e não podem dar laudos de impactos muito desfavoráveis ás PCHs, caso queiram se manter nos empregos...

Os peixamentos trazem um marketing ecológico á população, mas estão longe de ser atitudes efetivas potentes no ponto de vista de preservação...

Se quisessem ser efetivos, tinham que bater de frente com os fatores agressores e não fazerem peixamentos...

Infelizmente, indiretamente e diretamente, os projetos são bancados pelos próprios geradores de fatores agressores....

Por isso que nosso trabalho não tem nenhum financiamento...

é um passo de tartaruga, mas pelo menos tenta frear os fatores agressores...

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  • Patrono

No rio Macae tinha piabamha,que tambem e da familia das pirapitingas.Os pescadores de Macae sabem de afluentes do Rio Macae que ainda teem piabanhas.E ja me contaram que haviam pirapitingas no rio Macae,mas nunca vi nenhuma.Em um rio bem proximo chamado rio Santo Antonio,distante no maximo 30km de Lumiar,tem as pirapitingasja( pesquei la muitas vezes há 30 anos e pesquei muitas pirapitingas),mas este rio faz parte da bacia do Paraiba do Sul.

A questao das hidroeletricas e um tema que penso que temos que levantar e discutir com mais rigor.Em seus projetos de implantaçáo e liberaçao,deveria ter alguma mensao ao impacto sobre a ictiofauna.Financiar estudos e trabalhos voltados para recuperaçao dos rios onde foram implantados,seria o minimo a ser esperado.As termoeletricas nao ficam longe das hidroeltricas,causam impactos tambem,e certamente merecem consideraçoes.Acho que alguem tem que levantar esta bandeira,e talvez,se nos,que gostamos da pesca,nao o fizermos,minguem mais o fara.

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  • 4 semanas depois...
  • Patrono

Muito legal o vídeo Joaquim.

Essa é uma pirapitinga pega na bacia do Paraíba do Sul em um dos poucos rios pequenos relativamente preservados do Estado de São Paulo.

DSCN0365.jpg

DSCN0369.jpg

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  • 2 meses depois...
  • 6 meses depois...

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