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Guilherme Benevenutti

Mosqueiro
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Tudo que Guilherme Benevenutti postou

  1. Que relato primoroso! Vai ajudar muito qualquer investida na área. Parabéns pelo esforço e dedicação de vocês.
  2. Senhores, estou buscando rios pequenos, de águas claras e com bastante estrutura, onde pescar espécies brasileiras (especialmente dourados, piraputangas e peixes dessa estirpe. Minas Gerais parece o lugar perfeito para tal. Especialmente o trecho alto da bacia hidrográfica do Rio São Francisco, acima e por volta de Três Marias. Não tenho conhecimento algum sobre a região, mas parece muito promissora. De todos os locais promissores, o Ribeirão do Peixe chamou minha atenção. Volume perfeito, preservado, etc. Pare referência, essas são as coordenadas: -18.013022, -46.273833 (é só jogar no google maps). Ou melhor, link: https://www.google.com/maps/place/18°00'46.9"S+46°16'25.8"W/@-18.013022,-46.2760217,967m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x0:0x0!8m2!3d-18.013022!4d-46.273833. Problemas: eu sei que a pesca é proibida no Rio da Prata, do qual esse ribeirão é tributário. Ao que parece, a pesca aqui é permitida.. Alguém pode me dizer mais sobre isso? Além disso, a melhor forma de explorar esse ribeirão parece ser com o uso de embarcações leves, acampando. Alguém ai com vontade? Bem, se esse ribeirão tiver bons dourados, piabanhas ou pirapatungas(?)... vai ser uma maravilha. Outra sobre Minas: Tem um bocado de rios que parecem promissores, próximos à Serra da Canastra, onde a pesca profissional é proibida. Exemplos: https://www.google.com.br/maps/place//@-20.1437504,-46.4410136,328m/data=!3m1!1e3 https://www.google.com.br/maps/place//@-20.3316485,-46.3659976,497m/data=!3m1!1e3 Minha impressão é de qualquer afluente menor, relativamente preservado, deve ter boa pesca. Será?
  3. Outro: Rio Cuiabá https://goo.gl/maps/VvBeG7vaAjCPBNcSA Mais para frente ele encontra o Rio Manso, que é bastante famoso para a pesca de dourados (tem até relatos aqui, acredito). Certamente as condições devem ser similares às do Manso, mas ele não tem barragem, o que quer dizer que podemos subir bastante e encontrar condições propicias para o vadeio.. Nesse ponto que eu assinalei o Cuiabá tem uns 30 metros de largura, mas parece estar cheio de prainhas e estruturas, ou seja: bom vadeio (será?). Eu sei que os argentinos pescam de vadeio em rios bem maiores e mais caudalosos que esse. De quebra, ainda tem vários afluentes menores que também podem ser explorados.. Mata ciliar em bom estado.. Afastado de grandes centros.. Ai dá para observar a qualidade da água.. E também um camarada fazendo um "swing" de tuvira!
  4. Salve Fausto! Agradeço! Só para alimentar a tua curiosidade.. Estou analisando o Rio Araguaia. Olha esse video aqui: Se passa lá pela cidade de Torixoréu.. O cara já comenta que o ai o Araguaia é cheio de pedras e corredeiras. Agora, imagina esse rio bem perto da nascente.. Esse ponto em especial: https://goo.gl/maps/ub8TZQMCR6wtMraC7 O Araguaia ai tem uns 14 metros de largura, bastante vegetação ciliar e ao que parece até uma ponte para largar o carro. Me parece muito promissor
  5. Amigos, me deparo com uma situação: quero pescar nossas espécies nativas (dourado, piraputanga, tucunaré, etc.), mas não faço ideia de como começar. Viagens organizadas estão fora da minha alçada. Estou procurando algo do tipo: ficar em pousada e ir pescar por conta própria. Acampar também é bem vindo. Estou com os olhos especialmente no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Eu vejo dezenas de riozinhos que imagino se possa pescar de vadeio. Confere? Não preciso pescar dourados de 10kg. Qualquer rio que possa ter peixes de 2kg já vai cumprir minhas expectativas. Cogitei inclusive levar um caiaque e pescar no Rio Miranda, Rio Manso, ou represas. O que mais me preocupa nesses casos é conseguir um local onde meter o caiaque na água e me virar em um corpo de água desconhecido. Aliás, estou presumindo que a melhor época para os dourados seja o inverno, quando há menos chuvas e os rios devem estar menos cheios. Confere? Resumindo, onde eu pesco sem depender de guias caros ou de uma operação mais complexa, de preferência no vadeio?
  6. Isso ai pessoal. Muito boa sorte na empreitada. Ficarei aguardando relatos!
  7. Camaradas, saravá! Minha ideia de faze um relato elaborada e estilizado está cozinhando desde a parte 1, então mudei de estratégia: vou postando coisas mais concisas para ver se consigo transmitir toda a informação. Essa é sobre o Emperador Guillermo, um dos rios mais populares da região de Mañihuales. Reze a lenda que é porque é um local de pesca fácil e abundante, onde os guias locais podem fazer uma pescaria garantida. Não achei a pescaria particularmente fácil, mas abundante certamente o é, o que não pode ser dito de todos os rios da região. Acessem através do link: https://drive.google.com/file/d/1Xz6b0iF_U7sCdLByGY6zHzAi-TXKzFVb/view?usp=sharing Bom proveito!
  8. Massa! Gostei muito da comparação com a Patagônia.. está algo que me intriga. Já li diversas vezes em relatos sobre como os rios na América do Norte podem ficar lotados. Bela anedota. Abraço!
  9. Parabéns a todos que participaram! Tenho certeze de que a experiência foi imensamente enriquecedora. Agora, alguém tem alguma notícia de quando os livros estarão disponíveis para o público geral? E se alguém quiser ser bondoso.. Falou-se de algum lugar que seja possível pescar dourado no vadeio? Tive a oportunidade de conversar com o proprietário da operação "Juramento Fly Fishing". De acordo com ele os tramos produtivos dos rios da região só são alcançados atravessando propriedades privadas (o Rio "dorado" - acho - ponte acima do vilarejo seria muito batido). Eita, qual é a editora? Estou indo para Buenos Aires dia 18. Se eu achar compro os livros lá. Posso trazer alguns.
  10. O podcast "Foro de Teresina" de número 37 explica bem os problemas em volta da mineração. As mineradoras compram o congresso para manter a legislação conveniente, são relapsas com segurança, se autofiscalizam (as análises de viabilidade do aumento das barragens - brumadinho era MUITO menor originalmente - são elaboradas por empresas escolhidas pelas mineradoras) e sempre forçam as fronteiras de legislação vigente. Os orgãos governamentais também tem lá sua parcela de culpa. E os pesquisadores da area já estão alardeando sobre o tema faz tempo, tem até estudos de que a cada dois anos uma barragem rompe no Brasil. Mas o Ricardo Salles vai buscar respostas no exterior!!
  11. Maravilha! Essa ideia de cozinhar na beira do rio me parece muito boa. Me lembra un certo cordeiro assado. O Malleo é um rio bem interessante. Cheio de trutas grandes, mas por vezes muito difíceis de capturar. Uma corredeira não muito impressionanete acima do Camping Huaney tinha CINCO trutas com mais de 50cm, e essas foram apenas as que eu pude ver. Tenho colegas que juram que o segredo é um lider monstruosamente longo (5m?) e tippets muito delgados (5x, 6x), para diminuir o arrasto da linha. Estou começando a crer nisso. Também acho que pescar no Malleo é bem mais fácil pelo início da temporada. Ao menos minha melhor pescaria nele foi em janeiro. Obrigado pelo relato Fausto!
  12. Agradeço a ajuda Odimir e Carlos! Chegar lá da Itália (porque a passagem é mais barata, por volta de R$2.500) e se hospedar nos hostels na beira dos rios. A Eslovênia parece um sonho. Infelizmente o preço das licenças inviabiliza a pescaria pra mim, além de complicar bastante a logística. O Soca, por exemplo, é administrado por três clubes diferentes, ou seja, pescar rio acima e rio abaixo de certas cidades requer licenças diferentes. Para por em perspectiva, dois dias de pescaria lá pagam licença para um ano inteiro no Chile e Argentina (o que certamente vocês já sabem). Imagino que os rios sejam muito bem cuidados, mas não sei se concordo com o manejo tão restritivo de um recurso que para mim deveria ser de todos.
  13. Camaradas, estou analisando a possibilidade de uma pescaria de trutas na Eslovênia e percebi que o Rio Soca passa por várias cidades: Kobarid (onde o Rio tem 20 metros de largura) até Trenta (onde o rio tem 9 metros de largura, a meros 6 quilometros da "nascente"!). É possível ficar em um hostel nota 10 em Bovec, a 1 quilometro do Rio, por 60 reais/noite. Parece bom demais para ser verdade. Alguém pode compartilhar alguma experiência sobre esse Rio? Estou preocupado que seja muito "batido" EDIÇÃO: Sim é bom demais. A licença de pesca custa 60 euros por dia... 260 por dia de pescaria... Se comprar por 5 dias sai por 45 euros/dia. Fonte: https://www.slo-fly.com/rivers
  14. Sem destino certo e sem reservas. O único compromisso: por os pés nas águas dos rios patagônicos. Liberdade (quase) absoluta. Uma mochila, municiada com o mínimo essencial para a garantia da dignidade humana e com todo o equipamento de pesca que um mosqueiro possa desejar (o absolutamente necessário e o absolutamente desnecessário), concepções vagas a respeito da pescaria na Patagônia Chilena e força de mosquear. Assim começava o mochilão mosqueiro que passei boa parte de 2018 preparando a antecipando. A ideia geral era misturar um mochilão com uma viagem de pesca, aproveitando as partes boas de ambos e gastando o mínimo possível. Pulei de cidade em cidade de ônibus para evitar locar automóveis, me hospedei nos locais mais baratos e preparei pessoalmente a maioria das minhas refeições. Viajar assim depende de bom planejamento (para encontrar locais que se encaixem nas limitações que o estilo impõe) e de uma boa dose de sorte (como toda pescaria, mas com alguns agravantes). Sem carro, acessar os rios se torna uma tarefa delicada e por vezes requer alguma criatividade. Ao todo, acessei os rios de várias formas diferentes: (i) simplesmente caminhando das hospedagens locais – minha absoluta favorita, pelo sossego e simplicidade; (ii) ônibus; (iii) carona (o famoso “hacer dedo”), (iv) com o auxílio de um camarada, e; (v) taxi. Em minha opinião, essa é uma das formas mais prazerosas e baratas de viajar e pescar na Patagônia. Ficar em albergues e outros tipos de hospedagem coletiva proporciona muita interação social e nos deixa mais perto da cultura local. Aprendi um bocado sobre o Chile dessa forma. Também é possível conhecer muita gente divertida, mosqueiros inclusos, que agregam sobremaneira a toda a experiência. Minha ideia aqui é compartilhar informações detalhadas sobre como foi a pescaria e a logística da viagem, para incentivar mais mochilões mosqueiros ou simplesmente auxiliar quem pretende pescar por essas bandas: uma espécie de serviço público mosqueiro! Farei tudo em partes, algumas sobre tópicos específicos (como custo) e outras relatos mais tradicionais, focando em locais específicos. Meu trajeto em particular foi Balmaceda > El Blanco > Coihaique > Villa Mañihuales > Futaleufu > El Bolson > Bariloche > Junin de Los Andes > Bariloche. Eventualmente pretendo cobrir como mochilar em pescar em todas essas regiões. Sem mais delongas.. Parte 1: El Blanco. No primeiro dia em El Blanco, um desvio dos bons modos mosqueiros: pesca no Rio Simpson sem macacão de vadeio. Vadeio de verdade, com água até a cintura. Depois de algumas horas, conforto, e uma dúvida: o que passa é que a água está agradável ou que já não sinto as minhas pernas? El Blanco foi a primeira parada no roteiro. A míseros 20km de Balmaceda, onde pousam a grande maioria dos aviões destinados à Região de Aysén. Do aeroporto é possível pegar um ônibus em direção a Coihaique, que passa pela vila, é só avisar o motorista. Custa CLP2.000, pelo o que me lembro. A vila oferece boa hospedagem e há oportunidades de pesca nas redondezas, perfeito! Aqui é ponto de encontro do Rio Huemules e do Arroyo Blanco. A confluência de ambos forma o Rio Simpson. O Huemules tem uma estrutura muito interessante, com uma sucessão de poços curtos e profundos, intercalados por corredeiras. Partes do leito do Rio são formadas por um elemento parecido à argila, de cor bege. Nestes tramos a agua parece ter uma coloração verde clara. Também é possível encontrar blocos dessa “argila” pelo Rio, que se despedaçam se pisados. http:// http:// Eu progredi 3kms rio acima até que as encostas se tornaram muito íngremes e a vegetação muito densa (https://goo.gl/maps/gdBjXktA22Q2). Neste ponto em especial fiz boa pescaria: https://goo.gl/maps/yXbuKnWEg262; engatei uma bela marrom tracionando uma Fat Albert #6, com chenile azul. Também subiu uma arco-íris bonita, que rejeitou a mosca. Por fim, capturei com uma arco-íris média. Observem a mosca na foto. Muita ação para um local pequeno. http:// Depois desse ponto o rio muda consideravelmente, as marges são ingrimes e cobertas de vegetação e o rio é uma sucessão de corredeiras longas e lentas, perfeito para pescar no visual. http:// O Simpon foi o primeiro rio que pesquei no Chile. Pesquei alguns quilômetros abaixo do camping e me deparei com corredeiras mais longas e razoavelmente profundas, bem como trechos profundos repletos de grandes pedras parcialmente submersas. As margens são repletas de belíssimas flores de coloração roxo-azulado, chamadas lupinos. http:// Aqui eu pesquei de duas formas: swing nas corredeiras com uma MDR 14#, que rendeu várias trutinhas médias de uns 30 e tantos cms, e; tracionando a Fat Albert #6 nos trechos mais profundas e com mais estrutura. Essa técnica em especial me rendeu uma bela Marrom de 40cm. Fiquei muito surpreso com a produtividade desse dia de pescaria. Não foi nada extraordinário em termos universais, mas para um rio ao lado de uma vila e de uma rodovia movimentada considero a qualidade da pesca excelente. http:// http:// Me hospedei no Camping Las Confluencias (https://goo.gl/maps/8Lsbck8UYzn). O camping é gerido por uma família muito acolhedora. O filho do casal é o encarregado de fazer as reservas, que sugiro sejam feitas por Whats App (+56 9 4251 4997). 12.000 CHL por noite, com café. Eu fiquei em um quarto privado, muito confortável. Com uma caminhada curta é possível chegar a um mercadinho, o único da cidade, onde vendem todo os alimentos necessários para preparar refeições na cozinha compartilhada da casa. Aqui fotografei o início da área do camping, que no Chile são sinalizados com bandeirinhas coloridas. http:// Com uma caminhada curta é possível chegar a um mercadinho, o único da cidade, onde é possível adquirir todo os alimentos necessários para a estadia. Uma foto do quarto e da preparação para enfiar todo o equipamento de volta no mochila.. http:// Por fim, tive muitos "problemas" climáticos nessa região: nevou em pleno janeiro e em alguns dias o vento era tão forte que o única coisa que se podia fazer era fotografar e filmar os rios. Mas acho melhor deixar isso para seu próprio tópico.. Parte dois será custo, aguardem!
  15. Salve Camarada! Eu tenho majoritariamente informação de segunda mão, de um amigo meu que conheci este ano no Chile, então tome tudo com um grão de sal, mas achei muito interessante o que ele me contou. A pescaria que geralmente temos em mente (grandes marrons no visual) tem várias peculiaridades. Densidade de peixes muito baixa, trutas grandes (os trechos com as trutas maiores são as partes altas dos rios), pescaria majoritariamente no visual (a pesca cega é pouco produtiva), trutas ariscas. Geralmente se pescam poucas trutas em um dia, mas uma truta de 60cm está no lado das trutas pequenas, nesse tipo de ambiente. Aparentemente o normal é avistar de uma a duas dezenas de trutas por dia, e capturar apenas uma fração destas. De acordo com as minhas próprias pesquisas, existem ambientes onde a pesca é mais tradicional (geralmente a parte baixa dos rios). Esse link leva até um PDF bem interessante, aliás, conversando sobre a Nova Zelândia que aprendi existirem dois tipos diferentes de trutas marinhas, trutas de estuário e trutas marinhas propriamente ditas (tradução livre). http://www.wildflies.co.nz/articles/Biology and Distribution of Trout - Marc Griffiths.pdf (Biologia e Distribuição da Truta na Nova Zelândia) O site do Fish and Game deles também tem muita informação. https://fishandgame.org.nz/freshwater-fishing-in-new-zealand/ Boas pescarias!
  16. Camaradas, venho informação a respeito de um tema que considero bastante interessante: as garantias vitalicias oferecidas por muitas marcas que fabricam caniços de pesca. A minha experiência em particular é com a Scott. Comprei dois caniços da marca (novos): uma Radian 5WT e um Tidal 7WT. A Tidal eu já havia quebrado dois anos atrás, mas naquela oportunidade despachei a vara para a Fly Shop Brasil e eles tomaram conta de tudo. Desta vez, estava com ambas as varas quebradas (a Tidal quebrei com o leme do caiaque e a Radian tentando despreender uma mosca, na Serra Catarinense). Primeiro passo: arranjar uma embalagem. Isso parece simples, mas acabou sendo bastante complicado. Uma embalagem nas proporções necessárias foi bastante difícil de encontrar. Liguei para várias vendedoras de embalagem em Joinville, até que uma tinha uma embalagem para espeto rotatório que parecia que ia servir. Serviu. Segundo passo: preencher os formulários de reparo. Estou anexando para quem tiver curiosidade. São alguns dados como endereço, motivo da quebra, etc. Além disso, cada vara enviada exige uma taxa fixa de 50 dólares, o que atualmente equivale a 192 reais. Essa taxa cobre o frete dos EUA até o Brasil e os reparos. Eu optei por enviar o dinheiro em espécie em envelopes com os formulários de reparo. Terceiro passo: enviar pelos correios. Essa parte também foi mais difícil do que eu esperava. Chegando lá, preencher o endereço para a entrega é um tanto complicado, como eles usam padrões diferentes dos nossos (era difícil saber quais dados do endereço da Scott eram os dados requisitados pelo sistema dos correios). Também é necessário informar o valor do pacote e decidir a respeito da contratação de seguro. Informei 1000 dólares por segurança. Depois de informar os dados para a atendente e ajuda-la a preencher o negócio é necessário assinar uma pilha de papéis, incluindo um com os motivos do envio (no qual é possível informar que o envio é paro reparo), destinados a entidades governamentais e aos próprios correios. Depois disso a atendente fornece uma folha bastante completa com todos os dados e número de rastreamento. O valor do envio ficou por volta de 170 reais, e lembro que o prazo para chegar nos EUA era bem rápido, algo em torno de 13 dias, e realmente chegou nesse período. Quarto passo: enviar documentos para a receita federal. Eis que uma semana após despachar o pacote recebi ligações de um número desconhecido. Quando tiver a oportunidade de retornar, descobri que era a atendente dos correios, me informando que a receita federal estava pedindo as notas fiscais dos caniços. Por sorte a Fly Shop Brasil havia me enviado ambas as notas eletrônicas. Encontrei os documentos no meu e-mail, imprimi, e fui entregar na agência dos correios. Quinto passo: caniços recebidos na Scott. Algum tempo após enviar os documentos, o pacote chegou na Scott. Os camaradas me enviaram um e-mail, dizendo que haviam recebido minhas varas e informando que o tempo para reparo era de 4 a 5 semanas. Isso foi no dia 15 de outubro. Eu já havia avisado os camaradas que eu embarcaria em dezembro para a Patagônia e pedi por imensa gentileza que eles apresassem os reparos. Abençoados sejam, me ouviram e no dia 31 de outubro as varas já haviam sido despachadas para o Brasil. Sexto passo: tributos! Para a minha desagradável surpresa, as varas foram tributadas na volta. Como a Scott deu ao pacote um valor de 100 dólares, os tributos ficaram em 344 reais (com a taxa dos correios). Trata-se do Imposto de Importação. A cobrança é equivocada, vez que a "Reimportação" não é fato gerador da espécie tributária, como admite a própria Receita Federal (Instrução Normativa SRF nº 611/2006 e Portaria nº 150/1982). Mas, lendo relatos de tributos que levaram meses para serem revistos, decidi pagar os benditos e me preocupar com a restituição depois (afinal, qualquer vara nova para a viagem vai custar mais de 344 reais, e ainda vai ser bastante inferior). Sétimo passo: entrega. O processo inteiro de recebimento (02/11), fiscalização(14/11) e pagamento (21/11 - data em que o pagamento foi disponibilizado) levou um mês, sendo que paguei os impostos com cartão de crédito (o que implica no reconhecimento do pagamento no mesmo dia - não paguem por boleto, pode levar mais tempo). Hoje o sistema acusou que as varas foram enviadas para a Unidade de Tratamento de Palhoça (SC), o que indica que loga estarão aqui - ou assim espero. Todo o processo vai demorar por volta de dois meses e meio a três meses. Despachei as varas em Joinville no dia 17 de setembro. Preço sem os tributos: 554 reais(277 por vara). Preço com os tributos: 898 reais (449 por vara). Se fosse para enviar apenas uma vara por vez, o preço sairia por 362 por vara, sem pensar nos tributos (o valor do frete se manteria alto, já que a cobrança elevada é por conta do tamanho da embalagem, que obviamente é bastante longa). Quanto à qualidade dos reparos: da última vez recebi a Tidal como nova (aliás suspeito que tenham em dado uma vara nova). Havia destruído uma parte inteira do Butt. É isso! 2018 Scott Repair Form.pdf
  17. @Guimercatelli Salve! Maravilha esses workshops. Parabéns a todos os envolvidos! Podes reservar um vaga para mim no evento mais próximo de Joinville, bem como um exemplar de cada livro?
  18. Que fera esse relato. Detalhado e preciso. Mostra a experiência de muitas temporadas de quem escreve. O degelo acelarado não quer dizer que os rios estarão mais baixos em janeiro que de costume? Estou confuso, porque essa concepção parece contradizer o que ele disse sobre ser possível flotar o Chimehuim toda a temporada (supondo que em temporadas anteriores a flotada se torne impossível pelo baixo nivel do rio). Qui ces acham?
  19. Salve Douglas. Fiz na categoria embarcada. Observe, a categoria embarcada te permite pescar nas duas modalidades: embarcada e desembarcada.
  20. Eu consegui emitir a minha licença definitiva tranquilamente, nesses últimos dois meses.
  21. Camaradas, conversei com um colega a respeito de destinos na Patagônia. Ele me disse que nesta região do chile, especialmente nos aredorres de Villa Manihuales, viu a maior quantidade de trutas por metro de sua vida. Então surgiu a dúvida: (i) Junin de Los Andes e Aluminé, ou; (ii) Coihaique? Eu tenho a impressão de que a opção (ii) sofre menos pressão de pesca que a opção (i), e que poderia por tanto render pescarias melhores. O opção (ii) parece ter localidades boas onde ficar, especialmente Villa Manihuales: nas redondezas estão dois dos melhores rios da região, o Nirehuao e o Manihuales, na verdade, eles convergem mais ou menos na cidade em si. Partindo de Coihaique, direção norte, também é possível visitar o Parque Nacional los Alerces, onde fica o Rivadavia e um spring creek muito interessante, além do Rio Corcovado. Tenho certeza de que ambos os destinos são muito bons. Quero saber vossas ideias a respeito das caracteristicas de ambos os locais. Abraço.
  22. Atado interessante. Essas Stimulators são moscas muito interessantes. Sempre gostei de pescar com elas: é um padrão de seca que funciona muito bem na Serra Catarinense, onde pescar na superfície não costuma render muitos resultados. Obrigado Odirmir!
  23. Quando não vi nenhuma wet na lista imediatamente passei a pensar em você Fausto. Acho que ele poderia incluir ao menos um modelinho de wet, tive muito sucesso com esses modelos.
  24. Show! Em que período foi esta pescaria? Eu também já tive a experiência de pescar majoritariamente com esses modelos, no Malleo e no Caleufú, quando estive pescando no início de fevereiro.
  25. Estou gostando cada vez mais do Pablo Saracco. Acho que ele tem uma boa postura "sem frescura", para mim é um ponto de vista similar ao do estadunidense Kelly Galloup, embora ambos tenham focos diferentes. Estou navegando o site dele e me deparei com as opiniões dele em relação a escola de moscas, vou copiar aqui: Primero, tamaño, segundo tipo de mosca, y tercero color.Durante toda la temporada, la mayoría de las situaciones de pesca, se resuelven con 5 modelos de moscas y un par de tamaños diferentes. La elección de esos 5 modelos, depende del gusto del pescador, pero no hacen falta más.Podría sugerir 5 modelos de mosca para cada mes de la temporada.Cinco para noviembre, otras cinco para diciembre, y asi hasta mayo.No importa que modelos. Los que nos gusten mas o a los que le tengamos mas fe. Yo tengo los míos. Pero no hacen falta mas de cinco.Yo elijo siempre 3 secas, una ninfa y un streamer.Les doy mi lista de moscas para cada mes, para los ríos de la zona de Junín y Aluminé: Noviembre: Fat Albert, PMX, Stimulator, Copper John, Rabbit Matuka.Diciembre: PMX, Royal Wulff, Elk Caddis, Copper John, Wooly BuggerEnero: Royal Wulff, Elk Caddis, Parachute Adams, Pheasant tail, Wooly Bugger (una extra: gusano del sauce si los hubiera)Febrero: Elk Caddis, Parachute Adams, Dave's Hopper, Pheasant tail, Matuka.Marzo: Elk Caddis, Parachute Adams, Foam Beetle, Pheasant Tail, Matuka.Abril: Mismas moscas que marzo.Mayo: Fat Albert, PMX, Wooly Bugger, Rabbits, y alguna mosca tubo de plastico o con trailer hook. Eso es lo que mas utilizo, por supuesto con alguna que otra excepción. Duas coisas destacam-se: (i) a afirmação de quê 5 modelos de moscas resolvem a maioria das situações de pesca (embora eu acredite que essa afirmação não inclua como modelo variações de tamanho), e; (ii) o fato de que, dentre estes cinco modelos, três são moscas secas. Embora eu pense que isso se deve em parte a preferência declarada pelo autor por esse tipo de mosca, ainda acho esta uma afirmação bastante interessante. Pessoalmente tendo a considerar as moscas secas como secundárias. Tanto que na última Patagônia quase não pesquei com com esses modelos (estou disposto a considerar que isso é um erro). Ademais, frequentemente ouve-se que a a maior parte da alimentação das Trutas ocorre subsuperfície. Entretanto, a maior captura da última expedição ocorreu com Mosca seca. Enfim, meu ponto é que fiquei um tanto surpreso com as afirmações do Autor. Estou tentando superar a mentalidade de que são necessários centenas de modelos para uma pescaria, mas apenas cinco modelos e três deles secas me parece uma redução excessiva e um enfoque demasiado nas moscas secas. Qual é a opinião dos Senhores sobre o tema?
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