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Fly no caiaque


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  • Moderador

Pro pessoal do ramo, por favor, como voce lidam com uma vara de fly num sit-on-top? Quero dizer, como voces carregam a vara enquanto estao remando? Como voces arremessam, em pé ou sentado? Qualquer observacao nao sera demais, considerem que estao falando a alguem inexperiente no metier.

[]'s

Editado por Carlos Mitidieri
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  • Patrono

Carlos vamo lá. O caniço eu levo em um suporte de varas improvisado, feito com cano de pvc, que adaptei no próprio local destinado a isso no Hunter. Ou se a remada vai ser curta, mudança de ponto para um bem próximo, acomodo o caniço no assoalho do caiaque. Já fiz isso pra remadas longas mais e meio trabalhoso.

Eu particularmente prefiro pescar sentado, nunca tive a necessidade de ficar em pé no caiaque pra pescar. Mas isso é uma coisa muito pessoal.

Qualquer outra coisa é só perguntar.

espero ter ajudado.

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  • Mosqueiro

Pescar sentado me incomoda um pouco. O false cast e o casting tem que ser sempre certinhos, pois como estamos muito próximos da água, as falhas são menos perdoadas.

Normalmente sento atravessado, com as pernas dentro dágua, pois aí o caiaque fica paralelo à margem e se você está descendo um rio, fica mais simples de apenas usar o remo para dar um pouco mais de direção ao caiaque, além de deixar mais à mão a caixa de tralhas que fica posicionada atrás do assento. Pescava assim no Barracuda que tinha e não enfrentava muito problema

Agora que estou me mudando, vendi os meus 2 caiaques e vou comprar este da foto, pois lá é muito mais barato (esse vale uns 750 dólares) e nele poderei pescar de pé com total estabilidade e segurança, por conta da barra que se eleva no meio.

MeuKaiak.jpg
BigAbraços do BiG

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  • Mosqueiro

Olá Carlos,

Pesco de caiaque SOT há alguns anos, e me acostumei a remar com a carretilha apoiada na perna esquerda, pouco acima do joelho ,com o restante da vara passando por cima da perna direita, perto do quadril.

Quando for remar em algum canal mais estreito, deslize o butt da vara mais para baixo, em direção ao seu pé esquerdo, minimizando desse modo o comprimento da vara para fora do caiaque e, mais importante, o ângulo formado pela vara e a popa do caiaque.

Obviamente, durante o deslocamento,a isca deverá estar no local adequado , seja presa no hook keeper ou arrastada, na água.

Boa sorte nas remadas,

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  • Moderador

Obrigado galera. Agora, o SOT indicado pelo BIG parece realmente muito adequado pro Fly. A unica devantagem deste modelo seria possivelmente navegabilidade em aguas rapidas? Mas as vantagens que ele oferece parecem compensar.

Meu cunhado tem um SOT de pesca, comum, que eu acho que vou poder emprestar, na proxima vez que for ao Br, para tentar robalo no rio Tramandai, minha fixacao. Lá pode ter correnteza ou nao, dependendo da maré, que no sul dependende principalmente do vento. Mas se tiver, tem remar forte, pra ir ou pra voltar. Nas lagoas, entre os canais, o vento tambem poder ser um problema.

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  • Mosqueiro

Realmente a navegabilidade em águas mais rápidas deve ser mais complexa mesmo. No meu caso as pescarias vão ser feitas, em sua imensa maioria, nos lagos de Windermere. São 11 lagos interconectados, em torno do fiapo de terra onde fica a minha cidade. Chama-se Butler Chain of Lakes.

O que estou considerando para apetrechar um pouco mais o kaiak é colocar uma vela triangular para ganhar distâncias sem muito cansaço e, eventualmente, um elétrico central na popa, na abertura entre os dois flutuadores móveis. Só para alguma emergência, sem eliminar as remadas. Vamos ver como rola.

Chegarei por lá na primeira semana de janeiro, mas minha mudança somente no início de fevereiro, então até lá vou mais me organizar e preparar do que pescar propriamente em lagos maiores... vou me limitar aos laguinhos de dentro de meu condomínio mesmo, onde pescarei a pé.

BigAbraços do BiG

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  • Moderador

Oi Big

Fiz uma busca e achei Windermere na Florida e na Inglaterra, em ambos lugares muitas fotos de lagos... Sem quere ser intrometido, mas sendo, pra qual Windermere vc esta indo?

Quanto ao caiaque que vc mostrou, achei um super conceito. Só nao perco esta mania de analisar tudo.

Agora, imaginei mais uma posicao possivel de arremesso no caiaque: a de joelhos . Sei que arremessar de joelhos é funcional por experiencia, afinal se arremessa de joelhos frequentemente em um chalk stream. É claramente mais funcional para do que sentado, e é mais estável do que de pé em um caiaque convencional. Pode ser o compromisso ideal. Provavelmente seja necessário uma joelheira, tipo que as que eu já vi se usando aqui na Alemanha por colocadores de piso.

[]'s

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  • Mosqueiro

Caro Carlos,

A Windermere para onde estarei me mudando no próximo dia 5 (caraca, que este tampo não passa de forma alguma) é na Flórida, bem coladinha em Orlando... esses lagos que você vê no Google Earth são os que compõe a Butler Chain of Lakes... são 11 deles, interligados por canais. Existem alguns outros não conectados... vou levar uns anos, mas vou explorar aquilo tudo.

O Lago Windermere da Inglaterra é o maior lago natural de lá.

Quanto a pescar de joelhos, concordo com sua impressão sobre a funcionalidade, mas, iria, com absoluta certeza, requerer um preparo físico muito maior...

BigAbraços do BiG

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  • Moderador

Caro Carlos,

A Windermere para onde estarei me mudando no próximo dia 5 (caraca, que este tampo não passa de forma alguma) é na Flórida.

BigAbraços do BiG

Entao o principal objetivo será BiG Bass. :) . Olhei fotos do Buttler Chain. Este kayak que voce mostrou vai ser perfeito lá. Um acessório interessante seria uma eco-sonda.

Olhei também o site oficial da comunidade de Windermere (nao deixe de ler a página "Hurricane Preparedness" :)) e pareceu muito legal. A experiencia cultural será certamente bárbara. Te desejo um tudo de bom por lá e nao esqueca de comentar sobre novas descobertas.

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  • Mosqueiro

Isso mesmo Carlos,

Lá em Windermere e nos demais lagos de Orlando Area, o principal objetivo será o BigBass. Vou procurar manter uma frequência elevada nas pescarias Salt Water, pois o mar, nas duas costas da Flórida, está mais perto de mim do que minha atual casa de Angra.

Não só o Hurricane Preparedness, como também o Tornado Warning, foram objeto de atenção já este ano, pois duas das vezes que fui lá, estávamos uma na temporada de furacões e outra na de tornados, que são, muitas vezes, ainda mais devastadores.

Felizmente a temporada foi muito calma e não rolaram problemas por lá... desde 2004, com o Charlie, a coisa está leve.

A idéia de equipar o kaiak (também com sonda) está firme... vou ver tudo que possa colocar por lá. Como desmontei minha produtora de cinema aqui no Brasil e estou levando diversos equipamentos, minha idéia é ter uma câmera sub-aquática e outra panorâmica acima da superfície, para poder fazer bons filmes e fotos.

i,

Estou ansiosíssimo... demais da conta mesmo... muito mais do que devia, mas, ainda faltam 15 dias para a minha partida... já estamos acampados, por aqui, pois a mudança já se foi... ainda está no porto, mas já não está conosco... vamos que vamos...

Tomara que eu tenha muita história prá contar

BigAbraços do BiG

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  • Mosqueiro

Carlos, se já tens experiencia em casteios, fica mais fácil o domínio no caiaque. Se não, sugiro treinos básicos e assim que dominado será mais fácil migrar pro caiaque. Eu me habituei a castear sentado. Meu caiaque é um SOT, mas não é adaptado para Stand Up Fishing. Não que não dê para ficar de pé mas porque aqui venta e é outro fator de dificuldade para a prática caiaque Pesca.

Como sentado no caiaque, ficamos muito próximos da linha d'água, é inevitável vez em quando o famoso tapinha da isca na água e por esta rasão, passei a utilizar o casteio pelo lado fazendo o 8, reduzindo os tapinhas e de certa forma favorecendo também a colocação de moscas embaixo de galhadas. Está técnica utilizo em Tenkara também. ;)

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  • Mosqueiro

Embora em canoas canadenses seja comum o pessoal remar e eventualmente arremessar ajoelhado, eu não pescaria dessa maneira em um caiaque SOT sem outrigger.

A chance de virar o caiaque é grande, especialmente no momento de passar da posição "sentado" para "ajoelhado".

Agora, imaginei mais uma posicao possivel de arremesso no caiaque: a de joelhos . Sei que arremessar de joelhos é funcional por experiencia, afinal se arremessa de joelhos frequentemente em um chalk stream. É claramente mais funcional para do que sentado, e é mais estável do que de pé em um caiaque convencional. Pode ser o compromisso ideal.

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  • Moderador

Como sentado no caiaque, ficamos muito próximos da linha d'água, é inevitável vez em quando o famoso tapinha da isca na água e por esta rasão, passei a utilizar o casteio pelo lado fazendo o 8, reduzindo os tapinhas e de certa forma favorecendo também a colocação de moscas embaixo de galhadas. Está técnica utilizo em Tenkara também. ;)

:) Já desenvolvi algumas habilidades de arremesso, Tuã. Fiquei aqui imaginando o arremesso em oito, e cheguei à conclusao de que é uma variacao do casting eliptico da escola austríaca. A técnica de casting elíptico também é conhecida aqui na Europa pelo nome do inventor, (Hans) Gebetsroither. Consta que ele desenvolvei a técnica nos anos 1930s. Abaixo, vai seguir um pequeno video com o próprio Gebetsroither demonstrando a técnica.

Uma das vantagens apontadas pelos defensores desta técnica é a de que a mosca nunca toca a água no false cast.

Agradeco de antemao mais comentários/descricao teus sobre o arremesso em 8.

[]'s

Editado por Carlos Mitidieri
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  • Moderador

Embora em canoas canadenses seja comum o pessoal remar e eventualmente arremessar ajoelhado, eu não pescaria dessa maneira em um caiaque SOT sem outrigger.

A chance de virar o caiaque é grande, especialmente no momento de passar da posição "sentado" para "ajoelhado".

Obrigado pelo comentário.

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  • Mosqueiro

:) Já desenvolvi algumas habilidades de arremesso, Tuã. Fiquei aqui imaginando o arremesso em oito, e cheguei à conclusao de que é uma variacao do casting eliptico da escola austríaca. A técnica de casting elíptico também é conhecida aqui na Europa pelo nome do inventor, (Hans) Gebetsroither. Consta que ele desenvolvei a técnica nos anos 1930s. Abaixo, vai seguir um pequeno video com o próprio Gebetsroither demonstrando a técnica.

Uma das vantagens apontadas pelos defensores desta técnica é a de que a mosca nunca toca a água no false cast.

Agradeco de antemao mais comentários/descricao teus sobre o arremesso em 8.

[]'s

Isso mesmo Carlos. A técnica consiste em uma puxada lateral com um haul e retorna levemente por cima para evitar o nó de vento. Este movimento pode ser executado com um haul ou double haul e de fato faz a mosca executar o movimento bem próximo a água, reduzindo os efeitos danosos do vento e favorecendo a colocação da moscas naqueles lugarzinhos difíceis.

O curioso deste arremesso é que apesar dele ser executado baixo, a mosca faz um movimento elíptico crescente e por isso ela não toca na água.

Valeu pelo vídeo :natal_thumbup:

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  • Moderador

E já que você gostou do vídeo, segue um pouco mais da biografia do Gebetsroither. Ele foi um homem simples. Ganhava a vida como sapateiro, "river keeper" ("cuidador" de rio), e guia de Fly em um trecho do Traun (rio muito bom que nasce na Austria e corre pra bacia do Donau), nao sei em que ordem de importância. Após a segunda guerra, um cliente Irlandes percebeu que a técnica do Gebetsroither era algo novo, e pediu pare que ele lhe ensinasse. Nao foi Gebetsroither quem deu a explicacao bio-mecânica final sobre a técnica. Mas ele sabia intuivamente as vantagens que ela tinha, e conseguia transmiti-la de forma simples, que as pessoas entendiam. Gracas ao suporte dos clientes milionários que ele tinha do Reino Unido, a nova técnica (e estilo) se tornou conhecida na Europa em poucos anos e o crédito é todo dele.


Editado por Carlos Mitidieri
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  • Mosqueiro

Tuã, como chegastes nesta técnica? Por pura prática pessoal ou por dicas de terceiros? Ela é uso geral entre caiaqueiros, ou uma particularidade tua?

Tive um bom Mestre na prática, mas que infelizmente (ou felizmente rsrsrsrss) hoje exercita somente a Tenkara.

O amigo Carlos Blatt. Foi ele que me deu as dicas de equipamentos e casteios para as condições que enfrentamos aqui no RN.

Esta técnica foi justamente uma que ele me mostrou dizendo ser melhor para as situações de vento que encontramos aqui e também acabei utilizando-a na Tenkara no caiaque para arremessos de moscas debaixo das galhadas logo, acabei a utilizando no caiaque para estes fins onde foi confirmado sua eficácia por intermédio de Carlos. :natal_wink:

Editado por Tuã Torres Sessa
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  • Mosqueiro

E já que você gostou do vídeo, segue um pouco mais da biografia do Gebetsroither. Ele foi um homem simples. Ganhava a vida como sapateiro, "river keeper" ("cuidador" de rio), e guia de Fly em um trecho do Traun (rio muito bom que nasce na Austria e corre pra bacia do Donau), nao sei em que ordem de importância. Após a segunda guerra, um cliente Irlandes percebeu que a técnica do Gebetsroither era algo novo, e pediu pare que ele lhe ensinasse. Nao foi Gebetsroither quem deu a explicacao bio-mecânica final sobre a técnica. Mas ele sabia intuivamente as vantagens que ela tinha, e conseguia transmiti-la de forma simples, que as pessoas entendiam. Gracas ao suporte dos clientes milionários que ele tinha do Reino Unido, a nova técnica (e estilo) se tornou conhecida na Europa em poucos anos e o crédito é todo dele.

Valeu Carlos. :okok:

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Eu uso um Caiaque barracuda da Lontras e é muito estável, pesco em pé o tempo todo sem problemas, quanto o transporte da vara levo deitada sobre o asssoalho cheguei a fazer um suporte mas no caso de um desequilibrio ( apesar de o caiaque ser muito estavel e seguro pode acontecer), se a vara esta em pé é certo que ocasionará a quebra da vara.

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  • Moderador

Oi Douglas,

arremesso em pé em água parada (e quente, já que ai um banho nao e tao ruim assim) parece functional pra mim. Mas e na hora do drill com um peixe de tamanho? Cair nessa hora nao parece muito legal. Qual tua experiencia com uma situacao como essa?

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  • Mosqueiro

Também tive dois Barracudas, que vendi agora já que vou mudar. Eram muito estáveis, apesar de meu peso BiG.

Durante a remada eu levava as varas no suporte lateral do remo, com a borrachinha segurando... sempre funcionou super bem. Enquanto remava, duas varas iam ali sem crise.

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