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Mostrando conteúdo com maior reputação em 22-06-2016 em todas as áreas

  1. Semana passada recebi o convite do colega Daniel aqui de João Pessoa para testar seu novo barco que havia sido recém montado, e para isso, nada melhor que uma rápida pescaria no Rio Paraíba. Com pescaria marcada, e nada do sono chegar, nada mais justo que atar algumas isquinhas pela madrugada para usar nas horas seguintes. Conhecendo o peixe alvo, fui direto ao ponto: Tarpon Toads e Bunnys. Começando: Descabelada: De corte novo e pronta pra ação: Continuando a produção: Depois dessa última, só deu tempo colocar na caixa de moscas e já parti pra marina. E em pouco tempo, a mosca que atei momentos antes já estava abrindo a contagem com um pequeno baby. A partir da decidi tentar uma abordagem diferente, sabia que iria diminuir a quantidade de ações mas teria chance de engatar algo maior. E apesar do peixe não ter vindo pra foto, posso dizer que tive sucesso nesse sentido! Pois logo fisguei um babyzão, que correu na minha direção, senti que não estava bem fisgado e não deu outra, mesmo com a linha folgada foi embora no primeiro salto! Tarpon é Tarpon! Com a parte dos tarpons encerrada, demos seguimento ao teste do barco e fomos navegar por outras áreas do rio. Pra finalizar, deixo a foto da falada nova embarcação do Daniel, que promoveu essa pescaria. Grande abraço a todos!
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  2. Olá amigos! Segue alguns atados que serão usados, em breve, para a captura dos grandes tucunarés amazônicos. As duas primeiras atadas no 4/0 com uns 15cm, a outras atadas no 5/0 com uns 17 a 18cm, e com rattle. Abraços aos amigos.
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  3. INTRODUÇÃO A habilidade de distinguir entre os muitos tipos de insetos aquáticos é baseado principalmente no conhecimento de suas formas e características, pelas quais são classificados e nomeados. Assim sendo, trata-se do assunto dessa postagem a morfologia básica dos insetos. Pretende-se que o material aqui descrito capacite o pescador com uma bagagem de terminologia entomológica que o permitam usar eficientemente outras postagens sobre o assunto, aqui no fórum, sem a necessidade de um conhecimento prévio sobre entomologia. MORFOLOGIA EXTERNA Muito da compreensão da morfologia e descrição morfológica é uma questão de se desenvolver um vocabulário básico. Essa postagem tenta abordar, então, a terminologia principal das partes do corpo, incluindo algumas formas e posições relativas. Abordagens mais técnicas poderão ser feitas nas postagens específicas das ordens, quando ou se um aprofundamento maior for necessário ou pertinente. Orientação e formas Para localizar características importantes, é necessário conhecer alguns termos utilizados para indicar as posições relativas do corpo do inseto e as partes de seu corpo. Os termos mais comumente utilizados são definidos abaixo e mostrados nas duas figuras que seguem as definições. ANTERIOR: refere-se à extremidade que contém a cabeça ou à parte ou estrutura mais próxima à cabeçaPOSTERIOR: refere-se à extremidade que contém a(s) cauda(s) ou à parte ou estrutura mais próxima à caudaDORSAL: refere-se à parte de cima ou superior do corpo ou estruturaVENTRAL: refere-se à parte de baixo ou inferior do corpo ou estruturaLATERAL: refere-se ao lado do corpo ou estruturaMEDIAL: refere-se à linha mediana longitudinal do corpo ou estruturaBASAL: refere-se à origem da estrutura, geralmente a parte mais próxima ao ponto de inserção da estrutura no corpoDISTAL: refere-se à parte da estrutura mais distante do ponto de inserção dessa no corpo. O ápex é a extremidade distal de uma estrutura. O termo apical é geralmente sinônimo de distalA forma dos corpos ou partes geralmente é importante para descrever os insetos. Um corpo achatado dorso-ventralmente é mais largo que alto, enquanto que um corpo achatado lateralmente é mais alto que largo. Outros termos importantes são arredondado ou convexo, no qual a estrutura é de alguma forma arredondada para fora. Uma estrutura emarginada ou côncava é afundada ou em forma de mossa (como uma pancada numa superfície metálica) e possui uma margem curvada para dentro. Uma estrutura truncada é mais ou menos de forma quadrada ou possui um ápex rombudo. Uma estrutura aguda possui um ápex de formato pontudo. Larva de efemeróptera (mayfly). Larva de megalóptera (dobsonfly) Divisões do corpo O corpo generalizado de um inseto aquático (veja ilustrações acima) é dividido em vários segmentos anelares e três regiões principais. CABEÇA - A primeira região é a cabeça, que aparenta ser apenas um segmento, mas na verdade são 6 ou 7 segmentos fundidos. A cabeça geralmente possui a forma de cápsula e contem o aparato de alimentação e vários dos órgãos dos sentidos.TÓRAX - É a segunda região, posterior à cabeça e composto de três partes: protórax (primeiro segmento torácico ou anterior), mesotórax (segundo segmento torácico ou mediano) e metatórax (terceiro segmento torácico ou posterior)ABDÔMEN - Posterior ao tórax, é a terceira região do corpo. O abdômen geralmente é a parte mais longa e composto de diversos segmentos (geralmente de 8 a 11). De um modo geral, vários apêndices e estruturas externas encontram-se conectadas aos abdômens dos insetos.Em alguns insetos as regiões corporais são indistinguíveis. Quando o tórax e o abdômen são indiferenciáveis, eles são denominados conjuntamente de tronco. A parede corporal A pele externa dos insetos na verdade é um esqueleto conhecido como exoesqueleto. O exoesqueleto pode ser relativamente duro (esclerotizado ou em placas) como também pode ser fino e macio (membranoso ou carnoso), dependendo do tipo de inseto e da parte em consideração. A textura do exoesqueleto e a presença ou ausência de vários tipos de apêndices seguidamente são cruciais na identificação. Escleritos. Qualquer parte do exoesqueleto denomina-se esclerito. Um esclerito é margeado por áreas membranosas ou linhas, denominadas suturas. Tergos são os escleritos dorsais de um segmentos do corpo (geralmente em formas de placas). Esternitos são os escleritos ventrais de um segmento. Alguns insetos ainda possuem escleritos nas partes laterais do corpo, ou área pleural. Protuberâncias da parede corporal. Protuberâncias encaixadas em forma de soquete são denominados setas e geralmente referenciados pela descrição comum, tais como pelos, ferrões, escamas, etc, dependendo de sua forma e espessura. Cristas e processos geralmente são protuberâncias do exoesqueleto, sendo estruturas robustas e muitas vezes afiadas. A localização e densidade de qualquer das protuberâncias citadas pode ser importante para a identificação dos insetos. A presença e localização de perfurações, sulcos e suturas também pode ser importante. Insetos aquáticos algumas vezes possuem protuberâncias adicionais, tais como brânquias, filamentos e papilas. Esses comumente possuem paredes finas e de formatos variados, muitas vezes estão localizados no abdômen, mas noutras no tórax, cabeça ou como apêndices. As brânquias podem ser achatadas (como na mayfly acima) ou filamentosas (como na dobsonfly acima), podendo ainda serem ramificadas ou não. As papilas geralmente são eversíveis (igual olho de caracol rsrs). Estruturas da cabeça Os insetos possuem olhos, antenas e peças bucais. Essas estruturas variam grandemente sendo, portanto, importantes na identificação. Olhos. Um par de olhos compostos (multifacetados) está presente lateralmente na cabeça de muitos insetos (veja a mayfly). Olhos compostos são reduzidos a uma única faceta (olho simples) ou um grupo de olhos simples em muitos outros (veja a dobsonfly). Além dos olhos, muitos insetos possuem dois ou três ocelos (órgãos de uma única faceta), que aparentam serem manchas nas partes dorsais ou anteriores da cabeça. Antenas. As antenas ocorrem como um par de apêndices segmentados geralmente inseridos entre os olhos. Suas forma e tamanho variam imensamente, geralmente sendo filamentosas (mayfly e dobsonfly acima), expandidas ou ainda achatadas. Peças bucais. Uma vez que as peças bucais variam imensamente, dependendo dos hábitos alimentares do inseto, apenas um esquema genérico é aqui mostrado (ver a figura abaixo). Esquema genérico de peças bucais, tirados de uma mayfly O labro é um "lábio superior" em forma de placa, conectado à margem frontal da cabeça, sendo a mais anterior das peças bucais. Posterior ao labro e aos lados da boca está um par de mandíbulas, seguidos por um par de maxilas. Cada maxila possui um apêndice lateral conhecido como palpo maxilar. Na parte posterior da boca está o "lábio inferior" ou lábio apenas. O lábio pode ser genericamente dividido no corpo e nos palpos labiais, que são apêndices laterais segmentados. Uma parte adicional, presente em alguns insetos, é a hipofaringe, uma estrutura medial intimamente associada coma base do lábio e geralmente localizada entre as maxilas. Estruturas do tórax Os segmentos do tórax são geralmente robustos, uma vez que envolvem os músculos utilizados para mover as pernas e asas. Os termos noto ou notal referem-se à porção dorsal de cada segmento. O tamanho, forma e grau de esclerotização do pronoto (porção dorsal do primeiro segmento torácico) e dos outros notos são geralmente importantes na identificação dos inseto. Pernas. No esquema geral de um inseto (vide a mayfly e a dobsonfly), cada segmento torácico possui um par de pernas segmentadas. O segmento basal da perna, a coxa, é seguido distalmente pelo trocanter, fêmur, tíbia e tarso (vide figura abaixo). O tarso é geralmente subdividido em segmentos tarsais (o segmento 1 é sempre basal). Uma garra ou par de garras geralmente está presente na extremidade da perna. Os pares de pernas são referidas como dianteiros, medianos e traseiros, ou relativo ao segmento torácico no qual estão inseridos. Brânquias filamentosas estão presentes na base de um ou mais pares de pernas em certos insetos aquáticos. Muitos insetos imaturos não possuem pernas torácicas, mas alguns possuem apêndices carnosos, geralmente sem segmentação, similares a pernas (prolegs). Esses apêndices geralmente são encontrados como um único par ventral no primeiro segmento torácico, quando existentes. Asas. Um ou dois pares de asas estão presentes na maior parte dos insetos adultos. A asa genérica é uma estrutura membranosa em forma de aba, a qual articula-se com o tórax. As asas dianteiras, ou primeiro par de asas, estão localizadas no segundo segmento torácico, e as asas traseiras, ou segundo par de asas, localizados no terceiro segmento torácico. Quando existe apenas um par de asas, elas estão localizadas no segundo segmento torácico. A rigidez da asa membranosa é mantida, em parte, pelas nervuras alares (vide abaixo). As nervuras longitudinais iniciam-se na base da asa e seguem o sentido do comprimento, enquanto que as nervuras transversais conectam as nervuras longitudinais. A margem anterior da asa é denominada costa, ou margem costal. Células são áreas da asa encerradas entre nervuras. A complexa terminologia das nervuras alares difere de grupo para grupo. As asas frontais algumas vezes são modificadas em estruturas que, quando dobradas nas costas do inseto, protegem as asas traseiras. As asas de certas especies de insetos aquáticos nunca amadurecem completamente. Insetos imaturos podem, ou não, ter asas externas em desenvolvimento. Essas asas em desenvolvimento, incluindo suas membranas envolventes, quando presentes, são denominadas tecas alares. Os livros de atado geralmente se referem (erradamente) às tecas alares como wingcases (que na verdade são os élitros de coleópteros, ou estojos das asas de besouros) e wingbuds. Não é objetivo desse pequeno glossário intervir nessa questão de nomenclatura. Assim, que fique apenas registrado que os termos são equivalentes entre si, quando forem de um texto de entomologia para um de atado, ou vice versa. Estruturas do abdômen O número de segmentos abdominais e a indicação do exato segmento nos quais certas estruturas ocorrem geralmente são importantes para a identificação do inseto. Os segmentos são consistentemente numerados, começando pelo segmentos mais anterior como segmento 1. Segmentos abdominais podem parecer subdivididos em alguns insetos. Estruturas pareadas que algumas vezes ocorrem no abdômen incluem filamentos laterais, brânquias de vários tipos e pernas falsas. Essas podem ocorrer apenas em certos segmentos ou serialmente em vários deles. Aqueles que ocorrem na extremidade do abdômen geralmente são denominados terminais ou anais (por exemplo garras anais). Do ponto de vista de classificação, as estruturas mais importantes ocorrem na extremidade do abdômen. Essas incluem espiráculos ou sifões, lamelas caudais, pernas falsas, vários lóbulos, brânquias, filamentos e papilas. Muitos insetos aquáticos possuem estruturas segmentadas no formato de caudas na extremidade do abdômen e, apesar da nomenclatura técnica ser complexa, elas podem ser aqui simplesmente chamadas de caudas. A genitália (órgãos reprodutivos externos primários) fica localizada no abdômen de insetos adultos. ============== * O criador dessa postagem salienta que o texto visa ser apenas uma introdução ao assunto (para pescadores de fly) e não um texto acadêmico extensivo, a despeito de ser uma pesquisa em diversas referências bibliográficas relativamente avançadas (citadas abaixo). Salienta, ainda, que NÃO é biólogo ou entomólogo e que provavelmente o texto terá incoerências acadêmicas, ou mesmo erros, pedindo àqueles que são conhecedores do assunto que delicadamente intervenham no sentido de serem efetuadas correções para a melhoria do conteúdo. Salienta, por fim, que considera o texto em permanente estado de edição, podendo haver correção, retirada ou inserção de material a qualquer momento e sem aviso prévio REFERÊNCIAS Aquatic Entomology - The Fishermen's and Ecologists' Illutrated Guide to Insects and Their Relatives, McCafferty, W. P., Jones and Bartlett Publishers, Estados Unidos, 1981. (Segundo alguns comentários da Amazon a respeito desse livro, ele se encontra desatualizado no que tange à identificação dos insetos ao nível de especie, mas penso que para identificação das ordens e famílias, bem como procedimento de coleta, ele é perfeitamente satisfatório.)An Introcution to the Study of Insects, Borror, D.J.; Triplehorn, C.A.; Johnson, N.F., Saunders College Publishing, Estados Unidos, 1992. (tem uma versão desse livro em português, mas nunca encontrei para comprar).E duas referências BEM básicas e simples (antigas), para aqueles que querem entender algo bem genérico sobre os insetos. Não sei nem se ainda está à venda ou se possuem edições mais novas, mas ainda assim dão pro gasto: Entomologia para você, Carrera, M., Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1963.Os insetos (vida e costumes) Tomo I, Santos, E., Editora Itatiaia Ltda., Belo Horizonte, 1982.
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  4. Vlw parceiro! Se tudo der certo, faremos uma ótima pescaria... A primeira e segunda foram atadas com Predator Fibers, da empresa Feathers & Flies. Abraços.
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  5. Ola seja bem vindo ! Participe do fórum e compartilhe experiências conosco. Abração Odimir
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  6. Show... pescar Babys no nosso quintal é Diversão pura... acredito que quando o Rafa tenha mencionado " abordagem diferente ", tenha se referido às linhas sinking e moscas maiores atadas com o Hattling... Coisa que o Mestre Kavamoto fez aqui e Deu muito certo... Sábado é meu dia de Tentar essa abordagem nova ! Abração Rafa !
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  7. Parabéns Marcão !!! Top demais como sempre amigo . Abração, Rian
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