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Patagônia por HDayan - Janeiro de 2014


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  • Administrador

Nosso amigo Henrique chegou de sua viagem com o grupo do Hajime e escreveu esse relato. ;)

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Fly Fishing na Província de Chubut, Patagônia Argentina

Henrique Dayan

Dia 18 de janeiro de 2014, bem cedo na madrugada tive a gentileza de receber uma carona do “Boss” Fausto, para o Aeroporto Tom Jobim. No carro já estavam acomodados o Mestre Hajime e o Miguel, Rei das Empadas com Arte. Ao chegarmos ao Aeroporto encontramos os mosqueiros Fernando Oliveira e os Masuda pai e seu filho Claudio. Todos os três já haviam despachado suas tralhas e portanto coube-nos fazer o mesmo. Após o despacho seguimos para a área de alimentação para um “desayuno” reforçado, uma vez que no avião só nos serviriam firulas. Quase todos escolheram um super cheese tudo (ovo, bacon etc.) com todos os tipos colesterol recomendados pelos cardiologistas. Chegada nossa hora de embarque despedimo-nos do “Boss” Fausto o qual nos desejou muitas “ferradas” nas truchas. Fui revistado e re-revistado inúmeras vezes pela Polícia Federal. Só faltou checar a minha cueca !!! Mas não encontraram nada.

Vôo, da Aerolíneas, muito cheio até Puerto Iguazú, AR, aonde tivemos que sair da aeronave carregar toda a bagagem de mão e passar pelos ritos e martírios (de revista) da Aduana Argentina. Desembarcamos no Aeroparque de B. Aires. A conexão com o avião Embraer da Austral foi tranquila e às 16:30 desembarcamos em Esquel, Província de Chubut.

Chegando ao confortável alojamento que nos fora reservado (cabañas) fomos brindados com uma maravilhosa de tábua de frios e queijos e vinho, preparados pelo chef Ezequiel.

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Tábua de frios e queijos no jardim das cabañas que nos hospedamos.

Fomos desempacotar e preparar a tralha para o dia seguinte o qual seria de vadeo nos Rios Lepá e Gualjaína.

Dia 19 de janeiro amanheceu com temperatura elevada, não seria necessário usar waders. A conselho do excelente guia Daniel, vesti uma bermuda coloquei um par de grossas meias de lã e calcei as botas com solado de feltro.. Masuda aconselhou-me a usar uma calça comprida (ao invés da bermuda) por causa dos (abundantes) espinhos e mosquitos. Santo conselho que eu não segui ! Sofri com aqueles mosquitos e moscas, mais que na Amazônia. Tem lá um moscão que chega a tirar sangue. Masuda tinha razão, voltei cheio de calombos e coceiras.

O vadeo pelo Rio Lepá produziu muito peixe do porte semelhante aos existentes em Friburgo, RJ. O Rio não oferece dificuldade para se andar, pois seu leito é pavimentado quase exclusivamente de seixos oblatos de litologias distintas, caracteristicamente retrabalhados por geleiras. Daniel nos ensinou a lidar com ninfas que por sinal se mostraram muito produtivas e divertidas.

Depois do almoço seguimos para NE, região incrivelmente mais árida, vegetação rasteira (Pampas), desprovida de árvores, muito parecida com nossos campos de altitude, existentes lá em Itatiaia, acima da cota dos 2000 m. Espinhos e grilos foram os destaques ali. Caminhamos sob calor intenso, quase 1 km até chegar à calha do riacho Gualjaína, cuja largura média é inferior aos 10m. Não conseguíamos ver quaisquer animais naquela pradaria incrivelmente plana (mesetas), esperava pelo menos encontrar guanácos, mas dei-me conta que nem ovinos viviam por lá. Vez por outra apareciam alguns gaviões, inclusive o nosso conhecido carcará e algumas lebres de cor cinza. Meu parceiro Miguel estava ávido por avistar condores andinos nos céus, algo que só fomos ver no Parque Los Alerces. A pescaria começou com ninfas rio abaixo e logo em seguida passamos para as dry flies. Para mim era uma segunda experiência com as mesmas (a primeira foi up-stream lá em Friburgo, RJ). Fiquei impressionado como foi possível enxergar uma (micro) Elk Hair Caddis, anzol no. 16 ou 18, a distância de vários metros. A ferrada da truta, subindo e engolindo a dry fly é um deleite, especialmente se observada do alto de um barranco do dito rio. Este tramo do Gualjaína produz trutas maiores que os do Rio Lepá. Tenho certeza que esta ação das dry flies é muito influenciada pela explosão (eclosão) dos grilos (2 a 3 cm de tamanho) locais.

A paisagem local, bem como o tempo nesta região varia rapidamente. Da aridez do leste (precipitação ao redor dos 200 mm) passa-se, em poucos quilômetros para W, para um ambiente de vegetação mais densa chegando inclusive à de alto porte, floresta temperada a qual bordeja os contrafortes da Cordilheira dos Andes. Os solos também, gradam do cinzento claro (pobres) para marrom escuro intenso, rico em matéria orgânica fornecendo ótimo pasto abrigando o belíssimo gado argentino. Este ambiente e temperaturas se modificariam nos dias seguintes quando nos acercaríamos das montanhas da pré-Cordilheira.

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Minha primeira truta argentina (rio Lepá)

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Trutas no dry fly (rio Gualjaína) pampas ao fundo

Segundo dia, 20 de janeiro, fizemos a primeira flotada. Fomos para NW e pegamos o tramo norte do Rio Grande, localizado abaixo da represa Futaleufú. Este rio desce em direção ao Oceano Pacífico e ao adentrar o Chile toma o nome mapuche de Rio Futaleufú.

Duas balsas, uma dirigida pelo guia Pablo Pessacq levou os mosqueiros Hajime e Fernando, enquanto a outra, guiada pelo Daniel levou Miguel e Henrique. Nesta primeira flotada começamos Miguel e eu com linhas floating, mas não vimos qualquer ação relevante o que levou o nosso guia a sugerir o uso de linha sinking, streamers e/ou ninfas. Miguel foi logo tirando umas lindas arco-íris. Eu passei a usar woolly bugger negra com bead head dourado e acabei tirando várias arco-íris e (pelo menos) umas 5 marrons. Sei que os puristas, como o Hajime criticaram o nosso uso da linha sinking ao invés da floating com dries. Miguel encerrou o dia com um magnífico troféu. O tamanho médio das trutas aumentou (20–50 cm) consideravelmente, se comparado com o do dia anterior. Infelizmente o tempo e temperaturas mudariam nos dia vindouros.

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Foram mais de 12 trutas , sendo 5 marrons. Ventava muito e chovia também.

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Miguel exibe um de seus seu troféus.

O terceiro dia, 21 de janeiro, amanheceu com muita chuva e temperatura baixa. Víamos neve (nova) nas montanhas que circundam Esquel. Pelos meus cálculos, a linha de neve beirava a cota dos 1000m. Este dia estava destinado ao vadeio no Rio Corcovado, situado a SSW de Esquel. Começamos o dia parando no Posto de Fiscalização e Desinfecção das botas e waders do afamado Dydimo. Numa solução de salmoura imergimos nossas roupas por quase meia hora. Na foto abaixo podemos ver Fernando e Miguel, “de molho na salmoura”, por quase 30 minutos!!!

O Rio Corcovado estava cheio, rápido e aliado à chuva e frio intensos obtivemos pouco êxito no tal vadeo. Terminamos o dia numa laguna (Willimanco) de origem glacial, localizada nas cercanias (i.e. norte) de Esquel. O frio era tamanho que tornava quase impossível dar um nó para atar linha à mosca. No alto das montanhas via-se claramente aquela névoa embranquecendo o cume das montanhas, ou seja, claramente nevava lá no alto. Descobrimos que para “esquentar” os dedos bastava enfiar a mão dentro d’água, pois devido ao (seu) elevado calor específico, era mais quente que o ar circundante. Creio que as ações nesta laguna foram poucas, Claudio lutou com um trutão.

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Fernando e Miguel na salmoura.

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Hajime, Miguel e o guia Javier (Rio Corcovado).

Foi o dia menos piscoso de todos. Frio e chuva intensos.

O quarto dia, 22 de janeiro, amanheceu ainda com muita chuva. A flotada do dia começava no idílico Lago Verde. Para chegar neste local precisa-se entrar no Parque Los Alerces. Esta região, belíssima mesmo com chuva, exibe uma vegetação de árvores frondosas, altas e mata densa. Muita desta flora é alóctone, mas os bosques com as famosas árvores arrayanes apresenta morfologia que lembra os caules de goiabeiras. Esta flora é autóctone.

Saíram muitas trutas, com cerca de 50 cm de comprimento, a maior de todas, certamente foi “aquela” que não chegou a aflorar e, por conseguinte, escapou !!!!! Os intensos vento e chuva prejudicaram a pescaria que foi realizada numa paisagem de cinema (i.e. idílica). A parte mais piscosa do dia foi a saída do Lago Verde e entrada no Rio Arrayanes. Por pura impaciência perdi ali uma truta “monster”, mas logo em seguida, (i.e. no Rio Arrayanes) fisguei esta belíssima arco-íris da foto abaixo...

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Foto depois do almoço.

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Meu troféu, Rio Arrayanes.

No quinto dia, 23 de janeiro, amanheceu seco porém ainda frio, razão pela qual usei 2 camisas e gorro de lã. Partimos para a flotada no segundo tramo do Rio Grande, exatamente a partir do ponto de chegada na (flotada) do dia 20 de janeiro. Fomos guiados pelo Pablo, segundo o mesmo, fomos seus primeiros clientes, pois recém se diplomara como guia. Prosseguimos, Miguel e eu, com linhas sinking. Miguel consegiu um troféu de 3-4 kg logo no primeiro arremesso (Masuda afirmou que isto é ...”sorte de principiante”.rsrs..). A correnteza das águas era muito forte, estava a favor da truta, fato que levou o Miguel a lutar com o peixe por cerca de 30-40 minutos. Consegui, também, inúmeros e ótimos espécimes, menores que os do Miguel, mas igualmente brigões. O clima começou a melhorar a partir deste dia. Para meu azar e esquecera a câmera de fotos na hospedagem, fui salvo pelo guia Pablo, o qual possuía uma idêntica à minha. As fotos abaixo são by Pablo com meus sinceros agradecimentos.

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O tempo melhorou, apareceu o sol, mas continuava vento e chuvas. Estas 2 trutas eu as devo ao guia Pablo que as viu e insistiu no meu arremesso e....tive sorte de fisgar as duas.

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O sexto dia, 24 de janeiro, destinava-se à pérola das paisagens desta viagem. Adentramos outra vez, o Parque Los Alerces e fomos para Rivadávia. Ainda estava frio, o lugar é de beleza ímpar, cheio de trutas enormes, porém difíceis de capturar. Flotamos na balsa guiada pelo Javier (“Bolillas”), usamos linhas sinking até a parada da hora do almoço. Eu não sabia que as trutas ali eram ariscas demais e tive a grande sorte de fisgar uma belíssima arco-íris. Foi meu troféu e (acho) que o único do dia. No bote do Hajime só pescavam com dry flies, e após o almoço o guia aconselhou-nos a passar, também, para linha floating e tentar a difícil captura com as inúmeras secas e terrestres existentes em nossas caixas. Coloquei uma Fat Albert, mosca muito popular naquelas bandas. Adentramos um banhado onde as trutas com mais de 50 cm passavam tranquilamente sob o nosso bote sem dar-nos a mínima importância. Vimos dois enormes ratões do banhado nadando naquelas águas, um mergulhou por baixo do nosso bote. Mudei de isca, passei para uma Caddis com flotante, mas as manhosas trutas, que comiam insetos, ignoraram nossas iscas. Continuei até o fim da flotada usando de novo a Fat Albert quando experimentei a única ação com esta terrestre, mas a truta errou a bocada (i.e. eu errei a fisgada).

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Realmente um troféu, pois as aí trutas são ariscas demais, foi a única do dia no nosso bote!

Começamos o sétimo e último dia (sábado, 25 jan) com sol e céu azul. Fomos de novo com o guia Pablo, percorrer o último trecho do Rio Grande ou Futaleufú. As trutas neste pedaço são menores, tanto no tamanho bem como na frequência. Voltamos (acho) para as linhas sinking e iscas woolly bugger de cor oliva, pois perdi e não achei minhas outras (woollies) pretas. A flotada e a paisagem foram bem prazerosas. Vimos uma tímida raposa (zorro) na beira do rio. Só tenho foto de um belo e gordo espécime de truta marrom. Terminamos a descida e aportamos num local a poucos km da fronteira com o Chile.

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Esta bela marrom estava gorda.

O oitavo dia destinava-se à arrumar as malas pois viajaríamos de volta ao Brasil logo depois do almoço. Entretanto......Hajime e os dois Masudas, “fominhas”, foram “vadear” num córrego local e “lavaram a égua” !!!!! Tanto melhor para eles e pior para nós que não acreditamos.

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Despedida dos guias (ambos Pablos) em Esquel. Primeiro plano, começando da esquerda: guias Pablo e Pablo Pessacq, Henrique, Fernando e Hajime. Fila de trás, começando da direita, Miguel (o mais alto), Masuda (pai) e Claudio Masuda.

Embarcamos no avião Embraer da Austral em rumo à B. Aires. Jantamos (bife ancho con papas fritas) em BA e em seguida embarcamos para o Rio no avião da Aerolíneas. Aterrisamos no Tom Jobim às 00:45 de domingo. O sonho (de um ano) acabara naquele instante !!!

Material usado:

(i)Rios Lepá e Gualjaína, vara #4, linha Floating, leader 4X e tippet 0,17mm.

(ii)Flotadas , vara #5 linha Floating, leader 3X e tippet 0,21mm.

(iii)Flotadas, vara #6 linha Sinking, leader 3X e tippet 0,21 mm.

Dentre as dezenas de moscas e streamers que levei, usei umas poucas conforme citadas no texto acima. Woolly Bugger preta e verde oliva provaram suas efetividades. Ninfas tipo timberline deram bom resultado no Rios Lepá e Gualjaína. Elk Hair Caddis foi a melhor experiência de dry fly. A terrestre Fat Albert, muito popular entre os guias locais, experimentou somente uma ação.

Material (que não levei) que provou ser imprescindível, durante o frio e o vento dos verões patagônicos:

(i)Segunda pele para o tronco, pois eu só levei camisas de algodão e nenhum sweter!!

(ii) Luvas de frio, especialmente nas flotadas com chuva e ventos.

Todas as fotos com peixes, deste texto estão georreferenciadas. Se plotadas no Google Earth, Google Map ou qualquer outro software específico, podem mostrar a localização das respectivas capturas.

Rio, 31 de janeiro de 2014

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  • Administrador

Grande Henrique parabéns pela pescaria! :okok:

Aliás, parabéns para todos que estiveram contigo nessa. :ok:

Como pode ver meu amigo o texto não ficou formatado da forma que me enviou no Word. São coisas entre Microsoft e Linux que não são compatíveis. Nosso fórum está hospedado em servidores Linux e situações assim acontecem. ;)

T+ :)

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  • Administrador

Opa Henrique ontem tive problema em relação a propagação de nosso nome de domínio na Internet e por isso refiz hoje o que foi perdido ontem. Coisas do mundo virtual que está resolvido agora.

A tábua de frios estava no maior capricho e parabéns ao guia Pablo Pessacq pela organização. ;)

Li no seu texto sobre mosquitos? Não seriam as chatas moscas "tabanos" que te incomodaram?

Mosquitos nunca os vi na Patagônia e estou surpreso.

T+ :)

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  • Patrono

Opa Henrique ontem tive problema em relação a propagação de nosso nome de domínio na Internet e por isso refiz hoje o que foi perdido ontem. Coisas do mundo virtual que está resolvido agora.

A tábua de frios estava no maior capricho e parabéns ao guia Pablo Pessacq pela organização. ;)

Li no seu texto sobre mosquitos? Não seriam as chatas moscas "tabanos" que te incomodaram?

Mosquitos nunca os vi na Patagônia e estou surpreso.

T+ :)

Fausto

Longe de mim pretender conhecer algo de entomologia. Em minha citação......... "espinhos e mosquitos. Santo conselho que eu não segui ! Sofri com aqueles mosquitos e moscas, mais que na Amazônia. Tem lá um moscão que chega a tirar sangue. Masuda tinha razão, voltei cheio de calombos e coceiras.".....menciono a palavra mosquito (lato senso), referindo-me à algo diminuto que pica e incomoda bastante. Mencionei o "moscão", inseto com cerca de 2-3cm e que chega a tirar sangue, porque este eu realmente vi. Os supostos "mosquitos" eu só senti e inferi a existência dos mesmos. Fiz esta suposição baseado no conhecimento de insetos existentes em latitudes até mais elevadas (58-60 graus latitude norte). São insetos diminutos chamados de MIDGES os quais incomodam e/ou comportam-se como mosquitos. Acho que devíamos consultar a entomologia local.

Vou pesquisar.

Abrçs.,

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  • Administrador

Sim Henrique aquelas moscas chamadas tabanos (mutuca) são de fato muito chatas. :D

Já vi muita gente tentando dar porrada nelas com a própria vara de pesca. :D

Quanto aos possíveis mosquitos que possam incomodar, ainda não tive esse desprazer e é o primeiro relato que leio sobre eles, mas uma coisa é certa, na Amazônia é muito, mas muito pior mesmo. :ok:

Por isso que não vou lá nem de graça. :p

T+ :)

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  • Administrador

Cowboy meu camarada estou surpreso com o relato de chuvas e muito frio, pois nessa época do ano o calor patagônico é insuportável. :devil2:

Tanto que vamos agora dia 20 justamente por causa disso e espero não pegar frio em Quillén, se bem que nas últimas duas semana a temperatura por lá está abaixo de 20ºC na média. :unsure2:

Volte do exílio e nos mostre mais dessa pescaria. :ok:

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  • Patrono

Bem gostaria de respoder e comentar:

Isaac Jácome, Marcelo RS e JR: grato à todos por lerem minha lenga-lenga. Abrçs.

Mestre Odimir: Fiquei muito honrado que tenha se dado ao trabalho de comentar o texto. Confidencio-lhe um segredo; qualquer coisa que escreva (aqui ou no FFB) eu sempre leio e procuro assimilar. Sempre aprendi. Abraço.

Grande Sylvio, muito positivo como de costume. Oxalá você esteja correto. Abraço.

Neumann, você me surpreendeu, não imaginava que fosse lembrar que sou geólogo. Você deve conhecer bem estes tipos (geólogos) pois vive rodeado por eles. Gostei do adjetivo para as trutas de Rivadávia è velhacas !!!! Definiu bem. Se for à Rivadávia (e plagiando o “Boss” Fausto), FERRO NELAS !

Samuel, faltou não só você, nesta viagem, como também o nosso parceiro Eduardo Lucas. Certamente na próxima vocês irão. Abraçs.

Fernando, ao sair desta sua “clausura” hospede aqui as fotos de seus troféus, começando com a do seu avatar. Gostaria que o Hajime e Miguel fizessem o mesmo.

Fausto, você minorou meu complexo de ter usado streamers. Ponha-se no meu lugar: era a primeira ida à Patagônia, ia ser "purista" e arriscar voltar "no dedo" ? Como diz o ditado.....nem à pau Juvenal !!!

Abraços e grato à todos.

Editado por HDayan
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  • Administrador

Parabéns Henrique,

Não só pela aventura e pelo sucesso da pescaria, mas também pelo modo primoroso como escreveu esse poético-informativo relato. :mestre::mestre::mestre:

Além das fotos que ficaram excelentes, algumas impagáveis!

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Como é que o Miguel consegui enfiar os dois pés nesse baldinho? :eek:

Quanto ao uso ou não de ninfas/wets/streamers, não vejo nenhum problema em seu uso e não vejo propósito em recriminar quem usa. São recursos que o mosqueiro tem e que pode lançar mão a qualquer hora, o fly é uma modalidade de pesca e apesar da beleza da plasticidade dos casteios e de todo o entorno histórico, beirando o artístico na confecção das moscas, o objetivo é pescar! :sleep:

Logo, se pegou seus peixes e ficou feliz (e não há nenhuma dúvida sobre isso, basta olhar os sorrisos estampados nos rostos dos amigos), fez ótimo uso desses recursos e foi um mosqueiro muito eficiente e aplicado! :yes:

Mais uma vez parabéns!!! :bs-aplauder::bs-aplauder::bs-aplauder:

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  • Patrono

Parabéns Henrique,

Não só pela aventura e pelo sucesso da pescaria, mas também pelo modo primoroso como escreveu esse poético-informativo relato. :mestre::mestre::mestre:

Além das fotos que ficaram excelentes, algumas impagáveis!

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Como é que o Miguel consegui enfiar os dois pés nesse baldinho? :eek:

Quanto ao uso ou não de ninfas/wets/streamers, não vejo nenhum problema em seu uso e não vejo propósito em recriminar quem usa. São recursos que o mosqueiro tem e que pode lançar mão a qualquer hora, o fly é uma modalidade de pesca e apesar da beleza da plasticidade dos casteios e de todo o entorno histórico, beirando o artístico na confecção das moscas, o objetivo é pescar! :sleep:

Logo, se pegou seus peixes e ficou feliz (e não há nenhuma dúvida sobre isso, basta olhar os sorrisos estampados nos rostos dos amigos), fez ótimo uso desses recursos e foi um mosqueiro muito eficiente e aplicado! :yes:

Mais uma vez parabéns!!! :bs-aplauder::bs-aplauder::bs-aplauder:

André

Grato pelos gentis comentários. Gostaria de definir o Miguel em 2 palavras ==> TREMENDO PARCEIRO. Foi uma grata satisfação dividir a hospedagem e o bote com ele, nesta viagem. Miguel é aquele amigo sempre atento e pronto a ajudar. Infelizmente estou sem o seu (his) endereço eletrônico, pois além de tudo ele pegou os maiores peixes desta viagem (eu não possuo estas fotos). Eu só pude gravar um filme na GOPRO, quando ele brigou 40 minutos com um trutão que tinha a seu favor a forte correnteza. Foi muito paciente (tippet 0,20mm) e venceu a truta. Eu esqueci na "cabaña" a minha câmera fotográfica, só levara a GOPRO, as minhas fotos daquele dia eu as devo ao Guia Pablo.

Quanto ao balde...bem o Miguel tem mais de 1,97m de altura mas usou as botas do Eduardo Lucas (ca. de 1,75), esta é a explicação.

Quero depois hospedar outras fotos e filmes desta viagem, vou pedir ajuda de vocês (moderadores) caso não consiga. Abraço.

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  • Patrono

Parabéns Henrique,

Não só pela aventura e pelo sucesso da pescaria, mas também pelo modo primoroso como escreveu esse poético-informativo relato. :mestre::mestre::mestre:

Além das fotos que ficaram excelentes, algumas impagáveis!

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Como é que o Miguel consegui enfiar os dois pés nesse baldinho? :eek:

Quanto ao uso ou não de ninfas/wets/streamers, não vejo nenhum problema em seu uso e não vejo propósito em recriminar quem usa. São recursos que o mosqueiro tem e que pode lançar mão a qualquer hora, o fly é uma modalidade de pesca e apesar da beleza da plasticidade dos casteios e de todo o entorno histórico, beirando o artístico na confecção das moscas, o objetivo é pescar! :sleep:

Logo, se pegou seus peixes e ficou feliz (e não há nenhuma dúvida sobre isso, basta olhar os sorrisos estampados nos rostos dos amigos), fez ótimo uso desses recursos e foi um mosqueiro muito eficiente e aplicado! :yes:

Mais uma vez parabéns!!! :bs-aplauder::bs-aplauder::bs-aplauder:

Bateu maior preguiça de tira o wader nessa hora, não pensei duas vezes, entrei no tambor de salmora.

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  • 2 semanas depois...
  • Patrono

Molhados e resfriados até a alma, porém mais felizes que pinto no lixo.

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Miguel, Henrique e Guia Pablo partindo para um flotada no Rio Grande.

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Os extremos: Um dia de frio e chuva.

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Outros de secura e calor.

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A paisagem é um show a parte....

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Os peixes:

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100_6299.jpg100_6296.jpg100_6472.jpg100_6396.jpg

100_6464.jpg100_6388.jpgDSC00057.jpgDSC00055.jpg

Já estou em contagem regressiva para o próximo ano.

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  • Mosqueiro

Grande Fernando bonitas Trutas Fotogravadas. Muito bom parabéns :bs-aplauder:

São estes recanto que aparecem as mutucas e mosquitos.

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Editado por Marcelo R. S.
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  • Patrono

Boa Cowboy, as fotos ficaram ótimas!

Lindas Marrons, também gostei muito daquela arco-íris no estilo e da outra de boca aberta, provavelmente te xingando!

Não sabia que tinha aparecido disco voador e rolado pesca de traíra no brejo; a primeira foto também está impagável, são Mosqueiros ou Gnomos do Parque Nacional?

Brincadeiras a parte, parabéns a todos os amigos, um dia ainda faço uma viagem desta com vocês...

Grande abraço!

Editado por Samuel Antero
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  • Administrador

Muito legal Cowboy! :okok:

Belas trutas uma das arco íris parece maior que a marrom. :ok:

Já estou em contagem regressiva para o próximo ano.

Para não ter esse problema vou duas vezes no ano. :cool:

Uma semana em novembro e duas ou quem sabe três semanas em março. :cool2:

Faça as contas depois do relato que vou fazer chamado Patagônia Econômica e verás que é mais em conta do que viajar por aqui para pescar. :yes:

T+ :bye:

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  • Patrono

Muito legal Cowboy! :okok:

Belas trutas uma das arco íris parece maior que a marrom. :ok:

Para não ter esse problema vou duas vezes no ano. :cool:

Uma semana em novembro e duas ou quem sabe três semanas em março. :cool2:

Faça as contas depois do relato que vou fazer chamado Patagônia Econômica e verás que é mais em conta do que viajar por aqui para pescar. :yes:

T+ :bye:

Vc tem razão nas minhas capturas as arco-iris estavam maiores.

E uma vez por ano é pouco mesmo.

Uma por ano é pouco mesmo.

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  • Patrono

Boa Cowboy, as fotos ficaram ótimas!

Lindas Marrons, também gostei muito daquela arco-íris no estilo e da outra de boca aberta, provavelmente te xingando!

Não sabia que tinha aparecido disco voador e rolado pesca de traíra no brejo; a primeira foto também está impagável, são Mosqueiros ou Gnomos do Parque Nacional?

Brincadeiras a parte, parabéns a todos os amigos, um dia ainda faço uma viagem desta com vocês...

Grande abraço!

Po Samuel, começamos praticamente juntos essa loucura, dividimos várias pescarias, é claro que senti sua falta lá. Mas vamos na próxima.

E certamente aquela arco-iris de boca aberta estava pedindo pra ser solta logo.

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  • Patrono

Parabéns Fernando, trutas belíssimas assim com as fotos de paisagens. Espero que o Miguel tb. coloque aqui as fotos dos seus troféus, o mesmo se aplica ao Hajime e aos Masuda (pai e filho Claudio). Sairam outros peixes além das trutas,gostaria de ver as fotos e relatos.

Abraços

Editado por HDayan
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  • Administrador

Vc tem razão nas minhas capturas as arco-iris estavam maiores.

E uma vez por ano é pouco mesmo.

Uma por ano é pouco mesmo.

Já está convidado para uma aventura solo ano que vem ou uma guiada com acampamento em novembro. :cool:

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  • 6 meses depois...
  • 3 semanas depois...

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