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Rio Bananeiras (26/10/2013)


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  • Administrador

Neste sábado eu, o André Ribeiro e o sogro seu Alcides, fomos mais uma vez visitar o rio Bananeiras em busca do pequenos e quem sabe algo a mais. Como sempre o rio estava infestado com os pequenos lambaris e encontramos somente alguns um pouco acima do tamanho mini. A pescaria foi boa, com muita ação e diversão certa, mas é chato ficar só na pesca dos pequeninos, pois depois dos primeiros 20 a história continua a mesma, mas é um treinamento muito bom assim mesmo.

Os pequeninos comem de tudo e não é preciso oferecer um "cardápio" especial para eles, a não ser quanto ao tamanho do anzol, pois os bichinhos não tem boca para pegar moscas atadas em anzóis maiores. Basicamente a pescaria é feita com ninfas atadas em anzol #18 e moscas secas atadas em anzóis #20 ou menor.

Meus termômetros nada confiáveis (por quanto) mediram pouco acima de 25º C a temperatura da água. O dia estava encoberto e eventualmente uma garoa constante parava. Aproveitamos e fomos visitar a criação de peixes que fica pouco acima da ponte e conhecemos os tanques de engorda cheios de tilápias. No local há tanques (caixas d'água) para engorda de alevinos. :ph34r:

Pronto o assunto começou a ficar subversivo. :D

Não vou me alongar, mas a ideia não é ruim, principalmente pela facilidade de acesso ao local para que possamos pescar, mas se tem fácil acesso para nós... não precisa dizer que também tem fácil acesso para quem mata peixes. Conversamos com alguns camaradas do local e fiquei sabendo que vem gente lá de Silva Jardim para jogar rede sobre os lambaris, não precisa dizer para quê... :dry:

Algumas fotografias. ;)

Seu Alcides pescando ao estilo Tenkara.

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André Ribeiro buscando o pequenos em trecho raso.

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Esse aqui foi um dos maiores do dia. :blush:

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Tive que mexer com o Photoshop.

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Aqui a ninfa da donzelinha pode ser vista melhor (é a mesma ninfa).

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André participe. ;)

T+ :bye:

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  • Administrador

Ainda não conhecia este rio, na verdade ainda não o conheci muito bem pois fiquei com um olho no peixe e o outro no gato (seu Alcides). :wacko:

Me preocupou principalmente quando caminhamos pelas pedras rio acima, ele estava sem calçados apropriados, pior ainda de sandália de dedo, mesmo tendo sido avisado. :dry: Não fiquei muito à vontade e não deu pra fazer o que gosto que é explorar um trecho do rio com calma observando cada canto.

Mas algo me diz que ainda voltaremos lá mais algumas vezes. :ph34r:

No ponto onde ficamos logo abaixo da ponte o cardume de lambaris era realmente pequeno, tive a impressão de serem ainda menores que os do Pirinéus, mas pode ter sido somente uma impressão por conta da dificuldade que tive logo no começo da manhã. Estava difícil fisgá-los mesmo usando anzóis #20 e moscas bem simples como a zebra midge. Depois que o dia ficou mais claro, pude vê-los em grande quantidade correndo atrás das moscas mas refugando o ataque final.

Na superfície não ocorria isso, pois o bote é rápido e parecem ter "pressa" de voltar pra águas um pouco mais profundas, além de estarem observando a mosca contra a luz. Mesmo assim, as ações na superfície não resultavam em muitas capturas.

Depois de algum tempo, explorando esse trecho, resolvemos subir o rio, com o objetivo de conhecer a piscicultura próxima. Quando estava saindo do rio pra passar por baixo da ponte me impressionou a quantidade e o tamanho dos girinos. Eram vários "grupos" (não acho que cardume se aplique e nem saparia) aglomerados:

Girino%25201.JPG

Girino%25202.JPG

Depois soubemos por um "local" que o pessoal usa os girinos como isca pras traíras (opa! tem traíra no rio :)). Mais um ponto pro "bicho preto". :p

Subimos o rio fazendo algumas rápidas paradas em pontos promissores pra testar a ocorrência dos pequenos, procurei também olhar no entorno em busca de ninfas e outras formas de vida local, logo após uma donzelinha pousar na mão do Boss:

Damselfly.JPG

Virando uma pedra aqui e outra ali, rapidamente achamos a ninfa que aparece no primeiro post. Logo depois, mais uma donzelinha adulta pousou desta vez na linha do equipo do Boss:

Damselfly%2520pousada.JPG

Continuamos a subir e também me impressionou a quantidade de aranhas nas margens, sempre no seco mas bem próximas da água. Um ponto mais acima havia um poço mais fundo com alguns "banhistas" :dry:. Eles estavam pescando lambaris também e pegando uns "camarões" (pra mim eram lagonstins), o sujeito nos disse que ficam embaixo das pedras, é só revirá-las e pegá-los. Não os fotografei, mas me lembro bem que eram mais parecidos com pâncoras do que com camarões e tenho certeza que não era pitús pois as garras não eram alongadas, pelo contrátrio eram atarracadas e fortes, essa foto não é de lá, mas é bem parecido com o "bicho" que eles estavam pegando:

Lagostim.jpg

Passamos por eles e conseguimos chegar aos tanques de criação. Logo notamos a presença de outros peixes além das tilápias: acarás, bagres (mandis) e outros peixes que não conseguimos identificar de imediato, mas pareciam ser pequenos brycons.

Tilapia%25202.JPG

Questionei o menino que nos atendeu e ele disse que os peixes entravam nos tanques sempre que o nível de água do rio subia, o sistema de captação deles é por canaletas e os "invasores" acabam ficando junto com as tilápias. Perguntei que peixes eram aqueles e ele disse que eram os mesmos labaris do rio, só que esses eram de quatro a cinco vezes o tamanho dos que capturamos (esses enchiam até minha mão que não é pequena), a ração realmente faz diferença na engorda e crescimento deles. :ohmy::ohmy::ohmy: Se o rio fosse povoado com a mesma quantidade de peixes daquele tamanho seria uma festa! :laugh:

Depois na volta quando descemos pra almoçar me concentrei em explorar os pontos onde acho que os maiores se alojam, tipicamente os encontro nas margens, onde há sombra (perto de árvores) e onde a água é mais branda. Troquei a mosca seca por uma imitação impressionista de uma ninfa damselfly, uma mosca atada com marabou oliva na cauda e no corpo e um bead head de vidro na cor verde (bem parecido com olhos de inseto). O número de ações subiu consideravelmente, aumentou o número de capturas bem como o tamanho, o "bicho verde" foi muito eficiente, mesmo tendo sido atado em um anzol maior (TMC 200R #14).

Depois comentando com o Boss, acho que moscas muito pequenas, apesar de mais apropriadas ao tamanho dos peixes, não os incentiva tanto quanto uma mosca maior, mais volumosa. Minha impressão é que deve existir um equilíbrio entre o tamanho e o volume de modo a tornar a mosca mais atrativa aos pequenos.

Uma pescaria muito divertida! Novas descobertas, muita diversão e como disse meu sogro: "Um dia muito agradável". :happy:

Agora é planejar a próxima, já com o equipo #1. :cool2:

Grande Abraço ;)

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  • Mosqueiro

Interessante.

É André a preocupação aparece quando menos espera, naquela fez que nos tivemos no rio você, Fausto, Beto Saldanha e eu aconteceu a mesma coisa comigo e o nosso amigo Beto Saldanha fiquei preocupado com ele na hora que você e o Fausto foram acima do rio e fiquei preocupado com ele com sandália completamente o local é mato. E quando acometesse um fato a natureza não é avisa.

Editado por Marcelo R. S.
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