Administrador Fausto Postado Outubro 18, 2010 Administrador Compartilhar Postado Outubro 18, 2010 Relato da pescaria em “Los Roques”____________________________________________________________________Fotos e Texto: Ricardo Becker e Rogério Batista - Edição: Alejandro AntúnezInicialmente, gostaria de agradecer ao KENSUKE, JR e MAURICIO (e demais integrantes do fórum) pelas dicas. Aliás, foi justamente por ver os relatos que tive vontade de ir. Foi minha primeira pescaria no mar, e primeira com materiais pesados. Apanhei feito bicho, levei uma vara que nunca tinha casteado antes de duas mãos (switch da TFO) com um running que enrolava pra burro ..., que saudade que me deu da minha vara #2, ou da vara de BAMBU do BETO ....A Viagem –Voamos para Caracas na sexta à noite no vôo da TAM. Chegamos pela manha, trocamos de terminal (do internacional para o nacional), e pegamos o primeiro o vôo de “TECO-TECO” para “LOS ROQUES”. 50 Minutos, motora com o braço pra fora, loucura. Ao pousar jurava que o TATU e o SR HORKE estariam nos esperando.Avião decolando de Caracas no “TECO-TECO”Foto 1: Rogério BatistaVista aérea de Los RoquesFoto 2: Rogério BatistaDevidamente acomodados na pousada GREMARY, decidimos não pescar no primeiro dia. Compramos uma caixa de cerveja e fomos para uma praia para descansar.“Merecido” descanso após uma longa viagemFoto 3: Ricardo BeckerNada como um café da manhã saudável paracomeçar o dia...kkkkFoto 4: Rogério BatistaNesta mesma manhã fizemos nosso primeiro contato com o nosso guia: GUAREQUE nos deu duas noticias, uma boa e uma ruim: A ruim era que a maré estava alta, logo, os flats onde se pescam os BONEFISHs estavam altos e seria uma pescaria muito difícil. A boa, que tinha muito TARPON!Primeiro dia de pesca -Primeiro dia de pesca, varas #8 e fomos tentar os BONES. Pegamos um que outro. Tranquilo. A força do BONEFISH é algo absurdo. Correm demais. Clouser Minow foi a isca do dia.Ricardo Procurando junto do guiaFoto 5: Rogério Batista[reservado]Bonesfih (o Bonefish é aquele sem óculos)Foto 6: Ricardo BeckerA tarde, começou a brincadeira. Fomos para os TARPONS. Varas #9, uma de SPEY da RISE e outra de SWITCH da TFO entraram em jogo.Bonefish tomando a linha do RicardoFoto 7: Rogério Batista“Pro Santo”Foto 8: Rogério BatistaUm com isca GUMMY, e outro com carnada (um peixinho de isca) e lá se foram às primeiras corridas de TARPON. A primeira foi assim: estava olhando para o cardume de Sardinhas em baixo do barco e derrepente saíram correndo.....PAU.!!!!... pegou minha isca e sumiu. Que corrida !!!..... cem metros rasos .... É bem assim que funciona, abaixo d’água tem um cardume (uma mancha preta) de sardinhas de mais ou menos 3 a 4 cm. Os TARPONs ficam ali, perto da praia, em frente ao povoado, comendo isto. Quando corre é como se fosse um carro que passa por ti a 100 por hora e pega tua isca. Detalhe, Janta na pousada “anti-gordo”: SOPA + PEIXE COM SALADA + SALADA DE FRUTA.Que beleza..... Querem acabar comigo. A pizzaria da praça me salvou várias noites. À noite cervejinha gelada e um tapa de “RON” para regular a lenta.Segundo dia de pesca –No segundo dia, logo pela manhã fomos direto nos TARPONs. Eu peguei um muito bom com GUMMY e o FDP correu feito loco pela minha direita, perpendicular a praia. 100 ou 150 metros e começou a pular. Uma baita briga. Estava usando uma linha CLEAR GEL, logo o corno do PELICANO IMBECIL não viu e se enrolou. Perdi meu TARPON. Deu algum tempo, e aconteceu o que não imaginávamos. UM CAVALO de uns 70 kgs ou mais pegou a isca do RICARDO. Nossa Sra. A primeira corrida dele comeu linha tão rápido que a carretilha deu no dedo do RICARDO e deixou nosso atleta avariado pelo resto da pescaria. TCHÊ, este TARPON nos levou para alto mar e nos tomou aproximadamente 3 horas. Teve uma hora que parecia que ele puxava o barco, ia nos levar para cuba. Tenho alguns vídeos para mostrar e provar este tempo todo.O Ricardo demorava 20 minutos pra puxar ele pra cima e quando chegava em cima, tomava ar e descia 150 metros em segundos. Quando ele pranchou ao lado do barco, era como uma prancha de SURF, algo enorme, o guia estava também surpreso. Aí, o monofilamento de FLUORCABONO 0,72 rompeu. PENA.O Que sobrou do Fluocarbono 0,72Foto 9: Rogério BatistaTerceiro e Quarto dia de pesca –No terceiro dia, Pegamos vários, mas vários. Chegamos a fazer um Doublé (foto no final do texto) de TARPON. O doRicardo Saltou e cuspiu a GUMMY e o meu abriu o anzol. Paciência. O GUAREQUE era um maestro baixando as varas orquestrando para os Tarpons não se cruzarem. Mas neste dia, o Ricardo deu a sorte de pegar um pequenos e conseguimos embarcar e tirar uma foto:[reservado]Ricardo com um tarponFoto 10: Rogério BatistaNo quarto dia o cardume tinha se ido, agente não pegou nada. Eu estava afoito. Arremessei do lado esquerdo e o vento me atirou uma mosca armada em anzol 1/0 na cara. Fiquei procurando a isca e não achava, estava cravada na minha cara. Sabia que o curso de medicina do Ricardo ia servir a mim mais que receitas de anti-inflamatório e consultas por telefones sobre doenças estranhas. O DOUTOR fez o anzol dar a volta e sair mais acima. Quebrou a ponta e fez ele voltar. Não doeu .... Esta é vantagem de estar bêbado. Fomos atrás dos BONES e achamos alguns:Quinto e ultimo dia de pesca –Acordei as 5 da manha do ultimo dia preocupado. Não tinha meu troféu. Fui para o “píer” sozinho e pesquei uma hora. Peguei 2 BONEFISH e 1 JACK e vi os poucos TARPONS da praia ignorarem minha isca. MAU SINAL.Guareque nos buscou e fomos pescar. A coisa não tava boa, PORÉM, o guia abre uma risada eufórica e aponta para um navio pesqueiro ancorado. Eles estavam limpando peixe. Adivinhem quem estava comendo em baixo do navio???? É isto mesmo, TARPONS.Não minto, a isca do Ricardo não demorou 5 segundos e um monstro agarra. FEITO. Todo mundo correndo para alto mar atrás do bicho. A primeira corrida dele levou 200 metros. Sobrou menos de 20 metros na carretilha. Se o Ricardo não segura ele um pouquinho já era. Agora, nosso TARPON “MEN” já estava com mais prática e já começou desde cedo a impor um ritmo forte pra cima do bicho para ele cansar rapidamente. 2 horas e pouco de briga, e bicho começa a pranchar. O GUIA e o piloteiro (ELCAPITAN – TITO) foram pegar o bichano que deu uma pequena fugidinha e transformou minha vara #9 de SPEY de 3 partes para agora 6 partes. Não dá nada, bichano no barco, TROFÉU NA MÃO. Fiquei eu com CARA DE BUNDA. Mas feliz pela equipe. Afinal, mesmo pescando mal, estava feliz.Bonefish no PierFoto 11: Ricardo BeckerLuta do Becker com um TarponFoto 12: Rogério BatistaBecker com seu grande troféu!!!Foto 13: Rogério BatistaDemos nossa ultima tentativa, o guia GUAREQUE apontava para mim e dizia que eu tinha que sacar um também. Deu certo, agarreium de uns 30 a 40 kgs que deu um show de pulos correndo para todos os lados. Usei todo o freio da carretilha, mais a mão, e levei o material ao limite para cansar o bicho rapidamente e não perder o meu troféu. Acho que 30 a 40 minutos e tava no barco. Pronto, missão cumprida.Apoio MoralFoto 14: GuarequeAgora a vez do Rogério lutar com outro TarponFoto 15: Ricardo BeckerRogério com seu troféu....Bem menor que o doRicardo...kkkFoto 16: Ricardo BeckerDepois ainda fomos fazer um passeio por Caracas acompanhados pelo agente de viagem Miguel. Ele é nosso contato lá a partir de agora. Serviço de primeira. Faz reservas, câmbio, passeios. Num lugar perigoso e cheio de golpes ele surgiu dentro um monte de indicações. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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