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Rio Correntes e Piqueri


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  • Mosqueiro

Até que enfim o relato. Segue:

Finalmente a pescaria saiu do “papel”, foi o que pensei quando vi uma caminhonete arrastando um barco chegando na área de desembarque do aeroporto de Campo Grande. Após os cumprimentos de praxe e bagagem carregada seguimos em direção ao norte do estado destino de nossa pescaria. Após forrar o estomago em uma lanchonete da cidade pegamos a BR sentido MT. Passava da meia noite, a madrugada seria longa.

Após algumas horas de bom papo e muito “flash back” no rádio para espantar o sono, chegamos ao nosso porto de partida por volta das 6:00 com os mosquitos comendo solto. Barco na água e tralha arrumada, finalmente saímos para pescar.

O barco estava lotado com mantimentos e toda a tralha de acampamento visto que só retornaríamos no sábado, ou seja, 4 dias depois.

Saindo do porto, navegamos por volta de 40 minutos até iniciarmos a pescaria. Como bom anfitrião meu xará foi me dando todas as dicas para se pegar as manhosas piraputangas. Falava onde eram os pontos de pesca, onde arremessar, como seria a passada da mosca e seu trabalho, enfim, coisa de um excelente guia. Após apanhar um bocado consegui fisgar a primeira piraputanga, a cena foi linda, a água extremamente clara do Correntes permitiu ver o peixe sair debaixo da galhada para pegar a mosca.

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Depois que peguei a primeira o guia começou a pescar e dar show, era uma atrás da outra, cenas realmente espetaculares, e eu que pensava que sabia pescar apanhava um bocado, mas mesmo assim consegui pegar as minhas. A pesca da piraputanga é cativante, só depois de viver a pesca é que fui entender a afirmação do Mauricio “não vou atrás de outros peixes, o bom é pescar piraputanga”. Confesso que no princípio estranhei a declaração. Mas realmente a pesca é ótima, uma das melhores que já fiz.

O interessante foi essa ótima seqüência capturada pelas lentes do xará.

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Após em uma curva onde a água corria mais, mudei de equipo para tentar um dourado, arremesso preciso na galhada e o belo douradinho toma a mosca.

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Pegamos diversas até a hora do almoço, quando paramos para um churrasquinho na beira do rio.

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Devidamente alimentados seguimos descendo o rio e pescando, mais algumas “peras” e decidimos descer. Ligamos o motor e navegamos alguns minutos até entrar no Piqueri. A mudança de vegetação e cor da água é sensível, bem cara de pantanal. Neste rio o forte seriam os dourados e pacus. Logo no primeiro ponto o Mauricio mostrou como seria a pesca do pacu. A mosca seria uma miçanga amarela que imitaria um coquinho e os arremessos deveriam ser feitos em remansos (especialmente os que ficassem perto de barrancos com árvores) bem próximos ao barranco. Na realidade a técnica é igual a pescaria de pacu na batida. Não demorou muito para o Xará pegar o seu, um belo pacu.

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Depois foi minha vez, arremessa espera a miçanga afundar e quando a linha se mover tem que fisgar. A briga é intensa, bem diferente dos pacus de pesque e pague. Várias peças foram pegas naquela tarde.

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Saiu também um pacu prata

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Continua

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