Patrono Neumann Postado Setembro 12, 2019 Patrono Compartilhar Postado Setembro 12, 2019 (editado) Faz muito tempo que não posto nada no fórum e mais tempo ainda que não posto um relato... Espero compensar ambos com o relato que segue de umas pescarias em Nova York (NY) e Vermont (VT) em agosto de 2019 aproveitando viagem para visitar minha filha Ana Clara que estava morando em Smallville ou Avon, NY (agora está em Taiwan...). Após definir que ia visitá-la, resolvi juntar com pesca. Primeiro tentei ir para Montana mas os horários de voos e os preços me afugentaram. Decidi então pescar nas Catskills, berço da pesca com mosca nos EUA (estilo catskill). Fuçei na internet, não perguntei para ninguém daqui..., mandei e-mails para uns guias e terminei por incluir pescaria nas Green Mountains no pequeno grande estado de Vermont também. Em NY decidi pescar um dia de flotada e um dia de vadeio atrás das brook trouts. Terminou sendo dois dias de flotada por decisão do guia (mantendo o mesmo preço) que disse que com verão que fazia, o nível dos riachos (stream e creeks) estava muito baixo, água quente e peixes muito estressados e pescá-los nessas condições poderia expo-los a riscos desnecessários. Dois dias de flotada no Upper Delaware River, West Branch que faz divisa entre NY e PA (Pensilvânia), rio considerado o mais difícil para pesca com mosca seca da costa leste ou até de todo o EUA... Fiquei em um hotel em Hancock, NY. Tenho poucas fotos das flotadas... A embarcação dá de 10 nos botes de borracha do Alejandro. Tem dois suportes para lata de cerveja ali onde se vê a garrafa de água. Além das cadeiras giratórias tem dois suportes (o ressalto na proa onde está a garrafa de água) que servem de apoio para os pescadores nos arremessos. Muito útil. Por minha conveniência (dirigi de Avon até Hancock durante a manhã) começamos a pescar em torno das 13h. O esquema da flotada é interessante. Fomos cada um no seu carro até o ponto final da flotada onde deixei o meu carro. Dali seguimos na camionete com o barco do guia até o ponto de saída da flotada onde ele deixou o "truck"... Bem profissional... Termina a flotada ao lado do carro... E o guia se vira para voltar ao ponto de partida... Eu ofereci carona mas ele já estava com carona com outro "buddie", um outro guia. O guia, Andrew Sponable, formado em marketing mas atualmente guia em tempo integral e que guia em todo o estado de NY, verão (trutas) e inverno (salmão e as arco-iris crescidas que esqueci o nome...) falou que o Upper Delaware é um "tailwater", tem represa mais acima com liberação de água pela base. Assim, sai sempre água fria e mantém as águas do rio sempre frias mesmo no verão. Isso resulta em muita vida aquática e muita comida para as trutas... Detalhe, a mesma comida ou muito bicho igual durante muitos dias o que torna as trutas muito seletivas... Também torna os bichos bem criados e, nesse trecho do rio, não há reposição de estoque. Só truta selvagem, marron e arco-iris. A pesca foi com ninfa e "boia" (rolha vai dizer o Jost) em uma vara e na outra uma moscona seca (isonecchia?) Tive quatro ações, todas na ninfa, e quatro paneladas, tudo bicho grande. Uma rompeu o tippet pois demorei para liberar a linha e brigar com a fricção da carretilha... rio largo, ausência de macacos... No segundo dia de flotada, o Andrew percebendo minha predileção por mosca seca decidiu mudar de trecho. Subimos o rio de carro até a cidade de Deposit, NY pois logo abaixo estava havendo um famoso hatch de "sulfur". Nesse dia vi mais mosqueiros pescando do que em 5 anos somados de Patagônia, quase todos aposentados curtindo o rio. Também saímos em torno das 13h.Pela manhã fui vadear sozinho no Delaware e tive uma ação em uma timberline Nesse dia, tive uma amostra do "american float style"... hambúrguer e salsicha na beira do rio... mas o Andrew precisa de umas aulas com o Eduardo de como "fritar" hambúrguers... No canto superior esquerdo vem vindo um bote... Logo abaixo, um enjoado (reclamou do bote...) que ensacou duas ou três marrons... O dia estava difícil. Ninguém pegou nada - foi o que o guia me disse (esqueceu do enjoado?). Eu entendia bem pouco o que os gringos conversavam quando se encontravam no rio... Falavam muito rápido, sotaque e estou ficando surdo... Mas eu peguei duas marrons na mosca seca, uma sulfur 20... Portanto, sai feliz pois o guia me disse que só eu peguei peixe com mosca seca e no rio mais difícil de pescar com mosca seca! Esse guia é um diplomata e/ou um político nato... Na quarta-feira, de baixo de chuva constante, sai de Hankock, NY em direção a Bennington, VT com pit stop na Orvis em Manchester para trocar o wader (comprei LL e ficou um saco de batata...) e visitar o Museu Americano de Pesca com Mosca ou American Museum of Fly Fishing ou AMFF. Tem muita coisa bacana lá, outras nem tantas (presidentes pescadores e um livro "I guided 3 presidents...). Entre as coisas bacanas, citações de livros ou tratados de fly fishing em alemão e espanhol sendo os alemães anteriores ao Isaac Walton... Um é um romance em alemão sobre um cavaleiro do Rei Arthur que pesca truta e grayling usando um "vederangel" ou anzol com penas... Outra seção faria luzir os olhos do Beto Saldanha e do Jost. Evolução das carretilhas. Essa ai de baixo é a "gaiola" ou "bird cage" e que era montada deitada de lado sobre a vara A calçada que leva ao museu é ladeada por tijolos e vários desses tijolos fazem homenagem a mosqueiros famosos ou locais famosos que hoje pescam em outras águas. Achei o do Left Kreh que diz "Thank you Left Kreh. Your generous spirit casts a long shadow." Tocante. A região de Vermont onde fui pescar é conhecida como "Shires of Vermont" em referência ao "Shire" inglês ou ao "Shire" dos Hobbits do Senhor dos Anéis! Muito verde e no meio do parque das Green Moutains. Se pesca em todo lugar com acesso. Pesquei um dia guiado e dois dias solo. Objetivo: brook trout ou brookies. Pescaria de peixe miúdo mas muito divertido. A chuva da quarta-feira atrapalhou um pouco. O rio que passa em Bennngton, pescável onde tiver acesso, o "Roaring Branch of Walloomsac River" estava, de fato, rugindo (roar). Alto, correntoso e barrento... Mas parou de chover no final da tarde e isso viabilizou a pesca na quinta-feira. o guia, Dan Dejay, trabalha home office em desenvolvimento de sites de internet, me levou primeiro para um riacho tributário do Wallomsac mas achou o nível de água ainda alto. Fomos para outro riacho este perto de Manchester. A estrada de terra, ou empedrada em que trafegávamos, foi arrasada em agosto de 2011 pelo furacão Irene e teve de ser totalmente reconstruída... Em função do nível das águas, fomos pescar em um pequeno tributário do pequeno riacho que margeia a estrada. A água é transparente mas tem uma coloração amarronzada que é igualzinha a vários riachos do livro The Orvis Guide to Small Stream Fly Fishing. Abaixo é a visão da estrada, do ponto onde estacionamos o carro e se vê a confluência do riachinho (creek - pode ser sanga?) no riacho maior. A pesca foi toda feita com mosca seca. Na verdade, com gafanhoto de eva, variações locais do gafanhoto do tio Jost... Demorei um pouco a pegar a manha... Dado o tamanho diminuto do riacho, se pesca com muito pouca linha e para aumentar o tempo até a mosca dragar se pesca só com o lider na água... Daí veio a primeira brook, depois a segunda, a terceira, umas vinte... uma ou duas em cada poço (pond) verdadeiramente caçadas como diz o Fausto. Dois juvenis nas fotos acima (as barras escuras no corpo do peixe) e um quase maduro e muito bonito com as pintinhas em tom de rosa... O Dan Dejay, muito bom guia Eu pescando, dá para perceber a névoa úmida... e ao fundo os troncos da foto do guia aí em cima Essa brook sabe ser bonita! Em algum momento entre 13h e 14h decidimos encerrar a pescaria neste córrego e ir para outro lugar. Poderíamos ter ficado nele já que o mesmo serpenteia ainda por milhas morro acima... Ao caminhar sem pescar, percebo que caminhamos um bocado rio acima ou ainda que há uma clara diferença na percepção da distância pescando (não se percebe) da distância nãopescando (caraca, caminhamos prá burro). No caminho de volta, as tropas me fazem deixar um grande "recuerdo" para o Trump... Mudamos de córrego para riacho. Fomos pescar em um "stream" bem perto de Bennington e que corre ao longo da Furnace Brook Rd. Marquei os principais pontos de referência para eventualmente saber voltar sozinho. "entre na Korcher Rd e depois de um tanto, entre à esquerda..." O guia falou que nesse "creek" haveria trutas marrons e fontinalis. Bem alinhado com o que está escrito no livro que citei acima "Brown trout can tolerate warmer water temperatures than brook trout, but they require a richer food supply to thrive. Thus, they are more often found farther downstream tham brook trout". Em tradução resumida, marrons suportam água menos fria mas precisa ter mais comida à disposição. Isso explica a ocorrência delas rio abaixo... A foto abaixo mostra o riacho, bem menos acidentado e mostra que havia firmado o Sol... E não resta dúvida quanto à maior oferta de comida... Imagina a eclosão de caddis que vem por aí... E o guia e o livro estão certos... Logo pego uma marronzinha Troncos ajudam bastante mas não saiu nada nesse ponto... As brookies também aparecem e são tão bonitas quanto aquelas do outro córrego E com essa marrom decido encerrar a pescaria guiada... Voltamos e fotografo o guia Na sexta-feira, 23 de agosto, estou sozinho. Agora é comigo. Tenho de achar os pontos de pesca, ler o rio, escolher a mosca, tudo sozinho. Maravilha... No final da nossa pescaria, o guia me mostrou a evolução da vazão de água ao longo do dia daquele primeiro riacho que tentamos. No final da quinta-feira, 22 de agosto, o riacho já estava quase "na calha" e disse que na sexta-feira estaria "show de bola". Claro que ele usou outra expressão... Fiquei impressionado com esse serviço e ele me explicou que é comum para a maior parte dos ricahos e rios ter pontos de medição de vazão e cujas medições são disponibilizadas para o público... Ainda chegamos lá... A sexta-feira não começa muito bem... Paro em uma cafeteria para comprar um "cháfé" e custa U$ 2,25 ou 2,50... Tento explicar que tenho moedas no carro e que volto para deixar o resto... A dona acha que é caô... Diz tudo bem com uma cara horrorosa mas me entrega o café. Indignado, volto para o carro, apanho o resto das moedas que deixo no balcão ao lado da caixa registradora... E de wader... Evidentemente, faço um zague quando deveria ter feito um zigue e não acho a entrada do riacho e fico sem sinal de celular... Aliás, ocorrência comum no meio desses brejos do estado de Vermont e de Nova York... Enfim, faço o zigue correto e acho o riacho (Stamford Stram after Google Maps...) ao longo da Dunnville Natural Rd. Deixo o carro em um ponto de parada onde há uma placa dizendo que o local está sob vigilância e filmado por toda as 24h do dia... Agora pesco com minhas moscas. E minhas moscas CDC. Para variar um pouco, ao invés de outra brook trout, mostro como ela deixou minha pobre may fly em CDC... Comeu metade do corpo em CDC... O local de pesca é parecido Assim como as brookies mas agora no meu net e com minha vara de bamboo... Faço quase a mesma coisa... Decido voltar em torno das 15h para ir para outro córrego. Então chego no "poção" perto da ponte por onde se entra nesse córrego. No ínicio da pescaria, tive uma ação de um bicho mais crescido (relativamente ao local...) em um poço mais fundo. O bicho voou na may fly CDC mas foi no zigue e a mosca no zague... Vi tudo... Vi ele sair do fundo do poço e subir para tentar alcançar a mosca. Na volta, poço descansado por umas 3h, passo uma mosca, agora uma variante mais cabeluda (com mais CDC) da F Fly. Tiro dado e bugio deitado. Num átimo, e nem deu tempo de o mundo parar, a brookie ataca a mosca e desta vez, zigue com zigue... É a maior brook trout da viagem. Aliás, é a maior brook trout que já capturei e que será ainda por muito tempo o meu trófeu dessa espécie! Estimo entre 7 a 8 in ou 17 a 20 cm... Claro que meu olho aumenta... E é linda Os registros das fotos indicam que capturei a maiorzinha às 15h41min... Ainda dava para pescar bastante. Dali voltei para o mesmo ponto do dia anterior na Furnace Brook Rd e pesco praticamente da mesma maneira, isto é, subindo o riacho (upstream) caçando as trutas em cada poço, pocinho ou poção e usando moscas CDC (Petit Jean may fly, F Fly, etc) e nem passando pela cabeça passar uma ninfa de caddis (q que deveria ter feito dado a quantidade de pupa de caddis nas pedras...). As brookies dão as caras Detalhes das pintas... Ainda falta o último dia onde tomei uma surra com botas de vadeio da humildade no Battenkill... Pois então chegou sábado, dia 24 de agosto e meu último dia de pesca. Abusado, cheio de confiança resolvi encarar um rio famoso cheio de "well educated trout", isto é, trutas que já viram tudo que é mosca, mosqueiros e estilos de pesca e lançamentos... è também outro rio com comida farta e repetida onde as trutas só vão atacar a mosca se ela for muito parecida com o que estão comendo... O Batenkill é um clássico e da nome à carretilha clássica da Orvis que lançou esse estilo de carretilhas "arejadas" com os furos para a linha de fly secar mais rápido. Dei uma volta no rio, fui por uma estrada asfaltada, cruzei uma ponte e andei por uma estrada de terra até achar um ponto com uma pequena corredeira. Não há grandes corredeiras (runs) no Battenkill. Entrei... E ali fiquei umas 2 h molhando moscas - ninfas - tendo visto um mísero rise. Daqui a pouco sou chamado. Fiscalização. Um simpático guarda florestal que pede para ver minha licença, pergunta de onde sou (Brazil? e como é que veio parar aqui?) e diz que outros pescadores haviam pego umas marrons usando stoneflie patterns... Pego uma montana (me lembro do Fábio, irmão do Fausto...) e fico outras 2 h.... Decido não ficar sapateiro e vou catar umas brookies no riacho que pesquei com o guia, mais ou menos perto... Uma foto com o boné do Aimoré E um panorama de onde fui pescar Pedrões e pedrões ou "boulders and boulders", bem mais díficil de subir e caçar as brookies além da água mais baixa mais limpa e trutas bem mais ariscas... Garanto uma brookies Esta é a última brookie fotografada e tb o último peixe da viagem Ainda voltei ao Battenkill, vi ações de superfície, cheguei perto de um rise, lancei uma caddis CDC, a marron subiu e.... errou!!!! Sinto o tremelique do ataque mas não ferro... Fica para próxima... Eu um dia voltarei! Editado Setembro 23, 2019 por Neumann Finalizado relato... 2 2 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro Lico Pescador Postado Setembro 12, 2019 Mosqueiro Compartilhar Postado Setembro 12, 2019 Show....muito lindas as brookies....parabéns Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro Guilherme Benevenutti Postado Setembro 12, 2019 Mosqueiro Compartilhar Postado Setembro 12, 2019 Massa! Gostei muito da comparação com a Patagônia.. está algo que me intriga. Já li diversas vezes em relatos sobre como os rios na América do Norte podem ficar lotados. Bela anedota. Abraço! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador Fausto Postado Setembro 12, 2019 Administrador Compartilhar Postado Setembro 12, 2019 15 horas atrás, Neumann disse: Mas eu peguei duas marrons na mosca seca, uma sulfur 20... Portanto, sai feliz pois o guia me disse que só eu peguei peixe com mosca seca e no rio mais difícil de pescar com mosca seca! Esse guia é um diplomata e/ou um político nato... Seus relatos são excelentes!!! Vou ler mais..... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador Fausto Postado Setembro 13, 2019 Administrador Compartilhar Postado Setembro 13, 2019 Em 11/09/2019 at 23:46, Neumann disse: Vai continuar... Continua sim!!! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro Marcelo R. S. Postado Setembro 13, 2019 Mosqueiro Compartilhar Postado Setembro 13, 2019 Muito bom gostei, é isto que faz o nosso pensamento ficar feliz. Valeu amigo Neumann vai sempre enfrente. Abraço. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Neumann Postado Setembro 14, 2019 Autor Patrono Compartilhar Postado Setembro 14, 2019 Aumentei o relato original... Ainda falta o último dia... 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro João Rabelo Postado Setembro 15, 2019 Mosqueiro Compartilhar Postado Setembro 15, 2019 ESSES RIACHINHOS LEMBRA MEU GOIÁS E PIRAPITINGA. LINDO LUGAR Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador Fausto Postado Setembro 18, 2019 Administrador Compartilhar Postado Setembro 18, 2019 Em 11/09/2019 at 23:46, Neumann disse: Na sexta-feira, 23 de agosto, estou sozinho. Agora é comigo. Tenho de achar os pontos de pesca, ler o rio, escolher a mosca, tudo sozinho. Maravilha... Anos e anos pescando assim na Patagônia que certamente foi uma preparação para esse momento. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Moderador Carlos Mitidieri Postado Setembro 22, 2019 Moderador Compartilhar Postado Setembro 22, 2019 Salve Neumann, finalmente tive tempo de ler este relato estupendo! Uma experiência de raiz, que nos faz sonhar com rios épicos, repletos de cultura mosqueira. []'s Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Samuel Antero Postado Setembro 24, 2019 Patrono Compartilhar Postado Setembro 24, 2019 Que relato bacana Neumann, deve ter sido uma experiência e tanto!!! Parabéns e obrigado por nos transportar para essa magnífica e histórica pescaria. Grande abraço. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro De Bortoli Postado Janeiro 22, 2020 Mosqueiro Compartilhar Postado Janeiro 22, 2020 Que beleza de relato Neumann. O boné do Indio deixa o lugar mais bonito ainda!! 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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