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  • Mosqueiro

Eu vi um vídeo de um camarada dando um curso a respeito dessa forma de abate, uma coisa bem mais cuidadosa que esse vídeo do Fausto. Pelo que entendi a primeira fase é colocar o peixe em um tanque com um tipo de sedativo, no passo seguinte o camarada vinha com uma espécie de gancho e fazia um buraco na cabeça do peixe atingindo o cérebro. O animal retornava para um segundo tanque, para posteriormente, pelo buraco criado pelo gancho, passar um arame bem fino por dentro da coluna do animal para destruir a medula.
Segundo quem pratica essa técnica o stress do peixe modifica a estrutura da carne, como é possível ver nas imagens abaixo.

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O motivo para utilizar a agulha se deve ao fato de os peixes possuírem um mecanismo de defesa independente do cérebro, de modo que um peixe sem cabeça pode responder a estímulos, por isso é importante destruir todo o sistema nervoso central do peixe e obter uma carne de mais qualidade.

Link legal a respeito:http://www.cookingissues.com/index.html%3Fp=5661.html

Editado por Beto
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  • Mosqueiro

Da mesma forma que inventaram o modo circular do gado ir para o abate. Menos stress carne mais tenra. Tem até um filme sobre a moça que inventou essa técnica (era esquizofrênica se não me engano). Foi desacreditada pelos fazendeiros americanos no início mas depois foi consagrada. Se não me engano a técnica leva até o nome dela....

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  • Patrono

Nas descidas de caiaque, no final do dia sempre sobra tempo para bater uma piraputanga.

E uma pera da hora, na beira do rio...tem outro sabor. A técnica chamou atenção.

Editado por Carlos Gomes
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  • Mosqueiro
3 horas atrás, Carlos Gomes disse:

Nas descidas de caiaque, no final do dia sempre sobra tempo para bater uma piraputanga.

E uma peixe da hora na beira do rio...tem outro sabor. A técnica chamou atenção.

Piraputanga, Tambaqui e Matrinxã (de rio e frescos) estão no topo da lista. ??????

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  • Mosqueiro

Vi no Chef's Table o chef francês Alexandre Couillon abatendo um linguado assim, a justificativa dele (que aprendeu no Japão a técnica) era de que se deve eliminar o tempo de resposta do animal ao abate com o arame na espinha vertebral e sangrar o peixe com um corte na cabeça e na cauda.

Quando pescava em Arraial do Cabo, vez ou outra abatíamos serras, cavalas e bonitos pra consumo, cortando abaixo das guelras pra sangrar e levando diretamente a um balde cheio de gelo. O peixe se batia por poucos segundos e parava completamente quando no gelo. A carne sempre ficava melhor do que quando não fazíamos isso. 

O ikejime é interessante, gostaria de testar a técnica.

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  • 3 semanas depois...
  • 2 semanas depois...

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