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Impressões de um início de temporada atípico


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  • Moderador

Muita coisa está diferente este ano. Primeiro, a temporada para truta marrom começou primeiro de março. Isto foi consequência de uma mudança na jurisdição legal do meu trecho no Jller, de Baden-Württemberg para a Bavária. Longa estória, mas agora consumada.

Março foi uma mês frio. A água ficou em torno de 5 °C, insetos inativos, peixes, inclusive trutas, idem. O grayling ainda é ativo nesta temperatura, mas o desafio foi pescar truta marrom seletivamente, sem pertubar o grayling que estava no defeso. Isto não é difícil, basta usar streamers, pois grayling raramente ataca um streamer.

Então março foi um mês de pesca com streamers. E assim aproveitei prá ganhar experiência numa área em que me falta muita. O básico é que o sucesso da pesca de salmonídeos com streamers em "free stone rivers" depende de se apresentá-los próximo ao fundo, da mesma forma que com ninfas. Com água alta, como foi em março, requer o uso de linhas e moscas lastreadas.

DSC_0797.JPG

Como eu disse, aproveitei prá experimentar. E uma das táticas que eu experimentei foi a advogada pelo Kelly Galloup em "Modern Streamers for Trophy Trout: New Techniques, Tactics, and Patterns"Basicamente consiste em se usar linha lastreada (intergral ou com uma looonga barriga lastreada), streamers volumosos, recolhidos de forma ativa. Nada de deixar a mosca nadar em swing. 

Prá isso usei uma vara #7. Atei alguns "Zoo Cougars" (instruções de atado aqui). E logo realizei que precisava de uma cesta de linha, pois a linha afundava tornando o lançamento um sofrimento. Pouco peixe, mas então, num fim de tarde cinza... Chego num pequeno bolso protegido da correnteza, prendo uma Zoo Cougar na linha, e antes de entrar na água, tiro a linha prá fora da carretilha, faço um "roll cast" um pouco a montante prá esticar a linha, seguido de um "switch" perto da moita à jusante... PENG! Ferra uma marrom com 50 cm cravados. Pensei: vai ser um grande fim de tarde. E foi. Mas não saiu mais nenhum peixe.

DSC_0499.JPG

A outra forma que pesquei foi com linha flutuante, polileader lastreado, e streamers pequenos e lastreados, tipo variantes de wollybuggers e  zonkers. Material mais leve também, arremessando na correnteza à montante, deixando a mosca derivar folgada prá afundar, e fazendo um swing no final em direção a alguma junção da água rápida com a lenta. Muito eficiente.  Moscas (todas já um pouco surradas) abaixo, com destaque para a Zoo.

DSC_0805.JPG

Um terceiro método tentado pescar em swing na correnteza (tem peixe lá? tem), com moscas atadas em tubos, como as usadas em pesca de salmão. Linha afundante, pesada, lançada a 45 graus usando técnicas de ancoragem na água. As moscas tem que afundar rápido e procura-se controlar a velocidade do swing com reposicionamentos a montante ou jusante, conforme se queira acelerar ou freiar. Posto fotos das moscas e escrevo um pouco mais sobre as minhas impressões sobre esta forma de pescar outra hora.

E abril ja foi uma outra estória.

[]'s

Editado por Carlos Mitidieri
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