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Para os que querem pescar tainha


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  • Administrador

Eu tenho esse DVD, é uma verdadeira agonia! :blink:

Cada torpedo de deixar as lombrigas em polvorosa, as arrancadas são de tirar o fôlego, não é a toa que chamam esse bicho de British Bonefish. Só um aperitivo:

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  • Administrador

É, André... sinto uma troça flutuando sobre sua cabeça :happy:

Primeiro assista o video, depois vou te levar pra ver as tainhas na água, bem próximas a uns 10 metros de distância, aí você pode ter seu próprio ataque de insanidade! :laugh::laugh::laugh:

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  • Mosqueiro

Rapas...ai a coisa é uma loucura, eim!!!

E saber que temos esse peixe em abundância em nosso litoral (em especial litoral sul) e geralmente é pescado com redes/tarrafas...

Imagina uma briga dessas!!!
:eek::eek::eek:

Show!!!

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Primeiro assista o video, depois vou te levar pra ver as tainhas na água, bem próximas a uns 10 metros de distância, aí você pode ter seu próprio ataque de insanidade! :laugh::laugh::laugh:

E se não adiantar, eu levo no clube pra ele ver as tainhas e os robalos que nos desprezam!

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Olá Beto. Legal, vou baixar o livro. Obrigado por disponibilizar! Estou curioso para saber que moscas eles usam....Há muitos anos, quando usava bait, pesquei algumas com bóia cevadeira, usando molinete e tralha leve. É mesmo uma senhora briga, mas nunca vi alguém pegando no fly....Pelo menos aqui no Brasil. É peixe manhoso e mama a isca antes de cravar, então é pesca difícil...Alguén já aqui do fórum já tentou? Fiquei animado a tentar....Abraços aos amigos!

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  • Administrador

Carvalho, não é um livro, é um DVD.

São apresentadas 3 moscas, basicamente são tufos de marabou chartreuse atados em um anzol, variações pequenas da mesma mosca. Algo parecido com isso:

img45150d5fa5ebf.jpg

Dá uma olhada aqui: http://www.mosqueirosdorio.com.br/forum/index.php?showtopic=9149

Já fiz inúmeras tentativas sem sequer uma demonstração de interesse pelas moscas, muito pelo contrário, elas sempre desviavam das moscas mesmo quando conseguia arremessá-las bem na "cara" delas (weirdos :acid:).

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Carvalho, não é um livro, é um DVD.

São apresentadas 3 moscas, basicamente são tufos de marabou chartreuse atados em um anzol, variações pequenas da mesma mosca. Algo parecido com isso:

img45150d5fa5ebf.jpgé

Dá uma olhada aqui: http://www.mosqueirosdorio.com.br/forum/index.php?showtopic=9149

Já fiz inúmeras tentativas sem sequer uma demonstração de interesse pelas moscas, muito pelo contrário, elas sempre desviavam das moscas mesmo quando conseguia arremessá-las bem na "cara" delas (weirdos :acid:).

Olá André, abraços mosqueiros!

Obrigado pelas fotos...no link do Beto vi um "epub" que que me levou à conclusão errada de que se trataria de um livro, depois ao baixar vi que era arquivo de vídeo. Fiquei muito curioso sobre a possibilidade de tentar no fly....No bait, como relatei, usava bóia cevadeira com pão como ceva na bóia, que era de isopor, com pinos de metal para fixar o pão. A isca era miolo de pão envelhecido. Elas entravam na isca, mas nunca sem mamar primeiro o miolo. A pesca era sempre no visual e elas estavam sempre próximas, no máximo 10-12 metros de distância. Depois elas corriam, levando bastante linha. Alguns usavam outras iscas, mas no litoral de São Paulo, onde pratiquei essa pesca, o miolo de pâo sempre foi mais eficiente....Em Paraty, quando pescava Robalos, já com equipamento de fly, vi grandes exemplares que dariam muita emoção na pesca, mas na ocasião, como o foco eram os robalos, nem pensei em atar uma isca para elas...Talvez variações baseadas numa "lã ball" sejam efetivas...Estou sem possibilidades de pescar no momento, por questões familiares, mas estou animado a tentar....O problema acredito ser o costume das meninas de "mamar a isca", dificultanto a pegada numa mosca. Quem sabe alguém aqui do fórum tenha experiências para relatar....Vou acompanhar o fórum...

Mais uma vez, abraços!

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Pensa como seria engraçado se eu pescasse uma tainha nesse clube... logo logo teria um corpo boiando na baía rsrs :)

Eu não arrisco não....Vai que dou sorte/azar....rsssss.....Espero alguém do clube pescar primeiro....aí me convido pra aparecer por lá e tentar tb.....

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  • Administrador

Olá André, abraços mosqueiros!

Obrigado pelas fotos...no link do Beto vi um "epub" que que me levou à conclusão errada de que se trataria de um livro, depois ao baixar vi que era arquivo de vídeo. Fiquei muito curioso sobre a possibilidade de tentar no fly....No bait, como relatei, usava bóia cevadeira com pão como ceva na bóia, que era de isopor, com pinos de metal para fixar o pão. A isca era miolo de pão envelhecido. Elas entravam na isca, mas nunca sem mamar primeiro o miolo. A pesca era sempre no visual e elas estavam sempre próximas, no máximo 10-12 metros de distância. Depois elas corriam, levando bastante linha. Alguns usavam outras iscas, mas no litoral de São Paulo, onde pratiquei essa pesca, o miolo de pâo sempre foi mais eficiente....Em Paraty, quando pescava Robalos, já com equipamento de fly, vi grandes exemplares que dariam muita emoção na pesca, mas na ocasião, como o foco eram os robalos, nem pensei em atar uma isca para elas...Talvez variações baseadas numa "lã ball" sejam efetivas...Estou sem possibilidades de pescar no momento, por questões familiares, mas estou animado a tentar....O problema acredito ser o costume das meninas de "mamar a isca", dificultanto a pegada numa mosca. Quem sabe alguém aqui do fórum tenha experiências para relatar....Vou acompanhar o fórum...

Mais uma vez, abraços!

Meu amigo, quando digo que tentei muita coisa não estou exagerando. Tenho um vidro cheio de moscas que tentei pras tainhas, imitações de alga charteuse, verde musgo, preta, branca, oliva, maggots, poliquetas, san juan worm preta, vermelha, oliva, baratinha de pedra, ninfas de truta, sabiki, imitação de pão, de pipoca, de milho, e por aí vai... :dry:

Se elas ao menos chegassem perto da mosca, poderia me preocupar com a fisgada e o fato delas "mamarem a isca", mas não chegou nem longe disso. :bag:

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  • Administrador

Pensa como seria engraçado se eu pescasse uma tainha nesse clube... logo logo teria um corpo boiando na baía rsrs :)

Se você conseguir fisgar uma, me converto em ninfomaníaco na hora! :mestre:

E ainda te dou de presente um suprimento vitalício de bead head. :laugh::laugh::laugh:

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Dá uma olhada aqui: http://www.mosqueirosdorio.com.br/forum/index.php?showtopic=9149

Já fiz inúmeras tentativas sem sequer uma demonstração de interesse pelas moscas, muito pelo contrário, elas sempre desviavam das moscas mesmo quando conseguia arremessá-las bem na "cara" delas (weirdos :acid:).

André, dei uma olhada no tópico - acho que tá eleito o maior desafio dos mosqueiros brasileiros - rssss a TAINHA. Bone nos flats é refresco perto dela....rsssss

Vou olhar com calma os links gringos, mas vai ser difícil filtrar o que dá certo lá e pode dar aqui. Morei muito tempo nos EUA e um tempo na Inglaterra e vi que o negócio ali é outro em se tratando de pesca:

- Neguinho "enrola no anzol 2 pares de penas, um chumaço de fio, chama aquilo de mosca, "pincha no rio" e tira um Pike, ou Bass ou seja lá o que valha atrás do outro. Aqui no Brasil nego tem que viajar, vadear em rio com espeto de ferro, garrafa quebrada, lata velha, acha um peixe num dia de pescaria, apresenta a isca que atou com esmero e o peixe ainda pode esnobar.....rssss. Pescador brasileiro é campeão....e os peixes de lá sabem que só vão posar para retrato....se bobear fazerm a té fila....Peixe aqui, se bobear "tá no aio"....Aprende desde cedo a desconfiar até da própria sombra.....Abraços!

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  • Moderador

Meu amigo, quando digo que tentei muita coisa não estou exagerando. Tenho um vidro cheio de moscas que tentei pras tainhas, imitações de alga charteuse, verde musgo, preta, branca, oliva, maggots, poliquetas, san juan worm preta, vermelha, oliva, baratinha de pedra, ninfas de truta, sabiki, imitação de pão, de pipoca, de milho, e por aí vai... :dry:

Se elas ao menos chegassem perto da mosca, poderia me preocupar com a fisgada e o fato delas "mamarem a isca", mas não chegou nem longe disso. :bag:

André, não sei qual é o tamanho das moscas que você tentou, mas se as tainhas estão rejeitando, acho que o caminho lógico é diminuir o tamanho: #18, #20, #22 ....

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Se elas ao menos chegassem perto da mosca, poderia me preocupar com a fisgada e o fato delas "mamarem a isca", mas não chegou nem longe disso. :bag:

André, um detalhe talvez ajude - nunca vi uma pescaria de tainha sem ceva - MUITA CEVA. Talvez seja esse o começo de um caminho prá chegar nelas....Outro detalhe sempre me chamou a atenção: só depois que uma comia, outras do cardume (fosse pequeno ou grande) começavam a comer e só então, com todas comendo, havia capturas....

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  • Administrador

André, não sei qual é o tamanho das moscas que você tentou, mas se as tainhas estão rejeitando, acho que o caminho lógico é diminuir o tamanho: #18, #20, #22 ....

Não me recordo com precisão, mas acho que o mínimo a que cheguei foi #14. :hum:

Mas não me parece que iscas menores resolverão, o comportamento delas é sistematicamente desviar de qualquer coisa que esteja à frente, sem nem chegar perto sequer pra talvez conferir o que seria aquela "partícula estranha" (mosca).

Aqui na região o que mais vejo é um comportamento típico de "filtrador", nadam na superfície abrindo e fechando a boca para que a água passe e consigam "filtrá-la":

post-1241-0-98367100-1441132576_thumb.jp

Outro comportamento que já observei foi o de "mariscar" o casco dos barcos que ficam atracados no clube, junto com outras espécies (marimbás, carapebas, cocorocas...):

Tainha%2B3.jpg

Observei muito, mas não consegui identificar o que supostamente estavam comendo. :mellow:

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  • Administrador

André, um detalhe talvez ajude - nunca vi uma pescaria de tainha sem ceva - MUITA CEVA. Talvez seja esse o começo de um caminho prá chegar nelas....Outro detalhe sempre me chamou a atenção: só depois que uma comia, outras do cardume (fosse pequeno ou grande) começavam a comer e só então, com todas comendo, havia capturas....

Pois é, a ideia de capturá-las cem ceva foi do Blatt, que se não me engano ainda está na luta atrás das famigeradas. :D

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Pois é, a ideia de capturá-las cem ceva foi do Blatt, que se não me engano ainda está na luta atrás das famigeradas. :D

Humm....me pergunto o porquê do Blatt ter tido essa idéia....talvez pra tornar a pesca mais difícil e emocionante!!???... :whistle: rsssss.....Não vi os gringos pescando tainha quando morei fora, com mais calma vou procurar os vídeos, mas como disse num post aqui acima, na "na gringa" a pesca é outra rssss.....

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  • Administrador

Acho que o objetivo dele é descobrir o que elas comem normalmente e poder pescá-las em qualquer lugar. :)

Pode-se cevar em um ponto, mas se está em um local desconhecido e as avistar, como vai fazer pra cevar? :mellow:

Lá fora é realmente diferente, mesmo porque existem outras espécies. Na Inglaterra parece que a espécie mais frequente é a tal de thicklip grey mullet, ó o tamanho das encrencas:

garyscriven805.jpg

3,5 Kg :mellow:

stevegannon.jpg

4 Kg :blink:

mattbaldwin1002.jpg

4,5 Kg :ohmy::ohmy::ohmy:

Segundo consegui entender, eles fazem uma ceva de pão e peixe moído, colocam em um saco de linhagem, penduram na linha d'água e deixam a cargo da maré e das ondas espalhar a ceva. :headsetsmiley:
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Acho que o objetivo dele é descobrir o que elas comem normalmente e poder pescá-las em qualquer lugar. :)

Pode-se cevar em um ponto, mas se está em um local desconhecido e as avistar, como vai fazer pra cevar? :mellow:

Lá fora é realmente diferente, mesmo porque existem outras espécies. Na Inglaterra parece que a espécie mais frequente é a tal de thicklip grey mullet, ó o tamanho das encrencas:

garyscriven805.jpg

3,5 Kg :mellow:

stevegannon.jpg

4 Kg :blink:

mattbaldwin1002.jpg

4,5 Kg :ohmy::ohmy::ohmy:

Segundo consegui entender, eles fazem uma ceva de pão e peixe moído, colocam em um saco de linhagem, penduram na linha d'água e deixam a cargo da maré e das ondas espalhar a ceva. :headsetsmiley:

Pensando desse ponto de vista, posso entender a idéia do Blatt, mas acho peixe pouco provável de ser pescado dessa forma, seja usando fly ou qualquer outro tipo de equipamento de mão...Pescaria oportunista de Tainha é coisa da qual nunca tive notícia. Convivi muito com pescadores profissionais onde tainhas eram muito pescadas e eles sempre usaram qualquer outro artifício para pescá-las, mas sempre com engodo ou quando acadurmavam para a reprodução. Só conheci um que gostava de pesca-lás "por hobby', usando linhada de mão, mas também usava ceva.

Vejo que na gringa a pesca tem pelo menos uma grande semelhança com a que pratiquei - a ceva. Aqui se usava exatamente a mesma mistura (pão e tripas de peixe, cabeças....Tinha uma variação feita também com tripa de galinha misturada no pão, com sangue de peixe ou da própria galinha). O processo é exatamente o mesmo. O saco serve para fazer as tainhas encostarem mais próximo. Aqui, depois que elas encostam, joga-se o miolo de pão, arremessando a seguir a bóia cevadeira, que é levada juntamente com a ceva para onde os peixes estão....Após as primeiras mordidas delas no pão, o festim começa e aí inevitavelmente uma cai no anzol. A disparada delas é de tirar o fôlego mesmo....

As fotos animam a gente a tentar não?? Há aproximadamente 3 anos vi exemplares igualmente grandes em Paraty....Saldo da nossa conversa até agora....Mais um maluco que tá ficando obcecado por essa história de tainha e fly....rssssss :yahoo:

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  • Administrador

Pensando desse ponto de vista, posso entender a idéia do Blatt, mas acho peixe pouco provável de ser pescado dessa forma, seja usando fly ou qualquer outro tipo de equipamento de mão...Pescaria oportunista de Tainha é coisa da qual nunca tive notícia. Convivi muito com pescadores profissionais onde tainhas eram muito pescadas e eles sempre usaram qualquer outro artifício para pescá-las, mas sempre com engodo ou quando acadurmavam para a reprodução. Só conheci um que gostava de pesca-lás "por hobby', usando linhada de mão, mas também usava ceva.

Então verás pela primeira vez quando assistir ao video sugerido pelo mestre Beto Saldanha. A pesca exibida nele não usa ceva. :nono:

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Então verás pela primeira vez quando assistir ao video sugerido pelo mestre Beto Saldanha. A pesca exibida nele não usa ceva. :nono:

Agora fiquei MESMO interessado nessa idéia de pesca de tainha no fly....e não era nada fã de fazer aquela ceva.....Coisa mal cheirosa prá caramba....enfim, mais um louco prá tentar....Vou ver o vídeo gringo e tantar sacar alguma estratégia que eles usam dispensando a ceva....rssss.....

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  • Mosqueiro

Se alguem desenvolver um técnica para pescar essas gurias vai entrar para a historia do fly aqui no brasil, nos rios da baia da babitonga onde eu tento pescar robalos a quantidade de paratis (um tipo menor de tainha não migratoria) é enorme, chega ser mais provavel eu dar snag em um parati que pegar um robalo...

Boa sorte!!

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eu ja peguei varias nas cevas em guaratuba pr

mas na vara telescopia de lambari .... realmente sao um torpedo...

bemm pensa um bicho de 2kg em uma vara de lambari,,, qualquer coisa com mais de 19g seria um monstro

tem varios videos no pescadinamica,com,br sobre a modalidade.. da um buscar la voces vao ver

pra quem mora perto é uma experiencia espetacular...

agora no fly ..... isso sim deve ser o bonefish brasileiro kkkk

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Acho que o objetivo dele é descobrir o que elas comem normalmente e poder pescá-las em qualquer lugar. :)

Pode-se cevar em um ponto, mas se está em um local desconhecido e as avistar, como vai fazer pra cevar? :mellow:

Olá André, abraços!

Assisti ao vídeo, ainda sem o tempo e a calma necessária, mas identifiquei algumas coisas que talvez ajudem no nosso desafio (já me inclui como um dos que vai tentar....rsssss)

Nosso amigo dinamarquês não usa ceva.....porque não precisa - o lugar de pesca é a própria ceva. As meninas encostam naquele estuário para comer. E ele conhece a dieta delas e mimetiza nas moscas....Está muito longe de uma pesca aleatória em que se topa com o peixe e se lança uma mosca vamos chamar "genérica pegadora de tainhas". O vídeo bonus reforça ainda mais essa impressão - ele ata três moscas diferentes, as três certamente mimetizando a vegetação de fundo que elas comem nos locais em que ele pesca. As três moscas atadas parecem variaçôes do mesmo tema, mas as sutis diferenças entre as três apontam para dietas diferentes (talvez condicionada por locais diversos? Faltou saber dinamarquês....rsssss. Seria interessante saber o que ele diz e se faz referência a essa diferença das moscas). Parece que apontam também para a necessidade de um mimetismo muito fidedigno com respeito a essa dieta. Não é qualquer alga que vai funcionar em qualquer lugar....Isso pode ser útil para nós aqui - as meninas parecem ser muito seletivas com relação às moscas que vão incluir no cardápio....Mas aí como explicar o sucesso do miolo de pão?

Arriscando hipótese, na falta de estudo comprovatório - aqui em nosso litoral, usávamos a ceva para aproximar as tainhas que estavam de passagem, cumprindo migração reprodutiva, e não encostavam para comer sem esse engodo (ao contrário do que ocorre no vídeo, onde fica claro que aquele esturário é o restaurante das meninas, que por essa razão encostam ali.) O cheiro do peixe, tripas sangue etc...contidos na ceva funciona como atrativo (material orgânico semi decomposto, de fácil digestão e rico em nutrientes) e a pegada final no pão (depois da tal mamada...rssss - afinal, alimento novo se experimenta com cuidado...rsssss) representa a possibilidade de ingestão desse material orgânico energético usado como reserva para o cumprimento do ciclo reprodutivo. (Repetindo cena que já vi dessas tainhas migratórias aproximarem-se dos emissários de esgoto, certamente com mesma finalidade).

Finalmente, com relação ao fundo do casco dos barcos ancorados no clube: juntamente com as cracas que se fixam ao casco desses barcos, costuma crescer uma alga filamentosa, verde, que talvez seja o prato das meninas que você fotografou/filmou. Colher esse material ou mesmo fotográfa-lo ou filmá-lo sob a superfície talvez garanta uma captura, lembrando a necessidade do mimetismo ser o melhor possível.....Idéias para a discussão, certo?

Abraços mosqueiros!

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  • Administrador

Boas observações Carvalho, e seja muito bem-vindo ao "time"! :)

Mas veja:

IMG_2116.JPG

As tainhas daqui (fotografadas no clube e em outros pontos do litoral) não são migratórias, estão aqui o ano inteiro, normalmente em águas mais abrigadas e calmas. Guarda alguma semelhança com com o ambiente mostrado no vídeo. Aqui também não precisamos de ceva para atrai-las (não temos necessidades de aproximá-las, pois não estão aqui de passagem).

Logo que as fotografei "mariscando" no casco dos barcos, fiz exatamente isso, examinei o que havia grudado no casco dos barcos, o que achei foram cracas, mexilhões, algas (verde chartreuse, verde musgo, marrom e pardas), esponjas, anêmonas, basicamente o mesmo que tem nas pedras e estruturas dos atracadouros:

DSCN0056.JPG

Arranquei alguns tufos de algas e coletei algumas pedras menores para examinar e tentar descobrir se havia alguma outra possível "iguaria" (invertebrados ou crustáceos) que elas eventualmente estavam "procurando" enquanto "mariscavam". Mas não achei nada de diferente do que já havia visto.

Tentei várias "moscas" imitando cores e formato das algas que achei e ainda outras que já citei (poliquetas, vermes, larvas, etc). Sem sucesso. :(

A idéia de chegar e pescar com uma mosca sem ceva era exatamente essa, depois de descobrir do que se alimentavam, chegar em um local onde sabidamente frequentam e tentar fisgá-las. Não estou certo mas acho que a idéia do Blatt era pescar sempre no mesmo local onde ele frequentemente as avista, a minha era essa. Não tinha intenção de sair por aí e quando encontrasse uma tainha lançar uma "mosca genérica".

A luta continua companheiro! ;)

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Boas observações Carvalho, e seja muito bem-vindo ao "time"! :)

Mas veja:

IMG_2116.JPG

As tainhas daqui (fotografadas no clube e em outros pontos do litoral) não são migratórias, estão aqui o ano inteiro, normalmente em águas mais abrigadas e calmas. Guarda alguma semelhança com com o ambiente mostrado no vídeo. Aqui também não precisamos de ceva para atrai-las (não temos necessidades de aproximá-las, pois não estão aqui de passagem).

Logo que as fotografei "mariscando" no casco dos barcos, fiz exatamente isso, examinei o que havia grudado no casco dos barcos, o que achei foram cracas, mexilhões, algas (verde chartreuse, verde musgo, marrom e pardas), esponjas, anêmonas, basicamente o mesmo que tem nas pedras e estruturas dos atracadouros:

DSCN0056.JPG

Arranquei alguns tufos de algas e coletei algumas pedras menores para examinar e tentar descobrir se havia alguma outra possível "iguaria" (invertebrados ou crustáceos) que elas eventualmente estavam "procurando" enquanto "mariscavam". Mas não achei nada de diferente do que já havia visto.

Tentei várias "moscas" imitando cores e formato das algas que achei e ainda outras que já citei (poliquetas, vermes, larvas, etc). Sem sucesso. :(

A idéia de chegar e pescar com uma mosca sem ceva era exatamente essa, depois de descobrir do que se alimentavam, chegar em um local onde sabidamente frequentam e tentar fisgá-las. Não estou certo mas acho que a idéia do Blatt era pescar sempre no mesmo local onde ele frequentemente as avista, a minha era essa. Não tinha intenção de sair por aí e quando encontrasse uma tainha lançar uma "mosca genérica".

A luta continua companheiro! ;)

Olá André, obrigado por me aceitar no time!!rssss. :okok:

Sobre a situação no clube, agora mais informado a respeito dos seus esforços, posso dizer que eu teria seguido exatamente o mesmo caminho....e realmente a situação é muito semelhante ao que ocorre no vídeo....(elas estão enconstadas comendo.). Mas aqui tem um dado importante - certificar-se da dieta me parece crucial e tenho uma pergunta: nesse clube elas apenas se alimentam nos cascos dos barcos e não nas estruturas dos atracadouros ou no fundo, como ocorre no vídeo dinamarquês? Se elas estão apenas comendo nos cascos dos barcos, elas podem estar raspando o limo dos cascos e aí complica....rssss.

Em Paraty, no canal da cidade, há ou havia frequentemente a presença de grandes exemplares, que ficam nas pedras laterais do canal sugando limo....nesses casos acho difícil capturá-las com mosca, embora sejam residentes e estejam lá para comer...Na ponte sobre o canal era comum ver capturas desses exemplares com o uso de tarrafas....(arrrrhggggg!!!!), lançadas do alto da ponte. Ninguém tentava com vara, acredito que exatamente em função da dieta muito particular no caso.

Sobre os objetivos na sua empreitada e na do Blatt especialmente, interpretei errado as seguintes frases:

"Acho que o objetivo dele é descobrir o que elas comem normalmente e poder pescá-las em qualquer lugar. :)

Pode-se cevar em um ponto, mas se está em um local desconhecido e as avistar, como vai fazer pra cevar? " :mellow:

Que me levaram a concluir por uma pesca de ocasião, usando uma mosca "multifunção para tainhas"....rssss...

No mais, acredito que por estar distante do litoral minhas chances de captura e pesquisa não são lá muito boas, mas quando estiver em Paraty tentarei (mas não no canal...rssss)...Evidentemente estou na torcida pelo sucesso dos amigos, sorte ao Blatt e a você!! Sim, a luta continua.... :okok:

Abraços mosqueiros, amigo!

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  • Administrador

toda a ajuda é bem-vinda meu caro. :)

Acredito que elas comam também nas pedras e estruturas dos atracadouros, já as vi "coleando" no fundo, mas nào consegui ver com clareza se estavam ou não se alimentando, presumo que sim. :yes:

Uma outra forma de descobrir mais sobre sua dieta seria examinar o estômago, mas aí seria necessário capturar uma de outra forma e abatê-la ou fazer-lhe uma "endoscopia". Sinceramente prefiro continuar nas tentativas. :unsure:

Grande Abraço ;)

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Acredito que elas comam também nas pedras e estruturas dos atracadouros, já as vi "coleando" no fundo, mas nào consegui ver com clareza se estavam ou não se alimentando, presumo que sim. :yes:

Uma outra forma de descobrir mais sobre sua dieta seria examinar o estômago, mas aí seria necessário capturar uma de outra forma e abatê-la ou fazer-lhe uma "endoscopia". Sinceramente prefiro continuar nas tentativas. :unsure:

Grande Abraço ;)

Olá Andrè, abraços!

Veja: http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/1911.pdf

Talvez ajude... :ok:

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  • Administrador

Olá Andrè, abraços!

Veja: http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/1911.pdf

Talvez ajude... :ok:

Obrigado Carvalho, :)

Já havia lido esse artigo e alguns outros, basicamente o que se encontra em seus estômagos são zoo e fito plancton (ainda não cheguei nesse nível de atado :p), poliquetas e outros vermes (esses eu já tentei). :mellow:

Grande Abraço ;)

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  • Administrador

Por essas e outras é que prefiro os predadores vorazes, nem que sejam os pequenos lambaris.

Chega a dar agonia ver esses torpedos e saber que não atacam nada, mas pode der que um dia algum amigo mude essa historia......

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Por essas e outras é que prefiro os predadores vorazes, nem que sejam os pequenos lambaris.

Chega a dar agonia ver esses torpedos e saber que não atacam nada, mas pode der que um dia algum amigo mude essa historia......

Olá Fausto, abraço!!

Bom, como tem louco prá tudo, vou tentar as tainhas....se perder a paciência com elas, engato um streamer e parto para as anchovas....rsssss..Já que geralmente onde tem uma, tem outra. Ah, uma pergunta de quem não visita o Rio há anos....Ubarana rato ainda se pega aí? :cool2:

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  • Administrador

Raramente Carvalho e confesso que vi somente uma que um amigo meu pescou com isca natural e de noite na Urca. Alguns amigos já comentaram que já viram esses bone fishes em outros locais aqui do Rio e vou me informar melhor com o pessoal da matança de competição, esses sim sabem onde encontrar e matar, mas comer não, porém peixe morto soma ponto.

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Raramente Carvalho e confesso que vi somente uma que um amigo meu pescou com isca natural e de noite na Urca. Alguns amigos já comentaram que já viram esses bone fishes em outros locais aqui do Rio e vou me informar melhor com o pessoal da matança de competição, esses sim sabem onde encontrar e matar, mas comer não, porém peixe morto soma ponto.

Pena. Era bom ver a corrida delas depois da fisgada. Não era como pescar nos Flats, mas a diversão era garantida. Pesquei algumas na Ilha das Palmas, onde costumavam acadurmar. Era pesca embarcada e não se matava....Infelizmente ainda, em muitas competiçôes de pesca de praia ainda se mata muito peixe....Grato pela resposta e grande abraço.

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  • Mosqueiro

Boa tarde pessoal!!

Não cheguei a ler todas as respostas, mas li algumas desa página e pegue a "ideia" da discução.

A tainha, por ter hábitos alimentares planctônicos (zoo e fito) além de algas e musgos, uma tentativa que eu faria seria uma isca feita com CDC nas cores das algas. Apenas atar a pena de maneira a formar um "hackle" em toda a haste do anzol, com as voltas bem juntas. Provavelmente, colocaria um pouco de lastro leve (cobre talvez??). A pena de CDC quando está dentro da água simula os micro-filamentos de uma alga e o cobre (de cor clara) poderia simular um pouco o reflexo das folhas das algas/limos.

Eu tentaria em anzóis pequenos (18, 16 ou 14), de maneira a simular um pedaço de limo ou alga que alguma outra tainha que estava comendo desprendeu e não percebeu, que estaria "ao sabor da corrente".

Provavelmente, precisaria de apresentações delicadas, devido a serem meio ariscas as bichinhas...

Outra possível isca que eu tentaria seria um pequeno camarão (nos tamanhos de anzol que citei ali em cima também). Esse tipo de alimento é extremamente nutritivo para QUALQUER organismo aquático (ex. baleias se alimentam de krill).

Não moro perto do mar e nunca pesquei tainhas, mas se eu tivesse a oportunidade, eu daria meus "tiros" nessa direção!!

hehehehehe

Espero ter contribuido!

:D

Abraços a todos!!

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  • 9 meses depois...
  • Mosqueiro

Ainda que os antepassados abaixo não se encaixem exatamente na Proposta ; parece que engatinhamos em tudo, onde tantos  já estavam adiantados... há muito...

" Sea Fishing as a Sport (No 2): Grey Mullet
The Illustrated Sporting and Dramatic News 19th June 1886
"    ( grifo meu ) 

 

Mullet On Fly 1886.jpg

Mullet desenho antigo.jpg

Editado por Ilza
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