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  1. Inverno... Ahhhh o inverno, o que nos dá força pra passar 5 meses sem pescar, sob temperaturas negativas, muito gelo e muita neve é o fato de encerrar a temporada no FALL RUN de Steelhead e saber que a abertura da temporada seguinte será provavelmente no opener dos Steelheads em Ontário. Isso já seria suficiente, agora some à essa receita temperaturas próximas dos 10 graus, sol e uma explosão de vida nos rios e florestas, sinceramente esse é um sentimento que não tem muito como descrever. O começo do renascimento da vida. Oficialmente a abertura dos principais trechos dos tributários dos Great Lakes foi nesse último final de semana de abril e, embora a pesca já estava aberta com muitas ressalvas desde o começo ano, o opener significa muitos trechos abertos de muitos rios e isso se transforma em uma verdadeira celebração e cultuação às trutas migratórias que sobem esses cursos d'água para se reproduzirem. Desde a minha última pescaria (que também foi a primeira) dos carinhosamente chamados Steelies, eu já vinha sonhando na próxima oportunidade de encará-los. Da última vez, fiquei com um gostinho amargo por ter perdido um verdadeiro tanque de guerra que saiu em disparada e estourou meu tippet 3x como uma linha de costura. O que não sabia é que esse tipo de coisa é completamente normal quando se trata de Steelhead e, como meu amigo e parceiro Bruno disse uma vez, esse peixe não foi feito para ser dominado, ele não se entregará e pegá-lo será um misto louco de sorte, fazer a coisa certa e a boa vontade do peixe. Falando da pescaria... Nos organizamos para fugir do final de semana propriamente dito pois sabíamos que estaria completamente “Crowd”, combinamos de sair de Montreal na segunda por volta da 01:00h da madrugada e chegamos no rio aproximadamente às 06:00h. A idéia seria pescar segunda o dia todo, dormir por lá, pescar terça até umas 16h e retornar para Montreal. Dessa vez quem entrou nessa empreitada foi eu e o Walter ficando de fora o Bruno porque, pasmem, ele foi para northern BC pescar os VERDADEIROS tanques de prata vindos do pacífico. Vamos ver ser sai relato dele J Tudo correu como programado e no comecinho da manhã já estávamos arrumando o equipamento à beira do rio. Impressionante em como já haviam pescadores, o Bruno já havia comentado que no opener sempre terá gente não importa a hora nem o dia. Tratamos de nos apressar e ir procurar algum run ou poço para dar os primeiros arremessos com tranquilidade e com alguma “privacidade”. Enquanto eu pescava a jusante do Walter logo no segundo run que paramos, subitamente escutei um estrondo de peixe grande pulando e caindo na água, quando olhei pro lado o Walter com o primeiro peixe da pescaria engatado. Não demorou muito para também ser o primeiro perdido. Depois constataríamos que nem se fizer tudo certo e nem se seu equipamento estiver 100%, embarcar um Steelhead é uma questão de destino. Continuamos a pescaria e fomos pescando alguns pontos upstream. A cada galhada, poço ou run a chance de se deparar com um tanque é real e é isso que faz dessa pescaria única e emocionante. Em um bom run o Walter perde simplesmente 3 peixes em menos de 10 minutos, sendo o último um peixe enorme que estava "praticamente" pranchado do meu lado quando resolveu acabar com a possibilidade de termos o primeiro exemplar fotografado. A briga com o animal minutos antes do peixe levar a melhor: Eu também perdi um ou dois peixes nessa altura. Vida que segue e a pescaria continuou... A quantidade de peixes no rio é algo impressionante e é possível ver MUITOS peixes (alguns parados, outros subindo e outros ainda em pleno ato reprodutivo) sem nenhuma dificuldade o que torna a pescaria extremamente voltada ao visual. Uma vez localizados os peixes, tenta-se apresentar as iscas corretas da melhor forma possível. Em uma dessas visualizações, vi na cabeça de um run um torpedo preto parado e, seguindo a lógica, apresentei um glow bug vermelho para ele. Para a minha surpresa um outro Steelhead surgiu do nada e atacou a isca. Lembro-me bem do Bruno falando que muitas vezes apresentamos a isca para um peixe que estamos vendo e do nada um peixe que não estávamos vendo surge e ataca a isca. O peixe saiu MUITOOOO rápido em disparada à jusante do run sem nenhum respeito e é justamente isso que gostamos. Tratava-se de um “Jack” que são os peixes de menor porte, mas mesmo assim já deu para aquecer e animar a pescaria. Primeiro peixe da temporada embarcado. Depois desse peixe perdemos MUITOS outros... Tentarei não focar esse relato nos peixes que perdemos mas fizemos uma estatística no final e percebemos que apenas 25% dos peixes fisgados foram embarcados e fotografados. Esse número é um pouco acima do normal, mas nada mais natural tendo em vista que estamos falando de dois iniciantes J Em um outro run com muitos peixes concentrados, consegui apresentar novamente o glow bug vermelho e engatar mais um valente e resistente Jack que foi pra foto após me levar pra passear por alguns metros rio abaixo. Esses dois primeiros peixes estavam com o prateado bem presente e indicam peixes que recém entraram no sistema dos tributários. Isso quer dizer uma força descomunal e muita resistência já que estão completamente descansados e prontos para uma longa jornada reprodutiva. Pescaria estava demasiadamente divertida mas o Walter começou a desanimar após perder mais de 10 peixes. Continuamos firmes e logo o primeiro tanque veio para o foto. Esse atacou o GB em um poço fundo com uma deriva bem lenta. Quando pegou quase arrancou a vara da minha mão e no primeiro pulo minhas pernas bambearam ao ver o tamanho do animal. Ele desceu o rio em disparada a um run que seria muito vantajoso pra ele, eu não gostei muito dessa história e saí em disparada atrás dele para não perder o contato, depois de muitos pulos, muitas corridas, mãos suando e MUITOS minutos de briga, com a ajuda do Walter e com cuidado, consigo pegar primeiro Steelhead de respeito da nossa pescaria: Pelo “estado“ do peixe percebe-se que ele estava a um bom tempo no sistema e provavelmente já havia se reproduzido, pela violência do ataque e pela força dele, presumi que estava em fase de recuperação para iniciar a descida de volta ao Lake Ontario. Peixes como esse contrariam a lógica de que peixes a muito tempo no rio são fracos e não brigam. Definitivamente esse não foi um caso. Demos uma paradinha para um lanche. O Walter preparou o excelente pão recheado como na pescaria do FALL RUN... Não muito depois disso, me separei do Walter e fui pescar em outro ponto rio abaixo, o Walter ficou no poço que eu estava. Consigo engatar outro excelente peixe que novamente me deixou meio bobo e com as pernas moles, dessa vez embarquei o bicho sem ajuda, levando-o a um baixio de cascalho. A foto saiu no padrão “alone”, mas dá pra ter noção do tamanho tendo em vista que a vara é uma #8 de 9pés. O Walter insistindo ainda no mesmo poço finalmente consegue a foto do seu peixe. Esse também deu trabalho pois também correu rio abaixo, pulando e tentando se enfiar em cada galhada que via. Não muito depois disso encerramos a pescaria pois estávamos simplesmente exaustos e acordados desde 01:00h. Acho que esse peixe do Walter era o que faltava para nos darmos por satisfeitos e encerrar o primeiro dia de pesca com esse cenário com a luz simplesmente perfeita. Fomos para o Hotel fazer check-in e dali seguimos para um bar para nosso merecido chopp. Depois disso tudo, o Walter ainda deu um sprint final para atar alguns glow bugs de reposição. Na terça acordamos por volta das 05:30h para aproveitar ao máximo o dia. Aproximadamente 06 :30h já estávamos vadeando o rio, dessa vez com bem menos pescadores, atrás dos peixes mas também com um dia chuvoso e bem mais frio. Em um dos primeiros runs que paramos pra pescar o Walter visualiza uma boa concentração de peixes e começa a apresentar o glow bug à eles, não demora 5 minutos e um canhão enfia a boca e mostra o porquê devemos respeitá-los. O peixe era simplesmente, incansável e de uma força descomunal. Ele levou o Walter para um passeio de mais de 200m rio abaixo e eu tive a oportunidade de fotografar a briga toda. Dado momento, larguei a câmera e fui ajudá-lo no embarque, mesmo com o peixe com muita força ainda, consegui meter a mão no pedúnculo caudal do tanque e entregá-lo ao meu parceiro. Incrivelmente o primeiro peixe fisgado foi embarcado, isso fez o Walter sentir-se aliviado e tirar a zica do dia seguinte. E mais uma vez a força desse peixe “escuro“ mostrou que não necessariamente são fracos. Depois desse peixe não tivemos um grande período de atividades. Decidimos então voltar ao hotel e fazer o check-out, assim teríamos mais tranquilidade o resto do dia para voltar para Montreal. Retornando ao rio, encontramos um barranco com facilmente 20 peixes concentrados. Decidi que ali valia a pena insistir. Lancei o mortífero glow bug vermelho... Muitas passadas e nada! Troquei para um sucker egg Spawn... Nada! Mais uma cor de glow bug e muitas passadas no ponto... Nada! Resolvi então tentar com uma San Juan Worm e na segunda passada um Steelhead deu uma PANCADA tão violenta que quase não podia acreditar... Ela saiu na minha direção MUITO RÁPIDO Pulando MUITO. Para mim essa briga foi a melhor da pescaria, esse peixe era extremamente forte, rápido, saltador e resistente. Consegui com a ajuda do Walter embarcá-lo e fazer belas fotos... Pelo prateado marcante desse exemplar, percebe-se que é um peixe recém chegado do Lake Ontário, o que explica a briga espetacular que ele me proporcionou. Voltamos a subir o rio e novamente tivemos muitos peixes perdidos... A essa altura a viagem toda já estava ganha, não só pelos peixes mas pela parceira, pelas risadas, pelo clima, pelo rio, pelo chopp, por tudo. Mesmo assim o Walter ainda consegue engatar, dessa vez com uma ninfa, um peixe MUITO forte recém chegado no sistema o que proporcionou uma briga épica. Conseguimos embarcar esse lindo peixe e fizemos essas fotos: Feitas as fotos decidimos finalizar ali nossa pescaria. Voltamos para Montreal com a alma lavada, abrindo a temporada em grande estilo e preparados para as pescarias do verão. E os Steelheads? Encontrarão novamente com nossas iscas no FALL RUN antes do inverno chegar...
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