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Anderson Wolupeck

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Sobre Anderson Wolupeck

Informação do Perfil

  • Sexo
    Masculino
  • Localização
    Curitiba - PR
  • Interesses
    Atados, técnicas de arremesso, locais de pesca com mosca, equipamentos, etc.

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  1. Olá João! Sim, naqueles tempos obter equipamentos para pesca com mosca, material de atado, entre outros, eram muito difíceis. Mas como sempre fui um rato de biblioteca, sebos, revistas estrangeiras, livrarias (que existiam no Brasil), eram minhas referências. Isso estou falando do final da década de 70 e com muito mais vigor nos anos 80, e com isso fui formando uma biblioteca de livros, material de atado que hoje muitas lojas são deficientes em fornecer. Rsrsrsrs. De fato é um esporte fascinante e de possibilidades infinitas, e isso é muito bom! Outro detalhe, pode me chamar simplesmente pelo meu nome Anderson, ou, como alguns fazem, pelo sobrenome Wolupeck. Esse negócio de mestre me deixa constrangido e verdadeiros mestres estão a anos luz de minha humilde posição.
  2. Lá se vão quase 30 anos quando escrevi uma matéria para a antiga revista Troféu Pesca chamada Tabaranas no Outono. Na ocasião encontrei um garoto pescando com molinete e “spinner” e que numa breve conversa interessou-se pela modalidade que eu estava pescando, ou seja, com equipamento de mosca (fly-fishing). Naquele dia dei a ele umas moscas, não lembro quantas, pois o “véio” aqui não lembra mais nem do que jantou ontem, imagine 30 anos atrás. Rsrsrsrs. Tempo passou e belo dia recebo uma mensagem via WhatsApp comentando que a mosca que lhe havia dado estava nas últimas depois de muitas tabaranas pegas ao longo desse tempo, e me pediu, se possível, se eu poderia fazer algumas moscas como aquela. Inclusive enviou uma foto que abre o vídeo. Relendo a matéria vi que se tratava da mosca chamada Baitfish, a qual reproduzo em várias cores, formatos, e principalmente com o uso do mesmo material, e de outros mais modernos, além de diferentes técnicas que surgiram daquela época para cá. A forma como aparei pode ser modificada a gosto do freguês, basta uma tesoura! Os materiais usados estão no vídeo e aqui cito alguns: Body Fur, pontas de penas que sobraram de outros atados, pelúcia, fibras Steve Farrar’s, Mylar Tubing, Mylar Cord, E-Z Body, Dubbing Brush com a mesa construída pelo mestre Odimir, etc. Se alguém tiver interesse em ler a dita matéria, pode acessá-la em: https://www.mosqueirosdorio.com.br/forum/index.php?/topic/14743-tabaranas-no-outono-s%C3%A3o-paulo-editora-zillig-revista-trof%C3%A9u-pesca-210/ Acredito que muitos ficaram curiosos em saber quem era o tal garoto (piá como chamamos aqui nessas bandas). Trata-se do grande pescador com moscas de nome Fernando Partica, grande amigo, e logo faremos uma pescaria de tabaranas para recordar os velhos tempos. https://www.instagram.com/p/C3q7Ii-tq4O/?hl=pt-br
  3. Bom dia Diego! Infelizmente essa canoa não é mais fabricada. Naquela época as dificuldades e a pouca divulgação e conhecimento na área atrapalharam vários negócios no setor da pesca. Talvez seja possível encontrar alguma de segunda mão, mas eu desconheço. Abraço.
  4. A maneira pela qual conseguíamos algumas informações sobre o Fly Tying no início dos anos 80.
  5. Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly: Agradeço ao amigo pescador Beto Akamine por nos ajudar em mais alguns Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly. Poucos conhecem a história da Associação dos Pescadores com Fly (APF). Em 1994 ela foi idealizada e, a partir de diversas reuniões, concretizou-se sua fundação em 1996 (ver matéria anterior a respeito - APF - Associação dos Pescadores com Fly - 1996). Naquela época, mesmo sem a existência disseminada da Internet como hoje, mas com os meios disponíveis (como, por exemplo, fax, cartas, xerox, mimeógrafo - rsrsrs), fizemos os nossos primeiros boletins com a colaboração de alguns associados. Remexendo em meu acervo particular, encontrei alguns desses boletins informativos, que passo aqui a divulgar para que não se perca o que foi feito no passado. Eram tempos mais difíceis que os atuais para se obter informações, que existiam somente em livros, revistas e fitas VHS, todos importados. Mas, sendo eu um "rato de biblioteca", e com a ajuda de alguns amigos, conseguimos dar os primeiros passos para difundir o conhecimento sobre a técnica da pesca com mosca. Não consegui recuperar todos os boletins da época, pois alguns infelizmente se perderam ao longo do tempo. Se, eventualmente, algum leitor desse texto possuir ou souber do paradeiro de outros desses boletins, pedimos que por favor nos avisem, a fim de tentarmos resgatá-los para acrescentá-los à recuperação da história do Fly no Brasil.
  6. Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly: Agradeço ao amigo pescador Beto Akamine por nos ajudar em mais alguns Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly. Poucos conhecem a história da Associação dos Pescadores com Fly (APF). Em 1994 ela foi idealizada e, a partir de diversas reuniões, concretizou-se sua fundação em 1996 (ver matéria anterior a respeito - APF - Associação dos Pescadores com Fly - 1996). Naquela época, mesmo sem a existência disseminada da Internet como hoje, mas com os meios disponíveis (como, por exemplo, fax, cartas, xerox, mimeógrafo - rsrsrs), fizemos os nossos primeiros boletins com a colaboração de alguns associados. Remexendo em meu acervo particular, encontrei alguns desses boletins informativos, que passo aqui a divulgar para que não se perca o que foi feito no passado. Eram tempos mais difíceis que os atuais para se obter informações, que existiam somente em livros, revistas e fitas VHS, todos importados. Mas, sendo eu um "rato de biblioteca", e com a ajuda de alguns amigos, conseguimos dar os primeiros passos para difundir o conhecimento sobre a técnica da pesca com mosca. Não consegui recuperar todos os boletins da época, pois alguns infelizmente se perderam ao longo do tempo. Se, eventualmente, algum leitor desse texto possuir ou souber do paradeiro de outros desses boletins, pedimos que por favor nos avisem, a fim de tentarmos resgatá-los para acrescentá-los à recuperação da história do Fly no Brasil.
  7. Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly: Agradeço ao amigo pescador Beto Akamine por nos ajudar em mais alguns Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly. Poucos conhecem a história da Associação dos Pescadores com Fly (APF). Em 1994 ela foi idealizada e, a partir de diversas reuniões, concretizou-se sua fundação em 1996 (ver matéria anterior a respeito - APF - Associação dos Pescadores com Fly - 1996). Naquela época, mesmo sem a existência disseminada da Internet como hoje, mas com os meios disponíveis (como, por exemplo, fax, cartas, xerox, mimeógrafo - rsrsrs), fizemos os nossos primeiros boletins com a colaboração de alguns associados. Remexendo em meu acervo particular, encontrei alguns desses boletins informativos, que passo aqui a divulgar para que não se perca o que foi feito no passado. Eram tempos mais difíceis que os atuais para se obter informações, que existiam somente em livros, revistas e fitas VHS, todos importados. Mas, sendo eu um "rato de biblioteca", e com a ajuda de alguns amigos, conseguimos dar os primeiros passos para difundir o conhecimento sobre a técnica da pesca com mosca. Não consegui recuperar todos os boletins da época, pois alguns infelizmente se perderam ao longo do tempo. Se, eventualmente, algum leitor desse texto possuir ou souber do paradeiro de outros desses boletins, pedimos que por favor nos avisem, a fim de tentarmos resgatá-los para acrescentá-los à recuperação da história do Fly no Brasil.
  8. Algumas versões da mosca Cahill Wet Fly – vide fotos: num livro datado de 1902 e depois reeditado em 1994, como já mostrei em post anterior, apresenta-se o uso de penas laterais (francos) de pato (Wood Duck) para formação da asa da mosca de modo reverso. Em função da pena ser rebatida para trás, ou seja, na direção da cauda (tail), está se torna um pouco mais avolumada para a finalização da cabeça da mosca. Nesse sentido, as cabeças de tais moscas em geral têm um volume maior, e para alguns não muito elegante. Mas gosto é gosto e não se discute! Pegando peixe está valendo! Rsrsrs.
  9. Originalmente publicado em 1902 e reeditado em 1994. Parte da História do Fly Fishing. Exemplar pertencente a uma coleção de 24 volumes.
  10. Brassie – mosca muito eficaz e que teve sua divulgação no início dos anos de 1960 por Gene Lynch e outros amantes da pesca com mosca, provavelmente com mais de 60 anos. É uma das moscas mais simples de se atar e que imita, segundo especialistas, a pupa de um midge (mosquito), ou ainda a pupa de uma caddis, enquanto outros apenas a consideram como um atrator. Sua história, segundo autores do ramo, teve início no rio South Platte River – Colorado – USA, segundo a qual originalmente se atava com arame banhado a latão (brass – que deu origem ao nome Brassie) e, sendo esse obsoleto já naquela época, então se passou ao atado da Brassie com fio de cobre. Segundo Phil Monahan, editor da Orvis News, as Brassies originais não usavam o Peacock Herl como atualmente, e sim um fio termorretrátil grosso para formar a cabeça e brânquias da pupa do respectivo mosquito, tendo sido muito “matadora” ao longo dos anos. Nos dias atuais, o Peacock Herl é mais aplicado para a finalidade das brânquias e cabeça dessa pupa, mas, a depender do tamanho do anzol, o Peacock Herl torna-se muito volumoso para esse atado, além de ser frágil. Portanto, um dubbing fino de Rabbit (coelho) ou mesmo Muskrat (rato almiscarado) ajudam, e muito, no acabamento de uma Brassie atada em anzol de número #20 a #28, por exemplo, e esse dubbing é muito mais durável do que o Peacock Herl. Com a evolução dos materiais de atado, a variedade de Brassies nos dias atuais é imensa, como por exemplo com o uso de miçangas de várias cores e formatos, bead-head (contas) de latão, e tungstênio além de outros metais, estes últimos em diversas formas. Enfim, o mundo do atado é algo cativante, e como dizia Bill Blades: “Atar moscas (flies) é uma escola na qual nós nunca nos graduamos!” Ainda bem! Anderson Wolupeck
  11. Encontrei na Internet. Para quem não o conhece segue arquivo para seu deleite. Livro de C. Boyd Pfeiffer - Tying Trout Flies. TYING TROUT FLIES - C. BOYD PFEIFFER.pdf
  12. Era uma vez uma pequena tábua de bambu! Até chegarmos ao que hoje temos em mãos, foram momentos de felicidade e muita tristeza. Foram anos na espera para se conseguir algo artesanal e que tem um valor inestimável em função das mãos por onde passaram. Inicialmente conversando sobre bambu, varas de bambu, entre outros, com o mestre Odimir Gaspar, e pesquisando o preço de uma tábua de bambu, verifiquei que era algo que não valia a pena comprar, pois o custo-benefício era demais para minhas pretensões. Odimir Gaspar Então o mestre Odimir gentilmente me cedeu uma tábua de bambu que estava sobrando em sua oficina, de aproximadamente 90x15x1,5 cm, a qual chegou às minhas mãos em poucos dias. Isso ocorreu lá pelo início do ano de 2019, e naquele mesmo ano conversei com meu marceneiro, conhecido de muito tempo, um marceneiro de mão cheia, e artesão nas horas vagas, para preparar pequenas caixas para guardar algumas das moscas que ato, de uma forma como se fazia antigamente, ou seja, RETRÔ. Sabendo que esse marceneiro, de nome Daniel, tinha pouquíssimo tempo para fazer coisas que sempre lhe pedi no passado, não me importei com o tempo que poderia levar para entregar tal pedido. Agora vem a parte da tristeza. Veio o ano de 2020 e junto a pandemia que todos conhecemos, e infelizmente o Daniel pegou o vírus e depois de muita luta veio a falecer. Daniel Domingues dos Santos Foi uma partida inesperada e que nos deixou profundamente abatidos pelo ocorrido. Não nos sentimos abatidos somente pelo Daniel, mas por muitos outros amigos, parentes, e pessoas próximas que partiram. Depois de alguns meses entrei em contato com a filha do Daniel, de nome Danieli, e após uma busca na oficina dele, ela encontrou a tábua de bambu e gentilmente me devolveu. Infelizmente o Daniel não pôde me entregar essa última encomenda que lhe havia pedido. Que Deus o tenha num lugar melhor! E daí, o que fazer com a tábua? Num determinado dia fui visitar o amigo Paulo Roberto Malucelli, isso já no ano de 2021, e qual não foi minha surpresa vendo-o trabalhar em sua oficina particular para construção de móveis, reformas etc., mas somente para sua casa. Um passatempo para alguém que trabalhou por décadas como engenheiro e que após a aposentadoria deu uma alavancada em seu hobby. Paulo Roberto Malucelli Até uma canoa canadense Paulo construiu na década de 80! E que canoa! Uma obra sem igual. Quando vi todo o trabalho que o Paulo vinha fazendo com novos móveis e reformas dos antigos móveis em sua casa, logo me veio à cabeça a questão: será que ele faria as caixinhas de bambu para moscas? Conversamos, e prontamente ele se propôs a fazê-las em horários de folga. Mas para a construção delas ainda tínhamos que comprar dobradiças, ímãs, etc., e tudo isso sendo comprado no AliExpress entre outras lojas, pois no Brasil raramente se encontram determinados produtos (ou, se encontrados, em geral custam o olho da cara). Depois de alguns meses, Paulo me passou a mensagem com fotos das caixinhas já pré-montadas e faltando poucos acabamentos. E para minha alegria e felicidade, as caixinhas chegaram às minhas mãos. Após a colagem do EVA com fendas para prender as moscas, desenhos rústicos feitos por mim para estampar motivos de pesca com moscas, umas demãos de cera, indicadas pelo mestre Odimir, colagem de adesivos etc., hoje aí estão elas prontas para serem preenchidas com moscas atadas por mim. Três anos ou mais foram necessários para se chegar ao objetivo final, mas não tem preço que pague o valor agregado e o valor sentimental daqueles amigos, que direta ou indiretamente ajudaram na construção delas. Obrigado, mestre Odimir Gaspar, obrigado ao amigo de longa data Paulo Roberto Malucelli, e RIP Daniel Domingues dos Santos (* 23/05/1965, + 10/04/2021). Anderson Wolupeck
  13. RESUMO DAS MOSCAS KEBARI – JUN, FUTSU E SAKASA. Algum tempo atrás, fui indagado sobre as famosas moscas japonesas (Kebari) usadas na modalidade de pesca Tenkara. Já vi e li vários vídeos, livros e artigos, como vídeos do atador renomado mundialmente Davie McPhail, livros dos autores Davis Dirks, Lelio Zeloni, Daniel Galhardo e Paul Gaskell, entre outros. Como sabemos, as Kebari possuem basicamente uma divisão histórica dentro do Japão, de onde se originaram, e que são as Jun, Futsu e Sakasa, conforme ilustração em madeira gravada abaixo. As Futsu, segundo a tradição japonesa, têm a pena do hackle mais longa ao longo da haste do anzol (vide fotos acima). E esse hackle, segundo eles, é feito de uma pena mais dura (galo) e deve ficar espigada, ou seja, no sentido vertical à haste do anzol. E usam-na muito como se fosse um Dry, pois na pesca a linha de Tenkara tradicional não deve tocar na água, apenas a mosca e o tippet. Já as Jun são muito parecidas com as Wet que tradicionalmente conhecemos (vide fotos abaixo). E, por fim, as Sakasa, tão difundidas no Ocidente, como se fossem as mais usadas no Japão. Essas são as famosas moscas atadas com o hackle invertido (reverso). Vejam fotos a seguir. Mas, na realidade, as mais utilizadas são as Futsu, segundo levantamento de autores renomados e mestres japoneses da modalidade Tenkara Fishing. Inclusive eles, os japoneses e mestres do Tenkara, comentam que ocorreram muitas distorções não intencionais da verdadeira história das moscas (Kebari) quando começou a introdução da pesca Tenkara na Europa e USA, isso lá nos anos 80. Também comentam que, dentre as moscas Kebari, que basicamente se dividem em Jun, Futsu e Sakasa, como já citado acima, a mais usada pelos japoneses é a Futsu, ao contrário do que se diz no Ocidente, onde informam ser a Sakasa Kebari, o que é um erro segundo os japoneses. Uma vez que no próprio Japão a pesca Tenkara quase se extinguiu nos anos 80, esta foi, naquela época, uma maneira de divulgar essa modalidade de pesca para o mundo e manter as tradições originais. Porém, com toda a nova tecnologia envolvida, novos materiais de atado e equipamentos usados, os erros e a troca de informações incorretas geraram equívocos. Com os erros nessa transição enraizados no Ocidente, será difícil corrigi-los, segundo os grandes mestres do Japão. Assim, o barco continua a navegar! Apenas repassando o que li em vários livros e artigos.
  14. Segue uma tabela que nos dá uma noção da conversão de fios magnéticos. Padrão internacional AWG. Tabela_Fios_Magneticos.pdf
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