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Mostrando conteúdo com a maior reputação desde 17-12-2016 em todas as áreas

  1. Hoje, ao chegar para o almoço, fui surpreendido por uma grata surpresa ! Uma encomenda deixada pelos Correios, enviada pelo amigo Walter Brugna, o Pampaguanaco do MDR, hoje residente na cidade de Crema na Itália. Movido pela ansiedade, não tardei a abrir... O presente estava cuidadosamente embalado e protegido por styropor E dentro uma embalagem de presente... Um lindo estojo de madeira ! Mas, o que será isto ? Uma caneta ? Sim amici, uma caneta de atado ! A primeira secção desmontada revelou um dubbing brush associado a um bodkin. Na parte traseira desta secção existe um orifício que pode ser usado como compactador de pelos. A segunda secção revelou um dubbing twister A terceira secção mostrou uma pequena tesoura e a ponta da caneta tem um pequeno furo para que ela possa ser usada como ferramenta de nó (half hitch). O corpo vazado pode ser utilizado para acomodar pelos em moscas tipo bullet head. Só me resta agradecer de coração ao amigo Pampaguanaco pela amável lembrança e magnífico presente ! Grazie mille amicone !
    11 points
  2. Olá amigos! Ano passado, recebi da empresa Argentina, Feathers and Flies, vários materiais de atado, afim de usar, testar, fotografar e divulgar. Estes foram atados com uma fibra chamada, Predator Fiber, fibra que já vem com bastante brilho misturado, achei interessante. Clouser Minnow sintéticas. Usei anzol de jig, e atando com material sintético dura bem mais que a tradicional em Bucktail, pricipalmente para peixes com dentes, atei pensando nas traíras. Estas atei em anzol 4/0, modelo Pacu da Pinnacle, atei pensando nos Dourados, mas deve ir bem com outros predadores. Bait Fish Bend Back Gosto muito desta mosca, praticamente não enrosca. Eu ato ela com anzol estilo Wide Gap, daqueles que a turma usao para pescar robalo ou tucunaré usando isca viva. Eu entorto ele uns 8mm próximo do olho, e é nesta parte que ato as fibras. Na haste, um pouco de lastro que foi coberto com brilho, ajuda a mosca a afundar mais. Estas atei pensando nos Açus, usei o Pinnacle Pacu também no 4/0. Abraços a todos.
    10 points
  3. Um vídeo mais para iniciantes no atado, com as técnicas básicas do manejo de arames no atado, mas que pode dar uma ajuda para quem tem mais horas de voo. São demonstradas as seguintes etapas: - A forma correta de usar a tesoura para cortar arames - O modo mais fácil de oferecer o arame ao atado - Um modo de controlar a posição da ponta do arame - Como usar o arame para direcionar a linha de atado - O modo correto de enrolar o arame no anzol para não torcer o fio - Como prender o arame para finalizar o atado - Como remover o excesso de arame. Sugestões e comentários são bem-vindos.
    10 points
  4. Inverno... Ahhhh o inverno, o que nos dá força pra passar 5 meses sem pescar, sob temperaturas negativas, muito gelo e muita neve é o fato de encerrar a temporada no FALL RUN de Steelhead e saber que a abertura da temporada seguinte será provavelmente no opener dos Steelheads em Ontário. Isso já seria suficiente, agora some à essa receita temperaturas próximas dos 10 graus, sol e uma explosão de vida nos rios e florestas, sinceramente esse é um sentimento que não tem muito como descrever. O começo do renascimento da vida. Oficialmente a abertura dos principais trechos dos tributários dos Great Lakes foi nesse último final de semana de abril e, embora a pesca já estava aberta com muitas ressalvas desde o começo ano, o opener significa muitos trechos abertos de muitos rios e isso se transforma em uma verdadeira celebração e cultuação às trutas migratórias que sobem esses cursos d'água para se reproduzirem. Desde a minha última pescaria (que também foi a primeira) dos carinhosamente chamados Steelies, eu já vinha sonhando na próxima oportunidade de encará-los. Da última vez, fiquei com um gostinho amargo por ter perdido um verdadeiro tanque de guerra que saiu em disparada e estourou meu tippet 3x como uma linha de costura. O que não sabia é que esse tipo de coisa é completamente normal quando se trata de Steelhead e, como meu amigo e parceiro Bruno disse uma vez, esse peixe não foi feito para ser dominado, ele não se entregará e pegá-lo será um misto louco de sorte, fazer a coisa certa e a boa vontade do peixe. Falando da pescaria... Nos organizamos para fugir do final de semana propriamente dito pois sabíamos que estaria completamente “Crowd”, combinamos de sair de Montreal na segunda por volta da 01:00h da madrugada e chegamos no rio aproximadamente às 06:00h. A idéia seria pescar segunda o dia todo, dormir por lá, pescar terça até umas 16h e retornar para Montreal. Dessa vez quem entrou nessa empreitada foi eu e o Walter ficando de fora o Bruno porque, pasmem, ele foi para northern BC pescar os VERDADEIROS tanques de prata vindos do pacífico. Vamos ver ser sai relato dele J Tudo correu como programado e no comecinho da manhã já estávamos arrumando o equipamento à beira do rio. Impressionante em como já haviam pescadores, o Bruno já havia comentado que no opener sempre terá gente não importa a hora nem o dia. Tratamos de nos apressar e ir procurar algum run ou poço para dar os primeiros arremessos com tranquilidade e com alguma “privacidade”. Enquanto eu pescava a jusante do Walter logo no segundo run que paramos, subitamente escutei um estrondo de peixe grande pulando e caindo na água, quando olhei pro lado o Walter com o primeiro peixe da pescaria engatado. Não demorou muito para também ser o primeiro perdido. Depois constataríamos que nem se fizer tudo certo e nem se seu equipamento estiver 100%, embarcar um Steelhead é uma questão de destino. Continuamos a pescaria e fomos pescando alguns pontos upstream. A cada galhada, poço ou run a chance de se deparar com um tanque é real e é isso que faz dessa pescaria única e emocionante. Em um bom run o Walter perde simplesmente 3 peixes em menos de 10 minutos, sendo o último um peixe enorme que estava "praticamente" pranchado do meu lado quando resolveu acabar com a possibilidade de termos o primeiro exemplar fotografado. A briga com o animal minutos antes do peixe levar a melhor: Eu também perdi um ou dois peixes nessa altura. Vida que segue e a pescaria continuou... A quantidade de peixes no rio é algo impressionante e é possível ver MUITOS peixes (alguns parados, outros subindo e outros ainda em pleno ato reprodutivo) sem nenhuma dificuldade o que torna a pescaria extremamente voltada ao visual. Uma vez localizados os peixes, tenta-se apresentar as iscas corretas da melhor forma possível. Em uma dessas visualizações, vi na cabeça de um run um torpedo preto parado e, seguindo a lógica, apresentei um glow bug vermelho para ele. Para a minha surpresa um outro Steelhead surgiu do nada e atacou a isca. Lembro-me bem do Bruno falando que muitas vezes apresentamos a isca para um peixe que estamos vendo e do nada um peixe que não estávamos vendo surge e ataca a isca. O peixe saiu MUITOOOO rápido em disparada à jusante do run sem nenhum respeito e é justamente isso que gostamos. Tratava-se de um “Jack” que são os peixes de menor porte, mas mesmo assim já deu para aquecer e animar a pescaria. Primeiro peixe da temporada embarcado. Depois desse peixe perdemos MUITOS outros... Tentarei não focar esse relato nos peixes que perdemos mas fizemos uma estatística no final e percebemos que apenas 25% dos peixes fisgados foram embarcados e fotografados. Esse número é um pouco acima do normal, mas nada mais natural tendo em vista que estamos falando de dois iniciantes J Em um outro run com muitos peixes concentrados, consegui apresentar novamente o glow bug vermelho e engatar mais um valente e resistente Jack que foi pra foto após me levar pra passear por alguns metros rio abaixo. Esses dois primeiros peixes estavam com o prateado bem presente e indicam peixes que recém entraram no sistema dos tributários. Isso quer dizer uma força descomunal e muita resistência já que estão completamente descansados e prontos para uma longa jornada reprodutiva. Pescaria estava demasiadamente divertida mas o Walter começou a desanimar após perder mais de 10 peixes. Continuamos firmes e logo o primeiro tanque veio para o foto. Esse atacou o GB em um poço fundo com uma deriva bem lenta. Quando pegou quase arrancou a vara da minha mão e no primeiro pulo minhas pernas bambearam ao ver o tamanho do animal. Ele desceu o rio em disparada a um run que seria muito vantajoso pra ele, eu não gostei muito dessa história e saí em disparada atrás dele para não perder o contato, depois de muitos pulos, muitas corridas, mãos suando e MUITOS minutos de briga, com a ajuda do Walter e com cuidado, consigo pegar primeiro Steelhead de respeito da nossa pescaria: Pelo “estado“ do peixe percebe-se que ele estava a um bom tempo no sistema e provavelmente já havia se reproduzido, pela violência do ataque e pela força dele, presumi que estava em fase de recuperação para iniciar a descida de volta ao Lake Ontario. Peixes como esse contrariam a lógica de que peixes a muito tempo no rio são fracos e não brigam. Definitivamente esse não foi um caso. Demos uma paradinha para um lanche. O Walter preparou o excelente pão recheado como na pescaria do FALL RUN... Não muito depois disso, me separei do Walter e fui pescar em outro ponto rio abaixo, o Walter ficou no poço que eu estava. Consigo engatar outro excelente peixe que novamente me deixou meio bobo e com as pernas moles, dessa vez embarquei o bicho sem ajuda, levando-o a um baixio de cascalho. A foto saiu no padrão “alone”, mas dá pra ter noção do tamanho tendo em vista que a vara é uma #8 de 9pés. O Walter insistindo ainda no mesmo poço finalmente consegue a foto do seu peixe. Esse também deu trabalho pois também correu rio abaixo, pulando e tentando se enfiar em cada galhada que via. Não muito depois disso encerramos a pescaria pois estávamos simplesmente exaustos e acordados desde 01:00h. Acho que esse peixe do Walter era o que faltava para nos darmos por satisfeitos e encerrar o primeiro dia de pesca com esse cenário com a luz simplesmente perfeita. Fomos para o Hotel fazer check-in e dali seguimos para um bar para nosso merecido chopp. Depois disso tudo, o Walter ainda deu um sprint final para atar alguns glow bugs de reposição. Na terça acordamos por volta das 05:30h para aproveitar ao máximo o dia. Aproximadamente 06 :30h já estávamos vadeando o rio, dessa vez com bem menos pescadores, atrás dos peixes mas também com um dia chuvoso e bem mais frio. Em um dos primeiros runs que paramos pra pescar o Walter visualiza uma boa concentração de peixes e começa a apresentar o glow bug à eles, não demora 5 minutos e um canhão enfia a boca e mostra o porquê devemos respeitá-los. O peixe era simplesmente, incansável e de uma força descomunal. Ele levou o Walter para um passeio de mais de 200m rio abaixo e eu tive a oportunidade de fotografar a briga toda. Dado momento, larguei a câmera e fui ajudá-lo no embarque, mesmo com o peixe com muita força ainda, consegui meter a mão no pedúnculo caudal do tanque e entregá-lo ao meu parceiro. Incrivelmente o primeiro peixe fisgado foi embarcado, isso fez o Walter sentir-se aliviado e tirar a zica do dia seguinte. E mais uma vez a força desse peixe “escuro“ mostrou que não necessariamente são fracos. Depois desse peixe não tivemos um grande período de atividades. Decidimos então voltar ao hotel e fazer o check-out, assim teríamos mais tranquilidade o resto do dia para voltar para Montreal. Retornando ao rio, encontramos um barranco com facilmente 20 peixes concentrados. Decidi que ali valia a pena insistir. Lancei o mortífero glow bug vermelho... Muitas passadas e nada! Troquei para um sucker egg Spawn... Nada! Mais uma cor de glow bug e muitas passadas no ponto... Nada! Resolvi então tentar com uma San Juan Worm e na segunda passada um Steelhead deu uma PANCADA tão violenta que quase não podia acreditar... Ela saiu na minha direção MUITO RÁPIDO Pulando MUITO. Para mim essa briga foi a melhor da pescaria, esse peixe era extremamente forte, rápido, saltador e resistente. Consegui com a ajuda do Walter embarcá-lo e fazer belas fotos... Pelo prateado marcante desse exemplar, percebe-se que é um peixe recém chegado do Lake Ontário, o que explica a briga espetacular que ele me proporcionou. Voltamos a subir o rio e novamente tivemos muitos peixes perdidos... A essa altura a viagem toda já estava ganha, não só pelos peixes mas pela parceira, pelas risadas, pelo clima, pelo rio, pelo chopp, por tudo. Mesmo assim o Walter ainda consegue engatar, dessa vez com uma ninfa, um peixe MUITO forte recém chegado no sistema o que proporcionou uma briga épica. Conseguimos embarcar esse lindo peixe e fizemos essas fotos: Feitas as fotos decidimos finalizar ali nossa pescaria. Voltamos para Montreal com a alma lavada, abrindo a temporada em grande estilo e preparados para as pescarias do verão. E os Steelheads? Encontrarão novamente com nossas iscas no FALL RUN antes do inverno chegar...
    10 points
  5. Ola Pessoal, As observações a seguir foram extraídas de matéria escrita por John Juracek em link mostrado pela revista Hatch Magazine, com as quais obviamente concordo. Sem pretensão de ser original, em muitas passagens uso a mesma sequência e as mesmas colocações do autor tal qual escritas. Falar em castear apenas 6 metros pode parecer brincadeira, mas não é. Estamos tratando de lançar uma mosca com precisão em direção a um alvo distante 6 metros do mosqueiro, através de um loop fechado de uma linha de mosca incluindo o líder. Tente você mesmo. Segundo o autor, se você for capaz de faze-lo de maneira precisa, com loops repetidamente fechados, em presença de vento, parabéns ! Você certamente casteia melhor que 98% dos demais mosqueiros. O que torna estes lançamentos curtos tão difíceis ? Existem muitas razões mas a principal está em usar um trajeto angular de casteio muito amplo para o comprimento de linha que está sendo lançado. Para máxima eficiência e efetividade, cada comprimento de linha ou distância de casteio exige um ângulo ou extensão de trajeto de casteio. Em outras palavras e de maneira simples, linha curta ângulo pequeno, linha longa ângulo mais amplo. Aqui está a maneira como funciona : Se você verificar que tua linha e líder estiverem virando em um loop aberto empilhando-se ao cair (quando isto não for intencional), teu trajeto de casteio é muito longo. Encurte-o não levando a vara muito para trás no back cast. Vá diminuindo o ângulo até verificar a si mesmo formando loops fechados que direcionem tua mosca até o alvo e distância pretendida. De outra forma, se você perceber sua linha e líder chocando-se e batendo na água antes que estejam completamente distendidos, aumente o curso ou trajeto do casteio. O objetivo aqui é encontrar o ângulo correto de casteio para uma dada distância, o qual pode ser ligeiramente diferente para cada um de nós, dadas nossas diferenças físicas. Isto deve ser alcançado direcionando a mosca até o alvo carregada por um loop fechado, que se desdobra a cerca de um pé aproximadamente sobre a superfície da água. Com esta técnica poderemos alcançar grande precisão e tornar irrelevante o efeito do vento. Em condições de vento forte você precisará também acelerar teu cast para desdobrar teu líder e mosca. Mas , aumentar a velocidade de casteio deve ser feita em conjunção com a amplitude ou ângulo de casteio. Somente esforço não irá distender teu líder e mosca. Primeiramente, teu cast deverá ter o trajeto ou ângulo correto. De maneira geral e para a maioria de nós, isto significa encurtar o trajeto diminuindo o ângulo. Pratiquem ótimos casts ! Grande abraço Odimir
    9 points
  6. Estou às margens do Danúbio, onde pretendo morar. Há longas e maravilhosas ciclovias acompanhando o rio por dezenas de quilômetros e por todos os lugares que passei vi grandes e gordas trutas. Ok, há o curso de pesca, a prova da licença e depois todo salamaleque de conseguir pescar, mas certamente me vejo pedalando pra pescar
    9 points
  7. Um sábado bem legal onde eu, @Claudio Brandileonee @HDayan passamos a tarde atando, e um pouco da companhia de nosso amigo @Beto Saldanha. Não houve em momento algum intenção de produção, mas sim de compartilhar o conhecimento e experiências. Vamos para a Patagônia ano que vem e assim desde já estamos preparando nossas caixas de moscas. Copper Johns e suas variações na combinação de material. Essa foi a primeira experiência, na qual me equivoquei com o material selecionado, em atar a mosca da capa do livo Tying Nymphs do Charlie Craven. Vou prestar mais atenção e melhorar nesse atado, se bem que gostei bastante do meu "erro".
    9 points
  8. Muitas vezes esquecemos que também somos simples turistas e registrar nossa viagem com imagens é uma grande satisfação. Esse ano tive oportunidade de fazer esses registros e assim mostrar aos amigos. Nesse trecho do Calfiquitra as trutas estavam assanhadas. Aqui os cavalos atravessam o Calfiquitra e as Fontinalis também são encontradas. Rio acima é pescar no estilo. Vegetação aquática em todas as partes. Enquanto os amigos estavam em busca das Fontinalis resolvi pescar rio abaixo, digamos que fui na "maldade", pois já sabia do trecho "Trout Bum" onde as trutas se apresentam comendo em diversos momentos. Esse trecho, como em muitos é claro, o pescador deve estar só e assim ter a oportunidade de ser pela segunda vez presenteado pelo Calfiquitra no mesmo dia. Certo de não ser a maior truta capturada, essa media apenas 45 cm, mas fiz o dever de casa como todo pescador deve fazer. Não foi na mosca seca, pois as trutas estavam devorando mayflies emergentes. Frio na barriga qualquer pescador fica ao ver constantemente trutas subindo para comer. Dia inesquecível e esse conjunto tem história, agora uma história que continuará ano após ano. Obrigado Beto Saldanha e PC por ter a oportunidade de ter essas duas joias em minhas pescarias. T+
    9 points
  9. Esse será um relato um pouco diferente da pescaria com o Jost na Patagônia entre 2 e 18 de março. Em vez de detalhar o dia a dia, farei diferente. Vou apresentar os melhores momentos, algo como os “top five” sem que a ordem implique que o primeiro foi o melhor. Todos foram bons, muito bons… E são seis... 1) O parceiro Jost – é sempre muito gratificante pescar com aquele Alemón mesmo com algumas rabujices… O cara pesca muito mesmo que quase só com ninfas e emergentes. Aliás, ele desenvolveu uma mortal, ainda sem nome, tão ou mais eficiente que a Timberline, mais fácil de atar e muiti mais durável. Eu um dos dias pegamos 73 (eu 30 e Jost 43) trutas usando só essa mosca inominada… Mais tarde, ele posta foto dela… O Jost pegou a “Estranha” (é arco-íris ou marrom?) com outra fantástica mosca desenvolvida por ele, um gafanhoto que o Jamanta chamou de “Gafanhoto do Tio Jost” o qual se pesca com o mesmo boiando e derivando sem dragar mas não é mosca seca. Um deles pode ser visto na frente da Estranha... Aqui o Alemón pesca em um poço no final do Melequina E aqui no início do dia, em meio às brumas do Malleo 2) O Melequina - em termos de rio, o Melequina foi a mais grata surpresa da viagem. Que belo rio. Um rio técnico e que reserva boas trutas longe do comum “não vai lá, só tem trutinha”. O Melequina apresenta a paisagem tradicional de rio truteiro... Que muda para rio cor de esmeralda Seguida por uma bela corredeira onde faço uso pela primeira vez do meu sabre de luz (ou wader staff). A corredeira é o reino de uma timberline com cauda e corpo em CDC. Várias ações, várias trutas capturadas e uma fotografada. E, no final, em meio a belos poços, o Melequina começa o fim da sua jornada… Logo depois, 20 m abaixo, o Melequina se despede de si mesmo, deixa de ser Melequina, encontra o Filo Hua Hum e ambos criam o Caleufu. Na foto abaixo, Caleufu a frente, Filo Hua Hum à esquerda e Melequina à direita. 3) A grande marron do Melequina - Já disse que o Melequina é um grande rio e que entrega grandes peixes, diferente do sendo comum – “rio de trutinhas”, “só tem trutinha”. O segundo dia de nossa pescaria, 04/03/2017, foi todo no Melequina. Começou com muita ação nas secas (parachute 18 com poste cor de rosa – a “gauchita”) pela manhã, seguido por queda nas ações depois do meio dia. Lá pelas 16h deixamos o discurso de lado e fazemos o que era apenas conversado. Chutar pedras. Coletar e analisar os bichos comida das trutas. Pouco antes, eu havia virado pedras. Vi ninfas mayfly 18 a 16. Escuras. Ato uma pheasant tail e pego 3 trutas na seguidilha... Ai, chutei as pedras e o Jost coletou o que meus chutes arrancavam do fundo do rio com uma redinha de aquário. Vimos larva de caddis minúsculas, as mayflies 18-16 e, curioso, uns vermes grandes, gordos, bege claro, tamanho 14-12 ou até 10! Lembram larva de caddis mas são larvas de mutucas (ou tábanos – gracias André). Algo parecido com o bicho ali embaixo (Aquatic Horse Fly Larva - B. Newton, 2005). Achei na minha caixa uma larva de caddis atada com duas penas de CDC enroladas – “El Gordito” com cor, forma e tamanho parecidos. “Match the hatch”. Bah, foi tiro dado, bugio deitado! Primeiro uma miúda – do tamanho dos alevinos do Fausto - e que mostra o “El Gordito”. Segundo, uma grande marron, grande não só para o Melequina, grande para qualquer rio da Patagônia. Ela estava em frente a uma grande pedra, que assomava à superfície e desviava o rio. Lugar dominante para peixe dominante. Quando aquele verme gordo e suculento passou perto, ela “não resistiu e disparou a mais de 100” (da velha música gauchesca Te arremanga e vem)! Fiquei de dono do rio! 4) Duas arco-íris no Calfiquitra – o dia 08 de março foi o dia mais estranho que já vimos na Patagônia… Nublado e chuvoso o dia inteiro. O Jost me chama e diz que tem duas grandes trutas comendo na superfície em um poço rio abaixo… Fomos até lá. O poço começa estreito, 3-4 m e alarga bem. A corredeira segue pela margem direita (ou esquerda na foto) e aos poucos pede força. A maior parte do poço é calma (flat) e todo salpicado de espuma. No mei do espumaredo, as trutas comiam na superfície. Calmas, Tranquilas. Sem alarde. Trutas grandes que já fizeram isso incontáveis vezes. O tempo nublado é meu aliado. A luz difusa faz com que a linha de fly não faça sombra e assim, as trutas não se abalam com os arremessos. Jost viu, mostrou as trutas e deixou o poço para mim já que ele não pesca com “esses troços que boiam e que precisa passar flotante melequento”… Evidentemente, ele havia tentado pescar os bichos passando uma ninfa, um emergente, um emergente que flutuou (não é mosca seca…) sem sucesso. Eu estava com lider cônico 5X e parachute 18 (a gauchita…). Eu já havia trocado de mosca por três vezes e achei que o tippet 5x ficava para fora da água, meio torcido o que arruinava a apresentação. Alonguei o líder com uns 70 cm de 6X e estiquei bem. Faço um arremesso para o outro lado e vejo que o tippet fica bem esticado. Beleza. Vamos às trutas. Não se via claramente o que elas estavam comendo – eu não vi. Jost diz que eram pequenas mayflies bem clarinhas – a parachute tem corpo cinza claro… Faço uns 3 ou 4 arremessos sem ataques. A(s) truta(s) não se assusta(m). Aos poucos corrijo a direção, calibro o braço. No 4º ou 5º arremesso, a parachute cai cerca de um metro à frente da truta mais à esquerda na sua linha de alimentação ou na sua linha de visão. A mosca deriva. Eu a acompanho e vejo quando a truta toma a mosca, sem atacar, com calma. Eu também ferro com calma e a calmaria termina aqui. Trutcha! 5-10 min de corre-corre até que o Jost ensaque a danada. Fotos. Alegria. Alegria! Logo depois, vejo outra truta se alimentando, alheia ou imperturbável aos acontecimentos recentes. Ela estava no meio do poço, mais à esquerda em relação à primeira truta, mais perto do início do poço mas ainda no meio da espuma. Arremessos mais longos. Vou arremessando uma 5-6 vezes, calibrando o braço, apurando o olhar para distinguir o topete ou o poste da parachute das manchas de espuma. Então acontece. Não sei explicar apenas sinto que o arremesso foi perfeito. Líder esticado levemente à esquerda e 80-100 cm à frente da última subida (rise) da truta. Novamente vejo quando a truta toma a mosca e não me afobo ferrando com uma calma subida da vara. E, outra vez, acaba a calmaria. A arco-íris desembesta para o raso, parecia procurar pauleira. Maior que a primeira, briga menos. Já estou sózinho e eu mesmo ensaco a danada! Trutcha. Tenho direito a um urro bárbaro! Fotos, alegria, alegria. E um gole de canha (brandy espanhol) para comemorar! 5) Arco-íris no Quillén – a tarde do dia 10 de março é para não esquecer. Pesco em um dos meus pontos favoritos do Quillén, o poção com um paredão de pedras na outra margem e onde sempre tem grandes trutas comendo na superfície. Naquela tarde, as rajadas de vento complicavam a visualização. Há ou não há trutas comendo? A resposta, traz cuidadosa observação, não tarda. Há trutas. Boas trutas. Andorinhas mergulham atrás das mayflies que eclodem. Começo com uma mayflie CDC 14 com corpo marrom que havia usado pela manhã. Após alguns arremessos, uma truta, grande ataca a mosca. Vejo seu corpo “relampiar” mas ela, vesga, erra a mosca. Após mais arremessos sem sucesso, começo a diminuir o tamanho das moscas. Caddis CDC 16, ataques mas seguindo o padrão de mosca no zigue e truta no zaque… Reduzo ainda mais o tamanho da mosca, o coringa parachute 18. Um dos arremessos coloca a mosca na linha de alimentação de uma truta. Aqui a linha de alimentação é bem definida. A mosca deriva sem dragar. O ataque é sutil. Cravo. A linha tensa. A corrida. A truta vai para o fundo. Toma linha. A carretilha canta. Recolho linha. A truta toma de volta. Cabeceia e cabeceia no fundo. Dá mais cabeçadas e… se solta! Solto um carajo bárbaro de desapon tamento. Confiro o lider, talvez tenha se partido. A mosca esta lá. Sento. Um trago de canha enquanto o poço se aquieta e se acalma. Reduzo ainda mais a mosca, não em anzol que continua 18 mas em presença da mosca, sai a parachute e entra um grifith gnat. Volto a arremessar de posição diferente, 10 m abaixo buscando trutas no final do poço. Percebo ataques ao recolher a mosca. Isso sempre ocorre nesse poço. Arremesso, arremesso e arremesso. Um ou outro ataque. Decido ir ainda mais fino. Sai lide 9 ft e entra 12 ft, 6X e agora reduzo a mosca também em anzol, grifith gnat 20! É o menor troço que tenho na caixa e que eu atei… Então vejo “A Truta”. Ela sobe e come de maneira clássica, arqueando o corpo e mostrando a nadadeira dorsal (head-to-tail rise) e que conforme Ed Engle pode indicar que a truta está bem seletiva e comendo coisa bem miúda. Chega o Alemón. Mostro a truta comendo e ele resolve atravessar o Quillén e subir nas pedras e de lá orientar meus arremessos. Enquanto o Jost se dirige ao seu observatório, a truta sobe novamente em “head-to-tail”. Lá de cima ele me sinaliza. Viu a truta. Grande. Faz sinal com os dedos, 3 a 4 m da margem. Faço um arremesso. Dois. Macaco… Respiro fundo e recupero a mosca depois de pular, quebrar galhos e quase subir na árvore seca onde o maldito macaco habita… Dá-me a mosca de volta! Retomo os arremessos e no terceiro ou quarto, a mosca – que mal e mal enxergo – cai no meio da espuma, quase 1 m á frente da truta e na sua linha de alimentação. Novamente, sou assaltado pela sensação de que havia sido um excelente arremesso. O Jost também. Ele viu a mosca pousar na água. A truta talvez não. O Jost vê a reação da truta. Ele diz que a quando a mosca passa por cima da truta, ela vai atrás, subindo e torcendo para alcançar e atacar a mosca. Eu só vejo a mosca ser atacada. Cravo. Ferro. A batalha começa. A carretilha ainda não canta. Há muita linha solta que tenho de ceder aos poucos sem perder a tensão. A truta corre poço abaixo e subitamente gira 180 graus e vem na minha direção. Eu luto para manter a linha esticada. Ergo a vara o mais que posso. A truta muda de direção outra vez. Esquerda. Mais para a esquerda. Dou linha e finalmente a carretilha canta. Grita! Um dó de peito! Que som admirável! A truta afunda, não, outra vez não! Ela cabeceia. Dançamos nosso pax-de-deux de dar e recolher linha. Aos poucos mais recolho do que cedo linha. O Jost chega para ensacar a truta. O lider 12 ft chega na vara de 9 ft. O troço se complica. A truta dá um drible no Alemón e passa no meio das pernas dele. Ou, dito de outra forma, o Jost toma uma janelinha da truta… Ele ergue uma perna. Pouco. O lider continua no meio das “gambia” dele. Ergue a perna esquerda e truta e líder livres. Trago a truta mais para perto e depois dos últimos dribles ela é ensacada. Ela não cabe no net e parte da cauda fica para fora. Fotos. Alegria. Agora emito um urro bárbaro de puro contentamento. Outras trutas sobem e comem no poção mas estou pescado e enfeitiçado pelo Quillén… A tarde se encerra em pura glória no Quillén E eu tento desenhar a truta torcendo e subindo… 6) A elusiva grande marrom no Malleo – no dia 14 de março começamos a pescar bem cedo no Malleo – ver a foto mais acima e pesquei 33 trutas, sendo que 30 com o emerger desenvolvido pelo Jost… Mas o que me marcou o dia, foi que o Malleo se compadeceu de mim e me permitiu, finalmente, capturar uma grande truta marrom. Eu comecei a pescar com o emerger sem nome e decido que após capturar 10 trutas, eu começaria a pescar com seca. Dito e feito. Coloco uma caddis CDC 18, marrom acinzentado ou cinza amarronzado… Arremesso em direção à margem mais ou menos na direção da moita pequena do sauce a direita. Vejo a caddis desaparecer atérás do que parece ser uma marola na água. É ondulação mas não de marola. É ondulação de uma truta marrom que tomou a mosca muito suavemente, tão sutimente que nem percebi… Quando a linha tensiona e bem, percebi que era peixe. E dos bons. Primeiro, a truta corre para o meio do rio masa muda de ideia e pensa como um tucunaré. Vai para a pauleira na margem e, aparentemente, se enrosca por lá. Lascou, penso eu. Não consigo chegar até lá pois a profundidade aumenta, as pedras são grandes e irregulares e já cai demasiadas vezes no Malleo em temporadas passadas… Forço a linha no que me permito pois o líder é 6. Funciona. A truta sai da pauleira. Ela briga diferente. Marrom? Sim! Uma grande e gorda truta marrom… 10h25min. Fotos, muitas fotos.
    9 points
  10. Mesmo com condições muito difíceis - que em certos dias não nos permitam pescar, pois o vento soprava a mais de 100 km por hora - valeu muito cada hora que pudemos desfrutar pescando em ambiente tão agressivo, com águas azul turquesa e trutas que fazem uma vara #8 parecer um conjunto #2
    9 points
  11. Pois então. Boa pergunta. Acho que isso vai de cada um. O que eu digo é que voce tem que pensar o que voce quer do rio que voce esta entrando. Quer se divertir pegando maximo possível, quer levantar com secas para ver a tomada, quer o troféu. Depois de definido o objetivo, FAZER UM PLANO. Este plano é como voce vai abordar este tramo de rio. Isso envolve, leader, tipet, ingresso no rio (ou não), moscas, arremessos, derivas, como vai tirar a truta, etc Patagonia e brasil muda muito. Mas geralmente um rio tem uma corredeira rapida, um corredor e um poço. Eu chego neste ponto, e analiso onde sao as "zonas quentes", 10% do rio guarda 90% dos melhores peixes. Geralmente, começo pelo fim do ponto, que é o poço (depende do ponto de vista). No poço, muito cuidado, pois a truta come as vezes em circulos, como lago. Aí é legal fazer o que o odmir falou, segurar um tempo para ela entregar se mostrar. Voce vai poder ver o tamanho da truta, como come e principal, o intervalo de alimentação dela. Nesta situação, elas geralmente comem lento. Se tiver tomando secas, coloca seca, se não ver nada, ninfas grandes no fundo que elas vem atras as vezes. Depois no corredor, eu bato de baixo para cima, do mais perto para o mais longe. Se tiver corredor de aguas rapidas, razas e escuras, muito cuidado, pois abriga as vezes grandes marrons. Uso secas grandes, como stimultaor, caddis grandes, royal wullf grande. Sempre passo secas ou ninfas nos contrastes, seja de luz, profundidade ou correnteza. Perto de barranco, onde agua desacelera, sempre uma seca. Se a pesca esta muiiiiiiiito dura, dropper. Se esta barbada, secas (gosto pessoal), "pois prefiro convidar a truta a entrar no meu mundo do que eu invadir o mundo dela" (pablo saracco). Fazer nymphing em aguas rapidas,,,, vai levantar enormidade de trutas. Sempre repito em ordem de importancia: APROXIMAÇÃO APRESENTAÇÃO MOSCA Quando se fala em mosca, principal é silhueta (tamanho), depois cor. Geralmente a principal preocupação é a mosca, mas se nao se aproximar corretamente e se nao apresentar corretamente, pouco interesse se voce vai atirar a mosca perfeita, ela nao toma. Livros, LA PRESENTACION EN LA PESCA A MOSCA (gary borger).................. baita livro. Tem varios outros. A grande sacada que a pesca de truta é um grande jogo, então, tem jogar,e principalmente se divertir ao jogar. Se tiver extressadinho pq errou arremesso, pq espantou uma ou outra, pq esqueceu sei lá .... nada da certo.
    9 points
  12. Vara #8, 9 pés, 4 partes, montada para o amigo @Guimercatelli, com componentes fornecidos por ele. - Blank RBC, importado - Passadores Snake Brand - Tip top Pacífic Bay - Striper guides Fuji - Cortiça portuguesa grau A+ - Reel seat da loja do Bruno Repiso - Resina Threadmaster lite - Linha de nylon Roddancer FishHawk - Hook keeper & Wind check feitos por mim em nickel silver Seguem fotos :
    8 points
  13. Rio do Tigre / SC 25,26,27 e 28/02/2017 Como já faz muito tempo que não consigo tirar férias, quando posso, tento sempre sair em algum feriado e o Carnaval é um dos meus preferidos, primeiro porque não gosto de carnaval (risos) e segundo porque acaba sendo um feriadão perfeito para fugir do tumulto e nada melhor para isso que a Serra de Santa Catarina, neste caso o Rio do Tigre na cidade de Rio Rufino / SC na Fazenda Rio do Tigre do amigo Paulo Nunes. Agora com um pouco mais de experiência com a Trutas, não que seja tão fácil capturar as danadinhas, mas costumo dizer que não vou pescar e sim curtir cada momento, digo isso porque nestas “pescarias” minha esposa me acompanha o que é legal, mas como não gosta de pescar costumo alternar entre turismo e pesca e com isso acabei sem querer encontrando um “prazer” diferente na pesca de trutas, ao contrário da tradicional onde ficamos o dia inteiro pescando exaustivamente atrás das danadas, nesta alterno momentos de pesca, com passeios em locais diferentes, momentos de fotos, pic nic e assim vai ... se pudesse comparar com algo diria que a sensação é semelhante a quando se aprende a degustar um bom vinho, porém, na pesca de trutas, que acabou sendo muito mais prazerosa do que cansativa, difícil de explicar, mas o exemplo do vinho é uma boa comparação pra quem gosta de vinho é claro (risos) onde abdica-se um pouco da quantidade pela qualidade de pesca, diria que é uma proposta diferente e não quer dizer ficar o dia inteiro pescando também não me deixe feliz. Não que estivesse tão calor, mas para mim que adora o frio não achei necessidade de colocar o wader, apenas uma bermuda e a bota de vadeio, mas tenho amigos que vão lá mesmo no verão e acham a água gelada demais, a água estava límpida e o nível do rio bem mais baixo da última vez que pesquei a quase um ano, foi minha primeira pescaria ali com a vara #2 e foi sensacional, apenas na cachoeira utilizei a #4 devido a dificuldade de arremesso por causa da pressão da queda dágua e necessidade de iscas mais pesadas devido a correnteza. Reparem que nesta foto estou de chinelo de dedos (risos), claro que estava próximo da fazendo e só estava fazendo digestão do café e junto comigo o famoso Juizo. A maior sempre escapa em todas as pescarias não é mesmo (risos), mas juro que é verdade isso, tenho o Paulo Nunes como testemunha que me acompanhou na trilha até a cachoeira, a truta era bem grande, com certeza a maior de toda a pescaria, já sabia disso assim que ela bateu e correu vergando a vara #4 de uma forma que parecia a #2 e não falo isso apenas por imaginar seu tamanho, eu realmente a vi e coloquei a mão nela dentro do net, quando fui pegá-la para a foto do troféu onde o Paulo Nunes já estava com seu celular pronto e esperando a danada e anti-social simplesmente salta fora do net e retorna para cachoeira sem a foto, tenho certeza que todos os amigos sabem o que o pescador sente neste momento (risos), mesmo assim valeu a briga como consolo. Na cachoeira pesquei muito pouco tempo em virtude do tempo ter começado a fechar aparentando temporal e é um local perigoso para se estar com chuva, foram apenas 3 capturas ali contando com a "fujona" em um período bem curto, não foi mais que 40 minutos de pesca.
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  14. Esta traducido por Google, disculpen si queda mal O primeiro mês da temporada teve uma excelente pesca dorado no Rio Negro, principalmente peixe médio e pequeno, mas com muitas capturas por pescador e vários dorados maiores que mostraram que o Rio Negro ainda tem ouro bom rolamento A abundância dos dorados de ouro permitiu pescar muito com moscas de superfície (Titanics, ratos, poppers, etc.), tornando esta pesca ainda mais divertida O nível do rio em outubro foi bastante alto, o que significa que praticamente toda a pesca é dos barcos e quase nada fora de vadear. As seções inferiores dos córregos também foram afetadas por esta inundação, o rio represou essas seções e não foi possível pescar com águas baixas e limpas como de costume As seções média e superior dos córregos permitiram uma boa pesca em outubro, com um pouco mais de água do que o normal, mas isso não afetou tanto o nível, mas adicionou mais fluxo e corrigiu os córregos, mas permitiu alguns muito bons Dorados pesca de bom rolamento nos córregos Além das moscas de superfície mencionadas acima, flâmulas de tamanho médio em cores escuras trabalharam muito bem, com uma menção especial para os Malbrans em preto e vermelho que eram mortíferos Novembro começou com uma pesca ainda melhor, o rio baixo e os riachos estão pescando, e o lago está começando a dar uma boa traira tornasol
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  15. Oi Pessoal, Segue alguns camarões e um scud atados com lã acrílica, todos em anzol maruseigo. Anzol #12. Anzol #8, esse com resina epóxi. Estou sonhando com UV rs. Scud anzol #10. Por hora é só.
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  16. Olá meus amigos, Tenho tentado aos poucos retomar as atividades, falta-me o tempo, mas sigo tentando. Muitas vezes, manter as coisas simples (ainda que possa parecer paradoxal) não é uma tarefa fácil, e não raramente só os mestres conseguem essa proeza. Um dos mais consagrados e venerados mestres atadores americanos, Harry Darbee conseguiu retratar com particular veemência o conceito de simplicidade em um padrão que além de utilizar poucos materiais e exigir poucos passos para a montagem, superou um outro grande desafio: criar uma mosca extremamente leve que imitasse grandes espécies de mayflies. A Two Feather Fly foi concebida para ser atada em anzóis pequenos proporcionando a leveza necessária ao uso de tippets finos e apresentações delicadas. Material Básico: Anzol Partridge Capitain Hamilton Dry Fly #16 Fio de atado 14/0, Cor Light Cahill, Dun ou Cinza Claro Pena de Galo (Hackle) Grizzly Pena de Pato (Mallard, Gadwall ou Woodduck) Passo a Passo: 1º Como dito antes, a correta escolha da pena é um dos pontos mais importantes para essa montagem. As fibras não devem variar muito de comprimento ao longo da pena, desde a base até a ponta. Escolhida a pena, retire a parte das plumas (fibras mais macias) expondo a raque (a parte central). 2º Separe uma pequena quantidade de fibras da ponta (algo entre 20 e 30), segure-as com os dedos indicador e polegar da mão de atado (a mão direita para os destros) e puxe o restante das fibras no sentido oposto com a mão do material (a mão esquerda para os destros). Nesse ponto teremos 3 conjuntos de fibras, um punhado na direita, um punhado na esquerda e um punhado no meio. Desbaste o conjunto da esquerda e o da direita para que tenham aproximadamente a mesma quantidade de fibras que o punhado do meio. 3º Com o indicador e o polegar da mão de atado, segure as fibras aplicando um pouco de pressão, somente o necessário para permitir que a mão do material possa puxar a pena até que os punhados de fibras da esquerda e da direita estejam voltados para a base da pena formando o corpo da mosca. 4º Coloque um anzol com a farpa amassada na morsa e faça uma pequena base de fio de atado iniciando a 2/3 do comprimento da haste, indo até sua metade no sentido da curva do anzol. 5º Posicione a pena sobre a haste, com o punhado de fibras do meio voltado para a curva do anzol. Fixe a pena (e as fibras como estavam no passo 3) com duas voltas do fio de atado, impondo tensão suficiente para que a pena não saia do lugar, mas que permita puxá-la para trás (na direção da curva do anzol), até que o punhado de fibras que está pra frente e que formará as asas esteja com o tamanho adequado (aproximadamente 2,5 vezes o gap do anzol). Aplique mais três ou quatro voltas de thread com mais tensão para fixar melhor a pena. 6º Aplique algumas voltas de fio de atado entre os punhados de fibras e a haste do anzol para dar firmeza às asas, cuidando para não fixar a raque da pena. Uma das melhores técnicas é movimentar o fio de atado com se estivesse desenhando um "X", começando pela frente do punhado de fibras, passando sobre a haste, voltando por baixo e seguindo da mesma forma pelo outro lado. 7º Termine posicionando o fio de atado atrás das asas e corte a raque o mais rente possível da haste do anzol. Visão Superior A visão frontal da mosca com as asas corretamente atadas deverá ser como na imagem abaixo. Visão Frontal 8º Logo atrás das asas, prenda a pena de galo para formar o hackle, com a face brilhante voltada para cima. Avance com o fio de atado para a frente das asas, mais próximo ao olho do anzol. 9º Aplique duas voltas com a pena na parte de trás das asas e mais duas a três voltas na parte da frente das asas. Arremate a amarração do hackle com algumas voltas do thread e corte o excesso da pena de galo. 10º Faça o nó de acabamento de sua preferência e aplique uma gota de cola para travar o nó. No tufo de penas do meio, separe 2 fibras de cada lado, puxando-as cuidadosamente no sentido contrário. 11º Com a ponta da tesoura e uma boa dose de cautela, descarte o punhado de fibras que sobrou cortando a raque logo após as duas fibras separadas anteriormente para finalizar a cauda. O resultado final é o que apresento abaixo, uma mosca simples e rápida de ser atada, mas que exige alguns cuidados especiais, principalmente quanto à escolha pena. Flutua muito bem, é extremamente leve e apesar do tamanho, pode ser atada em anzóis bem pequenos. As asas e cauda longas e o corpo destacado retratam uma grande mayfly em um anzol relativamente pequeno dado o tamanho da mosca Visão frontal mostrando as asas, o hackle e a cauda bifurcada Mais detalhes no blog: http://www.fuzzyflies.com/2019/03/two-feather-fly.html Grande Abraço
    8 points
  17. Pessoal, Atei alguns gafanhotos para pescar as endêmicas matrinxãs do Velho Chico e tirei algumas fotos com o celular para enviar para meu companheiro de pescarias e aproveito para compartilhar neste espaço. São atados bastante simples e rápidos e abaixo relaciono os materiais utilizados, que podem ser substituídos e modificados em termos de cor e tamanho de forma a atender as necessidades de cada mosqueiro. - Anzol TMC 9394 #4 (4XL) - Fio de atado verde - EVA 1 e 2 mm verde inseto - EVA laranja (sinalizador) - Rubber legs de borracha verde - Polypropilene yarn branco tratado com Water Shed (sinalizador) Grande abraço
    8 points
  18. Ao longo do tempo, na medida em que avançamos nos atados, todos vamos improvisando recursos que de alguma forma nos auxiliam. Quero compartilhar alguns destes recursos que tenho usado. Sintam-se à vontade para compartilhar no tópico alguma dica que julguem interessante . Uma pequena toalha como esta, acredito que seja de PVC expandido, colocada sob a morsa cria estabilidade evitando que deslize sobre a superfície da mesa. Alem disso, retem pequenos anzóis e bead heads que eventualmente escapem de nossas mãos, evitando que caiam no chão e muitas vezes se percam. Estojos plásticos de agulhas hipodérmicas oferecem proteção às pontas delicadas de ferramentas quando não estejam em uso Uma agulha hipodérmica é uma ótima ferramenta para abrir linhas quando se pretende usar técnica de dubbing loop com linha simples. Tubinhos plásticos de polietileno que acompanham embalagens de aerosol tipo WD-40, servem de proteção para pontas de bodkins. Se pressionados na extremidade por um alicate, facilitam o manuseio Simples pregadores de roupas prestam auxilio valioso para segurar penas, pelos e fios sintéticos que tenham sido previamente preparados e aguardam a sequência de atados para serem utilizados. Úteis também para prender sobras de materiais recortados e que venham a ter utilidade nos atado subsequentes. Além da utilização tradicional do bodkin, uma escova de dentes de cerdas duras, ou um pedaço de Velcro colado a um pequeno bastão ou mesmo um palito de sorvete são ótimas ferramentas para desfiar ou pentear dubbing, pelos, fibras... Um alicate de "corte a rás" usado em eletrônica pode ser usado para cortar cálamos e ráquis de penas, bem como fios diversos usados no atado como cobre, chumbo e fibras, poupando assim a ponta delicada de nossas tesouras de atado. Embora nunca tenha usado, acredito que um alicate de cortar cutículas também ofereça bons resultados. Qualquer que seja o tipo do alicate, importante que a parte cortante tenha a configuração abaixo para permitir cortes rentes. Um compasso do tipo escolar auxilia na transferência de medidas e proporções das moscas, assegurando equilíbrio e repetibilidade nas construções de atado. Este compasso pequeno é meu predileto e transferi de minha própria oficina doméstica para a caixa de ferramentas de atado. Uma caixa de sorvete vazia foi a melhor solução que encontrei para descartar as aparas de atado. Não tem custo, pode ser posicionada onde se queira sem interferir na área de atado da morsa, pode ser fechada e o lixo definitivamente descartado quando conveniente.
    8 points
  19. Pessoal, Seguem algumas notas que compilei baseado em um artigo do livro "The Dry Fly" de Gary LaFontaine. Estas notas se referem especificamente aos lançamentos quando se pesca com moscas secas ou dries, já que streamers e ninfas tem comportamento próprio na água e técnicas especificas correspondentes para sua pesca. O nome do artigo em questão é "Por que os pescadores falham ?" Existe uma multiplicidade de fatores que explicam as falhas quando se pesca com moscas secas, mas três razões podem ser as principais : a mosca é arrastada, o peixe é espantado, ou o padrão de mosca é incorreto. Usei o termo peixe tentando generalizar os tomadores de moscas secas na superfície, embora o autor se refira a pesca de trutas em seu livro. Lançamentos longos podem arruinar a apresentação de moscas secas criando mais oportunidades para que a mosca seja arrastada ou "dragada". Micro-drag ou micro arraste pode ser definido como uma variação entre a velocidade de deriva da mosca na superfície e a velocidade da corrente. Este pequeno arraste pode ser invisível para o pescador, mas uma truta dificilmente deixa escapar este movimento não natural à deriva do inseto ou da mosca que o imita. Ninguém, seja qual for sua experiência pescará melhor com uma mosca seca a 12 m do que a 6 m. A variação de velocidades de correntes simplesmente esticará esse comprimento extra de linha, tenso o suficiente para puxar a mosca de sua deriva natural. Existem dois tipos de arraste ou drag, sendo que um mais óbvio se observa quando a linha puxa bem no final da deriva e a mosca patina e se denuncia através da corrente. O pescador nestes casos faz um "pick-up" e um novo lançamento. O outro tipo ou "micro drag" é mais sutil, levando a mosca a se mover de forma mais imperceptível. Se o lançamento for mais longo que 4,5/5 m, o pescador não conseguirá enxergar a mosca o suficiente para detectar o micro arraste ou micro-drag, especialmente se o lançamento foi feito com loop fechado e linha reta conforme se recomenda modernamente. Micro-drag não pode ser inteiramente evitado durante apresentações em deriva morta. Maneiras corretas de castear e configurações apropriadas dos lideres podem minimizar esse efeito tão indesejado. O lançamento deve ser um pouco relaxado com a linha caindo na água em "cachos", curvas e amontoados. Essa folga na linha deve ser criada intencionalmente utilizando-se casts curvos mais abertos ou mesmo criados por acidente, o pescador ondulando a vara com um cast avante amplo ou descompassado que despeja linha frouxa nas correntes. Lideres longos construídos segundo a formula de George Harvey, que propiciam bastante folga até se distenderem no final da linha, são os recomendados para minizar os efeitos de micro-drag. Estes lideres não serão tratados aqui, podendo ser tema de um outro tópico. Abraços
    8 points
  20. · Olá a todos pescadores e amantes de peixes. Em prol de um sonho, "negócio próprio", saí do sistema financeiro, onde fiquei por quase 30 anos. O ramo de defumação artesanal de alta qualidade, quase extinta, e que brinco há mais de 15 anos como esporte e para amigos, acabaram me impulsionando a seguir empresarialmente. Assim nasceu a ... TRUTTERIA - Peixes e Temperos Defumados Artesanalmente. A fabricação consiste em qualidade e determinação no que se faz para resultados surpreendentes. A defumação tradicional varia de 4 a 6 horas ou similar a isso, ainda, com uso de lenha, carvão ou madeira. O uso sem os cuidados devidos podem produzir desde compostos orgânicos voláteis, bem como compostos fenólicos. A Trutteria usa como base de defumação somente serragem fina, vinda de madeireira que trabalha com madeiras certificadas, usando somente o eucalipto como fonte de fumaça, retirado direto do depósito sem contato humano anterior. Como a queima é somente de serragem fina, não produz material particulado suficiente para conferir tons pretos em todos os alimentos produzidos, a cor dourada prevalece de tal maneira que encanta aos olhos e aguça o paladar. Assim não é possível produzir fumaça liquida, oriunda da queima de lenhas, madeiras e carvão. A ignição da fumaça também não usa nenhum tipo de produto químico, somente ignição elétrica. O calor interno do defumador é isento de qualquer tipo de calor contaminante e é controlado por programas de computador adequados ao que se está processando no momento. A Trutteria não trabalha com as bases acadêmicas atuais, com a experiência adquirida ao longo dos anos e pesquisando muito, alterando o tempo de processamento, que hoje varia entre 10 e 12 horas e de 6 a 10 para frutos do mar delicados. Os temperos passam por processos de lavagem e hidratação longa para depois irem ao defumador, as sessões podem levar até 36h, como é o caso do louro. A defumação e o cozimento com calor controlado por elevado tempo e o processo estancado por alto resfriamento, ou quase como uma pasteurização, associados a nenhum tipo de conservantes nos peixes garantem resultado e qualidade. Os níveis de sal recomendados variam entre 2 a 4% na grande maioria, mas com os elevados níveis de sódio, a Trutteria trabalha com variações de 1 a 2% no máximo de sal e já é um sal com especiarias que realçam o sabor sem contaminá-lo com outros gostos. As trutas são abatidas na tarde no criador e no outro dia de manhã já estão em minhas mãos prontas para defumação, tendo um tempo entre o abate e o inicio do processamento o mais curto possível. A produção é embalada a vácuo, individualmente, tendo um tempo de validade na geladeira de 21 dias e no freezer de até 18 meses. A missão da Trutteria é resgatar sabores há muito esquecidos, a defumação como formas de conservação dos alimentos, com alta qualidade e higiene, em cores e tons cobreados e dourados e com um sabor distinto de tudo quanto é tipo de defumação normal. A busca pela redução de material particulado no ar, contaminantes e conservantes nos alimentos, baixos níveis de sódio e ainda auferindo qualidade e sabor, tornam a Trutteria um diferencial no mercado de especiarias. Fazemos somente por encomendas, face serem utilizados somente produtos extremamente frescos e colhidos na hora para assegurar a qualidade. Eventualmente temos a disposição imediata alguns produtos, bem como pode levar até cinco dias uma entrega, pois o leque de opções é muito grande, defumamos coisas como lagostas, mexilhões, berinjelas, alho, louro, trutas, tainhas, pimentas e pimentões, alcachofras e gengibres, camarões e lulas, enfim tudo aquilo que a mente permitir e fazer com qualidade e sustentabilidade. Como a empresa queima serragem e joga no ar o excedente, participa plantando mudas na propriedade para doações a trabalhos de reflorestamento como o projeto apoiado pela ABPM no repovoamento da mata ciliar do entorno do rio Silveira. Os resíduos oriundos da serragem vão para compostagem e as embalagens de isopor estão devidamente guardadas para que, junto da companhia de transporte, utilizemos o ciclo reverso das embalagens de peixe. Os conceitos de higiene também são levados com muita consideração, sendo utilizados todos os aspectos adequados na produção e a cada dia otimizar na busca da qualidade contínua. Enfim, um conceito novo com produtos novos e sabores especiais aos amigos. Falei demais, pois basta experimentar para o produto falar por si só. Obrigado a todos pelo prestigio Menandro de Cintra
    8 points
  21. Vídeo breve, modo muito prático...enjoy..
    8 points
  22. Mais um vídeo no canal: Clouser Deep Minnow - Uma isca excelente para águas mais profundas e para a pesca de predadores, como tucunarés, badejos e robalos.
    8 points
  23. Dois anos de canal no Youtube: - 1600 inscrições - 180 mil visualizações - dezenas de comentários e incentivos. Nenhum canal do Youtube é mais que as pessoas que o assistem e é a essas pessoas que eu dirijo meu sincero agradecimento, pois são elas que ajudaram essa iniciativa puramente amadora a tomar forma e conteúdo. Seguimos na ativa, com novo hardware, software e lentes, para continuar à divulgação do atado ao público brasileiro. Grande abraço a todos https://www.youtube.com/user/jostmj
    8 points
  24. Período de piracema, folga de carnaval, aguardando pescaria na Patagônia em abril e caixas de streamers desfalcadas... Nem é preciso pensar muito, arregaçando as mangas e mãos ao atado ! Como tantos mostrados aqui, são streamers atados com fibras sintéticas, mas que buscam atender a certos conceitos que aprecio na minha maneira de pescar com eles, sobre os quais farei breves considerações. Tamanho e leveza - pessoalmente priorizo a facilidade e precisão no arremesso em detrimento ao tamanho do streamer, ou seja, penso que é mais importante colocar a isca no lugar certo ou "na gaveta", que pescar com uma isca grande e volumosa deixada a meio caminho. Os peixes habitualmente estão em determinadas estruturas, e não conseguir alcança-las com precisão significa estar fora do jogo. Permeabilidade - gosto de streamers que afundem com facilidade e sem hesitação, sem estarem lastreados. Quando pesco em rios, aprecio streamers que após alcançadas as estruturas, derivem na corrente durante o recolhimento. Tenho conseguido este efeito usando fibras conhecidas genericamente como "cabelo sintético" e usando de certa economia em sua aplicação durante o atado, criando streamers magros e leves. Estas fibras também se mostram muito resistentes em locais de muito enrosco e com espinheiros. Anzóis - prefiro os anzóis de maior abertura na curva (gap), de arame mais fino, mas que sejam muito afiados e resistentes. Importante que mantenham o gume afiado em determinados ambientes e estruturas naturalmente desgastantes (pedras, musgo...) Embora utilize anzóis especificos para fly fishing como o Hayabusa BS (bass), minha preferência recai sobre os anzóis de ponta "off set" como os Yamajin (53853) da Owner, por sua maior habilidade em fisgar. Quando os streamers já estiverem surrados pelos dentuços e pelas pescarias, estes anzóis permitem o desmonte e seu reaproveitamento sem inconvenientes, sendo desta forma econômicos. A quase totalidade dos anzóis empregados foram Owner Yamajin #3/0 e Hayabusa BS #2/0 Como fio de atado empreguei linha Danville de nylon pré-encerada #3/0. Em situações especiais uso linhas de Kevlar. Materiais de brilho - como pimenta, uso sempre mas com certa economia, atando uns poucos mais carregados com brilhos. Os streamers mostrados abaixo, são bastante usuais na pesca de vários predadores, mas foram atados tendo em mente pescarias de tucunarés e dourados. Abração Embalados em envelopes plásticos consigo carregar até 50 streamers em uma pequena caixa plástica, na foto abastecida com 40 streamers.
    8 points
  25. 8 points
  26. Amigo estou as vésperas de minha viagem para a Patagônia e assim mais um ano de pesca com os amigos. A cada ano o números de amigos aumenta e dessa vez formamos um grupo com 12 mosqueiros. Fico ausente até o domingo de Páscoa e quando voltar terei muita coisa para contar. Um abraço para todos e conto com a colaboração dos amigos para manter a casa arrumada. T+
    8 points
  27. 8 points
  28. Este é o artigo: 7 Motivos de Porquê devemos Utilizar Fóruns e Evitar Grupos de Whatsapp https://databinteligencia.com.br/7-motivos-de-porque-devemos-utilizar-foruns-e-evitar-grupos-de-whatsapp/ Estou trabalhando faz algumas semanas na repaginação de nosso Fórum e o assunto do título desse tópico foi comentado pelo amigo @Samuel Antero. Ele é um dos amigos do Fórum que teve aqui seus primeiros passos no mundo da pesca com mosca e tem observado grande afastamento dos demais usuários. Inicialmente tudo é uma questão de formar grupos de amigos, mas com isso o afastamento aqui do Fórum se tornou evidente. A grande questão desse afastamento é como a informação repassada no WhatsApp se torna volátil, como se evapora em 24 horas. Usar WhatsApp para compartilhar informações é tão efêmero quanto um dia de vida de uma Mayfly, mas foi necessário para que isso pudesse ser observado. Por isso e para enriquece mais nosso conteúdo vou desenvolver um trabalho aqui mais focado de modo nosso Fórum continue sendo um porto seguro para iniciantes na modalidade. Fica aqui meu convite de modo que os amigos que se afastaram voltem a frequentar aqui nossa casa e assim ajudar com trocas de informações, bem como consequentemente ajudar os iniciantes na modalidade. Nas mídias sociais divulgar mais nossa existência de modo que nosso Fórum volte a resgatar as estatísticas de acesso. É importante lembrar que em 15 anos de existência todos nosso conteúdo está aqui resguardado, protegido e uma rápida busca é possível rever assuntos tratados aqui desde 2005. Gostaria muito de ver aqui sugestões para que nosso Fórum fique cada vez mais convidativo e assim resgatar sua frequência.
    7 points
  29. Sem destino certo e sem reservas. O único compromisso: por os pés nas águas dos rios patagônicos. Liberdade (quase) absoluta. Uma mochila, municiada com o mínimo essencial para a garantia da dignidade humana e com todo o equipamento de pesca que um mosqueiro possa desejar (o absolutamente necessário e o absolutamente desnecessário), concepções vagas a respeito da pescaria na Patagônia Chilena e força de mosquear. Assim começava o mochilão mosqueiro que passei boa parte de 2018 preparando a antecipando. A ideia geral era misturar um mochilão com uma viagem de pesca, aproveitando as partes boas de ambos e gastando o mínimo possível. Pulei de cidade em cidade de ônibus para evitar locar automóveis, me hospedei nos locais mais baratos e preparei pessoalmente a maioria das minhas refeições. Viajar assim depende de bom planejamento (para encontrar locais que se encaixem nas limitações que o estilo impõe) e de uma boa dose de sorte (como toda pescaria, mas com alguns agravantes). Sem carro, acessar os rios se torna uma tarefa delicada e por vezes requer alguma criatividade. Ao todo, acessei os rios de várias formas diferentes: (i) simplesmente caminhando das hospedagens locais – minha absoluta favorita, pelo sossego e simplicidade; (ii) ônibus; (iii) carona (o famoso “hacer dedo”), (iv) com o auxílio de um camarada, e; (v) taxi. Em minha opinião, essa é uma das formas mais prazerosas e baratas de viajar e pescar na Patagônia. Ficar em albergues e outros tipos de hospedagem coletiva proporciona muita interação social e nos deixa mais perto da cultura local. Aprendi um bocado sobre o Chile dessa forma. Também é possível conhecer muita gente divertida, mosqueiros inclusos, que agregam sobremaneira a toda a experiência. Minha ideia aqui é compartilhar informações detalhadas sobre como foi a pescaria e a logística da viagem, para incentivar mais mochilões mosqueiros ou simplesmente auxiliar quem pretende pescar por essas bandas: uma espécie de serviço público mosqueiro! Farei tudo em partes, algumas sobre tópicos específicos (como custo) e outras relatos mais tradicionais, focando em locais específicos. Meu trajeto em particular foi Balmaceda > El Blanco > Coihaique > Villa Mañihuales > Futaleufu > El Bolson > Bariloche > Junin de Los Andes > Bariloche. Eventualmente pretendo cobrir como mochilar em pescar em todas essas regiões. Sem mais delongas.. Parte 1: El Blanco. No primeiro dia em El Blanco, um desvio dos bons modos mosqueiros: pesca no Rio Simpson sem macacão de vadeio. Vadeio de verdade, com água até a cintura. Depois de algumas horas, conforto, e uma dúvida: o que passa é que a água está agradável ou que já não sinto as minhas pernas? El Blanco foi a primeira parada no roteiro. A míseros 20km de Balmaceda, onde pousam a grande maioria dos aviões destinados à Região de Aysén. Do aeroporto é possível pegar um ônibus em direção a Coihaique, que passa pela vila, é só avisar o motorista. Custa CLP2.000, pelo o que me lembro. A vila oferece boa hospedagem e há oportunidades de pesca nas redondezas, perfeito! Aqui é ponto de encontro do Rio Huemules e do Arroyo Blanco. A confluência de ambos forma o Rio Simpson. O Huemules tem uma estrutura muito interessante, com uma sucessão de poços curtos e profundos, intercalados por corredeiras. Partes do leito do Rio são formadas por um elemento parecido à argila, de cor bege. Nestes tramos a agua parece ter uma coloração verde clara. Também é possível encontrar blocos dessa “argila” pelo Rio, que se despedaçam se pisados. http:// http:// Eu progredi 3kms rio acima até que as encostas se tornaram muito íngremes e a vegetação muito densa (https://goo.gl/maps/gdBjXktA22Q2). Neste ponto em especial fiz boa pescaria: https://goo.gl/maps/yXbuKnWEg262; engatei uma bela marrom tracionando uma Fat Albert #6, com chenile azul. Também subiu uma arco-íris bonita, que rejeitou a mosca. Por fim, capturei com uma arco-íris média. Observem a mosca na foto. Muita ação para um local pequeno. http:// Depois desse ponto o rio muda consideravelmente, as marges são ingrimes e cobertas de vegetação e o rio é uma sucessão de corredeiras longas e lentas, perfeito para pescar no visual. http:// O Simpon foi o primeiro rio que pesquei no Chile. Pesquei alguns quilômetros abaixo do camping e me deparei com corredeiras mais longas e razoavelmente profundas, bem como trechos profundos repletos de grandes pedras parcialmente submersas. As margens são repletas de belíssimas flores de coloração roxo-azulado, chamadas lupinos. http:// Aqui eu pesquei de duas formas: swing nas corredeiras com uma MDR 14#, que rendeu várias trutinhas médias de uns 30 e tantos cms, e; tracionando a Fat Albert #6 nos trechos mais profundas e com mais estrutura. Essa técnica em especial me rendeu uma bela Marrom de 40cm. Fiquei muito surpreso com a produtividade desse dia de pescaria. Não foi nada extraordinário em termos universais, mas para um rio ao lado de uma vila e de uma rodovia movimentada considero a qualidade da pesca excelente. http:// http:// Me hospedei no Camping Las Confluencias (https://goo.gl/maps/8Lsbck8UYzn). O camping é gerido por uma família muito acolhedora. O filho do casal é o encarregado de fazer as reservas, que sugiro sejam feitas por Whats App (+56 9 4251 4997). 12.000 CHL por noite, com café. Eu fiquei em um quarto privado, muito confortável. Com uma caminhada curta é possível chegar a um mercadinho, o único da cidade, onde vendem todo os alimentos necessários para preparar refeições na cozinha compartilhada da casa. Aqui fotografei o início da área do camping, que no Chile são sinalizados com bandeirinhas coloridas. http:// Com uma caminhada curta é possível chegar a um mercadinho, o único da cidade, onde é possível adquirir todo os alimentos necessários para a estadia. Uma foto do quarto e da preparação para enfiar todo o equipamento de volta no mochila.. http:// Por fim, tive muitos "problemas" climáticos nessa região: nevou em pleno janeiro e em alguns dias o vento era tão forte que o única coisa que se podia fazer era fotografar e filmar os rios. Mas acho melhor deixar isso para seu próprio tópico.. Parte dois será custo, aguardem!
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  30. Como todos aqui do fórum sabem, organizo grupos assim faz um bom tempo e como principal objetivo dar oportunidade para desmistificar essa pescaria que tem sido espetacular todos os anos. Fiquem tranquilos, pois ainda não me desmotivei quanto a isso e a proposta segue ano a ano. Mais uma vez um grande número de novatos foi comigo para assim apresentar a Patagônia, mas também veteranos experientes de outras idas. O grupo ficou formado por @Fausto, @Papalardo e @Cacosa na Cabaña La Costa (a mais próxima do rio Caleufú), por @Neto, @Sérgio Augusto, @Geraldo e Navarro na Cabaña Chimehuin (a do centro do terreno) e finalmente por @Crigalindo, @Edson Kozo Yoshida, @Marcelo Bonilha e @Alfredo Negaça na Cabaña Lanín (a mais próxima da entrada do complexo). Depois de muito planejamento (pla-ne-ja-men-to) ao longo do ano passado, os grupo foram se formando naturalmente em função da proposta de pescar guiado ou no esquema DIY (faça você mesmo). Digo planejamento por que sou organizador do grupo e não guia como fui chamado essa semana por alguns argentinos que acharam que estou tomando o lugar deles. Que fique claro que não sou guia, pois não posso operar como guiar, mas posso e vou continuar organizando meus grupo para quem quiser ir comigo pescar na Patagônia. Ao todo foram contratadas onze flotadas em diversos dias e assim a maioria doa amigos pode ter essa experiência onde certamente as maiores trutas são capturadas. É muito raro capturar uma truta grande numa pescaria de vadeio, seja solo ou com guia, mas não é impossível. Alguns amigos tiveram sua primeira experiência de pesca e Fly justamente nessa viagem e os guias nesse momento também fazem papel de instrutor, mas aqui fica um conselho, para uma melhor experiência de Fly Fishing numa viagem dessas, invista primeiro em aprender a arremessar um conjunto de Fly, não é e nem dever deixar para fazer isso na Patagônia. Aquele que entrar num campo de futebol já sabendo jogar bola, terá uma experiência muito melhor. Mas vamos ao que importa. Única foto obtida no trajeto de Pucón para o Vulcão Lanín. Esse é o único trecho do Río Trancura que desce da cordilheira que considero bom pra a pesca, outros trechos além de serem de difícil acesso, também tem turbidez na água. Esse trecho tem água límpida e oferece uma estrutura de pesca adequada até mesmo para a prática da pesca Tenkara. Agora viajar via aeroporto de Temuco somente com o objetivo de passar dias pescando nesse trecho, é bem contra mão ao que penso quanto a pescar na Patagônia. Quem sabe por outro caminho possa um dia observar rios melhores. Quanto a viajar via Temuco (Aeropuerto de Araucanía) com objetivo chegar em Junín de Los Andes. É uma viagem rápida a estrada é ótima, mas passa por dois centros bastante agitados, que são as cidades de Villarrica e Pucón. Nesses dois pontos encontrará muito trafego de veículos e fiquei impressionado com a quantidade de carros. Dei uma parada em Pucón na loja da DOITE para fazer uma comprinhas e ajudou bastante na hora do pin-nic do grupo das pescarias de vadeio. Mas nisso tudo tem algo que deve ser observado, somente no Chile é possível alugar uma Pick-Up pelo preço de uma carro médio na Argentina. Paguei USD$ 900 dólares pelo aluguel de uma Hilux por nove (9) diárias e essa Pick-Up foi excelente para o dia a dia do grupo nas pescarias de vadeio, bem como para o transporte das bagagens. Como sabem tem muitos pescadores que carregam mais do que é necessário e sendo assim, um carro médio com quatro passageiros com bagagem fica um aperto danado. Tem pescador que leva três bagagens..... Recepcionei a turma no aeroporto de Chapelco com a Pick-Up e sendo assim, foi fácil colocar todas as bagagens na caçamba, de lá seguimos para o complexo de Cabanas Las Bandurrias para assim começarmos nossa meta de fazer câmbio, comprar as permissões de pescar e fazer compras no supermercado. Nesse meu esquema Classe Econômica cada Cabaña é responsável de cuida do café da manhã, lanche do pic-nic e jantar. Por falar em jantar, boa parte do grupo "descobriu" o serviço delivery do Restaurante Ruca Houney e sendo assim, demos fim nessa questão de pilotar o fogão de noite, se bem que fiz uma macarrão com salsicha muito show de bola. Eu como pescador, já que muitos acham que sou "guia" de pesca. Creio ser minha única fotografia em ação, mas devem aparecer mais por aí, pois de santo não tenho nada e pesquei em diversos momentos entre uma "guiada" e outra. Pic-nic no Malleo. Dei uma basta nesse lance de comer sanduiches o tempo todo, agora tem comida quentinha. Quem não gosta, chora. Estão servidos? Navarro aprendiz em ação. Para um aprendiz até que se saiu bem em vários momentos, mas prometeu fazer um curso. Sua truta no Malleo. E com o boné do Fórum. Papalardo em ação. Também novato no Fly e nem por isso deixou de pescar bem. Acho que foi o "instrutor" que ajudou bastante quanto a isso. Vento? Que vento? Frio? Que frio? Esse não é da turma do mimimi. Ferro nelas!!! Demais do grupo também no Malleo, esse trecho é uma escola. Dominamos um bom trecho da entrada da aldeia até o campinho de futebol. Marcelo Bonilha em ação no pool do BOSS. Toda hora uma truta na ponta da linha. Ferro nelas!!! Com poucas instruções e já entendeu os quatro passos do arremesso. Teve até hambúrguer!!! Como sempre, a "curva do peru" cheia de chivitos. Fica entre o Camping 3 e o Camping 4. Todos os anos um visitante no complexo de Cabañas e sempre trazendo alegria. Está aí o rio Meliquina. Primeira vez em anos que pesquei de Tenkara nesse trecho e "matei a pau". Bem como tomei um trambolhão entrando no rio. Quer pêra? No complexo tem. É só abaixar e pegar. Cabaña Lanín. Meu dia de Tenkara no rio Chimehuin Baixo. Pic-nic no trecho que chamamos de Los Chivitos. Fácil reconhecer agora. E agora também. Tá bom, tá bom, a turma não enjoou de comer salsichas. Não chamamos de Los Chivitos atoa. Logo os amigos participarão do relato com suas fotografias, pois as minhas acabaram. T+
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  31. Semana em Junín de Los Andes definida - Carnaval 2019 Muito amigos tem comentado comigo sobre não conseguirem ir comigo para a Patagônia em função do longo período que lá costumo ficar e também por causa da data que escolho, sendo assim resolvi organizar os grupos da próxima temporada para a mesma semana do carnaval e assim dar oportunidade para quem quiser participar. Chegada no aeroporto de San Martin de Los Andes (CPC) sábado dia 2 de março. Volta para o Brasil sábado dia 9 de março. Seis dias full de pesca. Até o momento como participantes: @Fausto (organizador) - @Papalardo - @Crigalindo - @Edson Kozo Yoshida - @Cacosa Tem várias opções e sendo assim, cada um escolhe como quer pescar e assim conhecer a Patagônia Argentina. *Pacote 100% guiado* Seis dias full de flotadas nos rios Chimehuin, Collón Curá ou Aluminé. Uma dupla por bote, todo pacote guiado é formado por duplas. Inclui hospedagem em Cabaña na cidade de Junín de Los Andes e um carro por Cabaña. Quatro mosqueiros por Cabaña. Valor: *USD$ 1690 dólares* por pessoa. Café da manhã não incluso. Piquenique durante as flotadas incluso. Jantar não incluso. Para jantar tem duas opções, fazer supermercado para cozinhar ou sair para o Centro de Junín e assim comprar algo para levar para a Cabaña ou jantar em um dos restaurantes locais. *Pacote semi guiado* Esse pacote foi criado assim de modo que o aprendiz em Patagônia possa ter orientações direta com guia regional e depois colocar em prática em pescaria solo o que aprendeu com o guia. Dois dias de vadeio guiado, dois dias de flotada guiada, dois dias de vadeio solo (autônomo). Hospedagem em Cabaña e carro incluso. Quatro pessoas por Cabaña. Dois pescadores por guia. Valor: *USD$ 1350 dolares* por pessoa. Pacote também formado por dupla. Café da manhã não incluso, piquenique durante os quatro dias guiado incluso, piquenique durante os dois dias solo não incluso. Jantar não incluso. O esquema do jantar é o mesmo, fazer supermercado para cozinhar ou sair para o Centro de Junín e assim comprar algo para levar para a Cabaña ou jantar em um dos restaurantes locais. *Pacote 100% solo (autônomo)* Hospedagem, carro e seis dias de pescaria solo (autônoma) nos rios Malleo, Chimehuin e Meliquina. Valor: *USD$ 600 dólares* por pessoa. Café da manhã não incluso, piquenique não incluso, jantar não incluso. Quatro pescadores por Cabaña. Nesse caso o grupo de alojado em cada Cabaña terá que fazer supermercado para que possam ter café da manhã e piquenique, bem como se quiserem cozinhar na Cabaña e jantar, ficando como opção sair a noite para comprar o que comer ou jantar num dos restaurantes locais do Centro de Junín. Esse é o pacote mais econômico que um mosqueiro pode fazer, mas tem a questão de ter que saber pescar para assim ter sucesso. Minha tarefa é levar os grupos solo para os rios e locais de pescar que conheço muito bem e cada um terá que pescar sozinho, sem guia. Cada Cabaña é responsável pelo café da manhã, piquenique (quando pescaria autônoma) e jantar. Como cada Cabaña terá um carro, quem quiser pode sair a noite para jantar fora. O carro da Cabaña será entregue ao grupo por Cabaña no aeroporto de Chapelco e ser devolvido com o tanque cheio ou pagar a diferença. Cada Cabaña se organiza para as compras de supermercado. *Gastos extras* Permissão de pesca, onde no momento não tem valor definido, pois será em novembro informado o Regulamento de Pesca Patagônico. A temporada passada teve um custo de AR$ 1890 pesos o que equivalia na época a aproximadamente USD$ 95 dólares. Combustível, cada Cabaña terá um carro e o gasto de combustível do carro terá que ser rateado pelos integrantes da Cabaña. Supermercado, terá um custo diferenciado de acordo com a Cabaña, pois se todos da Cabaña forem pescar solo, o rateio do lanche do piquenique será comum a todos, porém o custo do café da manhã será comum a todas as Cabañas. Jantar, esse custo também poderá ser rateados por todos da Cabaña se assim decidirem em comum acordo, ou quem quiser jantar fora todos os dias terá esse custo a parte. Dúvidas e estou aqui para ajudar a esclarecer. É muito importante que saibam que não sou guia de pesca e não vou fazer papel de guia de pesca, somente guias de pesca credenciados pela Câmara de Guias de Neuquén podem operar como tal, porém estarei presente todos os dias com todos os mosqueiros que pescarão solo e assim apresentar os rios da região. O sucesso ou fracasso da pescaria solo está diretamente nas mãos de cada mosqueiro. Os demais mosqueiros que forem pescar guiados terão suporte da Agência Pireco Turismo do Guia Alejandro Klap e seus guias.
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  32. Les dejo unos videos de pesca con mosca en Uruguay Unos son de un lodge desde donde trabajamos, y otros de unos arroyos donde pesca nuestra otra operacion de pesca en Uruguay
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  33. Voltando à ativa com um vídeo diferente, dentro de uma proposta que já tem mais de ano, mas que nunca havia sido implementada. São imagens patagônicas com depoimentos de amigos. Ainda há muito material para trabalhar
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  34. Amigos Mosqueiros, No final do mês farei uma pescaria de dourados no rio Manso, aí comecei atar algumas Muddler, nunca atei esse tipo de mosca, espero que funcionem!!! Aí aproveitei também para preparar algumas terrestriais para as Peras!!! Essas também nunca tinha atado...
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  35. Fiquei na dúvida se postava esse vídeo nas técnicas de arremesso ou de atado kkkk
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  36. EWF é um evento temático da pesca com mosca que acontece anualmente no mosteiro de Fürstenfeld, arredores de Munique (EWF é a sigla para "Erlebniswelt Fliegenfishen" em alemão, ou "Experience the World of Fly Fishing" em inglês). Aconteceu no último fim semana (1 e 2 de abril), e estive por lá no sábado, apesar do sábado ter sido a abertura da temporada no Jller. Mas valeu a pena, pois o evento é muito interessante, e melhora a cada ano. Além da enorme exposição de lojistas e marcas, o evento contou este ano com 1. Um campeonato aberto de atado 2. Demos de arremessadores famosos 3. Demos de atadores famosos 4. Palestras (fabricantes, operadoras, atadores, etc.) em duas salas separadas 5. Workshops de arremesso, 1 e 2 mãos 6. Correção de arremesso (troubleshooting) gratuito (individual, meia hora!) com instrutores da FFF 7. Uma exposição sobre o manejo de um rio 8. Show "“From Rod to Fly”, "Do caniço à mosca", no qual se podia observar por cima do ombro de mestres enquanto eles faziam caniço, carretilha, linha, líder, mosca. 9. Biergarten (cerveja e linguiça no pão) Uma das bancadas de demo de atado.  Quem é este atador? Eu sempre aproveito a EWF prá duas coisas: troubleshooting, e experimentar varas, já que as lojas e marcas expositoras disponibilizam equipamentos para experimentação nos gramados ao redor do mosteiro. Este ano experimentei várias varas #9, já que estou querendo adquirir um equipamento para Pike. Nem sempre a vara que mais agrada é a mais cara. As demos de arremesso deste ano foram excepcionais. Impressionante que tudo começa na hora marcada no programa . Assisti 4, as quais comento a seguir. Niklaus Bauer, provavelmente o mais prominente pescador de Pike da Europa. Começou a demo com a ressalva de que ele não se considerava um arremessador, mas um pescador. De Pike. Mas qual! Os frangos pendurados num empate de aço que ele arremessa com uma naturalidade e fluidez incríveis, só testando pessoalmente prá entender o nível do cara. Fora isso, um cara muito legal e tranquilo. Christopher Rownes. Dispensa comentários. Alex Jardine, especialista prominente na técnica de equipamentos leves em rios. O que se chama na mídia de "european nymphing". O cara demonstrou as técnicas de arremesso usadas com as linhas ultra finas modernas, com varas leves de 10 pés, e como estes arremessos se integram com as táticas de linha curta. Basicamente, é um arremesso feito somente com o pulso, o back e o forward cast formando uma elipse num plano horizontal. Conversei um pouco com ele depois da demo, e peguei uma dicas sobre o setup do equipamento. Estilo italiano com Paolo Rezzonico (que é suiço). Baita demo! Aprendi que há algumas técnicas de arremesso que são únicas deste estilo. O estado da arte do setup para a execução destas técnicas parece ser: vara #4 7'6'', com uma linha DT #3 e líder com 5 metros !!! O motivo para a linha 1 peso menor é que o arremesso no estilo italino é feito em alta velocidade. E o líder longo é usado para fazer slack (folga), de modo que a mosca não seja arrastada imediatamente quando arremessada up stream nas torrentes alpinas. A técnica é assim: 1. arremesso vazio passando 2 ou 3 metros do ponto onde se quer colocar a mosca. 2. o arremesso final é feito com uma potência menor, tal que o líder não se desenrola completamente, formando a folga que permite a mosca ficar por alguns segundo no bolso, antes de ser arrastada. Tempo prá truta que está lá, reagir. O controle do líder é intencional e parte da técnica. Não consegui falar com o Niklaus Bauer depois da demo. Mas mais tarde, quando estava olhando os estandes dos expositores, dei de cara com ele atando um streamer (este aqui) no estande da Vision. Cheguei prá ver o atado e oportunamente iniciei uma conversa e emendei uma pergunta sobre quais as qualidades que eu deveria procurar numa vara prá Pike. Não deve ser super rápida disse ele, pois streamers prá pike oferecem muita resistência no ar, o que atrapalha o funcionamento de uma vara rápida. Aí ele ofereceu a vara "Big Mama" da Vision prá eu experimentar, e veio junto ao gramado. Lá ainda ainda me deu algumas dicas sobre a técnica de arremesso de frangos. Depois perguntei prá ele: é realmente necessário usar estes mega streamers? Não em toda água, e não o ano inteiro. Mas na época que o Pike está se alimentando de peixes maiores, uma mosca pequena só vai motivar um Pike a abrir a boca se passar na frente do nariz, me garantiu ele. Prá disparar uma reação mesmo, as moscas tinham que ser volumosas, nestas épocas. Como vocês podem imaginar, haveria muito mais prá contar. Mas é impossível prá uma pessoa ver tudo em detalhes, garantido. Tenho frequentado esta feira desde 2012. Tem ficado melhor e maior a cada. Este ano, cheguei lá nove meia da manhã, e só consegui estacionar a 1 Km dos portões. O estacionamento, que não é pequeno, estava cheio. Foi a primeira vez que vi uma coisa assim. Se alguém tiver oportunidade algum dia de visitar, pode ter certeza, não vai se arrepender. E não se esqueça de me avisar, assim tomamos uma ceva por lá! []'s
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  37. Olá amigos, Depois de algum tempo sem postagens, finalmente estou retomando os passo a passos. Swimming Hydropsyche Larvae, curvas irresistíveis aos peixes Pré-Montagem: Apesar de já existirem materiais próprios para essa montagem, é perfeitamente possível adaptar alguns elementos da receita com pouco esforço e nenhum prejuízo, como por exemplo no caso da folha de chumbo, da qual utiliza-se uma fina tira de aproximadamente 1,5 milímetros, que será substituída por um pedaço de fio de chumbo tradicional, achatado com um pequeno martelo. Use um pequeno martelo para achatar um pedaço de fio de chumbo Originalmente, o abdômen dessa mosca é recoberto com Nymph Skin, um filete de látex translúcido com 3 milímetros de largura. Em seu lugar podemos usar sem problemas, uma tira recortada a partir de uma luva de procedimento cirúrgico. Esse material é bastante resistente, fácil de se trabalhar e pode ser colorizado sem esforço com a ajuda de um marcador permanente. A partir de uma luva cirúrgica, recorte uma tira para recobrir o abdômen da mosca Vejamos a seguir a lista de materiais utilizados nessa variante e o passo a passo da montagem. Material Básico: Anzol para ninfas tipo Swimming #14 - #10 , nessa montagem, Partridge Swimming Nymph #14 Fio de atado 8/0, branco Folha de Chumbo Nymph Skin, natural Pena (pluma) de Perdiz Cinzenta (Hungarian Partridge) Fibras de Pena de Avestruz, natural Fibras de Pena de Faisão, natural Marcador Permanente (laranja e preto) Passo a Passo: 1º Coloque na morsa um anzol com a farpa amassada. Para essa receita não será necessário iniciar o atado com uma base de fio de atado, pois a fita de chumbo cobrirá quase totalmente a haste. 2º Enrole a fita de chumbo no anzol, iniciando pela parte superior da curva do gap, percorrendo toda a haste até bem próximo do olho. Reserve um pequeno espaço para terminar a amarração dos materiais e formar a cabeça da mosca. 3º Enrole o fio de atado por cima do chumbo, preenchendo os gaps com mais voltas do thread de forma a deixar o subcorpo mais uniforme. Não há necessidade de muito esmero, pois o nymph skin cobrirá tudo, mas o resultado final será melhor tanto quanto o subcorpo estiver mais nivelado. 4º Procure dentre as penas de perdiz cinzenta, ou outro pássaro, uma pluma para ser usada na confecção das brânquias da larva. 5º Posicione a pluma em cima do chumbo, na parte superior da curva do gap, deixando uns 2 centímetros livres para trás. Fixe com o fio de atado, enrolando até o meio da haste e corte o excesso. 6º Segure a parte livre da pluma e apare-a, deixando somente um pequeno tufo (uns 5 ou 6 milímetros) para formar as brânquias da larva. 7º Separe três fibras de pena de avestruz e prenda-as por baixo da haste do anzol, enrolando o fio de atado até o ponto onde está o chumbo. 8º Nesse mesmo ponto fixe a tira de nymph skin, posicionando-a na parte de cima da haste do anzol. 9º Faça uma alça com o fio de atado medindo aproximadamente 7 centímetros de comprimento, trave a alça com umas três voltas, deixa-a solta nesse ponto e avance com o thread até o olho do anzol. 10º Enrole a tira de nymph skin cuidando para que cada volta se sobreponha à volta anterior. 11º Siga dessa forma até pouco antes do olho do anzol. Trave com algumas voltas do fio de atado e corte o excesso. Retorne com o fio de atado para trás, até aproximadamente 1/3 do comprimento da haste do anzol, tomando o cuidado para que cada volta do fio de atado fique encaixada nos segmentos deixados pela tira de nymph skin. 12º Corte uma das pontas da alça. Puxe as fibras de pena de avestruz pra frente, pela parte de baixo do corpo da mosca e com o pedaço de fio de atado que antes era a alça, siga enrolando e prendendo as fibras de avestruz, até o ponto onde está o thread do bobbin. Mais uma vez, cuide para que cada volta do fio de atado fique encaixada nos segmentos deixados pela tira de nymph skin. 13º Finalize a fixação das fibras de avestruz e o thread auxiliar (da alça) usando o fio de atado do bobbin. Corte o excesso do thread auxiliar e o excesso das fibras de avestruz. 14º Segure uma pena de faisão pela raque em uma das mãos, separe 6 fibras com a outra mão e arranque-as com um puxão no plano perpendicular à raque da pena. Dessa forma, na base de cada fibra se formarão pequenos ganchos. 15º Gire a mosca e na primeira volta (segmento) após a fibra de avestruz, prenda 2 das fibras de faisão, deixando os ganchos formados no arranquio voltados para frente. Posicione as fibras para os lados do corpo da mosca, porém mantendo-as ainda na parte de baixo. 16º Puxe delicadamente cada fibra até que estejam com um tamanho pouco maior que as fibras das penas de avestruz. Tensione o fio de atado e avance um segmento (volta) para frente. 17º Repita o passo anterior mais duas vezes, cuidando para que cada par de pernas seguinte tenha um comprimento ligeiramente menor que o par anterior. Avance até imediatamente antes do olho do anzol e com algumas voltas do fio de atado, faça uma pequena cabeça, dê o nó de finalização e aplique uma gota de cola para travar. 18º Gire novamente a mosca e com o marcador permanente laranja, pinte o dorso da mosca, desde o início do abdômen até o tórax (essa divisória coincide com o segmento onde foi fixado o primeiro par de pernas). 19º Com o marcador permanente preto, pinte o tórax e a cabeça da mosca (somente na parte superior). Aplique uma gota de verniz (esmalte ou head cement) na cabeça da larva e está finalizado. Mais alguns detalhes no blog: http://www.fuzzyflies.com/2017/03/as-atrativas-curvas-da-hydropsyche.html Grande Abraço
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  38. Ola pessoal, Disponho de um kit completo de wing burners fabricados pela Renzetti, e hoje fora de linha. São muito bons, porém sempre encontro dificuldade em alinhar as raques das duas penas a serem queimadas, quando se trata de asas para mayflies. Parte das raques em direção ao cálamo se inserem dentro do wing burner, impossibilitando o alinhamento destas. Por conta disso resolvi construir um wing burner que possibilite este alinhamento, e compartilho abaixo . Grande abraço Cada wing burner foi feito a partir de uma chapa de latão com dimensões de 35 x 220x 1mm de espessura. Espessuras entre 0,6/0,8 mm seriam suficientes, mas espessura de 1mm era o que eu tinha em mãos. A chapa foi marcada ao meio onde seria dobrada. Com auxílio de uma morsa e um martelo a dobra foi iniciada Sobre um bloco de aço, foi concluída Após nova traçagem, parte do material foi removido com uma serra manual, e os cortes aplainados com lima. O perfil desejado das asas foram traçados e em seguida punçonados para servirem de referência durante a operação de corte e acabamento Convenientemente preso a uma morsa articulada Foi cortado com uma serra tico-tico manual Em seguida receberam acabamento de limas para conformação do perfil das asas Em seguida recebeu um polimento externo com emprego de uma Dremel e pasta de polir Um par de penas de galinha posicionado para receber a queima Mais próxmo O par de penas já queimado com isqueiro E os resultados finais
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  39. Depois de um bom tempo sem postar vídeos, achei que esse valia a pena. Um pequeno gafanhoto de EVA, bom para nossos predadores, como as matrinxãs e pirapitingas, mas também excelente para as trutas. O perfil do gafanhoto é cheio e denso, o que garante uma boa flutuabilidade, além de parecer bem apetitoso para os predadores. Mas o que mais me encantou foi a facilidade de atado. Poucos materiais e passos e muito tranquilo de atar um igual ao outro, gafanhoto após gafanhoto. Estou com uma caixa cheia deles para a Patagônia. Bons atados
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  40. Está aí o passo a passo que prometi em um tópico sobre o vídeo do Davie McPhail. Não tenho todo o material que o Davie usou, daí então substituí o que podia para assim testar nas minhas próximas pescarias. Material: Anzol: Tiemco TMC 3761 #14 Linha: UNI-Thread 8/0 na cor vermelho Cauda: Fibras da pena de galo na cor Light Ginger Dun Abdômen: Linha de atado UNI-Thread 8/0 na cor vermelho Segmentação: Fibra da pena de pavão sem as cerdas Tórax: Três fibras de pavão Peacock Herl trançadas com a linha de atado Brilho: Tinsel holográfico na cor vermelho Hackle: Uma pena Soft Hackle Hen Saddle na cor Speckled Brown Ainda não tenho recursos para montar um pequeno estúdio fotográfico, mas o que importa é a intenção de fazer o passo a passo como o que tenho. Coloque a linha de atado até metade da haste do anzol. Pegue várias fibras da pena de galo para fazer a cauda e prenda sobre a haste do anzol. Obs.: Faça a medida de modo que seja do mesmo comprimento da haste do anzol. Volte a linha de atado um ou dois milímetros. Corte e fixe a fibra da pena de pavão por sua parte mais fina. Leve a linha de atado até o primeiro terço (1/3) do comprimento da haste do anzol. Faça o corpo cônico com a linha de atado. Enrole a fibra de pena de pavão esparsadamente. Aplique cola instantânea tipo Super Bonder. Espalhe com a ponta de Bodkin. Obs.: Deixe sacar antes de continuar os próximos passos. Fixe de cada lado da haste do anzol dois pedaços de Tinsel holográfico. Faça de modo que fiquem alinhados. Faça uma alça com a linha de atado. Fixe três penas de pavão. Trance as três fibras de pavão com a linha de atado. Enrole as fibras de pavão trançadas formando o tórax e trave com a linha de atado. Corte o excedente. Puxe para frente os dois pedaços de Tinsel e prenda com a linha de atado. Observe o alinhamento. Corte o excedente. Selecione uma pena para fazer o Hackle. Remova as cerdas da parte posterior da pena. Segure a ponta da pena e puxe as demais cerdas para trás formando assim um triângulo. Obs.: Se necessário use um Hackle Plier para segurar a ponta da pena. Fixe a pena pela parte triangular que fez. Observe a posição de modo que a pena fique posicionada sobre o anzol. Faça uma base com a linha de atado para enrolar o Hackle. Forme o Hackle enrolando a linha de atado com duas ou três voltas. Forme a cabeça da mosca e corte a haste da pena que sobrou. Finalize a mosca com Whip Finish e aplique Head Cement. Passe a haste de uma pena para tirar o excedente da aplicação do Head Cement. Fazendo assim evitamos desobstruir o olho do anzol. Mosca finalizada. Essa mosca é uma versão variante das Soft Hackle e funciona como uma Wet Fly. É uma mosca que pouco afunda por não ter lastro. Pode pescar rio abaixo fazendo uma longa derivada (Swing) ou até mesmo associada com uma mosca seca pescando assim em Dropper. Passando um pouco de silicone ela pode permanecer um pouco mais na superfície para somente então vir a afundar quando for dragada pela correnteza. Para os apaixonados pela pesca da truta é uma mosca fatal deve estar presente na caixa de moscas. T+
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  41. Ficou bem bom - também andei obrando. Ta demorando muito (estou sem prática ) no andar da carruagem ainda vai levar umas 2 horas - mas vai ficar bom
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  42. Tenho encontrado matérias bem interessantes neste site ! http://www.rakkenes.com/ Odimir
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  43. Sou nascido em Curitiba - PR - Brasil em 19/06/1956, e desde os sete anos de idade fui apresentado por meu pai (Antonio) e meu avô materno (também Antonio) ao mundo da pesca. Tudo começou na pequena cidade de Contenda - PR, hoje Região Metropolitana de Curitiba. Naquela época, por volta de 1963, íamos, meu pai, meu avô e eu, pescar pequenos lambaris numa lagoa a algumas quadras de onde meus avós moravam. Usávamos varas de bambu, anzol mosquitinho, chumbinho (peso) dos lacres de garrafa, linhas de material que não lembro mas com certeza não eram de nylon, e a rolha de garrafa (cortiça) que funcionava como boia. E, claro, não podemos esquecer que antes tínhamos que procurar as minhocas no terreno onde existia a casa dos meus avós. Passávamos a manhã ou a tarde pescando e voltávamos com aquelas fieiras de pequenos peixes dependurados, feitas de galhos de árvore. Minha avó (Amabília - mais conhecida por vó Bia) é que limpava os pequenos lambaris e lá iam eles para a frigideira. Depois, à mesa, nos deliciávamos com as pequenas folhas formadas pelos lambaris, por conta do tipo de corte feito para limpar os mesmos. Crocantes e saborosos! Que saudades! Bons tempos! Depois passei a pescar em locais mais amplos, como outras lagoas, represas, rios, beira-mar, baías, costões e Pantanal, etc. Mais tarde, quando ficávamos na casa de meus tios numa praia (Praia de Leste - PR), a pesca de mar veio com força, e muitas capturas de várias espécies fizemos ao longo desse tempo. Mas tudo ainda muito rústico, ou seja, lata de óleo de cozinha para enrolar a linha, linha agora de nylon de bitola no mínimo 0.60 mm, chumbada tipo pirâmide ou tipo gota, pernada com dois ou três anzóis e camarão morto. Éramos felizes assim, e como dava peixe. Hoje infelizmente é o que vemos por aí. Depois, com a aquisição de uma casa pelos meus pais na mesma praia, já no começo dos anos 70, e com a compra de meu primeiro molinete Daiwa, linhas, anzóis, chumbadas, vara da marca Grilon com cabo de madeira, caixa de pesca, etc, a coisa foi evoluindo. Comecei a compra dos meus equipamentos de pesca em função do trabalho que fazia desde os treze anos na oficina mecânica de refrigeração do meu pai, nos finais de semana, pois nos dias de semana tinha que ir para a escola e estudar. Esse trabalho com meu pai começou no ano de 1969. Na sequência, ao final dos anos 70, já formado em Matemática pela PUC-PR, e tendo o senso de pesquisa, pois parecia um rato de biblioteca, comecei a fuçar tudo que era livraria, bancas de jornal e sebos, para encontrar livros e revistas que se relacionassem com a pesca. Vários foram os livros e revistas que encontrei lá, datados do início dos anos 60, e que se encontravam na sua maioria traduzidos do inglês para o espanhol, ou mesmo alguns na língua inglesa. E por ter tido a sorte de encontrá-los e das leituras que fiz, comecei com as famosas iscas artificiais (bait-casting). Claro que no final dos anos 70 ainda usava os molinetes que havia adquirido ao longo dos anos anteriores, e varas extremamente fora do conceito atual, pois eram mais longas e pesadas. Mas era o que tínhamos. Antes de me formar em Matemática, já dava aulas particulares, e no último ano da universidade já era professor no antigo supletivo. No mesmo ano, também lecionava no ensino de segundo grau como era chamado na época (hoje ensino médio), no antigo Colégio/Cursinho Barddal. Terminada a graduação em Matemática em 1978, qual não foi minha surpresa ao ser chamado a dar aulas no início de 1979 nos cursos de Engenharia do antigo CEFET-PR. Em fevereiro daquele ano tinha eu 22 anos, e sentia um grande constrangimento em ter que ser professor de vários graduandos em engenharia, os quais tinham muito mais idade do que eu. Não foi um começo fácil, mas foi o início das minhas aulas na graduação. Foram milhares de alunos que por mim passaram, e sempre procurei fazer o meu melhor para separar o joio do trigo. Claro que muitos destes alunos não gostaram. Rsrsrsrs. Naquele mesmo ano, final de 1979, lá fui eu pelo projeto CAPES/PICD fazer meus aprimoramentos (Mestrado) na área de Matemática na UNICAMP (Campinas - SP). Morava no centro de Campinas, e, para minha felicidade, descobri uma livraria a poucos metros de onde eu residia. E adivinhem o que tinha de montão além dos livros de Matemática?? Livros e mais livros sobre pesca. E lá tudo se renovou com muito mais informação na área da haliêutica. Até preciso me informar com o Carlos Andreolli para saber se ainda existe tal livraria, apesar de não lembrar do nome. Voltando a Curitiba em 1981, ainda continuei na pesca em beira de praia e campeonatos na categoria, mas já com o pé mais na pesca com iscas artificiais, e já com as famosas carretilhas, muitas iscas, varas, etc. Tudo dentro dos conformes da época. Vários foram os campeonatos com iscas artificiais, mas depois, quando adentrei de corpo e alma na pesca com moscas (flies), a competição deixou de existir dentro dos meus conceitos. A partir de 1984 fui definitivamente picado pela mosca!! Infelizmente, ainda tive que continuar com pesca nas modalidades com iscas naturais e artificiais, entre outras, em função das matérias para as revistas e os programas de TV dos quais participei. Espero que não tenha decepcionado. Também procurei repassar o pouco do conhecimento que adquiri ao longo dos anos para pescadores interessados na pesca com iscas artificiais, tendo sido centenas de alunos. Na pesca com moscas, entre aulas de iniciação ao arremesso com mosca e aulas de atados das moscas, foram mais de 300 alunos pelo Brasil. Claro que o conhecimento que tínhamos na época era pouco comparado ao de hoje, mas era o que podíamos fazer. E esperamos, e temos certeza que contribuímos para alavancar a pesca esportiva (bait-casting e pesca com moscas) lá no final dos anos 80 e início dos anos 90. Mas, felizmente para mim, depois que larguei toda essa mídia de TV e revistas, passei a me dedicar exclusivamente à pesca com moscas., modalidade à qual aderi, com a qual me identifiquei e na qual quero continuar. Quem quiser ter informações sobre as matérias que escrevi, pode acessar meu Instagram (Anderson Wolupeck) ou também o Facebook como Anderson Wolupeck. Seguem alguns itens de minha pequena contribuição ao mundo da pesca e outros materiais que produzi ao longo destes anos. Grande abraço e ótimas pescarias!! Livros/apostilas publicados/organizados ou edições/traduções 01. WOLUPECK, A. Cálculo Numérico e Aplicações 1987 - 340 páginas. 02. WOLUPECK, A. Curso Básico de Atar Flies - Apostila. 1. ed. Curitiba: Particular, 1997. v. 1. 40p. 03. WOLUPECK, A. Fly Fishing - Apostila. 1. ed. Curitiba: Jem Engenharia, 1996. v. 1. 47p. 04. WOLUPECK, A. Curso Básico de Pesca com Iscas Artificiais - Apostila. 1. ed. Curitiba: Jem Engenharia, 1995. v. 1. 50p. 05. WOLUPECK, A. Top Fishing - Curso de Formação em Pesca com Iscas Artificiais - Apostila. 1. ed. Curitiba: Jem Engenharia, 1993. v. 1. 208p. 06. WOLUPECK, A. Steve Berardi. 53 Dicas para Fotografia da Natureza. Tradução – 2020. 07. WOLUPECK, A. Guia de Bolso para Arremesso de Moscas. M. Maloney e G. Lafontaine. Tradução – 2018. Textos em jornais de notícias/revistas 01. WOLUPECK, A. Rubinéia e seus tucunarés. Jornal Folha de Santa Fé, Rubinéia, p. 8 - 8, 05 nov. 1995. 02. WOLUPECK, A. Antonina - Robalos. Revista Troféu Pesca, São Paulo, v. 176, p. 62 - 64, 10 set. 1993. 03. WOLUPECK, A. Mepps Fishing Guide. Mepps Fishing, Estados Unidos, p. 9 - 9, 17 maio 1988. 04. WOLUPECK, A. Fabulous Fishing in Brazil. MirrOlure, Estados Unidos, 13 maio 1985. Outras produções bibliográficas 01. WOLUPECK, A. Apostila de Xadrez - livro de Leonard Barden. Curitiba: Particular, (Xadrez). 02. WOLUPECK, A. Para quem quer começar. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - Bíblia do Pescador, (Pesca Esportiva). 03. WOLUPECK, A. Tucunarés no Inverno. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 202, (Pesca Esportiva). 04. WOLUPECK, A. Tainhas só com anzol nu. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 203, (Pesca Esportiva). 05. WOLUPECK, A. Truta X Dry - O Purismo na Pesca com Fly. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 204, (Pesca Esportiva - Fly). 06. WOLUPECK, A. Pesca de Praia. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 205, (Pesca Esportiva). 07. WOLUPECK, A. Tilápias e seu comportamento com Iscas Artificiais. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 206, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 08. WOLUPECK, A. Segredos da Pesca do Lambari. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 207, (Pesca Esportiva). 09. WOLUPECK, A. Carpas, Peixes Esportivos sim!! São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 209, (Pesca Esportiva). 10. WOLUPECK, A. Tabaranas no Outono. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 210, (Pesca Esportiva - Fly). 11. WOLUPECK, A. Emoções na superfície. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 212, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 12. WOLUPECK, A. Pantanal, mais que roteiro de pesca, um Santuário Ecológico. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 212, (Pesca Esportiva). 13. WOLUPECK, A. Piraputangas no Hair-Bug. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 213, (Pesca Esportiva - Fly). 14. WOLUPECK, A. Marmelos e sua decadência. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 214, (Denúncia). 15. WOLUPECK, A. Trutas, Salmões e Cenários Chilenos, uma Viagem Inesquecível. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - Bíblia do Pescador, (Pesca Esportiva). 16. WOLUPECK, A. Pesca Deportiva en la Patagonia - Turismo Viento Sur. Punta Arenas: Catálogo de turismo - Viento Sur, (Pesca Esportiva). 17. WOLUPECK, A. Iscas Artificiais - técnicas e prazeres. Rio de Janeiro: Revista Ele & Ela, número 327, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 18. WOLUPECK, A. Manuais dos Ecobatímetros da Humminbird (Tradução)-Wide One - Wide One Hundred - Wide Eye - Wide Vision. Curitiba: Jem Engenharia, (Pesca Esportiva). 19. WOLUPECK, A. No Extremo Sul um Mundo Encantado. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 194, (Pesca Esportiva - Fly). 20. WOLUPECK, A. As Moscas Prediletas do Bass. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 195, (Pesca Esportiva - Fly). 21. WOLUPECK, A. Minhocas Artificiais, uma opção para diversos peixes. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 197, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 22. WOLUPECK, A. Pesquisando Trutas! São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 198, (Pesca Esportiva - Fly). 23. WOLUPECK, A. Os segredos do Spinnnerbait. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 199, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 24. WOLUPECK, A. Crankbaits - as infalíveis. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 200, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 25. WOLUPECK, A. Robalo x Fly uma disputa cativante. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 201, (Pesca Esportiva - Fly). 26. WOLUPECK, A. 500 Anos de História. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 201, (Pesca Esportiva). 27. WOLUPECK, A. O Prazer do Conhecimento. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - Bíblia do Pescador, (Pesca Esportiva). 28. WOLUPECK, A. Trutas Chilenas. São Paulo: Revista Pharmacia, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 29. WOLUPECK, A. Chile - Os Encantos e as Trutas da Patagônia. São Paulo: Revista Pesca Brasil, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 30. WOLUPECK, A. Pesca, Esporte, Paixão ou Obsessão. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 188, (Pesca Esportiva). 31. WOLUPECK, A. Uma Febre Incurável, Existe um Antídoto. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 189, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 32. WOLUPECK, A. Em Busca dos Monstros de Roraíma. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 190, (Pesca Esportiva). 33. WOLUPECK, A. A Amazônia rende-se ao toque feminino. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 193, (Pesca Esportiva). 34. WOLUPECK, A. Pesca com Iscas Artificiais - o máximo em esportividade. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - Bíblia do Pescador, (Pesca Esportiva). 35. WOLUPECK, A. Fly, Pesque Tilápias com Moscas Artificiais feitas por você. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 180, (Pesca Esportiva - Fly). 36. WOLUPECK, A. Pantanal clama por socorro. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 182, (Denúncia). 37. WOLUPECK, A. Catch & Release, Praticado Conscientemente e Corretamente. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 183, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 38. WOLUPECK, A. A Evolução das Linhas de Pesca. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 184, (Pesca Esportiva). 39. WOLUPECK, A. Tucunarés, Aventura e uma lição de vida. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 185, (Pesca Esportiva). 40. WOLUPECK, A. Pequenos lambaris, Grandes Pescarias. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 186, (Pesca Esportiva). 41. WOLUPECK, A. Que Isca Usar? São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 181, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). 42. WOLUPECK, A. Modifique e corrija suas Iscas Artificiais. São Paulo: Editora Zillig - Revista Troféu Pesca - 179, (Pesca Esportiva - Iscas Artificiais). Produção artística/cultural Outras produções artísticas/culturais 01. WOLUPECK, A. Pesca com isca artificiais/ Pesca com Fly / Atado de Moscas(flies). 1993. 02. WOLUPECK, A. Pescando e Viajando - Soft-Vídeo. 1998. 03. WOLUPECK, A. Troféu Pesca na TV. Record TV. 1995. 04. WOLUPECK, A. Pescadores do Brasil. CNT/Gazeta SP 1993.
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  44. Salve, nem acredito que fazem 4 anos que estive pela primeira no Isar (veja relato da primeira visita aqui), lá na altura de Lenggries. O trecho é simplesmente de tirar o fôlego, com uma natureza pderosa e pescaria excelente. Por três dias andei por lá de novo, e consegui conhecer mais uns 10 km do rio. Corredeiras e remansos se sucedem a cada curva e tudo cercado pela paisagem pré-alpina. Mas imagens falam mais do que palavras. Este trecho tem muito Grayling, o qual não se pode tirar, muita Arco-íris e alguma Marrom. No trecho, os Graylings não são muito grandes, pelo menos não peguei nenhum maior do que 40 cm por lá. As Arco-íris podem ficar bem grandes, exemplares maiores do que 50 cm não são tão raros. Esta mediu 52 cm, foi "o" troféu da viagem. []'s
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  45. Nosso Boss Fausto foi homenageado no V Simpósio Brasileiro de Pesca com Mosca da ABPM e recebeu o Trofeu Mauricio Zardo, que é entregue àqueles que se destacam na divulgação, projeção e desenvolvimento da pesca com mosca no Brasil. http://www.abpm-brasil.com.br/trofeu-mauricio-zardo-pesca-com-mosca/ Parabéns Boss, merecidíssimo!!!
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  46. Definitivamente a melhor truta defumada que já comi! Hoje no almoço teve truta da Trutteria. Truta defumada, molho de alcaparras, arroz com passas e amêndoas e batatas cozidas com salsa, simples acompanhamentos pra uma grande estrela. A mesa linda, é fruto do talento e extremo bom gosto da minha esposa. Recomedadíssimo! Mestre Menandro, meus parabéns pelos produtos, pelo belo trabalho e pelo atendimento excepcional. Nota 1.000!
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  47. Infelizmente aconteceu um acidente de percurso, não tenho fotos para postar, os bons momentos que tive com essa turma esta registrado na minha memória, não irei comentar sobre minhas capturas, porque foram inúmeras. Pescar na Patagônia para um leigo na pesca com mosca como eu parecia ser uma coisa impossível de acontecer em função das varias historias que havia escutado. Como muitos, eu tive a sorte de conhecer o Fórum MDR e a pessoa do Fausto. Modéstia à parte, camarada nota 10, como ele mesmo diz “não sou guia nem agência de turismo apenas uma pessoa que quer dar oportunidade e mostrar que pescar na patagônia é simples” ao contrario de muitos. Já falei isso uma vez, mas gostaria de repetir, o dia que resolvi me embrenhar neste mundo da pesca com mosca só tive a felicidade de conhecer pessoas bacanas, essa expedição patagônia 2017 não foi diferente, novos amigos que com certeza irão ficar na lembrança por muitos e muitos anos, todos são especiais, mas gostaria de citar três que tive mais contato: Sergio, Gustavo e Claudio (ficou pouco tempo com nós, mas fez bastante falta). Sergio: Tiozão gente boa, sem tempo ruim e mimimi, meu professor na flotada. Gustavo: sem comentários, tive sorte de fazer parceria com esse camarada, paciente, foi meu guia, professor e amigo nestes 17 dias. Claudio: camarada simples, gente fina, tinha muito que aprender com ele, mas ficou pouco tempo com nós, tenho certeza que vão surgir outras oportunidades. Ao Fausto meu sincero agradecimento pela oportunidade. Espero poder repedir a dose no grupo MDR novamente.
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  48. Ola pessoal, Segue abaixo um procedimento simples para oxidação de componentes metálicos (hardware) utilizados em varas de pesca, especialmente varas de bambu. No caso utilizaremos componentes construidos em nickel silver, do tipo mostrado abaixo Utilizei um outro kit de componentes, bastante parecido com o mostrado. Os materiais utilizados no procedimento são os mostrados abaixo : - Alcool isopropilico, utilizado na limpeza e desengraxe das peças - Palha de aço fina, tipo Bom Bril, para limpeza das peças - Fita isolante ou fita adesiva tipo Durex, para bloquear áreas que não devam ser oxidadas. - Cotonetes - Pano de uso geral como o mostrado, ou pano macio limpo. - Brass Black (Birchwood Casey) - produto importado para oxidação de metais não ferrosos - Verniz acrilico de secagem rápida em forma de spray, usado para selar e proteger a oxidação E como ferramenta de manuseio, uma pinça hemostática. Como o próprio rótulo indica, o produto Brass Black é venenoso e não deve ser aspirado e manuseado com cautela, evitando contato com a pele. 1) Limpar cuidadosamente as peças, alcançando todas as áreas,utilizando a palha de aço ( esta é uma peça antiga, reaproveitada na restauração de uma vara "vintage" ) 2) Após limpeza com palha de aço, limpar e desengraxar as peças usando papel toalha embebido em alcool isopropílico A próxima operação de oxidação deverá ser feita preferentemente, próxima a um ponto de água corrente, tanque ou pia. Usei uma tampa plástica de caixa de sorvete como base para fazer a oxidação. 3) Aplicar o produto Brass Black com um cotonete, em todas as superficies da peça. Girar a peça com o próprio cotonete ou com a pinça. Deixar reagir por cerca de 1 minuto conforme recomendação do fabricante. Obtive melhores resultados com intervalos de 30 a 45 segundos em temperatura de 26 *C 4) Enxaguar a peça em água corrente e em seguida enxugar e esfregar a peça removendo o excesso da reação de oxidação. Como se trata de uma peça antiga, de latão banhado com nickel silver, o resultado se apresentou com coloração manchada e desuniforme. Neste caso, o procedimento com Brass Black foi repetido por duas vezes mais até que o resultado desejado fosse alcançado. Abaixo um outro lote de peças, mostrado após oxidação 5) Aplicar o verniz acrilico, conforme recomendações do fabricante. Abaixo, o conjunto de peças acima, após aplicação do verniz acrilico
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