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É isso aí, vamos refletir...


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  • Administrador

André.

Achei muito legal.

Concordando ou discordando eu sempre admiro quem faz.

Sentimos sua falta na reunião.

Abção

Pois é meu amigo, lamentei muito também em não poder ir (tanto na reunião quanto ao MDC), infelizmente ainda tenho que colocar a obrigação na frente da diversão, quem sabe algum dia a obrigação será essa e a diversão outra! :natal_smile:

Mas não faltarão oportunidades, tenho certeza. Tenho planos de no ano que vem invadir as terras aí do Sul, quem sabe tomamos um mate! :natal_biggrin:

Grande Abraço :natal_wink:

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  • Administrador

As fontes de informações são as mais diversas possíveis e em especial para esse polêmico caso (que começou em 1975) são ainda mais. Não gostaria de transformar esse tópico em uma guerra de opiniões, mas usando algumas fontes do próprio governo:

"A usina de Belo Monte vai funcionar em sistema de fio d´água, ou seja, a água do rio passa pelas turbinas e volta ao leito, sem a formação de grande reservatório. O reservatório principal terá 503 quilômetros quadrados, sendo 228 km² correspondentes ao leito do rio na cheia.

Esse foi um arranjo de engenharia para gerar energia de forma constante com baixo impacto sócioambiental e com a menor área alagada possível. Por esse motivo, na época das chuvas a geração será máxima, de 11,233 MW médios. Já no período da seca, a geração poderá chegar a zero."

Fonte: http://www.brasil.go...etos/belo-monte

"Rio Xingu

Período de Estiagem: Junho a Novembro"

Fonte: http://www2.transpor...a/grioxingu.htm

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  • Administrador

Que nada André, não é uma questão de guerra de opiniões, pois para nós, acho que para todos nós, o importante é ter água, peixes e preservação, e é de informações que precisamos. :natal_wink:

Assisti o vídeo e geralmente, mais uma vez repito "geralmente" esses vídeos passam a informação apenas do ponto de vista de um dos lados e como não estou de lado algum, desejo saber mais sobre o assunto, pois tomando conhecimento posso apoiar ou não um dos lados, estando eu certo ou errado escolhendo qual dos lados apoiar. Talvez seja viável outra solução, mas tem que haver uma solução viável e não jogar pedra sem participar da solução. Dizem que quem não faz parte da solução faz parte do problema. Se a Usina de Belo Monte é um problema, então que as pessoas que são contra se somem e encontrem uma solução atual e viável.

Como pode ver desconheço essa questão e ler mais para saber mais ajuda muito. :natal_smile:

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  • Patrono

No pé que está o sistema elétrico não há outra alternativa para suprir o consumo de imediato, infelizmente a usina terá que ser construída e outras hidrelétricas virão até que se consiga obter energia por outros meios.

Ou essa campanha é contra o consumo de energia? não né?

Eles têm que deixar de ser demagogos e fazer campanha para racionalizar o consumo e não contra a produção.

Qual deles deixa de ligar seu ar condicionado?

Se começarem a ocorrer apagões frequentes será que eles não farão um vídeo de protesto?

Eles que usem se poder na mídia pra dar exemplo, e não pra reclamar de um problema que eles nem sugestão têm pra dar de como resolver, qual a solução que esse movimento tem pra atender o crescimento da demanda? Eles estão é se aproveitando que é cool ser 'engajado' em projetos ecológicos, pois é bom pra imagem.

E agora nossa presidentA faz uma auto-promoção reduzindo o preço da energia, o que nada mais é que um incentivo ao consumo. Ela não pode estar tão mal informada achando que temos energia de sobra, só se for como o molusco, que não sabe de nada, ou então quer provocar apagões pra justificar belomonte.

quanta incoerência,não? padrão BR.

abraço

Igor

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  • Administrador

Acho que o que vale é exatamente o debate para que surjam propostas alternativas e viáveis, mesmo que com elas não se atenda de imediato o suposto forte aumento da demanda de energia. Ou mesmo que se tenha que cortar na carne: quando a receita está pequena, cortam-se os custos para que se mantenha o lucro.

Imagine se ao invés dessa ser a "única" alternativa, as candidatas fossem as termelétricas ou energia nuclear. Por conta da o atendimento da demanda se justificaria o preço do aumento de emissão de gases poluentes e contribuição ao aquecimento global? Ou ainda o risco de um acidente como o de Fukushima?

Temos 8.000 km de litoral, temos índices de incidência solar altíssimas, temos incidência de ventos constante em vários condições diferentes. Porque não avaliar essas alternativas? Mesmo que a longo prazo.

Ninguém quer ficar sem energia, nem eu, moro no Rio de Janeiro, exatamente neste momento os termômetros marcam 32º (isso às 21:00h da noite), não quero ficar sem ar condicionado, mas também não quero a qualquer custo resolver meu problema.

Novamente acho que o ponto aqui não é o vídeo e sim a mensagem.

Grande Abraço :natal_wink:

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  • Patrono

Pois é justamente isso que eu falei, a mensagem que eles passam é contra a construção da usina, e deveria ser contra o consumo desenfreado!

O vídeo faz pensar sim, mas a mensagem que era pra ser um protesto, por falta de embasamento virou uma reclamação vazia.

Sobre as fontes alternativas, elas já estão em funcionamento, porém AINDA são apenas fontes complementares de energia. A base da geração de energia tem que ser algo que esteja disponível pra ser usado a qualquer momento,(que dê pra acumular) o que não é o caso da eólica nem da solar. Neste exato momento, por exemplo, o maior parque eólico do estado do RS está gerando 14MW (de uma potência instalada de 150MW). O consumo no estado todo é de 3552MW nesse momento. Por ser energia alternativa, o investidor do parque eólico tem um contrato de venda garantida de energia a um valor de MW maior que o do mercado, ou seja tudo que ele produz o governo compra. è um negócio da china! Tenha certeza que se ele está gerando menos de 10% do seu potencial não é por falta de vontade, é por falta de vento mesmo.

Então se eu estivesse contando com estes outros 140MW que o parque eólico pode gerar, como eu faria?

Por isso, os sistemas elétricos são baseados em hidro ou termo (seja carvão ou nuclear). Nós ainda temos a sorte de ter base hidro e reclamamos! Os USA, europa, japão, tem base termo (também consegue acumular o combustível, porém polui mais e é mais caro).

Resumindo, a geração base de um sistema tem que ter fonte de energia acumulável. A solar tem chance de chegar lá, a eólica não.

A mensagem que eu tiro desse vídeo é: embase seus argumentos se quiser credibilidade.

Imagina essa turma de atores fazendo um vídeo contra a pesca esportiva pq machuca o peixe. Vc teria milhões de argumentos pra mostrar que eles estão generalizando e sendo superficiais, mas eles sempre irão ter razão dizendo que machuca o peixe e sempre iria ter muita gente dando razão pra eles só por esse motivo. Mas seria bem melhor um vídeo ensinando a manusear e soltar corretamente o peixe, correto?

É por aí.

Abraço

Igor

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  • Administrador

Pois é justamente isso que eu falei, a mensagem que eles passam é contra a construção da usina, e deveria ser contra o consumo desenfreado!

Eles não sei, mas eu sou contra a construção dessa usina, justamente porque de acordo com o governo no período de seca (6 meses) a produção poderá chegar a zero, ou seja, a disponibilidade para qualquer momento (como você citou) estará comprometida. O custo benefício é muito alto.

Sobre as fontes alternativas, elas já estão em funcionamento, porém AINDA são apenas fontes complementares de energia.

Mas será que a racionalização (no sentido de otimizar) do consumo não é justamente o caminho? Porque não usar a geração da hidrelétrica (ou outra acumulável) somente quando a alternativa não estiver disponível? E porque não investir em uma forma de acumular a energia gerada pelo vento, pelo sol, pelo mar (ondomotriz http://pt.wikipedia....ergia_das_ondas) e outras?

Imagina essa turma de atores fazendo um vídeo contra a pesca esportiva pq machuca o peixe. Vc teria milhões de argumentos pra mostrar que eles estão generalizando e sendo superficiais, mas eles sempre irão ter razão dizendo que machuca o peixe e sempre iria ter muita gente dando razão pra eles só por esse motivo. Mas seria bem melhor um vídeo ensinando a manusear e soltar corretamente o peixe, correto?

Sem dúvidas, essa turma tem "carisma" e poder de influência pra muita coisa, mas o caso de Belo Monte é uma luta que se iniciou há mais de 35 anos e durante todo esse tempo os principais prejudicados (os índios e os ribeirinhos) foram vencidos por outra turma de indivíduos com poder de convencimento ainda mais forte, nossos representantes políticos. Esses sim além do poder de convencimento, detém o poder de mudar leis, inverter valores e fazer valer a vontade e interesses deles.

Não sou especialista nesse assunto, não tenho conhecimento suficiente para defender a melhor alternativa do ponto de vista técnico, mas trabalhei durante 4 anos na Eletrobrás, durante esse tempo presenciei muita tomada de decisão política deixando de lado a escolha mais acertada (na opinião dos especialistas).

De toda forma agora não há mais o que fazer, a construção da usina já começou e infelizmente a área do entorno já está sofrendo com a degradação ambiental e social. Espero sinceramente que possamos tirar o melhor dessa experiência e planejar com mais cuidado as próximas, pois a previsão de ampliação do setor, segundo o próprio governo é a seguinte:

"A previsão do Plano Decenal de Energia é que o País terá 71 novas usinas até 2017, com potencial de geração de 29.000 MW, sendo 15 na bacia do Amazonas, 13 na bacia do Tocantins-Araguaia, 18 no rio Paraná e 8 no rio Uruguai. As 28 usinas hidrelétricas planejadas na região amazônica têm no seu conjunto, a capacidade instalada de 22.900 MW."

Fonte: http://www.brasil.go...nergetica/print

Que Deus projeta nossos rios.

Grande Abraço :natal_wink:

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Postei o vídeo abaixo lá no FFB, mas postei aqui também.

Bom, a questão se ela vai parar de gerar energia em certa época do ano,que estão explicando no vídeo abaixo é como se fosse uma cidade turística ela tem que está preparada para alta estação ter hotéis, lojas, restaurantes e tal,já na baixa estação diminui os turistas, mas mesmo assim ela continua funcionando em um ritmo menor,e se a cidade não tivesse estrutura nenhuma os moradores iam ganhar bem menos.

Todos os tipos de energia tem seus prós e contras nenhuma é totalmente perfeita(uma dia quem sabe teremos a energia perfeita),a energia eólica e solar são mais caras é também causam danos.

O bom desse vídeo e que tem as fontes na descrição.

Abraços :natal_noel:

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  • Patrono

Mas será que a racionalização (no sentido de otimizar) do consumo não é justamente o caminho? Porque não usar a geração da hidrelétrica (ou outra acumulável) somente quando a alternativa não estiver disponível? E porque não investir em uma forma de acumular a energia gerada pelo vento, pelo sol, pelo mar (ondomotriz http://pt.wikipedia....ergia_das_ondas) e outras?

é exatamente o que acontece hoje, por isso são chamadas fontes complementares de energia. Mas o sistema elétrico é complexo, a energia gerada tem que ser exatamente o mesmo que está sendo consumido, em tempo real!

Para isso temos que ter geradores preparados para absorver a variação do consumo e para isso são necessárias máquinas de grande potência. Num sistema que consome 60 gigawatts, uma variação de 1giga para mais ou prara menos é normal e prara absorvê-la é mais viável (e confiável) com 5 geradores hidros (resposta rápida) de 200MW do que com 500 aerogeradores de 2MW.

Eu trabalho justamente na operação em tempo real do sistema de potência do RS e posso te afirmar que as fontes alternativas vieram pra ficar mas o sistema não pode ser baseado nelas! Não podemos depender de uma energia que é instável! Não podemos contar com essa energia que não temos controle sobre ela, pois no momento que elas pararem de produzir a energia que falta terá que vir de outra fonte. No nosso caso, a hidro. Ela tá lá, guardadinha e pronta pra entrar em operação quando o vento parar.

A grosso modo, a hidro é a base, aquela que está dimensionada para atender TODO O CONSUMO quando as alternativas pararem. Quando as alternativas estão produzindo, reduz-se a hidro para poupar água nos reservatórios.

Vamos supor que a partir de hoje não se construam mais hidros ou térmicas, mas sim eólicas por exemplo. Daqui a 10 anos o consumo do país terá crescido cerca de 50%, então a hidro+térmica (que hoje atende tudo se necessário) só irá atender 2/3 da demanda. Daí quando parar o vento, 1/3 dos consumidores ficarão no escuro.

Eu não culpo os atores nem ninguém por não saber disso, pois é uma questão muito técnica. Mas isso não é um filme onde eles decoram o roteiro e interpretam, eles estão opinando sobre um assunto sério que não dominam e o pior, sem ser ponderados, sem se questionar nem apresentar solução. É muita irresponsabilidade o que eles estão fazendo! Empregados da mesma emissora que é a primeira a apredejar o governo a cada apagão. Protestar na frente do PC é fácil, difícil é ficar sem energia em casa. (ah, e faltou energia falta água tbem) walking dead.

Mas perdoai-os Senhor, eles não sabem o que dizem!

Eu tembém reclamo da política econômica do governo sem saber M nenhuma hehehehe. Mas a diferença é que eu não quero influenciar ninguém com as minhas teorias porque tenho noção que são UTOPIAS e eu não sei nada sobre o o assunto.

Abraço

Igor

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  • Administrador

Pois é, como vistes, é apenas a opinião de um leigo e não tenho conhecimento técnico nenhum para opinar sobre o assunto, mas ainda assim não parece sensato (se é que esses dados estão corretos) investir tanto recurso para construir uma usina que ficará pelo menos metade de sua vida produzindo muito abaixo de sua capacidade, isso sem mencionar o impacto ambiental. Como havia dito antes, o preço é muito alto.

Espero que num futuro próximo nossas fontes complementares contribuam mais e de forma mais eficiente, ou que achemos alguma outra forma que cause interferência menor não só nas nossas vidas, mas também naquelas do que são os mais afetados por essas intervenções.

Grande Abraço :natal_wink:

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  • Mosqueiro

Gostamos, em família, de tentar nos informar, antes de decidirmos ; por mais que as letras , muitas vezes, estejam "contaminadas". Mesmo pesquisas podem assim estar, cf seus patrocinadores e “outros interesses”. Sem endossar na íntegra qualquer texto que leiamos, não importa o que defenda, surgem coisas interessantes:

Temos de “Integrar para não Entregar”; mas com técnica e razão. E ainda que precisemos de alguma/s Usinas Hidroelétricas; não nos convencemos da necessidade da maioria das planejadas, ou das razões apresentadas para as mesmas, face alternativas de vários empreendimentos menores e locais ( menos degradantes e de maior aproveitamento), possibilidade de menos desperdícios por métodos de transmissão onde nossa perca parece infinitamente maior que a de outros países; além de considerarmos inúmeras fontes alternativas ( biomassa, eólica , solar, etc) , de custo mais elevado no início; mas certamente compensador a longo prazo. Este longo prazo, por si só, já é um problema à uma "minoria" que deseja lucro máximo imediato;não importando os meios nem as consequências. Mas é possível que haja ainda “outros interesses”, além da necessidade, natural e esperada (com avanço populacional e de produção ) de ampliar a produção energética.

Parece que Deus ( seja ele o que, e como for ) criou a Natureza de forma que as águas dos rios, no seu longo percurso, passassem por inúmeros pontos de re-oxigenação : as muitas quedas d’água e/ou águas rápidas, por menores que sejam. Hidroelétricas matam milhares destes pontos de reoxigenação, causando mega oxigenação ( provavelmente não totalmente aproveitável) na água, apenas abaixo das comportas, E à montante, cf pesquisas, oxigênio tvz = Zero no fundo dos lagos ...com inúmeras condições putrefantes , além de grande degradação de áreas imensas. ; contrapostos por redução dos cursos e outras consequências a jusante.

Não se trata apenas de proteger apenas a ictiofauna ou meio imediato onde instalada as grandes usinas; mas proteger a qualidade da água que serve a inúmeros municípios ou Estados cortados por seu curso, se tornando quase o bem mais precioso de uma Nação. Usinas destinadas a atender menos à população , mas primordialmente multinacionais , exploradoras de matéria prima e mão de obra barata, em país onde degradar é permitido como não mais em seus países de origem , é apenas outro reflexo do Brasil Colônia ou do Brasil Escravo.

Com ajuda do patrão, compartilhamos só alguns dos muitos textos colhidos :

1)“Belo Monte, nosso dinheiro e o bigode do Sarney”

“Um dos mais respeitados especialistas na área energética do país, o professor da USP Célio Bermann, fala sobre a “caixa preta” do setor, controlado por José Sarney, e o jogo pesado e lucrativo que domina a maior obra do PAC. Conta também sua experiência como assessor de Dilma Rousseff no Ministério de Minas e Energia”

Vale a pena ler na íntegra: http://revistaepoca....-do-sarney.html

2)Previstas 20 Usinas, na região, até 2019 ? http://www.brasil.go...c-2-relatorio-5

3)...Apesar de ter capacidade para gerar 11,2 mil MW de energia, Belo Monte não deve operar com essa potência. Segundo o governo, a potência máxima só pode ser obtida em tempo de cheia. Na seca, a geração pode ficar abaixo de mil MW. A energia média assegurada é de 4,5 mil MW. Para críticos da obra, o custo-benefício não compensa. O governo contesta e afirma que a energia a ser gerada é fundamental para o país.”

http://imirante.glob...agina209581.asp

3) “Impactos ecológicos das represas hidrelétricas na bacia amazônica brasileira* _ Embora ignorantes, supomos esclarecedor texto técno-científico , ainda que de décadas passadas:

Wolfgang J. Junk, pesquisador do Max-Planck-Institut für Limnologie (Alemanha).

J. A. S. Nunes de Mello, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

*Transcrito da obra Homem e Natureza na Amazônia, Simpósio internacional e interdisciplinar (Blaubeuren, 1986), editada por Gerd Kohlhepp e Achim Schrader. Associação Alemã de Pesquisas sobre a América Latina em colaboração com Max-Planck-Institut für Limnologie (Plön) e Forschungsschwerpunkt lateinamerica, Geographis-ches Instituí, Universitat Tübingen, 1987.:

“O enorme potencial hidrelétrico da bacia amazônica e o entusiasmo justificado sobre a impressionante capacidade tecnológica nacional não deveriam resultar numa aceitação total e indiscriminada de todos os conceitos tecnocráticos e na construção precipitada de qualquer reservatório tecnicamente viável. Em muitos casos, os custos ecológicos e, a longo prazo, também os custos econômicos não são adequadamente correlacionados com os benefícios.”

Vale a leitura: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo http://www.scielo.br...ipt=sci_arttext

Só uns Trechinhos extraídos :

“1. Introdução Vinte e sete represas estão previstas... Por causa do relevo pouco acidentado da região, uma área total de cerca de 100 mil km2 seria inundada em caso do aproveitamento total deste potencial...”

“2. Translocação da população...”

“3. Perda de solos Por causa do relevo pouco acidentado da região amazônica, as represas a serem construídas, na sua maioria, cobrirão áreas de centenas até milhares de quilômetros quadrados com poucos metros de água...

“...dúvidas em termos de possíveis perdas de valiosos recursos minerais por causa da inundação....”

4. Perdas de espécies de plantas e animais...

6. Perda de recursos madeireiros...

7. “Modificações da geometria hidráulica do rio resultando em fortes modificações hidrológicas, hidroquímicas e hidrobiológicas, que não somente afetam a área do próprio reservatório, mas também a área abaixo da represa e, no caso da biota, até a área acima dela...”

7.1. Modificações na hidrologia...

7.2. Modificações da carga sedimentar “..a erosão pode aumentar facilmente de 10 a 100 vezes,... Sem medidas rígidas e amplas para um controle da erosão em toda a bacia hidrográfica, a vida útil real das represas poderá reduzir-se drasticamente.”

“A erosão lateral dos reservatórios pode acelerar mais o seu aterro se não existir vegetação protetora nas margens. Os reservatórios amazônicos são bastante rasos

aumenta também a erosão no vale abaixo das represas, até chegar de novo ao equilíbrio determinado pela geometria hidráulica do rio. Este efeito pode até afetar o delta dos rios como ocorreu no rio Nilo”

“Deterioração da qualidade da água

Águas paradas nos trópicos quentes mostram em geral uma hipoxia forte ou até anoxia nas camadas profundas, apesar de uma termoclina pouco pronunciada. Isto se deve ao fato de que a solubilidade de oxigênio na água diminui com o aumento da temperatura, enquanto que os processos de decomposição que consomem oxigênio se aceleram...”

5 )Outras Linhas Interessantes : "Construir para Destruir"

Pequenos Trechos :

"...a média de radiação solar na Amazônia é superior à da Alemanha, país com mais painéis instalados, ao lado da Espanha. “Roraima e Pará poderiam utilizar a eólica. A energia gerada seria quatro vezes maior do que de qualquer das UHEs que estão sendo construídas no Madeira. Isso sem falar na biomassa", explica. Além disso, em UHEs muita gente trabalha por pouco tempo, o que não acontece no caso de energias renováveis, pois é preciso manter a mão de obra em toda a cadeia..." (Baitelo)

"reservatórios em regiões tropicais, como é o caso da Amazônia, têm grandes áreas com vegetação herbácea: de fácil decomposição, cresce rapidamente e produz metano, um gás 25 vezes mais nocivo do que o CO2 para o aquecimento global "

“Ao ofertar energia, criam-se condições para que mineradoras e metalúrgicas tenham interesse em explorar os recursos da região amazônica. “

"Querem transformar o Brasil em fornecedor de energia barata para multinacionais. Esta é uma atitude colonialista baseada na guerra econômica e não nas necessidades sociais", afirma Oswaldo Sevá, professor das faculdades de engenharia mecânica e de ciências sociais da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)." (grifo meu)

“É uma questão cultural, de knowhow e de desconfiança quanto ao potencial de energias renováveis, mas também tem o lado político, que envolve superfaturamentos e lucro de empreiteiras". (Baitelo)

Fonte p leitura na íntegra : http://www.oecoamazo...ra-destruir

_________________

6)"Acho que a área de energia esta sendo muito mal tocada no Brasil."

Postado por André Iguti em http://www.pescaki.c...dura-realidade/

“Segundo o Washington Novaes, só com algumas mudanças no sistema atual já seria suficiente para cobrir a demanda futura.”

“Outro ponto é que o governo não previu a construção de linhas de transmissão a tempo de atender o cronograma da geração eólica.”

“Fora o reajuste da tarifa do Paraguai, totalmente discutível e sem nenhuma contrapartida por parte dos nossos vizinhos.”

Energias Alternativas

Washington Novaes, jornalista, é supervisor geral do Repórter Eco.

“Um estudo que vários especialistas em mudanças climáticas estão fazendo para a ONG WWF alerta que, nos cenários mais drásticos, alterações no clima da região amazônica poderão levar a uma redução de até 80 por cento na vazão do rio Xingu. E isso colocaria em risco a viabilidade do projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, orçado em mais de 20 bilhões de reais.

Muitos argumentos já se levantaram questionando o projeto de Belo Monte: os custos altíssimos e ainda indefinidos; a necessidade de cavar um canal maior que o do Panamá para assegurar uma vazão mínima - sem ter onde por os sedimentos extraídos; os prejuizos para comunidades indígenas e ribeirinhas; os custos ambientais da produção do alumínio, o maior consumidor dessa energia de Belo Monte; e vários outros. Mas a área de energia do governo federal não abre mão da iniciativa.

Também se tem argumentado com estudos que mostram a possibilidade de o Brasil consumir muito menos energia do que hoje. E de poder recorrer a outros formatos de geração de energia, não poluidores e muito mais vantajosos - como a eólica, a solar, a das marés, a das biomassas. No mundo, os investimentos em energia limpa cresceram 30 por cento em 2010 e chegaram a 243 bilhões de dólares, principalmente em energia eólica e solar. Na Espanha, a eólica já é a forma de energia mais usada. A Convenção do Clima diz que ela pode ser mais barata inclusive que a energia nuclear. As biomassas poderão suprir até 30 por cento do consumo de energia no mundo, diz um estudo do Instituto Internacional para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.

Temos avançado um pouco na energia eólica no Brasil. Mas ainda é muito pouco. E, com a crise no abastecimento e nos preços do álcool, estamos abrindo brechas inclusive no setor em que era maior a nossa vantagem. É preciso reverter esse quadro.”

com o estudo de Unicamp e WWF, tantas vezes já mencionado neste espaço, que afirma não precisar o Brasil de ampliação de sua oferta de energia; poderia ganhar o equivalente a 30% de seu consumo atual com programas de conservação e eficiência energética (como ocorreu no apagão de 2001); ganhar mais 10% com a redução de perdas nas linhas de transmissão (o Brasil perde mais de 15% nesse caminho, ante 1% no Japão); e ainda outros 10% com a repotenciação de geradores muitos antigos - tudo a custos muitas vezes menores que os da nova geração. Mas não só os governantes deixam a lei no papel como o atual ministro de Minas e Energia atribui "intenções demoníacas" a quem recorde esse e outros questionamentos de alto nível na área científica e universitária. E ainda tem a desfaçatez de dizer que só estão sendo licenciadas numerosas usinas termoelétricas, altamente poluidoras, porque o licenciamento ambiental impede a implantação de hidrelétricas (no momento em que não há ameaça de falta de energia e os reservatórios transbordam).

Energia Eólica: RN cobra linha

Da Agência Ambiente Energia – A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, pediu ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na semana passada, a antecipação da conclusão da linha para escoamento da geração de energia eólica do estado, chamado de “linhão”. Isto porque, de acordo com o cronograma atual, os empresários que investiram nos parques eólicos devem começar o fornecimento de energia a partir de janeiro de 2013, mas o Ministério de Minas e Energia prevê somente para setembro de 2013 a conclusão da linha de transmissão.

Sem o “linhão”, os empresários ficam impossibilitados de cumprir os contratos firmados, segundo a governadora. O grupo de empresários, que inclui brasileiros, dinamarqueses, espanhóis e argentinos, é responsável por investimentos da ordem de R$ 8,12 bilhões, considerado o maior programa de investimento privado da história do Rio Grande do Norte.

O ministro Edison Lobão prometeu atenção especial ao problema e sugeriu uma nova reunião com representantes do governo potiguar, empresários, técnicos do ministério e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para buscar uma solução.

7)Texto e Comentário apresentado pelo colega Marcos A Cavalcanti / Pescaki http://www.pescaki.c...dura-realidade:

“ Embora possa não parecer, este é um tema importante á ser abordado, pois, por nossos interesses de pescadores,sabemos que as usinas hidroelétricas, interferem na migração e reprodução de diversas espécies de peixes e mais do que isto, que como brasileiros, possa nos interessar:

É possível que grande parte da sociedade brasileira esteja desinteressada no assunto, pois, não faltando luz em suas casas para todas as necessidades do dia a dia, para quê se preocupar?

Certamente, muitos, alem de nós, até acham que se preocupar com os possíveis prejuízos ambientais que as hidroelétricas produzem e causam é coisa para ambientalistas e ecologistas.

Aliás, sempre que eles se manifestam contrários, são prontamente desqualificados em suas posições e desta forma a própria sociedade é manipulada por nossas autoridades.

Mais o assunto é sério minha gente, partindo do princípio que nenhum de nós é especialista na área, sugiro aos interessados ou melhor aos curiosos que acessem o site Eco-Debate, para conhecer outra realidade que nos é sonegada.

Para incentivá-los, vou reproduzir parte do que eu li, cujo crédito com certeza são aos autores do assunto:

a)-Os últimos acontecimentos explicitam que o governo do Brasil trata hoje Belo Monte de forma obsessiva, irracional, movido unicamente pela necessidade de atender a interesses políticos e econômicos.

Mas, no final das contas, quem vai pagar por essa obsessão?

Pelo menos sabemos de antemão que não são os políticos de Brasília, e nem as grandes indústrias e mineradoras nacionais e transnacionais.

b) A sociedade civil organizada, as diversas instituições acadêmicas e científicas, o empresariado e, sobretudo, o povo brasileiro, têm direito a informações verdadeiras, completas e sem distorções sobre a hidroeletricidade. Os dados reais são sonegados á opinião pública, ou “adaptados” aos interesses político-partidários do momento, e às conveniências de multinacionais, empenhadas na geração de energia barata para produtos de baixo valor agregado, como a siderurgia, destinados á exportação, que garantem vultosas remessas de lucros e a cobrança de royalties.

c) A política energética do Brasil não está baseada nos interesses reais e maiores de um desenvolvimento sustentável, a curto, médio e longo prazo. O foco são os interesses político partidários do governo em exercício, a serviço de interesses multinacionais. Os investimentos no setor energético do PAC foram definidos, também, para garantir a arrecadação junto às empreses barrageiras de verbas para a campanha eleitoral de 2010.

d)Financiado pelo BNDES, com o dinheiro público do FAT, sem apoio em critérios técnicos e científicos e, neste momento, agregando todas as ilegalidades do licenciamento “destravado” pelo atual Ministério do Meio Ambiente, empresas multinacionais estão se apoderando do controle da geração de energia. Um dos grupos internacionais já detém 30% do controle energético das regiões sul e sudeste! Em plena crise financeira, nossos atuais colonizadores estão se preparando para o futuro, enquanto o Brasil permanece na contramão do desenvolvimento sustentável, comprometendo os seus recursos hídricos e o meio ambiente de forma irreversível, além de aumentar os problemas sociais, com o desalojamento de populações inteiras.

Apenas em Rondônia, para dar lugar às usinas do Rio Madeira, serão mais de 5000 famílias jogadas nas estradas e na capital, engrossando as fileiras da miséria, somadas ao milhão de brasileiros atingidos pelas barragens, dos quais nem um terço foi indenizado!

Ribeirinhos, pescadores, povos da floresta, índios, patrimônios naturais, como as quedas d’água, grutas, cavernas etc, são considerados pela indústria barrageira como “interferências” ou “entraves” às obras a serem afastados, da maneira mais econômica e rápida.

e)As desculpas para se manter nossa matriz energética não passa de um mito, em outras palavras, manipulação, pois nenhum corresponde á verdade, quando afirmam: é uma energia limpa, renovável e mais barata para o consumidor doméstico, além dos riscos de novo “apagão”.

A verdade:

1) Não é limpa porque emite metano, gás que tem uma contribuição 20 vezes maior que o CO2 para o aquecimento global;

2)Não é renovável porque os reservatórios têm vida útil prevista para 100 anos, em razão do assoreamento, que podem ser reduzidos, dependendo do aporte de sedimentos.

3) Não é barata para o consumidor doméstico, dependendo das distâncias e dos custos das linhas de transmissão.

4)Quanto á possibilidade de outro “apagão” é mais uma distorção dos fatos reais. A “crise” de 2001 foi o resultado da falta de planejamento em infra-estrutura para geração e transmissão de eletricidade , pois, não havia interligação entre os sistemas do uso doméstico e industrial ineficientes, do desperdício e do subsídio governamental para produtos de exportação que necessitam elevado consumo de energia como o alumínio.

Tucuruí, cujos custos socioambientais são incalculáveis, na qual todos os anos na época das cheias, quando as comportas têm que ser abertas, há uma perda de potencial equivalente a 8.300 MW, porque faltam turbinas, foi feita para fundir alumínio e beneficiar minérios. Isso com o dinheiro dos brasileiros que têm acesso à energia elétrica, e arcam com os custos dos contratos leoninos da Eletronorte que beneficiam as indústrias consumidoras de energia.

Para encerrar, ou a sociedade civil, o povo, assumem agora, ainda este ano, o seu papel como titulares de todos os recursos ambientais e o “poder” público, inserido na CF/88, e se reúne para rediscutir e definir a matriz energética brasileira, sem as “mentiras institucionalizadas” do MME e seus órgãos – Eletrobrás, ANEEL e EPE (a expressão é do Prof. Oswaldo Sevá) ou perderemos o bonde do desenvolvimento sustentável e, em poucas décadas, o Brasil passará de economia “emergente” para “imergente”, retornando à clássica posição de colônia, desta vez das multinacionais. Esse é o Brasil que estamos construindo e legando para as futuras gerações?”

Colaboração de Sulema Mendes de Budin, advogada e consultora em meio ambiente, para o EcoDebate, 23/11/2009 “

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  • 2 semanas depois...
  • Patrono

Oi Ilza, o problema do longo prazo não é questão de 'lucro imediato' mas sim de estabilidade da energia e atendimento da demanda, que cresce continuamente.

Inclusive a nossa president, que antes dizia não haver chance de racionamento, parece que se infomrou melhor, viram as manchetes de hoje? (lembrei do tópico e vim reavivá-lo)

A questão é como atender o rápido crescimento. Quem é contra hidrelétricas mas não faz nada pra reduzir o seu prórpio consumo (sai da frente do PC!!! kkkk) é um hipócrita de marca maior.

E lembrem-se, faltou energia, falta água tbem. Tudo de bom.

Como eu já falei antes, reclamação sem apresentar solução é reclamação vazia.

abraços!

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  • 2 meses depois...
  • Mosqueiro

Oi Ilza, o problema do longo prazo não é questão de 'lucro imediato' mas sim de estabilidade da energia e atendimento da demanda, que cresce continuamente.

Inclusive a nossa president, que antes dizia não haver chance de racionamento, parece que se infomrou melhor, viram as manchetes de hoje? (lembrei do tópico e vim reavivá-lo)

A questão é como atender o rápido crescimento. Quem é contra hidrelétricas mas não faz nada pra reduzir o seu prórpio consumo (sai da frente do PC!!! kkkk) é um hipócrita de marca maior.

E lembrem-se, faltou energia, falta água tbem. Tudo de bom.

Como eu já falei antes, reclamação sem apresentar solução é reclamação vazia.

abraços!

(grifos meus)

bonecaespanto.gif

Bahh, Tchee...igor! :)

Além do tempo escasso e outras limitações, retardei em responder-te, buscando “estado de espírito” , “ton” e “ânimo” diverso dos que usaste: fogem ao meu interesse e capacidade de interação. E confesso que me deixaram bom tempo constrangida de retornar ao fórum . Todavia, julgando um desrespeito não responder a colega que me dirija a palavra, ou não esclarecer aos que deem mera olhada sem leitura total do tópico, tentarei.

Obs: Creia que , embora discordante ( influenciados por ideologias, doutrinas ou pensamentos e formações díspares), minhas letras são de “fala mansa”. Visto torcer para "mal entendidos", e por estarmos entre colegas de seleto grupo e Casa, que prezo tto qto nosso anfitrião Boss: motivo de mais prudências antes de manifestar-me.

Reitero que, leiga, não tenho certeza de nada: sempre pronta a rever posições, cf suposta lógica e fidedignidade de argumentos ( e isto em quaisquer assuntos que examine), não importa em que direções apontem: faz bem à alma, tornando-a mais leve.

“...Oi Ilza, o problema do longo prazo não é questão de 'lucro imediato' mas sim de estabilidade da energia e atendimento da demanda, que cresce continuamente...”

(grifo meu).

Colega, qdo foquei “buscas por lucro imediato”, minha redação deficiente-apressada pode ter levado à interpretação de que eu desconheceria ou desprezaria o valor desta “estabilidade de geração e fornecimento energético, só conseguido via hidrelétricas”. Quanto a isto, faço aqui, “mea-culpa” : fruto das falhas de escrita, acentuadas pela ansiedade em desabafar “quase tudo” que vislumbro no termo “lucro imediato”; juntando lobbies, construtoras em possíveis super faturamentos, mineradoras ...; desvios de matérias primas nacionais , e parlamentares altamente “preocupados com a Nação”, como é costume por cá, etc.

Mas justamente por reconhecer tal estabilidade de fornecimento energético (quase) contínuo- estável das hidroelétricas ( visto que menos, porém tb vulneráveis a quedas nas gdes estiagens...), já no 2º parágrafo de minha postagem assumi:

“...ainda que precisemos de alguma/s Usinas Hidroelétricas; ... além da necessidade, natural e esperada (com avanço populacional e de produção ) de ampliar a produção energética...”

.

Tua reclamada “estabilidade” (da geração e fornecimento energético das hidroelétricas), conhecida até por leigos com mínimos conhecimentos relativos , está explicita e numericamente demonstrada , também no principal texto indicado em minha postagem : transcrição de entrevista ao Prof. Célio Bermann, da USP_ um dos mais respeitados especialistas na área : leitura obrigatória a quem se decide ponderar sobre o assunto ; seja pelo currículo do ilustre Prof., seja por sua larga vivência junto a cúpula do Setor Energético. Respeitosamente, acreditando que o colega não o leu, renovo indicação do link: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/10/belo-monte-nosso-dinheiro-e-o-bigode-do-sarney.html

Caso , como maioria dos engºs , gostes de dialogar com dados objetivos como “nºs”, vale extrair trecho da leitura recomendada, onde não apenas é reconhecida a citada “estabilididade de fornecimento” via hidrelétricas; mas desmascarada

, em nºs , para quem esta “estabilidade” e as hidrelétricas seriam indispensáveis ( não para o povo, que entraria apenas com os altíssimos “dindins” e passivos ambientais ). Como o colega não deve ter lido , reproduzo uns trechinhos aqui :

Bermann: “... Para transformar o barro da bauxita naquele pó branco do alumínio, que depois é fundido através de uma corrente elétrica, é uma quantidade de energia enorme, absurda. Essa possibilidade você não vai conseguir com energia solar, com energia eólica. São processos produtivos que exigem a manutenção do suprimento de energia elétrica 24 por 24 horas. A solar não consegue fazer isso na escala necessária. Uma tonelada de alumínio consome 15 a 16 mil kilowatts-hora. Para se ter uma ideia, na média, o consumidor brasileiro consome, por domicílio, 180 kilowatts-hora por mês, o que é baixo.”(grifo meu)

Some-se cópia de parte do texto da Dra. Sulema Mendes de Budin, também citado, e reproduzido na minha postagem anterior:

”...Tucuruí, cujos custos socioambientais são incalculáveis, na qual todos os anos na época das cheias, quando as comportas têm que ser abertas, há uma perda de potencial equivalente a 8.300 MW, porque faltam turbinas, foi feita para fundir alumínio e beneficiar minérios. Isso com o dinheiro dos brasileiros que têm acesso à energia elétrica, e arcam com os custos dos contratos leoninos da Eletronorte que beneficiam as indústrias consumidoras de energia...”

(grifo meu)

Acresçamos outro trecho reproduzido em minha precedente resp , dando eco aos textos do Dr Bermann e Dra. Sulema , supra transcritos:...: .

"...Querem transformar o Brasil em fornecedor de energia barata para multinacionais. Esta é uma atitude colonialista baseada na guerra econômica e não nas necessidades sociais", afirma Oswaldo Sevá, professor das faculdades de engenharia mecânica e de ciências sociais da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)..."

(grifo meu)

“...Quem é contra hidrelétricas mas não faz nada pra reduzir o seu prórpio consumo (sai da frente do PC!!! kkkk) é um hipócrita de marca maior... Como eu já falei antes, reclamação sem apresentar solução é reclamação vazia.”

(grifo meu)

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O Colega no mínimo equivoca-se ao apontar “hipocrisia e reclamação vazia ..., ...em msg, explicitamente a mim dirigida , ao comentares meu post.

Críticas são naturais e bem vindas. Não dos monólogos nem do eco ; mas das antíteses surgem as sólidas verdades., diria Sócrates . Mas até momento, surpreende o "teor e "adjetivos" das tuas críticas, ante fartas alternativas ( certas ou erradas, na opinião de quem ? Não importa! ! ) apresentadas em minha resp anterior : nos sérios textos e links indicados ou nela reproduzidos, bem como em minhas linhas: como

“... alternativas de vários empreendimentos menores e locais ( menos degradantes e de maior aproveitamento), possibilidade de menos desperdícios por métodos de transmissão onde nossa perca parece infinitamente maior que a de outros países; além de considerarmos inúmeras fontes alternativas ( biomassa, eólica , solar, etc) , de custo mais elevado no início; mas certamente compensador a longo prazo...”

;

; além de apontar ( com textos vários) “quem”, realmente deve estar consumindo maior % e demandando mega investimentos “específicos em hidrelétricas”.

Ninguém é obrigado a ler post algum, nem links nele indicados . Mas para tecer criticas com intensidade e "ton" das proferidas, receio no mínimo temeroso dispensar leitura das linhas a que se referem.

Quero crer numa distraçãodo colega em não perceber as fartas alternativas reclamadas, cuja "equivocada suposta " de ausência qualificaste como “crítica vazia”. A menos que o colega não enxergue, nem considere “alternativa” qualquer fala diversa de sua única visão. Mas aí, seria “ouuutra estória”.

“…Inclusive a nossa president, que antes dizia não haver chance de racionamento, parece que se infomrou melhor, viram as manchetes de hoje? (lembrei do tópico e vim reavivá-lo)...”

Sem defendê-la ou acusá-la, não acredito que S.Excia, com formação na área e tamanho currículo frente setor energético, seria tão desinformada...

“...A questão é como atender o rápido crescimento. ...”

Sem desprezar algum avanço das classes inferiores ( onde financeiramente me incluo) no acesso a eletrodomésticos e alguma expansão da rede elétrica, sugiro as leituras indicadas e outras pesquisas ppias ( junto a fontes diversas), para um simples averiguar da “Galopante” expansão da mineração estrangeira , sobretudo nos ricos solos amazônicos. E a já apontada imensa energia que demandam. Então falaremos "do mesmo" crescimento de demanda energética "pró mineração"; diverso da populacional, cf sobeja e redundantemente apontado.

Oi Ilza [...] Quem é contra hidrelétricas mas não faz nada pra reduzir o seu prórpio consumo (sai da frente do PC!!! kkkk) é um hipócrita de marca maior...”]

(grifos meus)

Alguma economia energética é recomendável. Mas devemos desligar nossos aparelhos , cedendo a energia às multi mineradoras que aqui vêm esgotar , por custos ( alguns ) surpreendentemente baixos, nossos minérios mais preciosos ; com energia gerada pelas usinas ( superfaturadas não seria espantoso) que nós financiamos com nossos impostos ?? É o mesmo que incutir culpa pelo abate de um (o1) peixe pelo pescador amador ( há muito que não mato :nono: , e pouco pesco, ok? ), enquanto financiamos ampliação da frota pesqueira dos profissionais em águas interiores ou costeiras!.... E o amador ainda ir ao mercado comprar peixe deste último (?!).

Toda "esta" demanda, provavelmente com imensos descontos tarifários às mineradoras ( não tenho dados, mas as indústrias acabam de ter descontos em tarifas elétricas bem maiores que povo, semanas atrás). Espero que não venhamos arcar, ainda que indireta e futuramente, com este deságio...

Tenho certeza que o colega não recomendaria aos índios, da futura “Nação” Reserva Serra do Sol, "sairem da frente do PC" , desligarem suas TVs, e outros eletrônicos para se dispensar a construção da Usina de Gontijo .

Teria o projeto desta ( aparentemente atropelando praxes jurídicas e outras...diga-se de passagem http://www.oecoamazo...sa-serra-do-sol ) surgido pela "urgente" previsão de imensa demanda energética da irrisória demografia dos índios aculturados , forçados a ocuparem a Reserva ( sem que espontaneamente tivessem exigido coisa nenhuma, bem aos moldes das “reservas” pré e pós Custer/ E.U.A) ? Os índios, em sua maioria aculturados ( não os 02 ou 03 que posam com laptops na mídia) estariam cheios de parafernálias eletrônicas ?

http://www.camara.go...oposicao=339297

http://www.oecoamazo...sa-serra-do-sol

Comentários de "Titônio", Citando José de Araújo Madeiro 15, agosto, 2011 em 09:37"...As jazidas de nióbio de Araxá são as maiores que “estão em exploração”. Por sinal já estão sendo repassadas à China (http://megaminas.glo...-grupo-asiaticohttps://jogodopoder....com/tag/niobio/ , [...] . As jazidas de Roraima ainda não estão sendo oficialmente exploradas, mas já se sabe que são muito grandes ( eu disse oficialmente, pois clandestinamente já se extrai muito e não é só nióbio, http://averdadequeam...-extraidos.html ). E tem mais, onde os minérios não estão sob reservas indígenas o governo está privatizando extensas áreas de floresta, sob pretexto de preservação, mas que na verdade o interesse é nos minérios. Prova disso é o fato dos chineses (maiores consumidores de nióbio do mundo) estarem tão interessados em preservar florestas lá em Rondônia, onde o governo está entregando extensas áreas de floresta..."

fonte: http://ipco.org.br/h...a-e-uma-verdade

Riscos de Apagões : Somando-se aos textos já indicados, ttos outros semelhantes voando por aí : necessário tomarmos cuidado para não servirmos de veículo de possível “terrorismo barato” de “riscos de apagões”, tipo os ocorridos em 2001 e 2012 por ingerências tupinikins ; mal explicados e transformados na “estória do bode” com que talvez tenham sido, e tendam a ser, veiculados sobre a população.

“...O povo, na sua esmagadora maioria, tem natureza e atitude tão femininas que os seus pensamentos e ações são determinados muito mais pela emoção e sentimento que pelo raciocínio...” (Hitler. Mein Campf, p. 183) ;.

“ ...o estado de espírito do povo sempre foi um a simples descarga daquilo que se foi incutindo na opinião pública a partir de cima...” ( Ibiden, p. 128)

“Eu sempre achei mais fácil convencer uma grande massa do que uma só pessoa” ( Mussolini )

“Torne a mentira grande, simplifique-a, continue afirmando-a, e eventualmente todos acreditarão nela” (Hitler).

Apagões Tupinikins: Embora até hoje haja dúvidas sobre as explicações de suas causas, temos :

-Apagão de 2001 : “...foi o resultado da falta de planejamento em infra-estrutura para geração e transmissão de eletricidade , pois, não havia interligação entre os sistemas do uso doméstico e industrial ineficientes, do desperdício e do subsídio governamental para produtos de exportação que necessitam elevado consumo de energia como o alumínio...” Parte de texto da Dra. Sulema Mendes de Budin , reproduzido na íntegra em meu post anterior.

- Apagão Ne out 2012 teria ocorrido pelo “ ...não religamento de um equipamento de proteção de linha de transmissão depois que ele passou por uma manutenção.”http://g1.globo.com/...ministerio.html

“…E lembrem-se, faltou energia, falta água tbem....”

(grifo meu)

Reiterando que, pelos textos apresentados e outros semelhantes, sem mega expansão mineradora não faltaria energia e água; ainda lembraria que barragens acabam com a qualidade desta : excesso de cianobactérias, anoxia, putrefação etc ; que somando-se aos danos causados por envenenamentos via dejetos da mineração, tornam solo e água imprestáveis (ex. adiante). E se não tivermos água de qualidade, de que ela nos adiantará ? Infelizmente, parte dos problemas que deixaremos a nossos filhos e netos.

Melhor adiantar que , em sã consciência, ninguém sugiriria parar com tais produções; apenas desacelerar sua expansão e receitas focadas em matérias primas, mas priorizando produção de valor agregado, como fazem demais países ; como bem o aponta Bermann na Op cit.

Dos textos indicados na minha primeira resp, temos ainda:

Bermann: “... do alumínio primário que o Brasil produz, 70% é exportado. E o alumínio consome muita energia. Para se pegar um barro vermelho, que é a bauxita, e transformá-la em alumínio, é preciso um processo de produção extremamente devastador sob o ponto de vista ambiental. Há um primeiro refino para obter a alumina, que é um pó branco. Esse pó branco tem como consequência ambiental uma borra chamada de “lama vermelha”. Um ano atrás, na Europa, na Hungria, houve uma catástrofe em função do rompimento de uma barragem que continha essa lama vermelha e tóxica. Ela se espalhou pelo Rio Danúbio e foi um horror. E cada vez mais se faz isso no nosso país – e, claro, não se faz mais isso nos países centrais. Isso não está acontecendo agora no Brasil, está acontecendo desde os anos 70...”(grifo meu).

Bermann citando postura do Japão: "...Nós não precisamos produzir aqui. Tem o Brasil, tem a Venezuela, tem a Jamaica, tem os lugares para onde a gente pode transferir as plantas industriais e continuar a assegurar o suprimento para a nossa necessidade industrial. ...Eles mantiveram o crescimento econômico e reduziram a demanda por energia. Nós estamos caminhando no sentido inverso...” e primarizando a economia ( outra contra mão da evolução, acrescento).

Colega Tcheigor, Valorizo teus conhecimentos eletrotécnicos específicos ref a "estabilidade via hidros" . Detalhe corretíssimo ( congruente com maiores especialistas, a cujas linhas, uma vez leiga, recorri e citei, embasando minhas posições) ! Mas receio que de uso equivocado, visto que limitado ao detalhe técnico em si , sem exame do contexto histórico ou geopolítico onde inserido, que parece de uma guerra de nova geração, há muito deflagrada na região em foco.

Focar único detalhe tem risco semelhante do ir pescar, levando as melhores moscas e equipamentos; mas não indicados ao local e época. E...

“Nada serviu tanto ao despotismo como as ciências e os talentos” ( Fiodor Dostoievski).

Tenho certeza que és boa pessoa, e que estamos todos no mesmo barco, como vítimas privadas de muitas das verdades sobre o que se passa em nossa (?) terra. E todos sujeitos a alguma desatenção e mal entendidos ou falha de expressão, como acredito ter ocorrido.

Mas duvidar das certezas impostas, e ouvir outras vozes além dos nossos quintais, foi necessário para que a humanidade não continuasse acreditando que o Mundo era plano; que a Terra não era o centro do Universo, e que a roda ou transfusão de sangue seriam boas invenções.

Não me espantaria se Ongs Internacionais e inúmeros ilustres políticos, estimulados por lobbies , semeassem o “não desenvolvimento” , contra o que temos de “integrar para não entregar”. Mais triste, porém , penso ser qqer grupo ou pessoa, valendo-se da “estabilidade do fornecimento energético” só nas hidroelétricas encontráveis, insistir que precisam ser construídas às dezenas, em qualquer Estado ou região, onde possíveis do ponto de vista da engenharia; ou interessantes às oligarquias que dominem mineração e construção civil e associadas ; com licenciamentos e projetos aprovados ( não seria surpresa se )“a toque de caixass”.

OBS: A penicilina é maravilhosa. Nem por isto a tomamos continuamente, sob risco dela perder efeito, ao propiciar evolução de bactérias resistentes. Com estes, ameaçamos não apenas nossa saúde e vida; mas a dos mais próximos e toda sociedade onde a disseminaríamos. O mesmo se dá com as ideologias seguidas com fervor cego. Em minha ignorância de mera cidadã, penso que uma delas pode ser a falácia da necessidade de financiarmos todas estas “77 hidrelétricas amazônicas “ [??] , recebendo mínimo desenvolvimento agregado ( mão de obra de curto tempo, evasão de riquezas minerais ) ; e ficando apenas com o passivo ambiental encabeçado pela destruição e contaminação de nossos recursos hídricos e de tudo que deles dependa. Mas sabemos que assim será.

Claro, isso tudo é só opinião pessoal ( nada cristalizada ou imutável face novos conhecimentos) de uma pessoa leiga e simples, naturalmente assessorada com sopros de pitaqueiros familiares; mas de forma alguma usando de “hipocrisia” ou de “reclamações vazias”; num mero esforço contra a anomia e alienação, na busca por alguma consciência e cidadania .

“...Que Deus projeta nossos rios...”

Amigo André, receio que Deus não faça o que a nós competiria....

“A culpa está em parte alguma; a responsabilidade, em toda a parte” ( Ella F. Sharpe)

Pessimista, acredito que todos estes debates apenas nos tiram um pouco da escuridão. Mas tudo será implantado, de um jeito ou de outro ( devido tamanho dos poderes envolvidos , e engatinhante estágio cultural do país); sobrando a nossos filhos e netos os probls resultantes. Assim, respeitosamente, deverei abster-me de novos comentários sobre.

Ao menos na ajuda datilográfica do filhote aprendiz e colaborações familiares a certeza de algo positivo nesta....

Respeitosamente,

Abç a tds.

Editado por Ilza
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  • 2 semanas depois...
  • Mosqueiro

+ 01 confirmação do porque de só a energia hidroelétrica servir;

e da falácia dos apagões devido crescimento de demanda urbana de energia

“Belo Monte abre caminho à mega – mineração extrangeira”

"...maior mineração de ouro do Brasil e que começou a ser licenciada no Pará. Primeira audiência pública aconteceu no dia 13 de setembro, em Senador José Porfírio. Expectativa de implantação das obras é 2013 e operação até 2015, acompanhando o cronograma da hidrelétrica de Belo Monte. ..".

“Desde os anos 1950, a região é alvo de garimpos ilegais. Segundo o geólogo e presidente da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral (ABPM), Elmer Prata Salomão, a região vem sendo pesquisada por empresas há mais de uma década. Só na Volta Grande do Xingu existem 489 processos protocolados no Departamento Nacional de Produção Mineral, sendo 228 para a extração de ouro. Do total de solicitações de pesquisa e lavra na área, 39 está em nome da Belo Sun, sendo que 22 já possuem autorização de pesquisa e os outros 17 ainda aguardam aval para estudos...”

“...Apesar da existência de estudos, e de muitos garimpos na região, só agora uma mineradora dessa envergadura busca autorização para instalar-se. “Não por acaso a previsão de início de funcionamento da mineração é de poucos meses após o início da geração de energia por Belo Monte. Sem a energia da usina ela não se instalaria, afirma Raul do Valle, coordenador de Política e Direito Socioambiental do ISA...”

“...“4,6 toneladas de ouro por ano, durante 12 anos, e a produção de milhares de toneladas de rejeitos tóxicos, que serão armazenados em imensas barragens localizadas à beira do Xingu ... para separar o ouro das rochas será usado o cianeto, substância reconhecidamente perigosa...” (grifos meus).

P/ ler na íntegra http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3671

Respeitosamente, apenas complementando totalidade de minha última postagem; e as linhas: "...simples averiguar da “Galopante” expansão da mineração estrangeira , sobretudo nos ricos solos amazônicos. E a já apontada imensa energia que demandam. Então falaremos "do mesmo" crescimento de demanda energética "pró mineração"; diverso da populacional,.."

Att a tds.

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