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Acesso público as propiedades de Ted Turner


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  • Mosqueiro

Opa ! Ó o meu primeiro post.

Vi que tem muita gente daqui olhando o blog, graças ao marketing do Beto Saldanha.

Espero que estejam gostando...

Não sei todo mundo ta ligado nesta polêmica sobre os acessos publicos aos rios em terras privadas que está rolando na Argentina e em especial em propiedades de Ted Turner.

Li que um incêndio florestal está atingindo a Estância Primavera dei uma googlada e achei estas noticias que podem ser do interesse da comunidade...

Espero não estar requentando noticia

Comunidad del Limay ( blog)

Por el libre acceso y navegación del Río Collon Cura Que Ted Tuner no nos impida disfrutar de nuestros recursos naturales

Presionan a magnate de EEUU por sus terrenos en el sur ( El Diario de Cuyo, grande noticia!)

- Esta qui espero que se realize, iniciou um processo legal de expropiação de terras na Estancia Primavera para se abrir acessos públicos. Baseados no fato que já que o rio é publico deve haver um acesso público a ele, caso contrário ele fica privado. ( Nota-se que não sou advogado !)

LA ESTANCIA LA PRIMAVERA, A 80 KILOMETROS DE BARILOCHEQuieren que Ted Turner permita pescar en un río ( El Clárin)

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  • Patrono

Eu também fui (sou) de São Leopoldo mas Aimoré mesmo ficando mais um ano na segundona. Enquanto ele não sobe, vou também torcendo para o Grêmio....

Gostei imensamente do blog e dos comentários sobre alguns escritos acerca do fly (The longest silence...).

Obrigado por compartilhar teus pensamentos conosco.

sds,

Neumann

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  • Pescador

Tinho,

Eu tô ligado nesse tema, que a meu ver é muito sério e ao mesmo tempo bastante delicado.

O problema no rio Traful está ganhando vulto. Eu apoio a iniciativa de forçar o gringo a dar acesso ao rio através de suas terras. É direito de acesso ao bem público, no caso o rio e sua margens. Se o cara não quer respeitar o direito do povo local, garantido na Constituição do país, não compre terra lá.

O poder aquisitivo dos bilionários do primeiro mundo é forte a ponto de comprar toda a Argentina, o Chile etc - e o Brasil também. Se admitissemos que o proprietário dessas terras pode impedir o acesso ao rio, teríamos que admitir no futuro provável que os rios tem dono e, assim, somente eles podem pescar.

No Brasil está acontecendo coisa parecida na Amazônia, onde em alguns casos se impede o acesso ao rio por água mesmo para resguardar o intresse de gringos que exploram a pesca turística por lá.

Eu defendo o direito de poder pescar em qualquer lugar sem ter que pagar para chegar ao rio, é um direito natural. Mas o mercado da pesca, especialmente o americano e europeu, de várias formas estimula essas distorções. Basta surgir a notícia de um bom local de pesca e pronto, já era...

Como na Argentina há quem diga que existem mais de 100 mil pescadores de mosca, o problema já começa a incomodar. Acrescente-se a demanda de pescadores turistas que pra lá se dirigem todo o ano.

O Rio Grande por exemplo, segundo consta está todo arrendado para exploração de uma empresa americana pelos próximos dez anos!

Vender produto e material de pesca cada vez mais é bom, mas essas empresas devem ter em mente que depois todo mundo vai querer pescar, sem pagar para ter acesso aos rios. Agora, querer ganhar também nessa ponta já é demais. Veja o site da Orvis por exemplo, tem programa de pesca anunciado no mundo todo. A meu ver é demais.

Do jeito que a coisa vai, f...deu.

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  • Mosqueiro

<Off-topic>

Sergio, Neumann e De Bortoli.Agradeço os elogios.

J.R.

O teu blog é otimo. Uma pescaria na Terra do Fogo pode render ate um livro.

E nem precisa se exagerar muito.

O final pefeito já existe.

"So me restava uma coisa a fazer.

Acender um charuto e tomar um conhaque."

Alias da para terminar cada capitulo assim.

Ja a "vaca no riozinho" poderia ter uma licença poética e virar algo como o mergulho bradpittiano no "filme".

Garanto que que toda a Imortal Torcida Tricolor segue abraçada a causa do Tricolor das Laranjeiras, apesar do tropeço em Quito. Isto não teria ococrrido se o Roger tivesse saido jogando.

Mas o Renato ainda pode dar um jeito nisto.

Depois da Batalha dos Aflitos e do aconteceu com inter, tudo é possível

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  • Mosqueiro

Nelson,

Sem dúvida o problema se extende além da pesca e da patagonia.

Os gringo tão de olho na Amazônia...( para ser genérico e paranóico )

O que preocupa no Brasil é que mesmo que as leis que regulamentam a proteção ambiental e o direto acesso ao recursos publicos por todos existam (muitos ambientalistas dizem que as leis ambientais brasileiras são avançadíssimas, o que eu não tenho como avaliar), acabamos tropeçando no nosso péssimo histórico de cumprimento de leis.

Ainda mais na Amazônia aonde é tudo mais dificil.

A noticia esta semana é que o INCRA admitiu que não sabe o que ocorre em 710 mil km2 do território amazônico.

Não sabe nada(será que não tem foto de satelite ).

Podem estar fazendo qualquer coisa.

Não é uma noticia muito animadora.

Já a noticia da Argentina é animadora.

Se o Rio é público e a propiedade ainda por cima é dentro de um Parque Nacional, por mais que se defenda o direito a propiedade privada, temos que convir que deve existir acessos.

Mesmo que não tenha os acessos históricos que nem no Collon Cura, acesso estes que foram fechados pelo Ted Turner.

A morte do rapaz que estava pescando no Quilquihue é um argumento bem forte em favor deste movimento a favor da criação dos acessos.

O cara não pode botar capanga armado porque quer cobrar uma baba pro pessoal pescar no rio público que passa na propiedade dele ou por qualquer outra razão.

O acesso público é meio termo entre a invasão de propiedade coibida a bala e o acesso irrestrito ao dominio público atraves de propiedades privadas.

Acredito que o Limay arriba já teve acessos abertos.

Não conheço a região do Rio Grande, mas com menos pescadores, menos rios e as maiores distâncias facilitam a "privatização". Daqui a pouco nem pagando se poderá entrar lá para pescar, só estando hospedado e pagando muito caro.

O Ted Turner por se magnata extrangeiro e por ter fechado o acesso até de quem não pesca ao Traful. É o cara perfeito para se criar um precedente para um movimento que pode ser encarado como de soberania nacional

O melhor seria que se desapropiassem de cara as terras para fazer os acessos aos rios que estão dentro da La Primavera.

E depois caíriam os cadeados do Collon Cura.

E talvez se criassem acessos publicos ao Rio Grande.

E nós teriamos pelo menos o exemplo Argentino pra aplicar aqui no Brasil.

Não custa sonhar.

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  • Mosqueiro

Boa tarde Tinho,

O assunto "Terras públicas e privadas na Patagônia Argentina" é complexo e delicado.

Começa pelo fato de ser permitido por lei o bloqueio a determinado trecho, liberado somente mediante pagamento. Diferentemente daqui onde o acesso é garantido por lei, em qualquer circunstância.

O Ted Turner, Silvester Stallone e Gene Fonda - entre muitos outros big shots - compraram terras lá por existir esta lei, que permite a privacidade. Essas terras geralmente são destinadas à produção de lã e carne de ovelhas, em razão da aridez do solo.

Cobri jornalisticamente e como participante as seis edições do Congreso de Pesca Esportiva y Manejo de Salmónidos, que ocorreram ente 1996 e 2000, sempre foi esse o principal tema. Até o momento a coisa não mudou, ou seja, o dono da terra tem direito legal sobre o trecho do rio que passa pela propriedade.

cartaz_patagonia_2000.jpg

A maioria dos rios e lagos denominados públicos sofrem pressão demasiada de pesca e por isso os peixes são menores e mais escassos. Nesses cursos de água o “furtivo” pessoa que usa de qualquer método - e em qualquer época para matar peixes - é o principal problema.

Os cursos de água privados, ao contrário, têm excelente oferta de peixes até por que o preço cobrado pelo uso não é pequeno. Isso é defendido a bala se for preciso, como é o caso do ‘Carlos loco” que possui um trecho no Collon Cura.

Algumas ações estão sendo desenvolvidas para minimizar o problema, como o repovoamento em larga escala com alevinos produzidos pela Trampa, localizada em San Martin de los Andes.

A única coisa certa é que essa lei não será modificada e quem quiser pescar em águas privadas na Patagônia argentina terá que pagar.

Se desejar conhecer mais alguns aspectos sobre o que aqui foi dito, entre nos links:

http://www.flyfishing.com.br/html/pesca_br...agonia_2000.htm

http://www.flyfishing.com.br/html/pesca_brasil/trampa.htm

Abraços,

LF

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  • Mosqueiro

O Luiz Fernando tocou no ponto crucial da questão: a legislação argentina - diferentemente da brasileira - permite a privatização dos tramos dos rios que passem em terras privadas. A legislação brasileira preconiza os acessos públicos, quer nas praias de água salgada, quer nos rios...E os norte-americanos estão acostumados com a legislação prevalecente em muitos estados que permitem a privatização de trechos das praias de mar. Quem conhece e já teve a oportunidade de viajar pelo litoral norte-americano, terá constatado que em muitas praias da Califórnia, por exemplo, da rodovia beira-mar não se pode avistar o mar. E por que? Porque justamente na faixa da praia, até a areia, encontram-se casas...e ficam até feias, pois dão fundos para a estrada e frente para o mar, debruçando-se na areia....Em outras praias, da mesma Califórnia, não permitem isso. Mais acima, no Oregon, existem fazendas que tem quilometros de praias privadas...Mas, logo após, acessos públicos e bem cuidados ( como tudo por lá ) a muitas outras...aliás, bastante piscosas. Já no lado leste, as Carolinas, que tem grande tradição na pesca de praia ( é possível e até comum percar-se "drums" ( uma espécie de corvina avermelhada - por isoo tb. chamada de redfish - com uma pinta no rabo ) de grande porte da beira-mar, fazendo surfcasting. Lá, poucas praias são "privadas" ou permitem casa até a areia. Já no nordeste dos EUA - terra dos WASP: White, Anglo-Saxon and Protestant ( e esclarecendo que WASP quer dizer marimbondo ) a maioria da costa bacana tem casas que quase entram na água. Já em Maryland, tem muita praia livre. Os lagos de Minnesota tem um monte de condomínios beira-lago, com marinas...Mas também tem acessos públicos bacanas onde vc. pode descer seu barco, pias prá limpar peixe...Tudo organizado...E vá você dizer a um americano que ele não tem acesso a isso ou aquilo...Ou seja, as duas coisas convivem bem. Na Europa não sei como funciona. Sei que em Portugal ( quase Europa, eh, eh ) eu tenho uma terrinha cortada por um rio e sou obrigado a dar acesso a quem quiser ir lá pescar. Meu riozinho, EH, EH, ( Côa ) tem trutas prá caramba, que não sei porque razão não crescem. O pouco que conheço dos nórdicos é a Finlândia, terra dos mil lagos, da Rapala, Papai Noel e de um povo que adora pescar...Lá é complicadíssimo: os rios são totalmente públicos, mas como só tem três meses de pesca bacana, com sol, etc...as pessoas tem que comprar as licenças para dias determinados em rios determinados ( as licenças são limitadas a um número de varas por tramo de rio ) e, além disso, PASMEM: o rodízio é obrigatório. Num tramo de rio foram vendidas 6 licenças. Então nenhum pescador pode ficar no mesmo ponto mais que 15 minutos. Tem que fazer rodízio. Ir ao próximo ponto, deixando o seu para o pescador que o segue. E ficam assim o dia inteiro! Caraca!!!! Tô fora!!!!rrrrrr No Chile, tem áreas livres e áreas privadas; mas dá no mesmo, pois nas regiões isoladas vc. fica até feliz se encontrar alguém...Já nas regiões badaladas, tá cada vez mais difícil arrumar um lugar prá descer até ao rio. Mas a fiscalização é uma zona ( ao contrário da Argentina, cheia de guarda-parques ) e vc. pesca onde der na veneta.

Não tem jeito, cada povo com seu uso, cada roca com seu fuso!

Mas uma coisa é certa: no mundo todo, coisas como água limpa, ar puro e natureza serão, cada vez mais raros. E a lei da oferta e da procura é irrevogável. Para ter acesso a esses ativos ( antes abundantes e hoje raros ) teremos que pagar cada vez mais caro, direta ou indiretamente.

Abração

Luiz

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  • Pescador

Tive a curiosidade de acessar os links fornecidos pelo LF Pinheiro e não encontrei a tal lei que permite a compra de rios. Aliás, não encontrei ali nada substancial sobre o assunto. Certamente, a meu ver, congresso de pesca não é o foro adequado para discutir-se o direito de acesso aos rios, até porque, considerando os participantes ali descritos, é manifesto o conflito de interesses.

O segundo link nada tem a ver com o assunto.

A questão aqui é outra. Diz respeito a um direito nautral de acesso aos rios da nação. E é sobre isso que é preciso se posicionar.

Examinei rapidamente a Constituição Argentina e também não identifiquei qual o dispositivo que o primeiro link afirma autorizar arrendamento de trechos de rios.

Tá aí, agora fiquei ainda mais curioso.

Quer dizer então que existe título aquisitivo de trechos de rios na Argentina? Quer dizer então que eu poderia comprar um pedaço do rio Chimehuin?

Duvido.

Até porque a Constituição Argentina permite a livre navegação em todos os rios da nação.

Nos Estados Unidos a história é outra, não se discute.

Agora convenhamos, se o governo precisa construir uma estrada e cortar uma propriedade particular está impedido? Ofende a propriedade privava?Certamente não.

A meu ver está faltando iniciativa séria de cidadania argentina para resolver essa questão. Basta impor a passagem pública para acesso aos rios como na hipótese de uma estrada.

É inconcebível admitir-se restrição ao exercício da soberania do povo argentino.

Tá faltando um MST por lá. No caso um MSR, movimiento de los sem rios.

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  • Patrono

O rio Caleufu esta praticamente todo ele em uma grande propriedade que explora o turismo da pesca, sendo a grande maioria dos seus clientes estrangeiros. Os preços são parecidos com a San Huberto – coisa de 500/600 dólares por dia. Como se pode imaginar o proprietário não permite o acesso ao rio. Porem a flotada é livre. Porque será que havendo a possibilidade do uso do rio ser de exclusividade do dono da terra, tal não ocorre?

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  • Mosqueiro

Amigos.

Pelas noticias que eu li, existem sim alguns movimentos civis lutando a favor do "acesso livre".

Não creio que o Ted Turner esteja se sentindo muito pressionado por eles.

Mas o povo argentino gosta de um panelazo e já ocorreram algumas manifestações públicas.

E de alguma coisa adiantou pois estamos nós aqui discutindo. Mas isto é culpa minha que ando muito tempo sobrando.

Sempre foi de meu conhecimento que as "aguas" na argentina são publicas e que as propiedades em seu entorno é que podem ser privadas menos uma faixa costeira que também é pública (mas não segura). Razão que da para fazer as flotadas dentro de fazendas com bem lembrou o Beto.

O unico lugar do mundo mosqueiro que eu saiba que as aguas são privadas, até os peixes dentro delas, inclusive salmões migrando, é no Reino Unido. Porque eram propiedades dos nobres e passavam em herança. Eventualmente um deles ficava sem grana e vendia e li uma que teve um que se emborrachou e doou para o dominio público. Tem uns linkes neste post.

Nos Estados Unidos as aguas são publicas, mas não sei se Federais ou estaduais ou até de mais de um estado . Tenho certeza (quase)....

Me lembro de ler em uma Flyfisherman uma história sobre um gajo que entrou na justiça para ganhar o direito sobre águas de um rio. Alegava que estas eram de sua familia desde antes da independência dos EUA. Uma concessão colonial da coroa inglesa.

E a razão por qual ele não levaria , fora o absurdo, era que os rios eram considerados um bem público.

O Tita pescou o rio Connecquot em Long Island e ele administrado por um clube que distribue licenças de beats e horários na base do "quem chegar primeiro, escolhe" e a um preço bem amigável.

Além disso, até os regulamentos de pesca variam de estado para estado. Mas nos poucos regulamentos que pude ler nunca ouvi falar de um rio que fosse privado mas sim de rios que a pesca é vedada. Então ainda que os rios sejam publicos existem limitações e variações.

Na Argentina, me parece que um rio "está" privado, por falta de acesso público e o impedimento dos propietários que são "lindeiros" aos rios por gentis funcionários armados. O dilema está entre direito do propietário de deixar entrar só quem ele quer em suas terras e o direito de todos os cidadões de acessar um bem público.

Noticias de de 8 e 9 de abril deste ano, inclusive no jornal El Clarin -de circulação nacional, falam do inicio do processo de desapropiação em propiedades privadas que seus donos estão impedindo o acesso as águas. Entre elas a Estancia La Primavera.

Inicio,infelizmente, pode ser tão vago quanto o amanhã que nunca chega.

Quero a ver se a coisa chegar "nos finalmente".

A parte da informação que pode ser o diferencial desta história é que se tratam de propiedades dentro do Parque Nacional Nahuel Huapi.

E não é muito complicado. É só fazer a tal estrada até a costa do rio passando por dentro das fazendas dos bonitões.

O problema é peitar "os loco".

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  • Pescador

Eu tentei pescar no Traful ano passado e não consegui porque o Ted Turner aterrorizou os guias que afirmam que o cara espalhou capangas e impede a pesca lá. Isso é uma coisa inaceitável.

O rio Traful não tem dono. Será que os guarda faunas não poderiam entrar lá e fiscalizar? Evidente que podem e devem, só não sei porquê não estão batendo de frente com essa milícia. O gringo não pode fazer o que bem entende com a natureza argentina. E impedir o acesso ao rio é fazer o que bem entende. Não me venha com essa conversa fiada de que no trecho particular tem menos pressão de pesca e que por isso as trutas estão preservadas justificando a apropriação particular de rios.

O Tinho está certo, terra particular nas margens não dá direito de impedir o acesso ao rio. Ora, se eu quiser navegar no rio tenho que ter o direito de acesso.

É preciso analisar com cuidado iniciativas e informações lançadas em encontros como esse "congresso de pesca" que evidentemente vem patrocinadas por interesses escusos. É aquela velha história da mentira repetida e reafirmada todo ano para tentar fazê-la virar verdade. Se estiver sendo ouvida por analfabetos e iletrados, como no caso desses "congressos", pode até ser admitida...

Pessoas como o Mel Krieger, e afins. na minha particular visão prestam um grande deserviço para a natureza, os rios, a pesca e a sociedade argentina, pois com esse filmes auto-promocionais travestidos de bem intencionados, na verdade estão interessados em pescar de graça e ganhar dinheiro propagandeando e promovendo os negócios em cima das Estâncias que estão arrendadas pelos gringos, o que favorece a migração de uma malta de desocupados, exploradores e especuladores estrangeiros, gerando esses "arrendamentos" que se vendem por meio de programas de pesca - ofertados e pagos nos EUA - para explorar o ativo - o patrimônio natural argentino - sem nenhuma contrapartida para a preservação e recuperação da naureza ou que atenda a qualquer fim social. E registre-se, os caras vendem os programas afirmando que dispõe de trechos exclusivos de pesca e que ninguém mais pode pescar ali, só o cliente.

Aquela poesia toda, a história do pesque e solte etc, é puro instrumento de sedução desse mercado de interesses paralelos.

Eu não me deixo iludir por essa gente. Sempre que eu puder vou furar a chapa...

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  • 3 semanas depois...
  • Patrono

Eu pesquei no rio Traful a uns 5km da Confluência e ninguém me perturbou.... mas tb não peguei nada de bom, só alguns alevinos. Me disseram que ali eu teria chances com brooks e salmão encerrado, mas só vi um cara tirar um baita brookzão de uns 3kg no próprio lago Traful, em frente à pousada em que eu tava hospedado. Andei ao longo do rio desde sua nascente no Lago Traful até o seu desague no Limay em Confluência e não vi nenhum cercado impedindo acesso nem placa de proibição afixada em nenhum ponto. Será que eu tava correndo risco sério de levar algum chumbo, sem eu saber ????

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  • Patrono

O q ? O peixe do cara ? Não. Qdo eu tava chegando à pousada, já de noitinha, o cara tava saindo da água (tava pescando de wading da praia mesmo) e veio até meu carro e me mostrou a linda peça. Enorme o bicho!! Mas foi no spinner. Ele me disse q apesar de não ser tão farto, é até normal brooks naquela faixa de tamanho por lá. Achei impressionante, mas não pude pescar pq estávamos só de passagem e eu teria somente um tempinho antes do café no dia seguinte, antes da nossa partida rumo à Confluência, mas dei azar que amanheceu com um putz ventão de frente que levantava até ondas na prainha ali em frente.

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  • Pescador

Pena, Kensuke.

Agora, pela caminhada que você descreve, da boca até a confluência, seguramente caminhou o rio todo, pois ele nasce na boca e acaba na confluência.

Se só pegou alevino, panelou, ha,ha,ha...

Dependendo da época, não sei, vamos consultar o Ted Turner para saber se você invadiu a fazenda que ele comprou...

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