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Emergente Malleo-17, ou simplesmente M-17


Jost

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  • Moderador

Gostei bastante dessa emergente e vou incluir algumas em minha caixa de moscas.
Alem de emergente representa muito bem uma "remerger" de baetis que retorna ao fundo do rio para desovar.
Parabéns pelo atado e pelo excelente vídeo !

 

Imagem da revista Fly Tyer mostrando uma remerger desovando no fundo.

LavenderInsect2.jpg

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  • Administrador

Em tempo: o batismo M-17 caiu como uma luva para uma “arma secreta”. :D 

 

Mestre Odimir, essa foto está uma maravilha! E a informação também é deveras interesse, obrigado por compartilhar. :ok: 

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  • Moderador

É verdade, esta foto do "remerger" trazida pelo Odimir é reveladora.

 

Estou estudando um pouco da Entomologia específica da Europa central , e a bibliografia menciona que algumas efêmeras do gênero Baetis pôem as ovas submersas. Só não havia visto uma foto tão ilustrativa como esta.

 

A M17 é uma representação perfeita deste estágio. Muito construtiva esta thread.

 

[]'s

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  • Moderador

Segundo a informação colhida na bibliografia: o ímago fêmea põe as ovas sobre o substrato submerso, porém não nada mas caminha a partir da margem para dentro do rio.  🤓 

 

Apenas pensando nas implicações para a apresentação da M-17 como uma remerger de Baetis.

 

[]'s

 

 

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  • Administrador

Muito bom esse post. :) 

 

Dadas as últimas informações, penso então que para retratar adequadamente uma remerger (muito bom aprender mais sobre o assunto) deveria ser utilizada uma variante desse padrão que possuísse lastro. Faz sentido? :hum:

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  • Administrador
14 minutos atrás, Carlos Mitidieri disse:

Depende, eu acho. O ímago provavelmente desce com a corrente como spent submerso depois de pôr as ovas. Pode ser que a M-17 funcione bem sem lastro na fase spent. 

 

Será? Se ela caminha a partir da margem pra dentro do rio, não faria sentido que ela fizesse o mesmo caminho de volta pra sair do rio? :huh:

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  • Moderador

É uma pergunta relevante. A bibliografia que eu li, escrita por entomólogos de profissão, não diz nada sobre o que acontece após a re-entrada.

 

Por outro lado, a postura é o último ato na vida do ímago. Porque ele ainda teria forças ou motivação para caminhar tudo de volta. Acho que faz mais sentido que o ímago se largue depois do clímax. Poeticamente falando, pelos menos 🙂 

 

 

     

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  • Moderador

No livro de Ralph Cutter, "FISH FOOD", o capitulo 16 "Blue Wing Olives" trata do comportamento particular das Baetis de maneira bastante completa.
Ralph Cutter comenta que não existe razão para atar uma mosca seca tentando imitar uma Blue Wing Olive, já que esta versão não encontra correspondente na condição de comportamento real.
Nadica e Igor Stancev formam um casal de biólogos e atadores macedônios, bastante conhecidos e respeitados nas feiras e exposições na Europa.
Baseados nesse comportamento das Baetis, criaram uma mosca conhecida como "The Lavender", que pode ser pescada em diversos níveis de profundidade., como emergente, cripple, spent, reemergente...
Abaixo uma foto que não é de boa qualidade de atado desta imitação que fiz em 2014

 

27867212_1562493250453719_192806563866257744_n.jpg

Penso que esta imitação possa formar um bom par ao lado da mosca criada pelo Jost

Para quem queira saber um pouco mais a respeito, no link abaixo aparecem informações condensadas sobre o tema.
Matéria publicada na revista Fly Tyer é mais extensa e completa.

https://www.flytyer.com/the-lavender/
 

 



 

image.png

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  • Administrador

Fico feliz Jost em lhe ver de volta em nosso Fórum.  :ok:

 

Com certeza essa mosca marcou bastante sua história no mundo do atado. Sua silhueta é o bastante para disparar o gatilho de ataque das trutas, comida boa passando na cara delas e não tem truta que resista. :yes:

 

Acabei de chegar do Chile, estive lá com o Pimpollo, Carlito e Rafael Rocha. Foi uma aventura e bem no nosso estilo e 100% raiz. Durante os 13 dias que lá ficamos seu nome foi lembrado várias vezes. Agora vou para Aluminé com um grande grupo. 

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