Patrono Este é um post popular. Neumann Postado Abril 15, 2017 Patrono Este é um post popular. Compartilhar Postado Abril 15, 2017 (editado) Esse será um relato um pouco diferente da pescaria com o Jost na Patagônia entre 2 e 18 de março. Em vez de detalhar o dia a dia, farei diferente. Vou apresentar os melhores momentos, algo como os “top five” sem que a ordem implique que o primeiro foi o melhor. Todos foram bons, muito bons… E são seis... 1) O parceiro Jost – é sempre muito gratificante pescar com aquele Alemón mesmo com algumas rabujices… O cara pesca muito mesmo que quase só com ninfas e emergentes. Aliás, ele desenvolveu uma mortal, ainda sem nome, tão ou mais eficiente que a Timberline, mais fácil de atar e muiti mais durável. Eu um dos dias pegamos 73 (eu 30 e Jost 43) trutas usando só essa mosca inominada… Mais tarde, ele posta foto dela… O Jost pegou a “Estranha” (é arco-íris ou marrom?) com outra fantástica mosca desenvolvida por ele, um gafanhoto que o Jamanta chamou de “Gafanhoto do Tio Jost” o qual se pesca com o mesmo boiando e derivando sem dragar mas não é mosca seca. Um deles pode ser visto na frente da Estranha... Aqui o Alemón pesca em um poço no final do Melequina E aqui no início do dia, em meio às brumas do Malleo 2) O Melequina - em termos de rio, o Melequina foi a mais grata surpresa da viagem. Que belo rio. Um rio técnico e que reserva boas trutas longe do comum “não vai lá, só tem trutinha”. O Melequina apresenta a paisagem tradicional de rio truteiro... Que muda para rio cor de esmeralda Seguida por uma bela corredeira onde faço uso pela primeira vez do meu sabre de luz (ou wader staff). A corredeira é o reino de uma timberline com cauda e corpo em CDC. Várias ações, várias trutas capturadas e uma fotografada. E, no final, em meio a belos poços, o Melequina começa o fim da sua jornada… Logo depois, 20 m abaixo, o Melequina se despede de si mesmo, deixa de ser Melequina, encontra o Filo Hua Hum e ambos criam o Caleufu. Na foto abaixo, Caleufu a frente, Filo Hua Hum à esquerda e Melequina à direita. 3) A grande marron do Melequina - Já disse que o Melequina é um grande rio e que entrega grandes peixes, diferente do sendo comum – “rio de trutinhas”, “só tem trutinha”. O segundo dia de nossa pescaria, 04/03/2017, foi todo no Melequina. Começou com muita ação nas secas (parachute 18 com poste cor de rosa – a “gauchita”) pela manhã, seguido por queda nas ações depois do meio dia. Lá pelas 16h deixamos o discurso de lado e fazemos o que era apenas conversado. Chutar pedras. Coletar e analisar os bichos comida das trutas. Pouco antes, eu havia virado pedras. Vi ninfas mayfly 18 a 16. Escuras. Ato uma pheasant tail e pego 3 trutas na seguidilha... Ai, chutei as pedras e o Jost coletou o que meus chutes arrancavam do fundo do rio com uma redinha de aquário. Vimos larva de caddis minúsculas, as mayflies 18-16 e, curioso, uns vermes grandes, gordos, bege claro, tamanho 14-12 ou até 10! Lembram larva de caddis mas são larvas de mutucas (ou tábanos – gracias André). Algo parecido com o bicho ali embaixo (Aquatic Horse Fly Larva - B. Newton, 2005). Achei na minha caixa uma larva de caddis atada com duas penas de CDC enroladas – “El Gordito” com cor, forma e tamanho parecidos. “Match the hatch”. Bah, foi tiro dado, bugio deitado! Primeiro uma miúda – do tamanho dos alevinos do Fausto - e que mostra o “El Gordito”. Segundo, uma grande marron, grande não só para o Melequina, grande para qualquer rio da Patagônia. Ela estava em frente a uma grande pedra, que assomava à superfície e desviava o rio. Lugar dominante para peixe dominante. Quando aquele verme gordo e suculento passou perto, ela “não resistiu e disparou a mais de 100” (da velha música gauchesca Te arremanga e vem)! Fiquei de dono do rio! 4) Duas arco-íris no Calfiquitra – o dia 08 de março foi o dia mais estranho que já vimos na Patagônia… Nublado e chuvoso o dia inteiro. O Jost me chama e diz que tem duas grandes trutas comendo na superfície em um poço rio abaixo… Fomos até lá. O poço começa estreito, 3-4 m e alarga bem. A corredeira segue pela margem direita (ou esquerda na foto) e aos poucos pede força. A maior parte do poço é calma (flat) e todo salpicado de espuma. No mei do espumaredo, as trutas comiam na superfície. Calmas, Tranquilas. Sem alarde. Trutas grandes que já fizeram isso incontáveis vezes. O tempo nublado é meu aliado. A luz difusa faz com que a linha de fly não faça sombra e assim, as trutas não se abalam com os arremessos. Jost viu, mostrou as trutas e deixou o poço para mim já que ele não pesca com “esses troços que boiam e que precisa passar flotante melequento”… Evidentemente, ele havia tentado pescar os bichos passando uma ninfa, um emergente, um emergente que flutuou (não é mosca seca…) sem sucesso. Eu estava com lider cônico 5X e parachute 18 (a gauchita…). Eu já havia trocado de mosca por três vezes e achei que o tippet 5x ficava para fora da água, meio torcido o que arruinava a apresentação. Alonguei o líder com uns 70 cm de 6X e estiquei bem. Faço um arremesso para o outro lado e vejo que o tippet fica bem esticado. Beleza. Vamos às trutas. Não se via claramente o que elas estavam comendo – eu não vi. Jost diz que eram pequenas mayflies bem clarinhas – a parachute tem corpo cinza claro… Faço uns 3 ou 4 arremessos sem ataques. A(s) truta(s) não se assusta(m). Aos poucos corrijo a direção, calibro o braço. No 4º ou 5º arremesso, a parachute cai cerca de um metro à frente da truta mais à esquerda na sua linha de alimentação ou na sua linha de visão. A mosca deriva. Eu a acompanho e vejo quando a truta toma a mosca, sem atacar, com calma. Eu também ferro com calma e a calmaria termina aqui. Trutcha! 5-10 min de corre-corre até que o Jost ensaque a danada. Fotos. Alegria. Alegria! Logo depois, vejo outra truta se alimentando, alheia ou imperturbável aos acontecimentos recentes. Ela estava no meio do poço, mais à esquerda em relação à primeira truta, mais perto do início do poço mas ainda no meio da espuma. Arremessos mais longos. Vou arremessando uma 5-6 vezes, calibrando o braço, apurando o olhar para distinguir o topete ou o poste da parachute das manchas de espuma. Então acontece. Não sei explicar apenas sinto que o arremesso foi perfeito. Líder esticado levemente à esquerda e 80-100 cm à frente da última subida (rise) da truta. Novamente vejo quando a truta toma a mosca e não me afobo ferrando com uma calma subida da vara. E, outra vez, acaba a calmaria. A arco-íris desembesta para o raso, parecia procurar pauleira. Maior que a primeira, briga menos. Já estou sózinho e eu mesmo ensaco a danada! Trutcha. Tenho direito a um urro bárbaro! Fotos, alegria, alegria. E um gole de canha (brandy espanhol) para comemorar! 5) Arco-íris no Quillén – a tarde do dia 10 de março é para não esquecer. Pesco em um dos meus pontos favoritos do Quillén, o poção com um paredão de pedras na outra margem e onde sempre tem grandes trutas comendo na superfície. Naquela tarde, as rajadas de vento complicavam a visualização. Há ou não há trutas comendo? A resposta, traz cuidadosa observação, não tarda. Há trutas. Boas trutas. Andorinhas mergulham atrás das mayflies que eclodem. Começo com uma mayflie CDC 14 com corpo marrom que havia usado pela manhã. Após alguns arremessos, uma truta, grande ataca a mosca. Vejo seu corpo “relampiar” mas ela, vesga, erra a mosca. Após mais arremessos sem sucesso, começo a diminuir o tamanho das moscas. Caddis CDC 16, ataques mas seguindo o padrão de mosca no zigue e truta no zaque… Reduzo ainda mais o tamanho da mosca, o coringa parachute 18. Um dos arremessos coloca a mosca na linha de alimentação de uma truta. Aqui a linha de alimentação é bem definida. A mosca deriva sem dragar. O ataque é sutil. Cravo. A linha tensa. A corrida. A truta vai para o fundo. Toma linha. A carretilha canta. Recolho linha. A truta toma de volta. Cabeceia e cabeceia no fundo. Dá mais cabeçadas e… se solta! Solto um carajo bárbaro de desapon tamento. Confiro o lider, talvez tenha se partido. A mosca esta lá. Sento. Um trago de canha enquanto o poço se aquieta e se acalma. Reduzo ainda mais a mosca, não em anzol que continua 18 mas em presença da mosca, sai a parachute e entra um grifith gnat. Volto a arremessar de posição diferente, 10 m abaixo buscando trutas no final do poço. Percebo ataques ao recolher a mosca. Isso sempre ocorre nesse poço. Arremesso, arremesso e arremesso. Um ou outro ataque. Decido ir ainda mais fino. Sai lide 9 ft e entra 12 ft, 6X e agora reduzo a mosca também em anzol, grifith gnat 20! É o menor troço que tenho na caixa e que eu atei… Então vejo “A Truta”. Ela sobe e come de maneira clássica, arqueando o corpo e mostrando a nadadeira dorsal (head-to-tail rise) e que conforme Ed Engle pode indicar que a truta está bem seletiva e comendo coisa bem miúda. Chega o Alemón. Mostro a truta comendo e ele resolve atravessar o Quillén e subir nas pedras e de lá orientar meus arremessos. Enquanto o Jost se dirige ao seu observatório, a truta sobe novamente em “head-to-tail”. Lá de cima ele me sinaliza. Viu a truta. Grande. Faz sinal com os dedos, 3 a 4 m da margem. Faço um arremesso. Dois. Macaco… Respiro fundo e recupero a mosca depois de pular, quebrar galhos e quase subir na árvore seca onde o maldito macaco habita… Dá-me a mosca de volta! Retomo os arremessos e no terceiro ou quarto, a mosca – que mal e mal enxergo – cai no meio da espuma, quase 1 m á frente da truta e na sua linha de alimentação. Novamente, sou assaltado pela sensação de que havia sido um excelente arremesso. O Jost também. Ele viu a mosca pousar na água. A truta talvez não. O Jost vê a reação da truta. Ele diz que a quando a mosca passa por cima da truta, ela vai atrás, subindo e torcendo para alcançar e atacar a mosca. Eu só vejo a mosca ser atacada. Cravo. Ferro. A batalha começa. A carretilha ainda não canta. Há muita linha solta que tenho de ceder aos poucos sem perder a tensão. A truta corre poço abaixo e subitamente gira 180 graus e vem na minha direção. Eu luto para manter a linha esticada. Ergo a vara o mais que posso. A truta muda de direção outra vez. Esquerda. Mais para a esquerda. Dou linha e finalmente a carretilha canta. Grita! Um dó de peito! Que som admirável! A truta afunda, não, outra vez não! Ela cabeceia. Dançamos nosso pax-de-deux de dar e recolher linha. Aos poucos mais recolho do que cedo linha. O Jost chega para ensacar a truta. O lider 12 ft chega na vara de 9 ft. O troço se complica. A truta dá um drible no Alemón e passa no meio das pernas dele. Ou, dito de outra forma, o Jost toma uma janelinha da truta… Ele ergue uma perna. Pouco. O lider continua no meio das “gambia” dele. Ergue a perna esquerda e truta e líder livres. Trago a truta mais para perto e depois dos últimos dribles ela é ensacada. Ela não cabe no net e parte da cauda fica para fora. Fotos. Alegria. Agora emito um urro bárbaro de puro contentamento. Outras trutas sobem e comem no poção mas estou pescado e enfeitiçado pelo Quillén… A tarde se encerra em pura glória no Quillén E eu tento desenhar a truta torcendo e subindo… 6) A elusiva grande marrom no Malleo – no dia 14 de março começamos a pescar bem cedo no Malleo – ver a foto mais acima e pesquei 33 trutas, sendo que 30 com o emerger desenvolvido pelo Jost… Mas o que me marcou o dia, foi que o Malleo se compadeceu de mim e me permitiu, finalmente, capturar uma grande truta marrom. Eu comecei a pescar com o emerger sem nome e decido que após capturar 10 trutas, eu começaria a pescar com seca. Dito e feito. Coloco uma caddis CDC 18, marrom acinzentado ou cinza amarronzado… Arremesso em direção à margem mais ou menos na direção da moita pequena do sauce a direita. Vejo a caddis desaparecer atérás do que parece ser uma marola na água. É ondulação mas não de marola. É ondulação de uma truta marrom que tomou a mosca muito suavemente, tão sutimente que nem percebi… Quando a linha tensiona e bem, percebi que era peixe. E dos bons. Primeiro, a truta corre para o meio do rio masa muda de ideia e pensa como um tucunaré. Vai para a pauleira na margem e, aparentemente, se enrosca por lá. Lascou, penso eu. Não consigo chegar até lá pois a profundidade aumenta, as pedras são grandes e irregulares e já cai demasiadas vezes no Malleo em temporadas passadas… Forço a linha no que me permito pois o líder é 6. Funciona. A truta sai da pauleira. Ela briga diferente. Marrom? Sim! Uma grande e gorda truta marrom… 10h25min. Fotos, muitas fotos. Editado Abril 17, 2017 por Neumann 9 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Samuel Antero Postado Abril 15, 2017 Patrono Compartilhar Postado Abril 15, 2017 (editado) Grandes momentos Neumann, obrigado por compartilhá-los conosco, foi possível ver as trutas subindo e ouvir o urro bárbaro do mosqueiro! Editado Abril 15, 2017 por Samuel Antero Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Moderador Carlos Mitidieri Postado Abril 16, 2017 Moderador Compartilhar Postado Abril 16, 2017 Relatos assim que não deixam a chama se apagar. E belo desenho, Neumann! Será só eu não sei desenhar? []'s Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Cazes Postado Abril 16, 2017 Patrono Compartilhar Postado Abril 16, 2017 Que maravilha hem, quando eu crescer quero pescar assim rs. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador André Ribeiro Postado Abril 16, 2017 Administrador Compartilhar Postado Abril 16, 2017 Magistral, poético e dramático! Maravilhoso relato. Acompanhei os informes diários do alemón pelo WhatsApp que incluíram algumas fotos, mas dito dessa forma, é muito mais rico e inebriante. Parabéns pelo texto, pela pescaria e pela bela parceria! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Moderador Odimir Postado Abril 16, 2017 Moderador Compartilhar Postado Abril 16, 2017 Momentos maravilhosos muito bem captados pelas lentes e pela percepção, devolvidos nesta belíssima narrativa ! Parabéns e obrigado por compartilhar. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro Milton Bueno Postado Abril 17, 2017 Mosqueiro Compartilhar Postado Abril 17, 2017 MARAVILHA AMIGO... SEM COMENTÁRIOS... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Luis Vilhena Postado Abril 17, 2017 Patrono Compartilhar Postado Abril 17, 2017 Obrigado por compartilhar a aventura!! Parabéns pela pescaria abraços Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador Fausto Postado Abril 19, 2017 Administrador Compartilhar Postado Abril 19, 2017 @Claudio Brandileone Reconhece esse local? Sua marrom foi aí também. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador Fausto Postado Abril 19, 2017 Administrador Compartilhar Postado Abril 19, 2017 Em 15/04/2017 at 14:17, Neumann disse: 1) O parceiro Jost – é sempre muito gratificante pescar com aquele Alemón mesmo com algumas rabujices… O cara pesca muito mesmo que quase só com ninfas e emergentes. Aliás, ele desenvolveu uma mortal, ainda sem nome, tão ou mais eficiente que a Timberline, mais fácil de atar e muiti mais durável. Eu um dos dias pegamos 73 (eu 30 e Jost 43) trutas usando só essa mosca inominada… Mais tarde, ele posta foto dela… Ei!!! Quero essa parceria novamente! Um autista está bom demais e dois então, sem apalavras. Em 15/04/2017 at 14:17, Neumann disse: 2) O Melequina - em termos de rio, o Melequina foi a mais grata surpresa da viagem. Que belo rio. Um rio técnico e que reserva boas trutas longe do comum “não vai lá, só tem trutinha”. O Melequina apresenta a paisagem tradicional de rio truteiro... É um rio escola para novatos e desafiador para veteranos. No meu caso foi diferente e depois conto num tópico de minha expedição. No Calfiquitra realizei dois sonhos...... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Claudio Brandileone Postado Abril 19, 2017 Patrono Compartilhar Postado Abril 19, 2017 20 minutes ago, Fausto said: @Claudio Brandileone Reconhece esse local? Sua marrom foi aí também. Claro que sim!!!! O mesmo poço!! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro Guimercatelli Postado Abril 19, 2017 Mosqueiro Compartilhar Postado Abril 19, 2017 10 horas atrás, Claudio Brandileone disse: Claro que sim!!!! O mesmo poço!! Belo chapéu Brancaleon 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador Fausto Postado Abril 19, 2017 Administrador Compartilhar Postado Abril 19, 2017 Filo Huam Hun Oeste tem trutas grandes, basta fazer um ótimo Trout Bum e as encontrar. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Marco Antonio Martin Postado Abril 19, 2017 Patrono Compartilhar Postado Abril 19, 2017 2 horas atrás, Fausto disse: Filo Huam Hun Oeste tem trutas grandes, basta fazer um ótimo Trout Bum e as encontrar. Essa foi no Filo Hua Hum ou no Meliquina? (um grande abraço) Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Moderador Jost Postado Abril 19, 2017 Moderador Compartilhar Postado Abril 19, 2017 Filo Hua Hum 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador Fausto Postado Abril 19, 2017 Administrador Compartilhar Postado Abril 19, 2017 8 horas atrás, Marco Antonio Martin disse: Essa foi no Filo Hua Hum ou no Meliquina? (um grande abraço) É um rio cruel, mas que pode trazer grandes alegrias. Todos os guias se referem a ele como sendo um rio de "pesca fina". Ser autista, sem considerar um transtorno, pode fazer total diferença. Um imenso pasto que exige grande caminhada. O Filo Hua Hum corre num vale maravilhoso. Onde pode encontrar belas trutas. Está fora de foco, mas o barranco está lá atras. No tippet percebe-se o muco da truta. 2 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador Fausto Postado Abril 19, 2017 Administrador Compartilhar Postado Abril 19, 2017 Em 15/04/2017 at 14:17, Neumann disse: 6) A elusiva grande marrom no Malleo Um espetáculo, uma tora de marrom. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro Marcelo R. S. Postado Abril 19, 2017 Mosqueiro Compartilhar Postado Abril 19, 2017 Bonitas Trutas gostei. Isto é bom demais. Como foi o desempenho dos insetos atados? Chegarão bem? 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Administrador Fausto Postado Abril 19, 2017 Administrador Compartilhar Postado Abril 19, 2017 Sim Marcelo as moscas funcionaram muito bem e vou atar mais para ano que vem, mas primeiro tenho que passar as moscas que sobraram desse ano. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Patrono Neumann Postado Abril 19, 2017 Autor Patrono Compartilhar Postado Abril 19, 2017 Fausto, como eu disse, o Malleo teve pena de mim. Peguei essa jumenta e também uma marrom "enguia", magrinha mas comprida que estava colada na margem mas subiu atraída por uma parachute. Marcelo, minhas moscas CDC funcionaram muito bem. Aprendi por tentativa e erro como fazê-las durar mais. Tem de passar um pouco de óleo CDC (óleo que os patos passam nas penas para impermeabilizar) mas tem de ser bem pouco mesmo. Outro coringa foi a parachute mas sempre pequenas, 16# ou 18# 2 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Mosqueiro Marcelo R. S. Postado Abril 20, 2017 Mosqueiro Compartilhar Postado Abril 20, 2017 (editado) Grande Neumann. É isto ai, não é difícil de trabalhar com CDC com tentativas + paciência + erros é igual acertos. Eu já prefiro colocar nas moscas de CDC no lugar do óleo usar nas penas para impermeabilizar em pó, é que demora a sair das fibras do CDC e com isto flutua mais tempo. Então as Trutas estavam com lupas nos olhos. Bom de saber que o amigo fisgou belas Trutas. Editado Abril 20, 2017 por Marcelo R. S. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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