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Que peixinho é esse?


Fausto

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  • Administrador

Nada em cardume como os lambaris, tem o tamanho de um lambaris dos rios serranos e não pega na mosca, ao menos até o momento não há relato da captura desse peixinho.

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Parece um Lebiste (barrigudinho) - Poecilia reticulata - , mas cresce muito mais que qualquer Lebiste que já tenha visto. Agradeço os amigos que me ajudarem a identificar esse peixinho que está presente no rio Macaé de Cima.

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  • Administrador

As características morfológicas são mesmo muito semelhantes a uma fêmea de Lebiste e são esses peixinho aí que estão infestando alguns trechos do MDC. Esse que consegui fotografar foi pego num pequeno tanque do Gaia e estão achando que é um tipo de lambari, mas esse bicho não tem os dentes característicos de um lambari, nem mesmo as características morfológicas de um. Peixes como os lambaris tem a tal nadadeira adiposa e esse não tem. Esse fotografado é pequenino comparado com os maiores que vi no rio, os maiores chegam facilmente aos 10 cm.

Se esse peixinho pegasse na mosca seria uma pescaria bem divertida. :D

 

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  • Mosqueiro
11 minutos atrás, Jost disse:

Parece ser uma fêmea. As fêmeas de guppy geralmente crescem bem mais que os macho e já tive fêmeas desse tamanho em aquário.

Concordo. Parece bastante uma fêmea de lebiste, que não é tão colorida quanto o macho e cresce mais.

Os machos em geral possuem uma cauda maior que a fêmea, como se fosse um "véu".

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  • Mosqueiro

Com certeza é um Poecilídeo.

Como é uma família muito grande e de facil adaptação, desde manguezais até rios de serra, lagos com grande variabilidade de salinidade, PH, temperatura da água,etc..., algumas espécies e subespécies se desenvolvem melhor em determinados ambientes que outros...

Agradecemos aos Poecilídeos e a Oswaldo Cruz que trouxe esses peixes das Guianas e Venezuela, a reabertura dos Portos Brasileiros que estavam fechados a embarcações internacionais no fim do século retrasado e início do século passado devido a epidemia de malária.

Graças ao trabalho dele e a adaptação desses peixinhos se descobriu que os predadores naturais dos mosquitos eram mais eficazes que a velha prática de aterrar ou envenenar ambientes aquáticos.

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  • Mosqueiro
26 minutos atrás, Rinaldo disse:

Agradecemos aos Poecilídeos e a Oswaldo Cruz que trouxe esses peixes das Guianas e Venezuela, a reabertura dos Portos Brasileiros que estavam fechados a embarcações internacionais no fim do século retrasado e início do século passado devido a epidemia de malária.

Graças ao trabalho dele e a adaptação desses peixinhos se descobriu que os predadores naturais dos mosquitos eram mais eficazes que a velha prática de aterrar ou envenenar ambientes aquáticos.

Com toda a certeza!

Além da malária, poderiam ajudar (e muito) o nosso país com o Aedes aegipti, sendo que em alguns estados já estão sendo usados esses nossos "coleguinhas".

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  • Administrador

Também acho que é lebiste, já vi uns bem grandes e inclusive já vi uns gigantes (comparativamente) em água salobra maiores que uma manjuba. :yes:

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  • Mosqueiro

Fausto a calda deste peixe é reta ou curva e na parte de baixo da cauda é um pouco comprida ou não? 

eu acho que o Fausto achou uma nova especie de peixe.

A diversidade secreta do guaru

Um exemplar do pequenino Phalloceros caudimaculatus, ou guaru. Foto: José César Nolasco

Um exemplar do pequenino Phalloceros caudimaculatus, ou guaru. Foto: José César Nolasco

A maior herança do estudo de Franco Lucinda é que, a partir de agora, um novo trabalho de pesquisa precisará ser feito para identificar os riscos de cada espécie e os possíveis caminhos para sua conservação. Desta vez, os Phalloceros caudimaculatus tiveram sorte e foram os escolhidos. Mas, submersos em florestas, águas doces e salgadas pelo mundo, outros grupos surgem e desaparecerem sem nunca terem sido registrados. “Há muitos peixes sem estudos recentes e sobre os quais acreditamos em uma diversidade muito maior do que a que conhecemos hoje”, encerra Flávio Lima.

Editado por Marcelo R. S.
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  • Moderador
3 horas atrás, Rinaldo disse:

Com certeza é um Poecilídeo.

Graças ao trabalho dele e a adaptação desses peixinhos se descobriu que os predadores naturais dos mosquitos eram mais eficazes que a velha prática de aterrar ou envenenar ambientes aquáticos.

Tão logo bati os olhos na foto pude perceber pelo formato do aparelho bucal, tratar-se de um peixe que se alimenta na superficie, no caso larvas de mosquitos ou "midges".
Na Argentina também foram transpostos com esta finalidade e são conhecidos como "madrecitas" (Cnesterodon decemmaculatus e Jenynsia multidentata ).
Os efeitos de sua introdução são polêmicos pois parecem trazer consequências indesejáveis à biota nativa e aos ambientes nas quais foram introduzidas.

De qualquer forma, penso que representam um desafio aos que queiram se aventurar a pesca-las com moscas (imitações de midges) ou ainda de zooplancton de maior tamanho.

Grande abraço

Odimir

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Editado por Odimir
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  • Administrador

Garu..... Acho que agora sabemos que peixinho é esse e ao pesquisar por Phalloceros caudimaculatus indica ser esse peixinho mesmo. :ok:

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Seja como for lá estarei novamente mais cedo ou mais tarde e vou levar meu micro tanque para fotografar melhor, porque na palma da mão é um fiasco. :D

 

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  • Mosqueiro

Fausto então é o mesmo que coloquei ai em cima?

O que você pegou é a fêmea na imagem é o macho.

O nome que os pesquisadores colocaram é Guaru.

Editado por Marcelo R. S.
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  • Moderador

:):):)

Parece que há uma grande diversidade de peixinhos com o nome de guarú.
Posso lembrar que nos meus tempos de menino (isto é jurássico...), eu pescava guarús para colocar em meu aquário com o uso de uma peneira no célebre riacho do Ipiranga em São Paulo.
O mesmo riacho às margens do qual se deu o célebre grito de independência do Brasil.
Pesquisando na net estes guarús que eu peneirava se parecem mais com o que chamam de "barrigudinhos" e não passavam de 3/4 cm os maiores.

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  • Mosqueiro

Grande Odimir.

Os barrigudinhos são bem barrigudos  e mais largos por causa do estomago de ser inchados e o Guaru são bem estreitos, apesar que eles são da mesma família Phalloceros caudimaculatus.

Uma curiosidade para saber um pouco mais deste peixinho comedor de mosquitos.

Nomes populares

O peixe de água doce chamado Barrigudinho é conhecido popularmente como Guppy, Lebiste, Bandeirinha, Sarapintado, Peixe-Arco-Íris, Guaru-Guaru ou Bobó.

Nome científico

Phalloceros caudimaculatus.

Distribuição geográfica

Sua espécie é distribuída em toda a América do Sul, mais especificamente encontrado na Região Sudeste do Brasil.

Habitat

O Barrigudinho habita a superfície de riachos e lagos de água doce, em busca de alimentos.

Alimentação

O Phalloceros caudimaculatus é um peixe omnívoro, alimentando-se preferencialmente de larvas de mosquito e drosófilas, além de microvermes.

Reprodução

O Barrigudinho é uma espécie ovovivíparo, o embrião desenvolve-se no ovo alojado dentro do corpo da mãe. O embrião fica assim protegido e utiliza o material nutritivo existente dentro do ovo. Os ovos eclodem no oviduto materno sem que exista ligação alguma entre a progenitora e o embrião. Estes tem um tempo de gestação de, aproximadamente, 28 dias. As fêmeas têm a particularidade de conseguirem armazenar esperma, o que pode proporcionar até 3 ou 4 gestações, mesmo sem machos. Uma fêmea adulta produz uma quantidade média de 30 a 60 alevins, embora esses valores possam ir aos 100 ou mais, em boas condições de reprodução. 

Características     

O peixe Barrigudinho é um peixe de escamas. A espécie originária dos demais Guppies possui uma coloração dourada, não muito atrativa. Em compensação, suas variedades possuem uma gama enorme de cores, sendo, por isso, bastante requisitados pelos aquariófilos. O comprimento do seu corpo vai de 3 a 7cm. Geralmente, a sua nadadeira caudal possui o mesmo comprimento do corpo. Em São Paulo, pesquisadores estão utilizando o Barrigudinho no combate à dengue, já que é um peixe que se alimenta da larva do mosquito transmissor da doença.

Editado por Marcelo R. S.
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  • Mosqueiro

A Família Poecilidae é muito numerosa e possui várias nomenclaturas científicas e gera discussões há mais de 100 anos sobre a melhor classificação entre os diferentes membros dessa família...acho que só com a ajuda de um especialista para identificar corretamente a espécie em questão.

Só nesse link há quase 40 generos diferentes nessa Família, cada qual com suas espécies e subespécies espalhadas por toda a América Latina, certamente passa de uma centena de espécies diferentes :

https://pt.wikipedia.org/wiki/Poeciliidae

Lembro que no litoral norte do RJ, os pescadores usavam peixes desta família numerosa como isca viva na pesca de rodada do robalo como alternativa aos camarões e eles chamavam a todos eles pelo nome de "piabinha"...creio que vem daí a confusão com esta família e os lambaris.

Editado por Rinaldo
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15 horas atrás, Fausto disse:

Nada em cardume como os lambaris, tem o tamanho de um lambaris dos rios serranos e não pega na mosca, ao menos até o momento não há relato da captura desse peixinho.

01.png.cb292691cc391fbed7491a9c932b7daf.

02.png.55db658c76f43a4213879ff8e4fb8459.

Parece um Lebiste (barrigudinho) - Poecilia reticulata - , mas cresce muito mais que qualquer Lebiste que já tenha visto. Agradeço os amigos que me ajudarem a identificar esse peixinho que está presente no rio Macaé de Cima.

Fausto,

Faz tempo que não vejo esse peixinho 

Lembro que minha avó criava esses peixinhos em caixas d'água(até hoje não entendo o motivo, pelo qual ela tinha tantas caixas d'água espalhadas pelo seu sitio :hum:) , para que as larvas do mosquito da dengue não se desenvolvesse.

Um Abraço.:ok:

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  • Mosqueiro

Hehe... Acho que cheguei tarde no post... Rsrs...

amigo meu biólogo acha que é o guaru (nome popular).

em conversa com ictiólogo ele disse que é do gênero Phalloceros, como já foi citado acima, o mesmo guaru.

 

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  • Mosqueiro

Eu me lembro de quando eu era criança que não tinha cérebro.

No município de Magé, apanhava de vara de amora do meu pai por ir com uma peneira para pegar barrigudinhos nas valas próximo do meu sitio em Guapimirim.

Sim era para comer fritinho numa frigideira não era só os barrigudinhos era também rolinhas, e muitos animas ( pocha como eu era mau), e com mais idade ia para a Barra da Tijuca para pegar barrigudinhos para ser isca para pescar na ponte os Tric Tric ou chaveirinho que era uma festa.

Como muitos conhecem pelo nome de robalo Tric que é o menor robalo da família.

Pegar muitos barrigudinhos e trairás do tamanho ate menos de um dedo era uma alegria só.

Eu na época não tinha o mesmo pensamento o que tenho Hoje que é Pescar, Fotografar e Soltar para o futuro das nossas pescarias. :yes:

Editado por Marcelo R. S.
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  • Mosqueiro

Fausto  

Como já foi firmado e confirmado é sim um Guarú, Barrigudinho ou gupy selvagem, dependendo da região do país, aqui no RS é muito comum de ser encontrado em qualquer poça de água mais volumosa ou mesmo pequenos açudes pelo interior em especial na regão litorânea. Tem os mesmos hábitos alimentares e reprodutivos dos seus "primos" de aquário, os Guppies. 

 Ver esta foto e comentários, me fez retornar muito no tempo, sempre fui aquarista e na adolescência criei guppies  com alto padrão genético e ganhava uma boa grana para um guri de 13, 14 anos. Imaginem que vendia um trio (1 macho e 2 fêmeas) a U$ 20 !!!!!!!  Era o cara que mais tinha dinheiro da turma. heheh 

Em 1990 numa feira de ciências entre escolas de cidades vizinhas (Canoas, Esteio, Sapucaia e São Leopoldo) em duas escolas, meu trabalho foi exatamente a possível utilização dos guppies e gupie selvagem no controle de mosquitos nas regiões remotas das cidades,  Lembro que o prefeito de Sapucaia me falou que gostou muito do trabalho e iria me procurar, To esperando até hoje !!!! hahahahahahah !!!!! 

 

 

 

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