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Parachutes: Três vídeos com técnicas e dicas


Jost

Postagens Recomendadas

  • Moderador

Condensando todos os vídeos em uma única postagem para facilitar a consulta.

Vídeo 1: três técnicas para a montagem do poste

Vídeo 2: discussão sobre o atado da base do poste

Vídeo 3: atado do hackle e finalização da mosca

Espero que seja de ajuda. Sugestões e críticas são sempre bem-vindas.

Obrigado pela paciência de assistir e bons atados :happy:

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  • Moderador

Salve Jost,

Parabéns por esta série didática, com muitos aspectos originais. Faltou apenas chamar a atenção (talvez venha no próximo vídeo?) para o fato de que se o hackle for montado com a parte opaca para cima, a mosca senta mais fundo no filme, o que normalmente é desejado em parachoutes.

[]'s

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  • Moderador

Salve Jost,

Parabéns por esta série didática, com muitos aspectos originais. Faltou apenas chamar a atenção (talvez venha no próximo vídeo?) para o fato de que se o hackle for montado com a parte opaca para cima, a mosca senta mais fundo no filme, o que normalmente é desejado em parachoutes.

[]'s

Verdade. Você tem toda razão.

Algumas vezes me vejo entre a cruz e a espada. Se você comenta todas as minúcias da técnica cada vídeo fica com mais de 15 minutos e isso é contraproducente no Youtube, pois há pouca retenção de visualizações, conforme o vídeo cresce. Traduzindo em miúdos, as pessoas não tem paciência de ver tudo.

Minha escolha atual está sendo falar do básicão em alguns vídeos mais longos e depois soltar uns vídeos mais curtos (na linha da sua sugestão), aqui e ali, para complementar as técnicas básicas.

Não são escolhas muito simples, para uma pessoa que é minuciosa, como eu... :bag:

Deu vontade de comprar material e atar.

Ótimos !!!

Valeu Carlos...

Uma boa notícia: estou iniciando uma parceria com um dos lojistas do fórum de tal forma que os materiais presentes nos vídeos serão importados e disponibilizados aos atadores. Começaremos em breve... acho que vai ajudar muita gente. :ok:

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  • Moderador

Muitos materiais.

O pessoal usa Poly Yarn pq tem densidade menor que a água, mas tem muita coisa que pode substituir: lã, lã acrílica, ep fiber, calf hair, deer hair, EVA, bolinha de isopor envolta em meia de nylon, krystal flash, etc.

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  • Moderador

Um comentário sobre o material do post:

Esta prescrição do polipropileno para o post por ser um material flutuante vem dos escritos originais no van Klinken, mas não faz muito sentido pelo seguinte motivo: o post fica totalmente fora d'água e não contribui nada para o empuxo (princípio de Arquimedes). De fato, o post contribui somente para o peso (força de gravidade).

Portanto, materiais mais leves como do que o poli, e.g. CDC, são melhores para o post, se considerado o argumento original somente.

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  • Moderador

Em parte você está certo, mas sua proposta parte da premissa que a isca não afunda durante o cast, o que não é de todo verdade.

Todo caso, concordo com você e também acho que a flutuabilidade da isca está muito mais vinculada ao hackle, e à qualidade de atado desse, que ao poste em si.

No meu entender, entretanto, o polipropileno tem algumas vantagens, afora a baixa densidade:

- primeiro que as fibras são levemente hidrofóbicas, o que por si aumenta a flutuabilidade, pois o poste vai reter pouca água durante uma provável imersão;

- segundo que as fibras do Poly Yarn são corrugadas, ou seja, não são fibras lisas. Isso faz com que elas não grudem umas nas outras (como pelúcia grudaria) e, consequentemente, não retenham água por capilaridade;

- terceiro que são fibras muito mais resistentes que as naturais, de forma que o poste dura mais tempo que o próprio hackle.

Agora, acho que o Hans van Klinken só usou polipropileno pq é um material muito comum na confecção de cordas sintéticas... deve ser o que ele tinha à mão quando inventou a Klinkhamer, pois estavam em um acampamento no meio dos fiordes quando ele bolou essa isca...

A bem da verdade, independentemente de qual material for usado no poste, é só deixar ele baixo e colocar um pouco de flotante que tudo se resolve.

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  • Mosqueiro

Amigos o poste esta mais vinculado para a visualização do que a própria mosca.

As certas da hackle faz o equilíbrio na superfície e o poste ajuda na visão do pescador.

existe moscas sem o poste só com as certas da hackle mais na visualização fica súber difícil de visualizar.

O poste ajuda na frente da mosca flutuar mais e na cauda desse um pouco fazendo as certar da cauda ficar abaixo do espelho da água.

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  • Moderador

O poste influencia diretamente na flutuabilidade e equilíbrio da mosca, Marcelo.

Se for grande ou longo demais a mosca pode tombar e pousar de lado.

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  • Mosqueiro

Sim é isto que eu quis dizer, o peste também ajuda o equilíbrio da mosca junto com as certas.

As moscas parachutes ou paraquedas tem os cortes dos postes de vários jeitos uma deles é em linha reta fazendo melhor o equilíbrio e outra que muitos atadores ingleses corta triangular, mais na realidade isto vai de atadores para atadores.

O que acho fantástico as variações e diversos estilos das Parachutes.

Só na minha caixa tem oito variações das Parachutes.

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  • Moderador

No meu entender, entretanto, o polipropileno tem algumas vantagens, afora a baixa densidade:

- primeiro que as fibras são levemente hidrofóbicas, o que por si aumenta a flutuabilidade, pois o poste vai reter pouca água durante uma provável imersão;

- segundo que as fibras do Poly Yarn são corrugadas, ou seja, não são fibras lisas. Isso faz com que elas não grudem umas nas outras (como pelúcia grudaria) e, consequentemente, não retenham água por capilaridade;

- terceiro que são fibras muito mais resistentes que as naturais, de forma que o poste dura mais tempo que o próprio hackle

Acho esta argumentação em favor do poli melhor do que a da flutuabilidade. Com uma ressalva: nem todo poli é corrugado, eu mesmo já comprei poli que não era. Em compensação, outros materiais sintéticos corrugados podem render excelentes postes. Por exemplo, no último lote de KH que eu atei, usei uma sobra de "Egg Yarn" (veja a foto), material usado para atar imitações de ovas, que no meu entender fez os melhores postes sintéticos que eu já vi. Agora, pode até ser que este "egg yarn" seja poli, mas nada é dito na minuta do produto.

egg-yarn.jpg

Hoje em dia, eu estou tendendo cada vez mais para o CDC nos postes:

- O CDC é muito leve: e se molhar basta um arremesso em falso prá espirrar a água. Sendo tão leve como é, o centro de gravidade da mosca se desloca para baixo, e a mosca cai certo mais frequentemente.

- O CDC é muito resiliente: as fibras se curvam sob a pressão do fluxo de ar durante o arremesso melhorando a aerodinâmica da mosca . Eu valorizo muito esta característica, já que ela tende a compensar um dos problemas com parachutes grandes (KH's), que é torcer o tippet durante os arremessos.

- Não adianta nada um poste que dure muito mais do o hackle. CDC e hackle vão acabar mais ou menos juntos.

[]'s

Editado por Carlos Mitidieri
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  • Moderador

O polipropileno em fibra é muito usado para fazer cordas, mas nesse caso ele é muito liso.

Tentei fazer postes com esses materiais de cordas sintéticas (devidamente identificados como polipropileno por meio de um espectrômetro de IV) e ficaram uma droga: na hora que colocava flotante as fibras todas grudavam e o poste ficava "maciço" e pesado, tombando a isca... aí desisti.

No quesito "poste durar mais que o hackle", tem umas coisas curiosas. No caso das Wets, nas quais o hackle é extremamente frágil, o que eu tenho feito é recobrir o corpo da mosca com cianoacrilato, deixando rígido e muito resistente. No final de um dia de pescaria eu chego na pousada com um monte de corpos intactos sem hackle... aí é só atar um hackle novo e preparar a isca para o outro dia... funciona que é uma beleza :)

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  • 3 semanas depois...
  • Moderador

É Gustavo, acabei não abordando essa questão sobre qual tamanho de pena escolher pq a coisa é meio complicada... senão, vejamos:

Pelo que andei pesquisando sobre o assunto, descobri que as dimensões "padrões" para penas de dry (que são medidas com aquelas reguinhas cheia de semicírculos) são específicas para iscas tipo Adams Tradicional (hackle vertical enrolado em torno do corpo do anzol) em anzol padrão para dry (tipo TMC 100). Nesses casos, especificamente, as cerdas são cerca de 1,5 vezes maiores que a abertura do anzol. Mas essa regra vale apenas para iscas tipo Adams, catskill, royals e similares, onde o hackle é enrolado no próprio anzol. O motivo desse tamanho específico é: (a) se for mais curto a isca não boia; (b) se for mais comprido a isca tomba de lado, pois ela fica de pé sobre a ponta das cerdas devidamente besuntadas de flotante e a ponta da cauda e isso é um equilíbrio instável.

Para as parachutes, nos quais a pena é enrolada em torno de um poste e cujas cerdas ficam paralelas ao corpo do anzol, o que consegui encontrar é que as cerdas geralmente são algo maiores, pois geralmente a flutuabilidade é função do disco de cerdas e se elas forem maiores que o normal isso não interfere no centro de gravidade da mosca relativo ao modo como ela pousa na água. Esse é um dos motivos pelos quais você pode torar fora a cauda de uma parachute e ela continua flutuando, ao contrário dos estilos descritos acima: quem faz a isca flutuar é o disco da parachute. Assim, para uma parachute em TMC 100 #14, você pode usar penas "medidas" para um anzol #12.

Por fim, para os terrestrials e gafanhotos, encontrei a informação de que, "no geral", os atadores preferem uma regra inversa, ou seja, para um anzol #6 eles usam penas para anzóis #8, #10 ou até #12, ou seja, "bem menores" que o tamanho sugerido para uma mosca seca tradicional. Acho que isso se deve a dois motivos principais:

  1. Primeiro que essas iscas são enormes, quando comparadas a drys tradicionais, e não é fácil encontrar penas com cerdas rígidas e tão longas para manter a coisa em escala;
  2. Segundo que em grande parte dessas iscas o material de atado do próprio corpo já é flutuante e o parachute perde, em parte, a função de manter a isca boiando. Nesses casos, o parachute assume a função principal de simular a silhueta das pernas, enquanto que o resto do corpo assume a função de flutuar. Isso posto, as cerdas podem ser mais curtas.

No frigir dos ovos, para um gafanha #6 eu tentaria fazer o teste com uma pena para dry #10... as cerdas são suficientemente compridas para ficarem saltadas para fora do corpo e conferem uma certa flutuabilidade, dependendo da densidade com que forem atadas.

Depois me conta o resultado :bag:

:happy:

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  • Patrono

Amigo mais isso é muito pessoal. Acredito muito na questão da satisfação. Se o jeito que uma pessoa faz a deixa feliz é isso que importa.

No seu caso, do Fausto e de outros amigos vcs tem a necessidade e a satisfação de se aprofundar e saber detalhes, nuances isso é a satisfação de vcs.

Já te disse e repito, admiro muito está paixão que Vcs tem pelo universo das trutas.

Editado por Gustavo Mello
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  • Moderador

Valeu Mário ;)

vcs tem a necessidade e a satisfação de se aprofundar e saber detalhes, nuances isso é a satisfação de vcs.

Chama transtorno isso haha :D

De toda sorte, se minha compulsão ajuda outras pessoas, isso deve ser algum tipo de redenção da patologia rsrs :happy:

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  • Administrador

TOC??? :natal_ohmy:

Eu não... :natal_happy:

Pimpolho queres mesmo atar uma Parachute no anzol #6?

Testei esses dias uma série de Elk Hair Caddis com patinhas de borracha que atei e a danada me surpreendeu no Caleufú e Malleo. O mano usou algo semelhante que atei ano passado e matou a pau também. Se queres usar uma mosca para montar dropper e sustentar uma ninfa pesada, eu não usaria uma Parachute. Montagem em dropper com Parachute é com mosca wet ou micro ninfa sem lastro.

Montei dropper esse ano no Caleufú, isso para tu ver meu nível de maldade, e as ninfas eram lastradas em três níveis, cabeça de Bead Head, peito de chumbo e abdômen de cobre, e para segurar um trem desses só mesmo com um Croc com asas. :natal_w00t:

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  • Moderador

Não Fausto, ele está correndo atrás de montar um hopper parachute em anzol #6. Já trocamos uma série de ideias sobre isso e algumas delas acabaram virando parte dos vídeos lá de cima. ;)

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  • 3 semanas depois...
  • Patrono

Jost voltei! Kkkkkkkk

Amigo não estou encontrando as penas de dry em tamanhos #8 ou #10, para a formação do parachutes. Pelo menos não da forma que me sirva.  Só encontrei grandes saddles e em cores escuras. Ai pensei: Será que outro tipo de pena poderia ser usada? Tipo pequenas penas de galo. Ou outro tipo? 

O que me diz? 

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  • Moderador

As cerdas têm que ser esperadas e duras... de modo geral vc encontra essas penas em galos... qqr uma com essas características serva.

 

Galinhas geralmente possuem penas com cerdas macias, melhores para wooloy bugers, streamers e coisas do estilo.

 

Pode ir com fé no alternativo... rsrs

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