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  1. Steelhead? Rainbow você quer dizer? Não é uma rainbow é um Steelhead mesmo!Acho que a primeira vez que ouvi falar nesse tal peixe aí foi no começo de 2009, quando ainda morava na França e comecei a acompanhar os relatos do Bruno Corrêa aqui pelo fórum. A cada foto e a cada descrição, eu logo entendi que era um peixe lindo e desafiador.Mas uma coisa que demorei mais de 7 anos para entender é que DEFINITIVAMENTE o Steelhead não é uma Rainbow como as outras. Já sabia do fascínio do Bruno por essa espécie migratória já que a grande maioria das nossas conversas de pescaria, acabam passando em algum momento pelas Steelies, mas o que não sabia é que ficaria fascinado logo no primeiro contato... Esse peixe tem uma magia diferenciada seja pelo ambiente que ele se encontra, seja pela dificuldade em pegá-lo ou ainda pela sua força e beleza estonteante.Nos muitos relatos do Bruno aqui no Mosqueiros, ele descreve bem as características desse peixe, sua pesca e ambiente, e também os runs de primavera e outono pelos tributários do Lake Ontário. Na primavera, por N motivos não conseguimos fazer a nossa empreitada para Ontário, mas no Outono não deixamos escapar essa oportunidade.Além do Bruno e eu, nosso amigo e parceirão de pesca Walter também resolveu experimentar a sensação de estar "into the steelies world". O Walter também é brasileiro e é residente aqui no Canadá a uns 8 anos, ele começou no fly a não muito tempo e têm nos acompanhado frequentemente nas aventuras haliêuticas. Agora o time está completo. Os três mosqueteiros/mosqueiros brasileiros em Montréal.Acompanhamos a intensidade das chuvas durante todo o mês de outubro, bem como o nível dos rios que recebem os runs de Steelhead, observamos que estava fraco de chuva e isso não era animador já que os peixes não entram nos rios com o nível baixo, precisando de uma boa chuva pra dar condições ideias para a subida. Mesmo assim decidimos fechar a data para 28 e 29 de Outubro. Fora dessa data dificilmente seria viável conciliar as disponibilidades de nós três para a pescaria, como dizem, a melhor data para pescar é aquela em que podemos. Pra falar da pesca de Steelhead de outono temos que falar do run de salmão Chinook que começa em meados de Agosto/Setembro e vai até Outubro/Novembro. Isso é importante pois todos os tributários do Lake Ontario estão cheios de ovas de salmão e os Steelies não resistem à essa especiaria. Nos pescadores, meros imitadores da natureza, nos servimos desse capricho da natureza e oferecemos imitações dessas ovas aos peixes e essa seria nossa estratégia principal. Glow Bugs das mais variadas cores. O Bruno se encarregou de atar essas iscas e preparou um bom set delas: A viagem:Saímos de Montreal - QC por volta das 03:30h e chegamos na simpática Port Hope - ON por volta das 08:30h. Nossa estratégia seria tentar um pequeno e técnico creek a leste de Toronto (consequentemente mais perto de Montréal) para ganhar tempo de pescaria e também por ser um creek que o Bruno conhecia bem e sabia que reserva bons peixes. Pessoal se preparando para a dureza: Estamos na fase final do Outono, as belas cores já não estão mais tão vibrantes mas ainda assim ainda temos belas paisagens antes do longo inverno chegar e com ele, as cores pálidas e tons monocromáticos. Um pouco do espirito do outono e fly fishing: Depois de muitos anos, muitos sonhos e muita expectativa finalmente estava entrando no mundo Steelhead: Confesso que fiquei impressionado com as dimensões do creek. Inacreditável como grandes salmões e steelheads são capazes de subir um curso d'agua tão pequeno. E não demorou muito para ver a primeira carcaça de Chinook Salmon nas águas frias e transparentes: Nesse riacho especificamente o run dos salmões praticamente já acabou, então vimos muitas carcaças como essa ao longo do dia e alguns poucos salmões "zumbis" só esperando a morte certa após terem desovado e completando assim o ciclo natural dessa fascinante espécie. Como já comentei, o nivel estava bem abaixo do ideal, então cada trecho era cuidadosamente explorado. Bruno colocando o glow bug na "cara do gol"... Nesse tipo de rio, os Steelheads costumam ficar nos "logs" enfiados no meio dos galhos e buracos o que torna ainda mais difícil o landing. Nenhuma estrutura pode passar em branco, isso pode ser a diferença entre pegar um peixe e voltar pra casa sem nenhuma ação. Na primeira parte do dia decidimos pescar a parte superior do rio até a altura da ponte da estrada de ferro, foi exatamente em baixo dessa ponte que fiz essa fotos dos parceiros: Encerramos a manha de pesca, voltando ao carro para almoçar o belíssimo pão que nosso parceirão Walter fez: Na parte da tarde resolvemos explorar o tramo inferior do rio. Pegamos o carro e paramos em outro ponto para acessar os pesqueiros. Esse local fica em um belo parque com bons acessos e muito bem cuidado. Nesse ponto começamos a pescaria: Logo os filhotes de Steelhead começaram a aparecer: Pegamos incontáveis dessas, mas estávamos com varas para steelhead adultos que entraram frescos do Lake Ontário e queríamos os pais dessas crianças. Fomos descendo o rio e explorando cada galhada, cada log, cada run que merecia atenção... Não demorou muito para chegarmos na barra do rio e avistamos o imponente Lake Ontário: Barra do rio: Essa região é belíssima e merece mais fotos: Tentamos por alguns minutos bater a boca do rio no lago mas sem resultados, sentimos que tínhamos que voltar e explorar alguns logs que deixamos para trás. Assim como na ida, enquanto subimos o rio, cada ponto era cuidadosamente observado: Durante todo o dia, além dos incontáveis filhotes de steelhead, pegamos várias browns de pequeno porte que garantiram algum movimento para nós. Walter também garantindo sua bonita brown: A pescaria estava divertida, difícil mas divertida, a parceria da mais alta qualidade e tudo estava indo excelentemente bem... Mas o nosso alvo ainda não tinha aparecido... Enfim Steelhead: Depois de muito insistir em um log que o Bruno prospectou e definiu o bom padrão para pescá-lo, começou a aparecer uns peixes seguidos nesse ponto. Nada de Steelhead ainda, mas sentimos que alí teríamos algum sucesso, até porque vimos um bom peixe ali no meio da galhada e ele tinha que pegar na isca uma hora ou outra... Consegui descer o glowbug no meio dos galhos e senti a pegada... Seria a tão esperada rainbow migratoria dos Great Lakes? Seria o fim da busca que começou em 2009 lendo os relatos e tentando entender a diferença entre esse peixe e uma rainbow trout? Eram tantas coisas que passavam pela cabeça que só consegui gritar por ajuda ao Bruno que estava downstream e ao Walter que estava upstream. Sinceramente achava difícil embarcar esse peixe, era uma galhada muito "travada" e o peixe pegou bem no meio, não tinha como tirá-lo de lá, a única coisa a fazer era tentar controlá-lo no diminuto espaço da galhada e rezar para que nada de inesperado acontecesse, nenhuma corrida bruta downstream, upstream, pros lados... Vixi, acho que não vai dar!!! Quando o Bruno subiu pra me ajudar e meteu a mão no rabo, tive a certeza... Entrei para o seleto grupo de brasileiros que tiveram o privilegio de pegar um Steelhead dos Great Lakes. O Walter me presenteou com essas excelentes fotos que são bela recordações que terei para sempre. Eu sei que não é um BIG Steelhead, é um exemplar pequeno até, mas fiquei satisfeito e tive o sentimento de dever cumprido. Finalmente tinha um Steelhead nas mãos, vi de perto a beleza, senti a força descomunal e entendi finalmente... Steelhead não é uma rainbow convencional. Steelhead é Steelhead!!! Logo depois finalizamos a pescaria e encerramos o dia junto com o por do sol. Fomos ao hotel em Port Hope e seguimos para um chopp em um Pub regrado a uma excelente IPA de British Columbia (justamente a terra dos melhores Steelies da Terra) e muitas histórias que passamos durante esse primeiro dia. Devido às condições desfavoráveis do creek, decidimos mudar de estratégia no segundo dia, mesmo sendo 1:30h a mais de viagem, resolvemos ir até o Credit River, velho conhecido do Bruno. O Credit é um rio maior onde o baixo nível não é tão visível e influencia menos que em um creek onde normalmente a vazão ja é pequena. Seguimos para Mississauga-ON cerca de 20min após Toronto. Logo na chegada já vimos o crowd de pescadores, mais de 8 carros estacionados. Da mesma forma que era um mal sinal (pescar no crowd sempre é ruim) era uma possibilidade de haver peixes no rio (o pessoal sabe que o peixe esta ali e vai pescar). Logo descobriríamos. Walter preparando o equipamento: Primeira visão do Credit River: O nível também estava baixo, mas pelo menos tínhamos alguma agua pra pescar. A paisagem desse rio é impressionante e as cores finais do outono encheram nossos olhos: Pescamos os poços e runs que nos sobraram do crowd, não nos restou boas opções e aproveitei para fazer algumas fotos do rio e dos parceiros: Bruno "swingando" no run: Walter observando o belo Credit: Não foi um dia fácil, tentamos muito... No meio da tarde um grande Steelhead atacou meu glow bug, bem maior que o primeiro que peguei, esse não se manteve calmo no meio do log, saiu em disparada para o meio do rio e antes mesmo de eu fazer alguma coisa, ele estourou meu leader. Aprendi duas grandes lições nesse dia: Respeitar peixe grande e SEMPRE deixar o equipamento em perfeitas condições, qualquer dobra estranha no tippet deve ser imediatamente substituído... Encerramos a nossa pescaria e voltamos para Montreal com a alma lavada e com essa bela imagem: A próxima aventura? Com certeza será atras dos Steelies de Ontário. Ja esta na agenda, só precisamos de chuva...
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