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  1. Itália é um país com boa tradição na pesca com mosca e não à toa, pois dispõe de boas águas de salmonídeos, principalmente no norte, na região alpina. Pude acumular um pouco de experiência nesta semana que passou, quando estive em férias com minha esposa em Torbole, às margens do Lago de Garda. Este lago, de águas azuis cristalinas, fica encravado no meio de falésias alpinas no estado de Trento, e é uma raia de vela fenomenal, com ventos muito regulares. Não é à toa que o Robert Scheidt tem uma casa e treina regularmente lá. E assim passamos a semana lá, tendo esta vista da janela da baia. Minha esposa praticando windsurf aqui em frente, e eu pescando uma vez ou outra. Até o meio dia, o vento é norte, e é o período em que as escolas de windsurf funcionam (abaixo). Depois das 13:00 horas o sul fuma, e a galera voa. O rio mais próximo é o Sarca, que deságua no lago. Ele nasce no alto das Dolomitas (1000 metros de altitude). O rio se divide a grosso modo em duas regiões, o Alto (nas montanhas) e o Baixo (no vale) Sarca. O Baixo Sarca pertence à ASSOCIAZIONE PESCATORI BASSO SARCA, o Alto à ASSOCIAZIONE PESCATORI ALTO SARCA. As licenças podem ser obtidas nos centros de informação turística de Riva del Garda (4 km de Torbole) para o Baixo Sarca, e em Tione (45 km de Torbole) para o Alto. O ponto de vendas em Tione abre às 8:30 e pode ser visto na foto abaixo. As licenças para o Alto Sarca também podem ser adquiridas on-line. Agora, o Alto Sarca tem águas bem melhores que o Baixo, e o relato que segue neste tópico é de um dos tramos que visitei no Alto. O Alto divide suas águas (300 Km!!!) em 3 tipos de tramos: "Kill" (cota para retirada de peixe), "No-Kill" (catch release obrigatório) e "Riserva" (catch release com número limitado de caniços por dia). São 5 "Riservas", se você compra uma reserva você pode pescar nela e em todos os tramos "Kill" e "No-Kill", mas não em outra reserva. "Riservas" tem também as seguintes regras especiais: a pesca é permitida a partir das 8:30, é obrigatório o uso de rede emborrachada, e os peixes não podem ser retirados da água para fotos. Nada que eu não faça rotineiramente . O relato que segue é da minha passada pela "Riserva 4". Nela somente a pesca com mosca (seca, ninfa e streamer) é permitida. E a caminho da "Riserva 4" você passa por cenários assim: O estacionamento da "Riserva 4" fica numa praça com quadras de volei na grama e restaurante. Ao longo do rio há uma ciclovia, que é uma ótima opção de atividade para acompanhantes que não pesquem. No estacionamento... ... você pode exclamar "tanti auguri" quando acha esta visita andando em cima do teu equipamento. Deste ponto, minha abordagem foi andar pela ciclovia até a fronteira montante do tramo e descer o rio pescando até a fronteira jusante. O rio tem um caráter de montanha. Pedras grandes, formando uma infinidade de "pockets". Uma novidade prá mim. Considerando uma escala de dificuldade de vadeio de 1 a 10, eu diria que é 10 na minha experiência pessoal. No dia, a água estava com a coloração verde leitosa característica de degelo. Para a "Riserva 4" são expedidas no máximo 2 licenças por dia. E ali estava eu sozinho, tentando decifrar aquela água totalmente nova prá mim. No pools, no runs, only pockets. Vira uma pedra, quase nada, uma ou outra caddis. Stones, acho que ficam enfiadas no meio das pedras grandes, pois não achei nenhuma na água, mas somente vestígios por sobre as pedras. Rios de altitude são notórios pela pouca disponibilidade de comida. Montei duas ninfas, uma pesada escura na ponta e uma micro no dropper. A micro tinha funcionado bem nos dias anteriores. E comecei a explorar aqueles bolsos com linha curta. Primeiro "bolsão", arresso nas junções de água rápida e lenta e faço o meu melhor para que a deriva seja morta. Contato. Aqui tem peixe. De novo. De novo. De novo. Pam! O peixe fica no fundo. Parece bom. Eu faço toda a pressão que posso prá que ele não corra corredeira abaixo. Se fizer, é o fim. Não dá pra sair correndo atrás nestas condições. Ele vai esmorecendo e vou puxando ele prum canto mais calmo. É uma marrom com uns 50 cm, um troféu nesta altitude. Calma, calma. 15 minutos de pescaria, primeira foto. Logo aprendo que quase todo bolso carrega um peixe de tamanho proporcional. Bolso grande peixe grande, bolso pequeno peixe pequeno. Mais, é mais eficiente adaptar o peso da ninfa à correnteza e à profundidade do bolso, tão frequentemente quanto possível. Como só a ninfa da ponta estava pegando, monto um clip na ponta e troco a ninfa a cada vez que vejo necessidade. Sem pressa. Pressa nestas condições de vadeio pode ser fatal. Abaixo, the "big pocket" em toda a sua grandeza. O próximo troféu é especial. Uma marmorata, peixe forte, predador. Esta tinha 45 cm, pequena para a espécie. Mas é a primeira da minha vida. Curto o momento. Chego num pequeno poço. A única estrutura que podia ser chamada de poço na Riserva 4. Aqui saem várias marrons. Tive também um segunda marmorata na linha, mas sem foto. A primeira coisa que ela fez foi se enfiar debaixo do pedrão, depois saiu, deu duas voltas a mil pelo poço e quan eu pensei que estava cansada e puxei prá perto, ele ainda deu tiro prá dentro de uma moita na minha margem, e de lá não saiu mais. Sempre perco um peixe bom com um sorriso no rosto... .., por que sei que haverá o próximo. Marrom, 55 cm, no mesmo poço prá fechar o relato. []'s
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