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  1. Salve, comecei a explorar a pesca de carpa no ano passado, nos baixios de uma represa no Danúbio aqui perto de casa. Quando a água esquenta, as carpas vem para os baixios, para a reprodução. Diz a sabedoria popular pesqueira, que carpa não abre a boca pra comer durante o cortejo. E é verdade. Quando se vê uma carpa grande e gorda (fêmea) em cruzeiro pelas áreas com vegetação sendo seguida por um grupo de carpas menores (machos), é perda de tempo lançar uma mosca. Mas as carpas que já concluíram a postura, pernanecem no baixio, se alimentando do que encontram no fundo: larvas de insetos, mexilhões, caramujos, vermes. É uma pescaria à vista, de altíssimo nível técnico. Claro, cevando, ficaria bem mais fácil. Mas excluí esta técnica das minhas experiências. Estamos falando de apresentar uma mosca imitando algum alimento natural da carpa, a animais exibindo um comportamento selvático. Esta é a minha forma de viver a pesca com mosca. Carpas são extremamente ariscas. Faça uma apresentação menos que perfeita e veja a valente carpa debandar em pânico. Faça muitos "false casts" tentanto ajustar a distância, babau. Falhe em ver a carpa a uma distância maior do que 10 metros de você, perdeu. Veja uma que está à 12 metros, mas deixe de ver as outras do cardume que estão mais perto à tua volta, e entenda o que é uma reação em cadeia ao vivo e à cores. Outra dificuldade, ou característica desta pesca, é que o arremesso tem ser muito preciso. Os especialistas dizem que a mosca deve ser apresentada no "prato" da carpa, prá ter alguma chance de ser pega. O "prato'" é uma região com raio de 30 centímetros no entorno do focinho do peixe. A experiência me leva a crer que isto é verdade. As próximas 3 fotos são de julho do ano passado, minhas primeiras experiências, pescando desembarcado. Estes baixios tem meio metro de profundidade, mas não são vadeáveis por causa do fundo lodoso. A área é bem grande, e pescando da margem, as possibilidades são bem reduzidas. A tática consiste em caminhar ao longo da margem procurando peixes à distância de um arremesso. Na maioria das vezes resta apenas apreciar aquelas carpas coleando (minha tradução prá "tailing") lá longe, fora do alcance. Baixios no Danúbio (represa). Ano passado. A ninfa é uma Diawl Bach tradicional. Ano passado. Prá mim ficou claro no ano passado que a limitação da pescaria desembarcada precisava ser superada. Estava claro o imenso potencial de uma pescaria embarcada naqueles flats. Então presenteei minha esposa com um SUP , que é um esporte que ela adora. Esposa remando no flat . Hoje, mais ou menos passado o aprendizado inicial, está claro para mim que o SUP é a melhor plataforma para a prática do fly em baixios. Embora remar e arremessar seja algo como assobiar e chupar cana. A questão é ter controle sobre o remo e a vara, de forma que trocar de um para outro aconteça sem trancos . Posso voltar a este assunto mais tarde. Por enquanto, vamos adiante. Minha primeira saída no SUP. Um modelo cruiser comum. O número é obrigatório, serve para os fiscais do clube te identificarem. Remando no canal rumo ao flat. Adentrando o flat. A margem é a mesma de onde fiz as fotos no ano passado, apenas agora o ângulo é outro. Se o chão fosse firme, seria um vadeio sensacional. Não levou meia hora. Tremenda sorte de diletante, os próximos dias iriam provar. A ninfa é uma "Diawl Flymph". Este é um bom momento prá falar um pouco das moscas para carpa. Carpas tem alta capacidade de adaptação da dieta. Em outras palavras, o ambiente aquático dita os hábitos alimentares de uma população. Não é à toa que moscas para carpas são tão variadas, incluindo imitações de vermes, conchas, crustáceos, larvas de insetos. O lago de Michigan ganhou fama pela sua população de carpas predadoras. Lá, pequenos streamers funcionam muito bem. Também acho que este é motivo pleo qual os atadores de moscas de carpa produzem tantas moscas híbridas, que tentam imitar vários organismos ao mesmo tempo. Para o mosqueiro indo atrás de carpa, significa que uma das primeiras tarefas é descobrir do que a sua clientela específica se alimenta. Uma espiada na minha caixa de moscas para carpas. Alguns streamers estão junto, mas para outros peixes que possam aparecer. O que melhor funcionou até agora, no meu caso, foram ninfas. E a ninfa que ganhou minha confiança foi a "Diawl Flymph", uma cruza de Diawl Bach com uma Flymph genérica. Tenho prá mim que o decisivo para o sucesso desta mosca é o brillho metálico das cerdas de olho de cauda de pavão. Pois quase todos os insetos que se vê neste ambiente de represa tem algum brilho metálico na roupagem. Minha mosca de carpa mais eficiente. Anzol especial para moscas de carpas, reforçado. Rotfeder (Scardinius erythrophthalmus). Não é só carpa que tem no meu flat. Briga bem este bichinho. A tática que provou mais efetiva é pescar na rodada, impulsionado pelo vento. O SUP funciona bem para esta tática pois as quilhas forçam a prancha a ficar perfilada com o vento: rabeta à barla, e bico à sota. Esta posição é vantajosa, pois a área de arremesso fica sempre na direção que estamos nos movendo (com belly boat acontece justamente o contrário: a resistência das nadadeiras forçam o belly boat a ficar com a popa na direção do movimento, o que é uma merda). Quando chega o fim do baixio, remo à barla, contornando toda a área de pesca, me posiciono na próxima faixa de deriva no começo do baixio, e deixo o SUP derivar à sotavento. Praticamente escaneio o baixio desta forma. A dificuldade desta tática é que muitas vezes tudo acontece muito rápido. Entre ver um peixe e apresentar a mosca, são poucos segundos. Uma opção que tentei foi ancorar o SUP, mas isto não funciona, pois se ficas parado o coletivo das carpas acaba te indentificando, e quando vês, estás sozinho e ninguém mais aparece. Parece meio louco isso, mas foi a impressão que tive. De qualquer forma, uma pequena âncora tem grande valor nesta pescaria em uma situação: quando tu ferras um peixe, é uma boa parar a deriva, pois fica impossível evitar o abalroamento com obstáculos no rio. Não dá pra remar e trabalhar o peixe ao mesmo tempo. Uma coisa que eu gostaria de descrever aqui ainda, é a técnica de manejo de remo e vara, mas acho que vou fazer fotos prá ilustrar isso. Raro momento sem vento. A Diawl Flymph não estava funcionando, coloquei uma imitação de larva de libélula. Rebocou o SUP. Veja o manejo de remo e vara aqui neste outro post: https://www.mosqueirosdorio.com.br/forum/index.php?/topic/14555-manejo-do-remo-e-da-vara-no-sup/ Notas finais para este post. Fim de agosto. O outono está dando sinais por aqui. A água está esfriando. Nas últimas vezes que saí foi bom, peguei boas carpas numa razão de 1 por hora, mas dá prá notar que tem cada vez menos "gente" no flat. Por outro lado , as condições estão ficando boas para o grayling no Jller. Então estou parando com a carpa e começando a me preparar pra pescaria de outono: carregando as bobinas de tippet, amarrando as moscas de outono, verficando o estado das linhas, estas coisas. Mas uma coisa eu digo: estou muito entusiasmado com esta pescaria, e ela ganhou lugar fixo no meu calendário de pescaria. Ano que vem tem mais. []'s
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