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  1. Olá mosqueiros como estão? Aproveitando as minhas férias (curtas) para contar um pouco sobre as nossas últimas pescarias de trutas em terras Québécoises... Já contei um pouco sobre as nossas empreitadas no Rivière Chateauguay que fica ao sul da ilha de Montréal nascendo nos USA e desaguando no Saint-Laurence River. O fato é que o Chateauguay "sofre" muito no alto verão ficando com o nível próximo aos 3 m3/s o que é muito baixo para os 15 a 20m3/s ideais. Diante desse cenário, tivemos que nos focar mais na pescaria de Bass no Saint-Laurence deixando as trutas um pouco de lado. Mas como fãs de trutas, tivemos que garimpar algum novo local para pescar trutas em junho/julho/agosto e foi aí que o Rivière du Diable (ou Rio do Diabo) apareceu como uma excelente alternativa, seja pela distância de Montréal, seja pela aparente qualidade de pesca. O Rivière du Diable fica a aproximadamente 150km de Montréal na região do Parc du Mont Tremblant. Esse é o único Rio do Québec (exceto os de salmão) que tem áreas exclusivas fly fishing only levado a diante pelos "Mosqueiros Endiabrados" (mais informações pelo site http://moucheursendiables.com/). Foi feito um trabalho magnífico de gestão e melhoramento desse rio através dessa associação de mosqueiros que realiza anualmente peixamentos de Browns, incentivam o pesque e solte (ainda não é obrigatório em todo o rio), campeonatos de fly fishing, melhoramentos dos acessos/trilhas no rio e outras ações que tornam o Rivière du Diable uma referência em qualidade de pesca. Eu e o Bruno resolvemos ir ver de perto e conhecer os acessos, wadding, paisagens e qualidade de pesca. Fly box preparada com algumas secas, wets e ninfas. Seguindo para o Mont Tremblant: Chegando à beira do rio, tudo fazia sentido e se confirmava, sem nem mesmo pescar estar ali já era "jogo ganho" tamanha a beleza do local. Umas das placas informativas na beira do rio. O parceiro Bruno já cai na água e começa o wadding que merece um parênteses. O vadeio nesse rio é extremamente difícil!!! Embora não seja um rio muito caudaloso e pouco profundo, as pedras absurdamente lisas e soltas somadas a um fundo irregular, tornam a simples tarefa de atravessar de uma margem a outra em algo que precisa ser feito com calma e atenção, caso contrário a chance de tomar um caldo e descer rolando uns metros é quase inevitável. O Bruno começa os trabalhos e logo têm uma ação na mosca seca. Eu estava por perto e aproveitei para registrar a briga com a Brown. Pena que logo após a truta escapou. Várias boas ações e peixes perdidos em um mesmo poço comprovam que esse é um rio com excelência em dry fly fishing. As trutas não são nem um pouco acanhadas para subir nas secas. Eu como ninfeiro de natureza, continuei varrendo as profundezas afim de encontrar minha primeira truta canadense. Para quem viu o meu relato de 6 meses de Canadá, deve ter lido que eu perdi muitas trutas durante a briga e ainda não havia tido êxito em "embarcar" uma truta. Esse peso de certa forma estava me atrapalhando muito nas pescarias e eu não estava conseguindo relaxar e pescar como deveria. Só nesse dia no Diable eu já havia fisgado e perdido 3 trutas durante a briga, elas por algum motivo mágico que eu desconheço, simplesmente se soltavam do anzol no meio da briga (linha tensionada, vara no bom ângulo, tudo nos conformes). Isso estava me incomodando e precisava fazer o landing da minha primeira truta para conseguir finalmente voltar a relaxar em uma pescaria de truta. Assim que perdi minha terceira truta da pescaria, eu olhei o rio e o ambiente para dar aquela respirada e foi aí que avistei um grande e profundo run do outro lado do rio. Resolvi que mesmo com a dificuldade do vadeio ia atravessar e pescar aquele ponto. Fui calmamente apoiando bem cada pé antes de dar o passo, pensando se seria ali que pegaria minha primeira "canadian trout". Chegando no run, dei uma revisada na profundidade e peso da minha ninfa e arremessei caprichosamente um pouco a frente de uma grande pedra submersa bem no meio do run, ao passar do lado o strike afundou denunciando a batida do peixe, eu instantaneamente levantei a vara confirmando a fisgada. A truta era bonita e saiu em disparada para o meio do rio me forçando a seguí-la de perto sem perder muito o contato. A cada pool que ela entrava, seu instinto a levava para baixo das pedras e eu desesperadamente tentava levá-la para um lugar mais limpo e calmo, foi assim que cheguei até a margem de partida e consegui finalmente colocar as mão na minha primeira, sofrida, suava e chorada truta canadense. O Bruno me presenteou com uma bela foto desse peixe tão importante e que lembrarei pra sempre: As vezes o tamanho do peixe não é proporcional à sua importância, e foi exatamente o caso dessa truta. Logo após pescá-la eu simplesmente parei de pescar e fiquei somente curtindo aquele momento vendo o Bruno pescar e conversando com ele. O Bruno ainda engatou pelo menos mais 3 trutas na seca, mas todas escaparam. Acho que aquele dia foi o dia das trutas... Pouco tempo depois era hora de ir embora. Depois dessa pescaria, nos dedicamos a um projeto futuro e demos um tempo nas trutas, na verdade o Bruno voltou no Diable ainda uma vez sozinho e fez uma extraordinária pescaria com secas e embarcou mais de 7 peixes. Ele tem algumas fotos dessa pescaria. Posta aí Bruno hahaha Essa semana resolvemos voltar au Diable para ver como estava o rio. O calor está absurdo ultimamente e os mais de 30 graus dessa semana com muita umidade fez a sensação térmica ficar quase que insuportável. Chegamos no rio por voltar das 14h e percebemos que o rio estava mais baixo que na primeira visita porém a água sempre gelada e em ótimas condições de qualidade. Devido ao sucesso que o Bruno obteve na pescaria com moscas secas na empreitada dele, optamos por começar com elas... Logo no primeiro poço uma truta não resiste a Light Cahill e abocanha pra valer a mosca. Sem toda a pressão de antes, eu embarco tranquilamente a primeira truta da pescaria. A última truta marrom que havia pego na mosca seca foi em 2009 no Rivière l'Albarine na França. Estava com saudades já! Pouco tempo depois já mudo pra ninfa e nenhuma ação, só uma truta que atacou o strike indicator assim que caiu na água, isso me motivou a voltar pra seca e resultou em mais uma trutinha. O Bruno acertou sua primeira da pescaria (também na seca) no mesmo RUN da minha primeira canadense... Fazendo o landing: Uma bela marrom do Rivière du Diable Fizemos a pescaria nesse run. Perdemos muitas trutas engatadas durante a briga e algumas ações também. Mesmo assim o Bruno ainda garantiu mais essa. O bacana dessa pescaria é que as capturas foram 100% na mosca seca. Fazia muito tempo que não fazia uma pescaria dedicada tempo integral à mosca seca. Foi muito bom. Saldo do dia 2 trutas fotografadas para cada um e mais umas tantas perdidas ao longo do dia. Alma renovada, é hora de voltar para Montréal curtindo um belo pôr do sol... Isso aí pessoal, agora estamos nos perguntando qual será nossa próxima pescaria. Um grande abraço.
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