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  1. Olá amigos como estão todos? Antes de mais nada, gostaria de desejar um ótimo 2015 e que seja melhor que 2014... Bom, no finalzinho de 2014 e comecinho desse ano, saí em Lua de Mel com a minha esposa. Após muito pesquisar destinos, o escolhido foi a região de Mendoza. Vocês devem estar se perguntando o que isso tem a ver com pescaria, explico... Dos 10 dias da lua de mel, consegui "negociar" um desses dias para uma pescaria na região. Só consegui esse alvará mais que especial com a condição que seria uma pescaria extremamente light, bem com cara de passeio e sem ficar pescando direto, achei bem justo. Dito isso, programei um passeio bem legal na região sul da cidade de Mendoza. Antes de entrar em toda a parte da pescaria e tudo mais, gostaria de abrir um "parênteses" aqui... Fomos de Curitiba até Santiago pela LAN e lá alugamos um carro e passamos pela cordilheira dos Andes para a Argentina. Gostaria de indicar FORTEMENTE esse passeio, a estrada é algo inimaginavelmente linda e diferente de tudo o que já havia visto. Deixo algumas fotos para ilustrar. Saindo do Chile podemos ver as primeiras vinícolas no deserto: Entrando nos Andes: Algumas fotos da estrada: Algumas fotos da região do Aconcágua: Fechando o "parênteses" aqui, gostaria de salientar que a minha intenção é trazer um relato bem rico em imagens e detalhes dessa belíssima região. Vamos aos detalhes da pescaria propriamente dita... O dia escolhido foi 07/01/2015, sabemos que nessa época de altas temperaturas, a região andina está passando pelo processo de degelo e isso acarreta em condições inadequadas de pesca na maioria dos rios da região pelo simples fato que o volume de água aumenta MUITO, sedimentos são carreados para o rio e a água fica extremamente turva. Pouquíssimos rios dos Andes "escapam" desse fenômeno e um deles é o icônico ARROYO GRANDE. Esse rio de montanha, está localizado na região de EL MANZANO HISTÓRICO e é caracterizado pelo grande caudal e água extremamente limpa e muito gelada o ano inteiro. Para conseguir informações mais precisas, me cadastrei em um fórum argentino para captar algumas características fundamentais para a minha pescaria, já que não iria contratar um guia. Não por não gostar de guias, mas simplesmente por que gosto da aventura de descobrir por mim mesmo. Dia 07/01/2015, fizemos check-out do nosso Hotel em Mendoza e às 08:00h já estávamos na estrada rumo ao EL MANZANO. Diferentemente de todos os dias que ficamos na cidade, nesse dia amanheceu com uma cara de chuva, chuva não temporal. O caminho até a região já valia o passeio sem sombra de dúvidas. Muitas vinícolas pelo caminho, enquadram as montanhas dos Andes ao fundo. A idéia era ficar o dia pescando/passeando e ficar em um chalé na montanha que havia reservado. Dia 08 bem cedo seria o dia de partir de volta à Santiago. Por volta das 09:30h chegamos no chalé e fizemos o check-in. Uma foto da bela casinha. Check-in feito, agora era hora de pescar. Para começar o dia, eu escolhi (baseado nas minhas pesquisas) o tramo mais inferior do rio. Ficava já fora/abaixo da região das montanhas e seu caudal era bem menor (a lógica é oposta ao que estamos acostumados, quanto mais abaixo, menor fica o volume do rio) muitos peixes, porém pequenos e rio mais fácil de pescar, devido ao menor volume de água. Entramos em uma estradinha de terra rumo a um minúsculo vilarejo chamado "Vila Arroyo Grande". Não demora e chegamos no rio. Pude constatar a água REALMENTE limpa com um tom de turqueza, uma das coisas mais lindas que já ví. O material que escolhi foi uma vara TFO Finesse de 7,9 pés e #3, uma linha WF3F, leader 5x e basicamente ninfas. Comecei com uma PRINCE atada em um anzol grande #8. Também pela minha pesquisa, descobri que nesse rio habitavem ENORMES Plecópteras ou as famosas STONEFLYs, daí a escolha de uma Prince (mesmo não sendo uma stone) tão grande. Me deslocando na vegetação de deserto para o primeiro ponto. E começam os trabalhos andinos: Uma imagem do belo rio. Me deslocando mais um pouco: E sempre buscando os pools e transições de corrente para ninfar Nessa imagem vemos uma "estranha" alga vermelha. Nunca havia visto nada igual. Não parecia ser proveniente da poluição ao algo parecido, era somente linda e incomum pelo menos para mim. Realmente todas as informações que recebi eram verdadeiras, o rio era extremamente técnico e difícil de pescar, a corrente forte dificulta a boa deriva até mesmo na minha tão queria e amada técnica da "LA ROULETTE" com ninfas fortemente lastreados com BEAD HEAD de tungstênio e lead wire em seu corpo. Mas eu não desisti e continuei pescando: Nesse ponto consegui engatar uma trutinha mas ela escapou sem foto, então nem vou considerar. Quero abrir aqui mais um ponto a parte. Nas pesquisas, apareceu sempre alguém falando das ROSAS MOSQUETAS. Trata-se de uma planta local e é dotada de muitos espinhos e incomoda muito porque está espalhada em toda a estensão do arroyo grande. Eu juro que não imaginava o QUANTO ELAS ERAM CHATAS e machucavam... Só para ter uma idéia dessa roseira: Chego em um ponto promissor e passo caprichosamente a ninfa na corrente e NADA! Não satisfeito, procuro a transição da outra margem e avanço para dentro do rio (congelando meus pés na água absurdamente gelada). Fui recompensado. Sinto um toque e imediatamente fisgo para sentir as cabeçadas da trutinha. Como a corrente é bem forte, tem que ser rápido para tirar da água antes que elas entre na corrente. Nas mãos a minha primeira trutinha Arco-Íris Argentina e a primeira dos Andes. Um zoom dela: Pequena mas me deixou bem feliz... Depois dessa, tive uma fisgada de uma pequena Truta Fontinallis mas a danada se mandou antes de conseguir tirá-la da água ficando somente na história. Depois de mais ou menos 1:00h de pescaria resolvemos continuar o passeio para não entendiar muito a minha esposa. Resolvemos subir para a região das montanhas e pescar no tramo superior do rio. Após rodar uns bons km, entramos nessa estrada que sobe acompanhando o rio: E logo chegamos nele: Mas queríamos subir ainda mais e continuamos: E elegemos o ponto de pesca: Confesso que fiquei arrepiado ao ver esse rio aqui. Trato de começar de uma vez: Sempre buscando os melhores pontos: Toda essa vegetão verde são as danadas das Rosas Mosquetas: Troca mosca: Ninfando: Troca de lugar: E nada. Nessa parte a dificuldade de pescar se multiplicou por 100. MUITO mais volume, mais velocidade, mais rosas mosquetas, mais frio, mais vento e menos peixes. Não desisto e continuo tentando achar o "pattern" dos peixes... O tamanho da ninda de stone: A busca continua frenética: A água é impressionante: Algumas panoâmicas do rio: Com o horário do almoço chegando, resolvi deixar a pescaria de lado e almoçar no recomendadíssimo restaurante SIETE FUEGOS que fica no interior de uma vinícola da região do Valle do Uco, afinal era mais um passeio que uma pescaria. Encerrei a manhã com uma trutinha fotografada e duas perdidas isso tudo com aproximadamente 1:30h de pescaria. Já achei que tinha valido a pena. Não posso deixar de colocar aqui alguma fotos do restaurante do Chef Francis Mallmann. Recomendo o Ojo De Bife Con Chimichurri: Acompanhado de um MALBEC é covardia amigos: Depois desse belíssimo almoço com a esposa, resolvo voltar ao trabalho com as trutas, não antes de terminar com o Malbec no jardim do restaurante: Na parte da tarde, pesquei bem pouco. Minha esposa preferiu ficar no chalé descansando e eu não quis abusar, pesquei só 1:30h. No terceiro pesqueiro, essa era a vista linda que tive. E foi aí que engatei mais uma trutinha Argentina na czech nymph. Eu acho que nenhuma truta do mundo resiste a "LA ROULETTE". Dessa vez era maiorzinha: Uma de perto: E vai pra vida meninha: Vou subindo o rio e para a minha surpresa engato uma melhorzinha ainda: Será que o garoto estava faceiro? Soltando sempre. Encerrei a minha pescaria nos Andes depois dessa. MUITO feliz por ter conseguido pegar essas trutas em um rio tão diferente e tão difícil de se pescar. Feliz por ter tido a oportunidade e privilégio de conhecer um lugar tão magnífico e por fazer tudo isso na companhia da minha esposa Final de tarde na montanha: No começo da noite a chuva finalmente veio... Logo pela manhã quando saímos do chalé para ir embora, tivemos a supresa mais inesperada de toda a viagem... Com a chuva veio a neve no alto dos Andes em pleno janeiro. Por essa não esperávamos e fechou com chave de ouro. Gostaria de agradecer aqui a minha esposa que foi muito parceira e dar a ela os créditos das fotos que ela tirou enquanto eu pescava. Agradecer a todos que me ajudaram com dicas e informações locais. Até a próxima amigos e espero que tenham gostado.
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