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  1. Amigos do fórum, não posto relatos aqui há muito tempo por conta do nascimento dos meus dois filhos queridos, Olívia e Mateus. Como todos sabem, dois pequeninos em casa tomam o tempo de tal forma que pescar passa a ser uma das últimas possibilidades. Pois bem, agora que estão mais crescidinhos, pude realizar um sonho antigo, de fazer uma pescaria de tucunarés na represa de Peixe, localizada a 600 km de Brasília, minha cidade natal. Há muito tempo ouço relatos sobre pescarias feitas por lá e os vídeos e fotos de capturas de grandes tucunarés azuis me enchiam os olhos. Convidei meu amigo e grande pescador João Leite para me acompanhar em mais esta aventura e depois de muita consulta, resolvemos ir para a Pousada do Mariozan, conhecido e renomado guia da região. Contatos feitos e pescaria agendada, só faltava agora atar o máximo de streamers possíveis e juntá-los às Gênesis ( gentilmente enviadas pelo amigo Thiago Zanetti, da Flyshop Brasil) e aos poppers barulhentos do Gregório, sem falar nos divers, camundongos e outras iscas. Então chegado o dia, partimos de Brasília de carro em direção à represa do Peixe, Lago Angical, no sul do Estado de Tocantins. Saindo de Brasília, são 600 Km até a porta da represa, passando pela cidade de Padre Bernardo ( GO), Uruaçu (GO), Porangatu ( GO ), Alvorada ( TO) e seguindo em direção à cidade de Peixe, onde no trevo da “Baiana” viramos à direita e seguimos em direção à pousada por uma estrada de terra de 20 Km. A dica é ir de carro com tração 4x4 se a escolha recair durante o período de chuvas. Para quem preferir ir de avião, o Mariozan também oferece o serviço de translado do aeroporto de Palmas ( TO) até a pousada em confortável Micro-ônibus. Para contratar seus serviços é só entrar em contato pelo site www.mariozanpescaesportiva.com.br e agendar sua pescaria. Voltando ao assunto, lá chegando fomos recepcionados pelo Mariozan e seu competente gerente Aguinaldo, já com cervejas geladas e mesa de frutas, porém com notícias nada animadoras. Por conta do período de chuvas intensas, a água da represa havia sujado como nunca haviam visto antes ( normalmente as águas de lá são cristalinas como as da Patagônia) e o período contava com variações de pressão barométrica violentas devido às chuvas curtas mas intensas. Pensei comigo mesmo, danou-se. Tanto tempo esperando e justamente quando posso vir acontece isso. Passaremos uma semana difícil. Embora o Mariozan garantisse que pegaríamos muito peixe mesmo assim, eu já estava desconfiado pelas experiências anteriores, onde tal situação significava pouca produtividade. Mas como só tínhamos aqueles dias disponíveis, resolvemos partir para a luta. Chegamos na manhã do dia 16/01 e logo pela tarde resolvemos encarar o Lago. Só que mais uma dificuldade surgiu. O nosso guia dispõe de um excelente barco, só que o motor teimava em não desenvolver. Tentamos de tudo mas nada adiantou. De qualquer forma, armou-se uma chuva daquelas com direito a muitos raios bem perto de nós. Resolvemos por prudência recolher as coisas e voltar para a pousada. De qualquer forma não teríamos conseguido pescar naquela tarde. O jeito foi afiar a tralha, curtir algumas caipirinhas preparadas pelo Aguinaldo e esperar o pessoal da manutenção do motor ( que já havia sido testado no dia anterior). Mariozan não mediu esforços para resolver o imprevisto. Dia seguinte acordamos cedo e partimos para a luta ( o motor já estava zerado ) , barco na água. Com pouco tempo de navegação, o guia já enxergou cardumes estourando na superfície, no meio do lago ( eu nunca tinha visto coisa parecida ). Imediatamente começamos a arremessar e as primeiras ações saíram de pronto. Nesses estouros de cardume é possível ferrar de tudo, tucunarés, piranhas, bicudas, apapás, cachorras, jacundás...enfim, um grande número de espécies, geralmente pequenas. Mas sempre há o risco de entrar um peixe maior....como viu o João Leite! E as coisas foram acontecendo...íamos mudando de ponto e apesar da água suja, as ações continuavam... Na hora do almoço, o merecido descanso regado a um bom almoço, sombra e água fresca! Pela tarde o Mariozan resolveu andar um pouco mais e procurar grotas onde a água estivesse limpa e abrigadas do vento. A festa continuou... Uma observação...Com a água suja como estava, e mesmo nos trechos limpos, os peixes não estavam querendo streamers!! Tentamos de tudo, deceivers com todo o tipo de cor e brilho...half-halfs, clousers...e nada! O jeito foi trabalhar nas iscas de superfície, como os poppers e as gênesis! E aí a festa realmente começou com vontade! As pancadas nos poppers e nas gênesis nos deixavam de pernas trêmulas tamanha a violência dos ataques! E numa grota perdida saiu um dos grandes! Foram mais de 5 quilos de pura força atacando com vontade um pequeno popper feito pelo Gregório! Outra observação...O local tem muitas estruturas, verdadeiros paliteiros onde se capturam o maior números de grandes exemplares, porém, a pescaria no fly por lá fica praticamente impossível devido ao número de árvores altas e estruturas onde as iscas e linhas teimam em enroscar. De fato é muito importante o conhecimento do guia sobre os locais de estruturas submersas ou espraiados onde o peixe grande fica, caso contrário, os pescadores de fly ficarão prejudicados em relação ao pessoal do bait. Isso sem falar na habilidade de posicionar o barco de forma a dois pescadores poderem arremessar de fly, sem aproximar demais para não queimar os pontos, nem ficar longe demais, fora do alcance de nossas moscas. E nisso o Mariozan foi mestre! Sempre posicionava o barco ( desde a aproximação cautelosa dos pontos) de forma a sempre possibilitar nossos arremessos com precisão dentro das estruturas! E nisso os dias foram se passando, com mais e mais capturas! Todo dia quando voltávamos para a Pousada, lá estava o Aguinaldo e sua equipe nos esperando com um churrasco, com um jantar, muita cerveja gelada, caipirinhas e outras bebidas!!!!!! Coisa de gente fina! Nada melhor que um bom banho quente, uma boa comida, uma bebida gelada e depois descansar para mais um dia de luta! Após o jantar , todos os dias, ficávamos bebendo e comentando as estratégias, iscas, trabalhos e causos do dia, sempre depois, claro, de assistir o telejornal com todo o conforto e ligar para casa para saber se tudo andava bem! Durante os 4 dias e meio que por lá passamos nos divertimos muito! Fomos muito bem atendidos e peixe não faltou! Isso tudo com o tempo e a água contra nós! Imagine aquilo lá em condições ideais! ( aliás, já estou com nova ida marcada). Fiquei fã do Mariozan pelo seu trabalho sério, profissional e dedicado. Dele e de toda a sua equipe, que não mediram esforços para que tivéssemos uma estadia perfeita. E ela foi. Outro diferencial do guia Mariozan é que ele tem seu próprio equipamento de fotografia e sabe muito bem como tirá-las! Ao final de cada pescaria é entregue a cada cliente um DVD com todas as fotos e filmes feitos! No nosso caso, foram 450 fotos e 40 filmes, que claro, são impossíveis de colocar aqui! Mas tentei colocar algumas só para ilustrar o relato! Levei para esse encontro com os azuis duas varas Sage Bass ( 290 e 330 grains), e duas TFO’s ( uma TiCR número 8 e uma BVK número 10). Mas na verdade pesquei apenas com a smallmouth, que na minha opinião é mais do que suficiente para peitar os brutos de lá. Levamos linhas floating e sinking tip, mas só usamos as primeiras. Não curto pescar com linhas sinking e a realidade de lá ( a represa é rasa ) permite pescar somente com linhas floating o tempo todo. Os líderes usados foram os toscos mesmo, duas partes ( 0,70mm de butt e 0,50 de tippet), mais do que suficientes para segurar os bichos nas pauleiras. Realmente fiz uma grande pescaria, e quero aqui deixar meus agradecimentos ao meu amigo João Leite, um grande companheiro de pesca! Quero também agradecer ao Thiago Zanetti por ter enviado as iscas e possibilitado que eu pescasse com material tão adequado ( pra mim a sage bass é a vara perfeita para esse tipo de pescaria). E finalmente ao amigo Mariozan e sua equipe, que com dedicação, conhecimento, competência e presteza tornaram realidade nosso sonho! Em breve lá estarei novamente! Recomendo a todos os que gostam da pesca do tucunaré a visitar a represa do peixe, lago angical, e opções por lá não faltam! Abraços amigos! Espero que gostem do relato!
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