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  1. Sem destino certo e sem reservas. O único compromisso: por os pés nas águas dos rios patagônicos. Liberdade (quase) absoluta. Uma mochila, municiada com o mínimo essencial para a garantia da dignidade humana e com todo o equipamento de pesca que um mosqueiro possa desejar (o absolutamente necessário e o absolutamente desnecessário), concepções vagas a respeito da pescaria na Patagônia Chilena e força de mosquear. Assim começava o mochilão mosqueiro que passei boa parte de 2018 preparando a antecipando. A ideia geral era misturar um mochilão com uma viagem de pesca, aproveitando as partes boas de ambos e gastando o mínimo possível. Pulei de cidade em cidade de ônibus para evitar locar automóveis, me hospedei nos locais mais baratos e preparei pessoalmente a maioria das minhas refeições. Viajar assim depende de bom planejamento (para encontrar locais que se encaixem nas limitações que o estilo impõe) e de uma boa dose de sorte (como toda pescaria, mas com alguns agravantes). Sem carro, acessar os rios se torna uma tarefa delicada e por vezes requer alguma criatividade. Ao todo, acessei os rios de várias formas diferentes: (i) simplesmente caminhando das hospedagens locais – minha absoluta favorita, pelo sossego e simplicidade; (ii) ônibus; (iii) carona (o famoso “hacer dedo”), (iv) com o auxílio de um camarada, e; (v) taxi. Em minha opinião, essa é uma das formas mais prazerosas e baratas de viajar e pescar na Patagônia. Ficar em albergues e outros tipos de hospedagem coletiva proporciona muita interação social e nos deixa mais perto da cultura local. Aprendi um bocado sobre o Chile dessa forma. Também é possível conhecer muita gente divertida, mosqueiros inclusos, que agregam sobremaneira a toda a experiência. Minha ideia aqui é compartilhar informações detalhadas sobre como foi a pescaria e a logística da viagem, para incentivar mais mochilões mosqueiros ou simplesmente auxiliar quem pretende pescar por essas bandas: uma espécie de serviço público mosqueiro! Farei tudo em partes, algumas sobre tópicos específicos (como custo) e outras relatos mais tradicionais, focando em locais específicos. Meu trajeto em particular foi Balmaceda > El Blanco > Coihaique > Villa Mañihuales > Futaleufu > El Bolson > Bariloche > Junin de Los Andes > Bariloche. Eventualmente pretendo cobrir como mochilar em pescar em todas essas regiões. Sem mais delongas.. Parte 1: El Blanco. No primeiro dia em El Blanco, um desvio dos bons modos mosqueiros: pesca no Rio Simpson sem macacão de vadeio. Vadeio de verdade, com água até a cintura. Depois de algumas horas, conforto, e uma dúvida: o que passa é que a água está agradável ou que já não sinto as minhas pernas? El Blanco foi a primeira parada no roteiro. A míseros 20km de Balmaceda, onde pousam a grande maioria dos aviões destinados à Região de Aysén. Do aeroporto é possível pegar um ônibus em direção a Coihaique, que passa pela vila, é só avisar o motorista. Custa CLP2.000, pelo o que me lembro. A vila oferece boa hospedagem e há oportunidades de pesca nas redondezas, perfeito! Aqui é ponto de encontro do Rio Huemules e do Arroyo Blanco. A confluência de ambos forma o Rio Simpson. O Huemules tem uma estrutura muito interessante, com uma sucessão de poços curtos e profundos, intercalados por corredeiras. Partes do leito do Rio são formadas por um elemento parecido à argila, de cor bege. Nestes tramos a agua parece ter uma coloração verde clara. Também é possível encontrar blocos dessa “argila” pelo Rio, que se despedaçam se pisados. http:// http:// Eu progredi 3kms rio acima até que as encostas se tornaram muito íngremes e a vegetação muito densa (https://goo.gl/maps/gdBjXktA22Q2). Neste ponto em especial fiz boa pescaria: https://goo.gl/maps/yXbuKnWEg262; engatei uma bela marrom tracionando uma Fat Albert #6, com chenile azul. Também subiu uma arco-íris bonita, que rejeitou a mosca. Por fim, capturei com uma arco-íris média. Observem a mosca na foto. Muita ação para um local pequeno. http:// Depois desse ponto o rio muda consideravelmente, as marges são ingrimes e cobertas de vegetação e o rio é uma sucessão de corredeiras longas e lentas, perfeito para pescar no visual. http:// O Simpon foi o primeiro rio que pesquei no Chile. Pesquei alguns quilômetros abaixo do camping e me deparei com corredeiras mais longas e razoavelmente profundas, bem como trechos profundos repletos de grandes pedras parcialmente submersas. As margens são repletas de belíssimas flores de coloração roxo-azulado, chamadas lupinos. http:// Aqui eu pesquei de duas formas: swing nas corredeiras com uma MDR 14#, que rendeu várias trutinhas médias de uns 30 e tantos cms, e; tracionando a Fat Albert #6 nos trechos mais profundas e com mais estrutura. Essa técnica em especial me rendeu uma bela Marrom de 40cm. Fiquei muito surpreso com a produtividade desse dia de pescaria. Não foi nada extraordinário em termos universais, mas para um rio ao lado de uma vila e de uma rodovia movimentada considero a qualidade da pesca excelente. http:// http:// Me hospedei no Camping Las Confluencias (https://goo.gl/maps/8Lsbck8UYzn). O camping é gerido por uma família muito acolhedora. O filho do casal é o encarregado de fazer as reservas, que sugiro sejam feitas por Whats App (+56 9 4251 4997). 12.000 CHL por noite, com café. Eu fiquei em um quarto privado, muito confortável. Com uma caminhada curta é possível chegar a um mercadinho, o único da cidade, onde vendem todo os alimentos necessários para preparar refeições na cozinha compartilhada da casa. Aqui fotografei o início da área do camping, que no Chile são sinalizados com bandeirinhas coloridas. http:// Com uma caminhada curta é possível chegar a um mercadinho, o único da cidade, onde é possível adquirir todo os alimentos necessários para a estadia. Uma foto do quarto e da preparação para enfiar todo o equipamento de volta no mochila.. http:// Por fim, tive muitos "problemas" climáticos nessa região: nevou em pleno janeiro e em alguns dias o vento era tão forte que o única coisa que se podia fazer era fotografar e filmar os rios. Mas acho melhor deixar isso para seu próprio tópico.. Parte dois será custo, aguardem!
  2. Boa Noite Pescadores! Ate que enfim terminei o relatório da minha ida para Patagonia Chilena! A viagem aconteceu na semana do natal, 8 dias, no Lodge Riverside do Roberto localizado na cidade de Rio Puelo, a 2h30 da cidade de Puerto Montt. A viagem foi organizada pelo Betinho, e so posso agradecer porque o lugar é excepcional e o atendimento de primeira num ambiente familiar. A viagem, demorou um pouco mais que previsto. Na ida, dia 19/12 o pessoal dos aeroportos no Chile iniciaram uma greve e vários voos foram cancelados. O voo de SP ate Santiago, teve umas 2 horas de atraso, o que assegurava que ia perder a conexão para o segundo voo, Santiago -> Puerto Montt. Cheguei atrasado mais no mudo muita coisas, porque o aeroporto de Puerto Montt estava completamente paralisado. Acho que teve sorte porque ao chegar perguntei para uma atendente o que devia fazer, esperando que ela ia me indicar uma fila no bacon da LAN para para ver quando poderemos remarcar um voo. Mas não foi assim, ela me perguntou se queria ir num voo para Temuco,lugar do qual poderia pegar um ônibus para Puerto Montt….. decisão rápida…… vamos que vamos. Ao subir no avião para Temuco, não tenha a mínima ideia onde estava localizado essa cidade, so sabia que depois ia ter 4 h de ônibus ate Puerto Montt. 1h20 de voo e 4h de ônibus depois chego ate Puerto Montt, são as meia noite (chegada inicialmente prevista 15h….). De la o Cesar, quem sera o meu guia durante toda a semana, me leva ate Rio Puelo, 2h30 de Jeep entre asfalto e um final em caminho de terra. 3h da manha…cheguei! 7h depois levantarei para ir pescar como previsto! Ao acordar, fico deslumbrado pela paisagem: um vulcano na minha frente algumas casinhas perdidas na natureza e um céu azul. Ja deu para esquecer o dia anterior nos transportes. O Riverside Lodge se compor de 2 casas todas de madeira, 1 com dois apartamentos completos, 1 a principal com a cozinha, o bar, a sala de jantar e 2 quartos. A localizacao e otima. O desembarque para o Rio Puelo esta a menos de 1km, são literalmente 10 min para sair do Lodge e estar no Rio.Cerca tem o acesso para a Laguna, 15 min e o acesso para o Lago Tagua Tagua que deve ficar a uns 30 minutos do Lodge. O Dono Roberto e a esposa são gente que amam o que fazem e sempre se atentam para que a estancia seja a melhor possível. O ambiente e familiar e a noite se pode fazer um par de atados com o filho Gaspar, 5 anos, mas com um future de grande pescador (também nasceu no lugar ideal…rsrs) Quem me guio foi o Cesar, 25 anos, super dedicado, que conhece o pontos e as técnicas de pesca como ninguém. Se aprende muito com ele e se da muitas risadas. Foram 7 dias de pesca, principalmente pescando trutas arco Íris e fario. Tentamos salmões mas ainda estava cedo na temporada e bem poucos estavam subindo o Rio. Pescamos em 4 lugares diferentes, O Rio Puelo, a Laguna, o Lago Tagua Tagua e o “estuário”. Cada lugar tem um perfil diferente e essa diversidade é uma vantagem grande, porque quase nada se repita sem ter que percorrer grande distancias. Material: Para essa pesca leve material para poder cobrir as diferentes opções de pesca na região Eu levei comigo 3 conjuntos, sendo 2 para trutas com varas #5 linha floating e uma sinking e vara #7 com linha floating e um equipamento para salmão vara #9 com linha sinking 350 gr. En termino de roupas, estava bem preparado pelo frio, comprei roupas de primeira camada na decathlon, um bom sweater da Northface e minha namorada que voltou dos US, um par de semana atras tenha comprado uns Waders da Orvis (modelo Contender, bom e a um preço razoável). Fiquei o tempo todo seco e sem frio. Única coisa que incomodo um pouco são as mangas do meu jaleco que não fechavam bem no “pulso”, o que depois ter pego um peixe podia deixar agua entrar um pouco…mas bom, realmente e para achar algo que não ia…rsrs. Tenha esquecido a minha luva, mas não estava tão intenso como na pesca de tucunare, e com um pequeno curativo tipo “Band aid”, dava para evitar bolhas ao recolher a linha. Iscas: Como sempre se prepara varias iscas mas acaba pescando com poucas. As que mais foram utilizadas são as seguintes: Pancora Suculenta, essa foi a mais usada, e, deu resultados em todas as configurações de pesca. Foi o Cesar, o guia, que me passou a primeira, que tenha cores branca e vermelha. Depois no Lodge fizemos muitas, usando a seguinte combinação num anzol # 10 - Chenille laranja para o corpo. dorso com la preta, Rabo com Marabou Preto, flash azul e verde, patas de plástico branco Matapiojo – dragon fly, no segundo dia vimos que saíram bastante Dragon fly, então atamos um par no Lodge. Foi eficiente no Estuário e na Laguna. O modelo foi bem básico, num anzol #8, o corpo foi de Eva preto, com asas, deer hair e flash Coliguacho / Tabano negro, esse replicava esse insecto tão agradável que acompanha você nos dias com muito sol…. Foi super eficiente no Estuário as trutas poucas trutas resistiram. O modelo é bem simples num anzol #8, corpo de Eva preto, patas de plástico e asa brancas. Outros modelos: Ninfas, usamos pouco, foi mais nos dias de chuva no Rio Puelo, modelo pheasant tail e copper john. Pequenas fly brancas em anzol #18, nem um par de poços no Rio Puelo. Os Lugares: O Rio Puelo: O Rio fica menos de 1km do Lodge e um rio grande com varias zonas de pescas, poços profundos, margens mais rasas, lugares de muita correntes e lugares com agua quase parada. A agua e bem transparente. Pescamos principalmente com streamer imitando Pancoras e também usamos ninfas. Em alguns poços tentando os salmões deu para pegar umas arco Íris com secas pequenas. A pesca foi bem produtiva e teve a oportunidade de pescar os lugares tanto baixo muita chuva que com céu azul e muito sol. A maior parte do tempo parávamos em alguns pontos específicos e pescávamos de wader. As trutas que pescamos la foram principalmente arco Íris nativas. Tivemos um par de peixes que escaparam dos criadores, peixes bem gordos mas que brigam menos. Não cruzamos muitos pescadores mas da para entender que quando a temporada do salmão inicia, a pressão de pesca aumenta. Num lugar do rio nos cruzamos com um elefante marinho bicho muito grande, nunca tenha visto antes. Pesquisando um pouco entendi que estava uma fêmea não entendi o que ela fazia aqui for a do estuário Os guias me contaram que não esta raro de cruzar lobos marinhos também no Rio. A laguna: Um lugar também extremamente perto do Lodge, menos de 5km. Você vai de barco sem motor, remando ou no elétrico Fomos 2 vezes, um dia completo saindo umas 9h30 da manha e voltando as 22h. e uma tarde. Não teve muita ação em superfície so uma truta que pegamos com uma imitação de Mata Piojo (dragon fly), pescamos muito com o streamer “ Pancora Suculenta”. La tem farios lindas, arco Íris ate pegamos uma percas. O lugar tem muita vegetação e a agua é transparente. Gostei muito do lugar, dava para ver as trutas atacar os streamers. O guia, Cesar foi top, ele não economizo nos esforços,e cruzamos varias vezes a laguna…todo no remo… O Lago Tagua Tagua: Um pouco mais longe do Lodge (15 km), se trata de um grande lago que o Rio puelo cruza. Tentamos bem no inicio do Lago num lugar onde param os salmões mas sem sorte, eles definitivamente não estavam subindo o rio ainda. Depois de 15 min, decidimos ir para as trutas. Pegamos um par todo isso com vista maravilhosa. Tivemos ações de pesca mas não foi o meu preferido. Prefiro lugares um pouco menores. O “estuário”: para chegar você tem que cruzar o lago Tagua Tagua, e entrar em um braço do rio puelo. O lugar não e muito grande mas tem peixe bom Arco Iris, Fario e bastante Percas. Fomos 2 dias, um dia com tempo mitigado Chuva e um pouco de Sol e num dia com muito sol. No Segundo dia, nem precisa falar que os tabanos estavam juntos. Pescamos do barco ou da bera dependendo dos lugares, la não tem correnteza a agua e quase parada. Tem bastante vegetação e alguns rios pequenos Na bera sempre tem alguns cavalos ou umas vacas observando os Pescadores. Pescamos com streamer no primeiro dia e quase unicamente com seca (imitação de Tabano) no Segundo. As trutas estavam muito ativas, foi excelente. Vimos passar umas trutas de porte maior mas não entraram nas iscas. A volta foi um espetáculo como na ida viajei de Puerto Montt para o Lodge de Noite, não vi nada. Essa vez estava de dia com um tempo bom. Durante o percurso, você passa pelo estuário pelos vulcãos o lago, so imagens lindas. 7 dias passam bem rapido.....rs Foi uma viagem única que vou lembrar para muito tempo. A pesca foi muito boa, com peixe lindos e bem saudáveis Todo isso em umas paisagens excepcionais. Com certeza voltarei e essa vez irei pegarei um salmão! Abraco a todos, Christophe Em bônus as fotos da cordilheira ao viajar de avião, so isso vale a viajem.
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