Beto

Acho que não é Cactus Chenille (me refiro a atada pelo gregório), o material parece um tinsel trançado, ele é compacto e não dá volume ao corpo do streamer. Estou quase realizando um autópsia no meu único exemplar de sushi...

Alguém sabe que material é esse, de cor dourada, que é enrolado entorno da haste do anzol para fazer o corpo da Sushi?

Também já fisguei marimbá na got-cha e se não me falha a memória também peguei na peninha, pescando no costão do Demo, na Ilha Grande. Capturei alguns exemplares. Acho que tenho a foto, vou procurar.

Se alguém quiser a receita da mosca que eu usei para pegar o peixe da foto é só falar.

Sempre que saio para pescar com fly levo o equipo de bait para ter um parâmetro, ver se os peixes estão comendo e onde eles estão. Faço isso devido a minha quase inexistente experiência na pesca com mosca. Dessa forma pude ver que preciso fazer adaptações na moscas que ato, pois minha maior dificuldade nessa pescaria foi fazer as moscas chegarem até as saicangas que estavam nas águas mais fundas(1,5m) e na corredeira. Só tive duas ações, de saicangas pequenas, em uma micro big eye. Acredito que umas wooly bugger's bem lastreadas ou umas clouser minnows nos seriam bem úteis e talvez pudessem mudar o rumo da nossa história. Tivemos muita dificuldade para encontrar o peixe durante todo o dia, mas como já sabia, do alto da minha experiência de PDIzeiro rsrs, não se pode parar nunca, a isca tem que estar todo o tempo na água. Quando o sol começou a baixar e chegamos a um poço mais profundo e calmo as ações começaram e foram aumentando conforme o dia transcorria, também foi aumentando o tamanho do peixe. Com a sombra dos morros já projetados sobre o rio e com menos luminosidade, elas começaram a pegar em diversos pontos do ribeirão, não tinha poço que não tivesse ao menos um peixinho. Foi um genuíno PDI, com bastante sofrimento dentro da água gelada, com a ausência de peixes até os quarenta do segundo tempo, isso compensado por um rio lindíssimo e por um fim de dia maravilhoso capturando grande quantidade de saicangas. Verdadeira teoria dos freios e contrapesos. hehehehe. Vou começar a atar umas mosquinhas, treinar mais meu arremesso(que está pior do que era) e voltar lá para, junto do grande parceiro nono, capturarmos nossa primeira saicanga com mosca. Nono, meu camarada, PDI é isso, uma fonte inesgotável de frustrações, que parece estar sempre a te desafiar, o que acaba por atrair mais e mais para esse tipo de pescaria. Pelo menos comigo é assim. É muito gratificante pegar peixes em condições adversas. Vamos voltar lá mais preparados, tentar novamente e quem sabe quebrar a cara. Abraço

Aproveitem para pescar no rio piraí, ele está cheio de saicangas

Podemos conversar meu camarada. Estou mudando de local de trabalho agora,tenho que ver direitinho essa questão de férias para poder dar certeza. Pretende pescar com guia todos os dias que estiver por lá? Como vai ser o esquema. Abraço

Copiado Gama. Valeu mesmo. Abraço

Estive em Alagoas, a beira de um dos manguezais mais conservados que já vi e não levei material de pesca. fiquei só no mergulho, e o produto foram muitas dessas.

Bitelo mesmo foi pego pelo Nono com equipo de bait, devia pesar o dobro deste aí. Logo no primeiro arremesso o bicho entrou. Eu também peguei um maior que esse no Bait. A quantidade de bons peixes por lá me surpreendeu. Esses insetos são o máximo, são extremamente delicados e os animais ficam loucos para comê-los, o que tinha de aranha, lagarto entre outros, expalhados pelo chão demonstrava o quanto esses bichinhos são "queridos". Na água não deve ser diferente. Abraço

Não saiu nenhum azul, mas acho que o barqueiro disse que pegaram um na tarrafa, não lembro ao certo. Sem vento = Sem peixe, pelo menos foi assim nessa pescaria. Quanto maior a ventania, mais os peixes pegavam. Abraço

Valeu Célio. Mas show de bola mesmo foi a sua pescaria em Alagoas. Estou ficando louco com esse monte de informações que vêm do Nordeste, pois passei quinze dias em São Miguel dos Milagres-AL, mas precisamente em Porto da Rua e não levei nenhum anzol sequer. Conheci cada lugar e vi cada coisa em meus muitos mergulhos nos corais, atrás de lagostas, que me deixaram bem arrependido da minha decisão. Não consigo acessar o site, depois tentarei denovo. Abraço

Embora o braço esteja um pouquiiinho esticado, foi um bom peixe. Juturnaíba tem uma estrutura muito favorável às populações de peixes, aquele emaranhado de alga, aguapé e tudo mais é magnífico para os peixes em todos os seus estágios de vida. Além de, principalmente, inviabilizar grande parte das práticas predatórias, diminuindo absurdamente a pressão sobre as populações de peixes do reservatório. Acho que a lagoa permanece saudável por um bom tempo, por conta de suas características. Abraço

Essa foi a minha primeira vez por lá. Gostei muito. Só tivemos uma parte, de um dos dias, com ação zero. De resto sempre tinhamos algum rebojinho ou um peixinho pequeno dando as caras. Note, com a tempestade que se abateu sobre a região naqueles dias a água estava parecendo leite com café, nossa pescaria se restringia a saída de rios que jogavam água limpa na lagoa, se não fosse isso acredito que daria para ter um resultado melhor. Se estiver precisando de companhia para pescar por lá, dá um toque. Abraço

Com certeza meu camarada, precisamos concretizar essa pescaria. Precisamos também marcar uma sessão de atado, minha morsa chega essa próxima semana. O resultado vai ser uma tristeza... rsrs. Abraço

Isso foi no dia 28 e 29/12/2010. Coexistência pacífica. Deste tamanho tinham muitos. (a direita, Nono) Shiminnow atada pelo Luiz Almeida, desde Três Marias me salvando e sobrevivendo. Raro momento sem a presença do vento. Fly Tying. Para o pessoal que quiser pescar com Fly em Juturnaíba, sugiro que procurem pelo barqueiro Lula. Ele praticamente não pesca, portanto, não vai roubar seu peixe, é bem educado e se esforça muito para encontrar os amarelinhos. Segundo os moradores, a lagoa já possui uma pequena população de Apaiaris, não capturamos nenhum, já os tucunarés abundam, fechamos a pescaria com cerca de 25 peças per capita em dois dias. Para mim está ótimo. Momento Discovery: A noite, enquanto jantavamos, Nono e eu fomos surpreendidos por uma quantidade enorme desses insetos que aparecem abaixo. Leiam enorme, como algo assustador, quase uma massa sólida de insetos que enlouqueciam ao acender das luzes. Esses insetos não tem pernas, possuem duas "caudas" muito longas e duas antenas curtas, asas super delicadas e translúcidas, essa marca marrom no dorso e olhos pretos. Ao cairem no chão morrem. Como a região é casa das piabanhas, talvez deste animal surja alguma mosquinha matadeira.(se alguém conseguir enchergar alguma coisa) A esquerda o ventre, a direita o dorso (qualidade péssima)

Como é que será que ficou depois da tragédia de Friburgo?

Orla Bardot, na madrugada, nos cais que tem por lá, muuuuuitos faquecos, muitos mesmo. Também aparecem robalos, alguns ultrapassam 1Kg de peso, além de muitas outras espécies. O costão que o JR falou é muito bom, já saiu até um bonito de lá, tinha uns 400g, mas era um bonito. Todas as minhas experiências foram com bait. A região também tem muitos laguinhos, dentro e fora da área urbana, onde você pode brincar com as tilapinhas e traíras.

Adoro esses PDIs. Eu não sei se me enrolo no tapete das etiquetas do fly ao fazer essa pergunta, mas aí vai. Que minhoca é essa que você usou, seria a San Juan? Põe uma foto da dita cuja para esse aspirante a atador tentar, quem sabe um dia, copiar. Grande Abraço

Ao meu ver os anos 90 só foram bons para o rock underground, que soube refletir da melhor forma o vazio desta década e os equivocos das décadas anteriores. Nos anos 70, o nascimento do sonho, nos anos 80, o amadurecimento do sonho e por fim nos anos 90, o apodrecimento do sonho.

Boa Sérgio!

Eis o paradoxo da pescaria. O prazer se encontra no sofrimento de outrem. Se pensarmos friamente não pescamos, eis que a pesca esportiva é uma maldade gratuita e sem finalidade.

Que bom ler isso!!! Moro na Penha, a alguns metros da Vila Cruzeiro e conheço bem a realidade das favelas. Até a invasão da polícia, eu tinha que pedir licença para sair de casa, pois tinham uns trinta cidadãos fumando maconha na minha porta, as janela ficavam trancadas para a fumacinha não entrar e deixar todo mundo doidão. Os serviços de TV a cabo eram fornecidos pelo tráfico e somente por eles. Não existe, ainda hoje, acesso a internet banda larga (ADSL), nem a telefonia comum, pois roubavam os fios para venderem o cobre. Aniversários eram comemorados no meio da rua, desviando a rota dos onibus e obrigando os moradores a participar das festas, eram utilizados equipamentos de som dignos de um baile funk, as músicas que eram tocadas são um capítulo a parte, a brincadeira só acabava quando o último folião se cansava e decidia partir. Isso não tinha dia para acontecer, era de segunda a segunda. Por aqui era proibido chamar a polícia. Para todo e qualquer arranca rabo existia uma comissão do trafico que fazia o papel de conciliador, lógico que a moda medieval e extremamente parcial. Existe muito mais coisa, coisa séria, que vai bem além da corrupção da cidadania e da ordem. O poder que essas pessoas tinham ou tem, não sei ao certo, é inversamente proporcional ao seu nível de equílibrio, ética, moral, instrução, empatia e tudo que é próprio a quem exerce poder tão abrangente, que vai desde o comercio de gás até a aplicação da pena de morte. São psicopatas governando 50.000 pessoas. O pior de tudo é a legião de seguidores que esses imundos conquistam e não são só miseráveis e ignorantes que os veneram, tem muita gente que frequenta a Vila Cruzeiro, muito carro de luxo entrando por aqui, muita capa de playboy trafegando pelos becos sem glamour. O que essa gente busca, não é ajudar os pobres moradores, isso eu garanto. Tem gente deixando a Europa para dormir em uma lixeira desta favela horrenda, cercada por porcos, com a cocaína e escorrer-lhe pelo nariz. Fico feliz por ler essas mensagens, de repúdio a forma como são tratados os bandidos nesse país e de certo modo em todo ocidente. Teimamos em esconder a natureza humana, que é a de ser parasita, a de se aproveitar das oportunidades e de se moldar com facilidade ao ambiente (qualidade inerente a todo tipo de praga). O medo ainda é, e talvez seja sempre, o único limitador da audácia humana, seja ela positiva ou negativa. É necessário que a vagabundagem tema o embate com a sociedade, para o reestabelecimento da ordem. Acredito que a paz não se pede, se exige, quem faz paciata pedindo paz, não sabe com quem está falando. Acredito ainda que o comercio de armas existe e é fortíssimo, mas se restringe àqueles que estão dispostos a ficarem à margem da lei. A proibição do uso de armas pelo cidadão é na verdade um fator que favorece as ações criminosas, reduz drasticamente a possibilidade do vagabundo encontrar qualquer resistência em suas investidas. Acho legal esse tipo de conversa e nos faz pensar, sobre o nosso direito de se defender, sobre o papel do Estado como provedor ineficiente de segurança, pela própria escassez de recursos e sobre o seu papel como cerceador do direito a auto proteção. Gostaria de lembrar aos senhores que eu não moro dentro da favela, me encontro a trezentos metros da entrada de uma das maiores favelas do Rio e é uma rua como qualquer outra, mas que estava sitiada, como estavam sitiadas todas as ruas num perimetro de uns dois mil metros em torno do Complexo de favelas dessa região. A coisa é mais séria do que as pessoas pensam e do que dizem os jornais. Grande abraço a todos

É a primeira mosca stick que eu vejo, já vi mosca que zara, mas stick é a primeira. Agora falta fazer a pussy minnow, se for fazer estilo Cláudia Ohana vai gastar muito dubbing. Salve o ócio criativo!

Essa mosca, é até estranho chamar assim, pois não leva uma volta de fio sequer é uma das tantas moscas diferentes expostas no flytyingforum.com Clique aqui para ver, pois eu não consegui por as fotos abertas para a apreciação dos senhores . Tem mais este aqui.