Beto

Obrigado pelo passo a passo bem mastigado, o iniciante agradece.

Entendo o seu cansaço e partilho dele, assim como todos os colegas desse fórum e grande parte da população brasileira produtiva devem partilhar. Perceba que ao perder seu tempo escrevendo os textos acima você já está fazendo alguma coisa. Você nos mostra novas perspectivas sobre um assunto e diversos amigos o leem, dessa forma a informação se dissemina, formamos nossos próprios entendimentos a respeito de determinado assunto, que talvez nunca nos viesse a "pauta" por conta própria. O grande feito é o fato de estarmos tratando de um assunto que as pessoas preferem nem comentar - principalmente por não possuirem opinião própria a respeito do tema - e dessa forma obrigando aqueles que nos leem a terem uma opinião a respeito do tema. Precisamos de muitos pensadores, pessoas que tentem entender os motivos que as levam a estar em determinada situação, sujeitos que depois da analise, tenham, ao menos, uma ligeira impressão dos reais motivos de tal circunstância. O que nós não precisamos é da aceitação complacente da verdade, que tem se mostrado absoluta e unanime nos ultimos tempos. Eu te vejo como um pensador, veja que você conseguiu ter idéias distintas do grupo acadêmico no qual se encontrava inserido, você não foi complacente com a verdade do grupo, analisou o que lhe foi entregue, processou e tomou sua decisão. A liberdade de pensamento é uma fonte riquíssima e não deve ser interrompida, os juízos de admissibilidade, sim, devem ser fortalecidos, mas nunca ao ponto de evitar que o novo venha. Ao falar da formação de opinião, eu falo do homem cotidiano, que deve exercitar o seu intelecto para poder exercer de fato o poder republicano democrático, exercer de fato a fiscalização sobre o Estado e principalmente atuar de forma responsável no quadro social. Eu acredito sobretudo na valorização de medidas que nos elevem a condição de nação. Quando eu digo nação me dissocio da idéia de país e patriotismo, e me aproximo de uma idéia de pessoas sob a mesma liderança unificante em prol de um objetivo comum. Penso que esse objetivo deva ser a construção de um território estável, com oportunidades e segurança para aqueles que estejam buscando, de fato, construir a nação. A palavra patriotismo em seu estado bruto me assusta. Criada na idade moderna, como um apelo para unificação do poder, é usada até hoje para os fins mais escusos. Impulsionou países para guerras, transforma o povo em massa de manobra, cega, confunde, exalta sentimentos de ódio a seres humanos que habitam além dos limites geográficos tidos por nossos. Patriotismo bom é o desprendido de aspectos políticos. Portanto, nós que levamos uma vida decente, produzimos, pagamos nossos impostos, cumprimos nossas obrigações com a sociedade, já estamos fazendo muita coisa pelo avanço do país. Essa conduta deve ser tida como um modelo a ser seguido, defendida e espalhada. Nós não vamos fazer a revolução propriamente dita, não vamos às armas, simplesmente vamos valorizar e defender nosso modo digno de vida, vamos nos conscientizar e conscientizar os que nos cercam que somos parte fundamental nesse país e que a disseminação dessa conduta é algo positivo a ser feito e pode vir a dar certo.

Me animei com a sua pescaria. Daqui a pouco vou atrás dos robalinhos na BG.

Mariz, Para mim é um prazer ler uma resposta igual a sua, embora tenhamos visões distintas a respeito de alguns tópicos, minha opnião vai ao encontro da sua no tocante a nossa situação política. Acho muito importante que vez por outra falemos sobre temas como esse. Acho que a classe média deve voltar a ser formadora de opinião e não mais seguidora das que o governo propala. E para isso, as vezes, é necessário um catuque. É preciso mudar nosso ponto de vista. Precisamos parar de ficar felizes com indice BOVESPA favorável, enquanto a inflação consome nossos salários. Precisamos parar de ligar para o que a comunidade internacional acha do País, quando o que vemos não nos agrada. Precisamos ter opiniões baseadas na nossa realidade, não na realidade do governo, dos miseráveis, dos presidiários, dos gays e de todas as minorias. Precisamos garantir o nosso modo de vida, ser socialmente justo é querer que haja oportunidades bastantes para aqueles que quiserem lutar por elas, mas nunca que haja um nivelamento de todos os indivíduos da sociedade, pois isso fecha as portas para todos que quiserem levar essa nação adiante. Queremos sentir os benefícios da economia aquecida, não ficar analisando gráficos e orgulhosos por emprestarmos dinheiro ao FMI. De que vale uma economia forte se não há reflexo disso na sociedade? Queremos estradas modernas, sem pedágio. Queremos educação. No lugar das cotas raciais, ampliação das vagas oferecidas nas universidades públicas, melhoria no ensino basico, fundamental e médio, para que todos possam ter igualdade de condições de acesso, queremos mais investimento em pesquisa em outras áreas, além da agrícola e de mineração. Queremos não precisar morrer nas filas de hospitais ou em assaltos. O brasileiro está cansado de ser herói, queremos planejamento a longo prazo e comprometimento com esse planejamento por todos os governos que assumirem, queremos justiça para que todos que ousarem se beneficiar do suor da população sofrida seja punido a altura e queremos ainda muitas outras coisas e para tanto devemos dar um primeiro passo. Fecho com um trecho do poeminha "Ultimatum" de Alvaro de Campos, um Heterônimo de Fernando Pessoa, escrito na década de 30. "(...) Fechem-me isso a chave e deitem a chave fora. Sufoco de ter só isso a minha volta. Deixem-me respirar! Abram todas as janelas Abram mais janelas do que todas as janelas que há no mundo. Nenhuma idéia grande, nenhuma corrente política que soe a uma idéia grão! E o mundo quer a inteligência nova O mundo tem sede de que se crie O que aí está a apodrecer a vida, quando muito, é estrume para o futuro. O que aí está não pode durar porque não é nada. Eu, da raça dos navegadores, afirmo que não pode durar! Eu, da raça dos descobridores, desprezo o que seja menos que descobrir o mundo novo. Proclamo isso bem alto, braços erguidos, fitando o Atlântico e saudando abstratamente o infinito." P.S.: Tenho para mim que essa é uma versão do poema original, que foi declamada pela Maria Bethania em seu Show "Tempo, tempo, tempo, tempo"

O que seria dessa moça se não fossem essas armas? O número de acidentes que acontecem pelo uso de armas é incrivelmente menor, que dos acidentes causados pela sua ausência, se é que me entendem. Por aqui ainda confiamos nossa segurança e vida ao Governo, entregamos nossas armas e suplicamos pela paz, como se a culpa de sermos um povo violento fosse delas, se tirarmos todas das ruas vamos continuar nos matando com facas, porretes e cacos de vidro. A única coisa que conseguimos entregando nossas armas é deixar a parcela boa da população ainda mais desprotegida. Somos um povo violento, matamos por causa de uma dívida de R$10,00, pelo cachorro do vizinho que late alto e por tantas outras coisas absurdas e nesse aspecto a arma só entra como um meio mais eficaz de realizar o serviço. O que precisa ser combatido nesse País é o ímpeto mortiço e isso se faz através de endurecimento de penas, entre outras atitudes, dando a vida o valor que ela tem.

Esse material resseca com certa facilidade, é uma boa opção, mas vai deixar suas iscas pouco duráveis. Pelo menos comigo foi assim, principalmente com as perninhas brancas.

O gafanha fez várias posições, danado o bicho, mesmo com toda frigidez da parceira ele não perdeu o ânimo.

Fred, Perfeita essa colocação: "Constatei que aquele conceito do qual havia me esquecido é válido sempre: todo peixe conta e nem sempre o menor é o mais fácil de pegar." E foi exatamente esse pensamento que me aproximou do fly fishing, pois sempre fui detentor dessa filosofia e era difícil achar par no bait, onde os "objetivos" são tão bem definidos e restritos.

Seu site é maravilhoso!!! Pessoas, que como eu, tem dificuldade com inglês e tem ainda mais dificuldade de interpretar os resultados do google tradutor, tem naquele ambiente uma fonte valiosíssima de informação. Conteúdo nota 1000. Parabéns.

Acho que o Jost esgotou o assunto e nos deixou sem ter o que falar, hehehe. Foi um final de semana extremamente agradável, ao lado de sujeitos da mais alta qualidade e tudo isso acompanhado de um curso de atado. Foi realmente um prazer, pelo qual agradeço a todos os participantes e organizadores. Já podemos marcar o próximo. Abraço a todos

Neumann, Valeu mesmo meu camarada, mas as ferramentas e a morsa eu tenho. A minha preocupação é com o material empregado na confecção das moscas: anzóis, penas e etc. Fausto, Vai haver a cessão de algum material? O pagamento do curso será feito no dia de sua realização? Coloca uma listinha do que provavelmente vamos ter que utilizar. Abraço

E o material de atado?!

ótimas fotos, qual máquina você usou? Lindas tabaranas.

Mahfly, Você vai acampando? Tenho bastante experiência em grandes caminhadas, acabei de caminhar da praia vermelha até abraão, na Ilha Grande, passando por aventureiro, praia sul e leste, parnaioca. Fiz isso em dois dias, foram 13 horas de caminhada, com muitas pausas para fotografias e para pescar. Tenho muito interesse em fazer diversas travessias aí pelo sul e aliar isso a pesca, seria maravilhoso. A partir de 19 de Dezembro estou livre, até 06 de janeiro. Que tal aparados da serra? Abraço

Fausto, Esse novo valor ja foi divulgado no forum? Caso sim, esse pessoal esta com a mão mais fechada que cul de boneca. Tanta gente começando e tanta dificuldade de juntar quinze pessoas.

Fausto, Pode colocar meu nome na lista. mande as coordenadas para confirmar a inscriçao

Sairam nossas primeiras saicangas com fly. Retornamos ao mesmo local e na mesma circunstância (final de tarde) pegamos esse peixinho danado. saiu nessa mosca Só falta o Evanor colocar a foto do peixe dele.

http://net.rogeriomenezesonline.com.br/ListaLotes.aspx?idLeilao=12

As suas moscas estão muito bonitas. A ninfa tem as partes do corpo bem definidas e com as devidas proporções, nas minhas ainda é difícil perceber onde começa o tórax, e termina o abdômen, onde é a cabeça e onde é a cauda. <_< Ainda não tinha visto essa versão de hare ear. Muito bonita.

Três Hare Ear Nymph que atei. Anzol #14 Anzol #20 Anzol #20 Toda produção da minha vida de Fly Tyier, tem mais meia dúzia de monstrinhos que não valem a pena a fotografia, é pornografia pesada. Micro Big Eye #6 Micro Big Eye #6 Wooly Bugger #6 Essa eu fiz por conta própria, sem seguir nenhuma receita específica. EP Bait Fish, com 5cm Brassie #14 Soft Hackle feita com pena de papagaio, tive muita dificuldade de usar o floss, o corpo ficou muito irregular. Brassie #26 (Peacock Hearl soltou) Idem Buzzer, poderia ter colocado um pouco mais de Epoxi, O Rib foi feito com Ice Wing. Griffit Gnat, o corpo ficou muito magrinho. Montana Oliva, já foi usada e ficou meio amarrotada. Elk Hair Caddis #14, exagerei na quantidade de Elk Hair e os pelos acabaram se espalhando em torno da haste do anzol, acabei tendo de cortar os excessos, também tive dificuldade de realizar o corte diagonal na cabeça da mosca. Clouser Minnow craft fur #6

Muito obrigado a todos pelos esclarecimentos. Vou atar mais algumas e posto aqui o resultado.

Olá amigos, Ontem atei minha primeira hare ear nymph, para tanto assisti a muitos vídeos e nenhum deles foi claro o bastante sobre a forma correta de usar a máscara da lebre. Dessa forma segui uma receita que encontrei perdida na net, que dizia para usar a região da testa até o focinho na confecção da cauda e a região das bochechas para fazer o dubbing. Assim o fiz. Durante a confecção da mosca surgiram algumas dúvidas, que compartilho com os senhores. 1) Eu devo picar os pelos da cara da lebre para conseguir o dubbing ou posso usar os fios inteiros? Usei os pelos picados para fazer dubbing e achei que o corpo da mosca ficou muito compactado, sem aqueles fiapos caracteristicos. 2) Pelo da testa para fazer cauda e pelo das bochechas para o corpo, está correto? Essa dúvida surgiu com a continuidade da pesquisa sobre essa mosca. Vi em muitos fóruns que os atadores utilizam as diferentes partes da mascara, para fazer blend de cores, misturando cores escuras e claras, usando o liquidificador. Não vi nenhuma manifestação que afirmasse a receita que eu segui. 3) Por fim, aceito qualquer dica sobre a utilização deste material. Obrigado

O Beto que se manifestou acima é o aprendiz e não o mestre, hehehehe.

O Alberto aqui do Rio tem. Ele está vendendo material de atado no Caterva. Vê com o Evanor, que é o amigo mais próximo dele que conheço. Dá uma olhada no Na Mosca, lá tem, só não sei das cores. Rabbit strips, são tiras de couro do coelho e não são da cauda, mas do corpo.