Azuis no Fly 2013 O convite Dia desses o Rafael liga em casa e me convida para ir ao Tocantins. Respondi imediatamente a ele que não estava interessado, pois já havia ido ao Lago Angical em duas ocasiões, em uma época que não haviam as duas grandes pousadas que hoje lá operam, portanto acreditava que o lago já estava muito explorado. Passado uns dias, liguei para ele para tratar de outra viagem de pesca e perguntei como estava o andamento de sua aventura que pretendia fazer ao Tocantins. Respondeu-me que, como eu não me interessei, sozinho não iria. Pensei: - Nossa que mer...a de amigo que sou, quando chamei-o para ir ao São Francisco, ele levou 30 minutos para dizer que topava e quando me chama para ir ao Tocantins, por pura falta de expectativa de uma boa pescaria, eu egoistamente digo que não .... Imediatamente mudei minha decisão e acertamos a nossa aventura atrás dos azuis. A Viagem Decidimos fazer essa aventura percorrendo os 1500 km que nos separam do lago de carro. Passamos por quatro estados (Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Tocantins) e admiramos belas paisagens. A pesca A estratégia para o primeiro dia de pesca consistia em acharmos os tipos de estruturas e a profundidade que os bons peixes estavam. Iniciamos os trabalhos, um com Popper na superfície e outro com Streamer na meia água. Por volta do meio dia descobrimos que os bichos estavam mais ativos na meia água. Abandonamos então o Popper e enquanto um continuou com mosca na meia água, o outro iniciou a procura nas profundezas com linhas Full Sinking. Ao final do dia concluímos que a pescaria deveria ser toda na meia água, pois os peixes estavam batendo em moscas trabalhadas entre 30 cm a 1 metro de profundidade. Quanto às estruturas, concluímos que o peixe não estava atacando nas margens, não estava atacando nas pedras e muito menos nos paliteiros. Nas galhadas eles estavam razoavelmente ativos, porém nas algas é que o bicho pegava, pois que eles estavam se alimentando nesse tipo de estrutura. Então era arremessar, trabalhar as moscas em velocidades variadas e esperar os bichos porretarem. Grande Piau Flamengo e seu amigo menor Nos primeiros dias ventou um pouco e com o decorrer da semana o vento foi parando e o calor aumentando. Estranhamente com o sumiço do vento e o aumento do calor, o peixe foi ficando manhoso, rebojando muito e atacando pouco. Vai entender ... Pequenos delinquentes em volta da mosca Vimos uma tartaruga gigante e outras tantas menores, muitas araras, papagaios, lindas aves e um veado. Foram muitas capturas por dia, em quantidades parecidas com outras pescarias que fiz lá no passado. O que ficou evidente foi o tamanho do peixe que diminuiu aproximadamente 1 kg em média. Enfim, passaram-se cinco dias divertidos com algumas ações espetaculares e uns poucos bons peixes embarcados. Dupla de Mexicanos encontrada pescando no Lago O parceiro de barco Rafael começou a pinchar mosca há dois anos, treina no sitio arremessos e fisgadas três vezes por semana, é dedicado ao fly, adquiriu ótimos matérias, é animado, não tem preguiça, não desanima fácil e já está arremessando muito. Rafael e seu lindo troféu Valeu amigo, pelo convite e pela aventura. Animais: Materiais: Vara #7 - (Marcelo) com ação extra rápida Varas #8 - (Rafael) com ação extra rápida e outra com ação rápida Moscas - Streamers Articulados M´longo atados em Marabou com anzol 2/0, Divers e Poppers atados em anzol 1/0 Linhas - Densidade Compensada e Ponta Fantasma para Streamers Linhas - Flutuante Rio Max II 30 ft Shooting Head com Slick Shooter 35lb para Poppers e Divers Abraços, Marcelo Longo