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Luiz Almeida

Mosqueiro
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Tudo que Luiz Almeida postou

  1. http://fotos.terra.com.br/foto.cgi/mSuPV8m...wEek7h/IMG_0054
  2. Grande Scotti Minha cunhada já mandou as mosquinhas. Obrigado. Com certeza as trutas de Cayahaqui vão agradecer também, rrrr. Caso não nos falemos mais, uma excelente jornada no Canadá! Só que pescar em Dezembro e Janeiro, não dá mesmo...rrr...Só fazendo buraquinho no gelo. Além disso, para a maioria dos peixes, está fora de temporada, não sendo permitida a pesca. Mas, por outro lado, você vai ter todo o tempo do mundo para atar...e tirar a neve da frente da sua casa ( que é responsabilidade exclusiva sua! ) ou vc. nem abre a porta...rrr Muito sucesso, trutas, pikes e dólares na ponta da linha! Abraços Luiz
  3. Olá Pessoal Agradeço o incentivo! Alex, você vai pegar são muitas! Kensuke...você tá certíssimo! Nos primeiros minutos ( primeira hora, se vou pescar o dia todo ) estilo é tudo...rrrr...mas quando o tempo vai passando e elas nem ligam pro nosso charme...Ah...Uma linha afundante com um bug preto...às favas o estilo...rrrr "JR", mais que trutas, o MDC permite que se pesque a PAZ! Abraços e boa semana Luiz
  4. Coisa linda Blatt. Em que estado é o rio Ceará-Mirim? Valeu! Abraços Luiz
  5. Alexandre, obrigado. Agora vc. já pode ver as fotinhas. Elas estavam grandes ( eta mania de grandeza! ) Agora os peixes vão no devido tamanho...rrrr Estão postadas acima, em outro post. Kensuke, prazer conhecermos você, Mari e Emi ( ela realmente é uma boneca - parabéns paizão!) . Agora, enquanto eu não atingir o nivel do moço, vou continuar usando muuuita linha afundante... BOA SEMANA LUIZ
  6. Agora acho que as fotinhas foram. Abraços, Luiz Shot with Canon PowerShot S2 IS at 2007-08-19 Shot with Canon PowerShot S2 IS at 2007-08-19
  7. Após 15 anos voltei ao MDC. Águas baixinhas, claras como cristal, trutinhas encardumadas no fundo e sobre o cascalho...Várias trutinhas, separá-las da água é que estava complicado. Lentas, sem vontade...Só na apelação: linha de ponta afundante - segundo o Kensuke não é estiloso, rrr - e uns bugs lastreados, pretos e verdes, com pernas de borracha, raspando o fundo...aí as bichinhas se animaram. Abraços e boa semana!
  8. Parabéns Russlon Tabarana sim...ou dourado prata, como os mineiros ribeirinhos chamam o bicho...ainda tem muita no rio Verde, São Lourenço. Claro que é o Waldik Soriano... Fuscão Preto é um filme brasileiro baseado na música "Fuscão Preto" de Artilio Versuti e Jeca Mineiro e interpretada por Almir Rogério. CARAMBA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  9. Marco Deve ser verdade...essa "nuestra america bolivariana" é um caso sério. Quem já pescou no Maullin ( um dos rios que sai do LLanquihue, em Puerto Varas ) passa, necessariamente, pela saída da cloaca que despeja o esgoto da cidade no rio em seu caminho para o mar. Tá certo que a estação de tratamento é poderosa - também fui lá conhecer, pois eu sou um chato. Falam uma coisa, vou lá, confiro, fotografo - e o esgoto sai branco, como um leite ralo, cheirando a trocentos produtos químicos, que segundo os técnicos de plantão não fariam grandes danos ao ambiente. Não sei, mas deve ser verdade, pois o rio, mesmo à jusante da cloaca, continua repleto de trutas e salmões de todos os tamanhos. Já na Argentina o atual governo - que felizmente não pode tocar o projeto - estava com tudo engatilhado para construir uma hidrelétrica no Limay, que foi embargada, temporariamente, a partir de uma iniciativa de moradores de Bariloche, hoteleiros, guias de pesca e pescadores em geral. Enfim, de pessoas que têm interesses econômicos na preservação do Limay e de tantas outras, como eu - e muitos outros estrangeiros, inclusive - sem qualquer interesse econômico, mas que defendem a natureza antes de mais nada. O apagão da Argentina - e o nosso também - tem e pode ser resolvido sem danar ainda mais o patrimônio natural. E qualquer pescador com mosca tem a obrigação moral de vestir essa camisa, pois do contrário não merece o respeito de seus pares. Abraços fraternos Luiz Pescador
  10. Como a banda toca: Amigos, sem querer ser dono da verdade - longe de mim - creio oportuna a reprodução de um post que mandei para alguns companheiros, em outro contexto, mas que se aplica perfeitamente à discussão que está em curso. " Sérgio, JR, Fábio, demais companheiros pescadores. Que tristeza presenciar essas cenas e não poder fazer nada...aliás, a caça submarina (e depois a poluição e degradação ambiental) foi a maior responsável pela morte da vida no canal da Barra, no Rio. Em 7 de setembro de 1974 eu tinha 18 anos e, junto com dois amigos, fiz a melhor pescaria de linguados de minha vida, junto á chamada ponte velha, que ligava (e liga até hoje) a estrada da Barra a Armando Lombardi, em frente a igreja de São Francisco. Pois bem, cada um de nós - além de meis dúzia de outros pescadores que lá estavam - pegou de 2 a 5 linguados entre 2 e 6 quilos. Foi uma festa no céu! No dia seguinte, mergulhadores foram ao local ( que sempre teve linguados) e mataram mais de 400!!! ISSO MESMO! Isso continuou nas semanas seguintes, nos meses seguintes, nos anos seguintes, até não restar um só vestígio de linguado no canal. Com o robalo, primeiro foram as redes e, depois, a poluição e assoreamento fez com que acabassem o camarão ferro, o carapicú e o peixe-rei. Hoje o canal não tem um só carapicú (desses com os quais o JR iniciou sua vida de pescador, com latonete e um balde cheio no fim da tarde, todo orgulhoso levando para casa para fritar...mas, principalmente, com o coração cheio de alegria, por um dia de água limpa e peixes prateados que encantam qualquer garoto). Hoje o canal tem ratos e urubus e recebe os dejetos de não sei quantos condomínios, de restaurantes e de Rio das Pedras e outras comunidades. Em tempo, em tupi-guarani temos que: LAGOA DE MARAPENDI - LAGOA DAS ÁGUAS CLARAS LAGOA DO CAMORIM - LAGOA DOS ROBALOS Já que a conversa está entrando nesse rumo da preservação, vou me permitir contar um caso verídico: Tem gente que não gosta dos EUA e, muitas vezes tem razão para isso. No entanto, mesmo tendo eu restrições em certas coisas, admiro aquele país, a forma com que lidam com os problemas e o respeito pelo patrimônio público. Nos EUA, especificamente na Flórida, no final da década de 70, o robalo estava quase exterminado. Tanto a pesca comercial, quanto a esportiva - associada a poluição dos Everglades - fazia com que o robalo desaparecesse tanto nos pântanos, quanto nos rios que desembocam junto as Keys e até mesmo na costa oeste do estado, já no Golfo do México. Vendo que as medidas paliativas não davam certo, o Departamento de Caça, Pesca e Recursos Naturais ( é uma beleza de órgão, fui lá conhecer o trabalho deles - morri de inveja ) radicalizou: proibiu a pesca de robalo em toda a Flórida, quer esportiva, quer comercial. Mais ainda: proibiu o consumo em restaurantes e a importação de robalo de outro estado ou país (com isso, evitou que se pescasse no estado se alegando que o robalo viria do Texas ou do México). O desrespeito era punido com multas altíssimas, além de prisão (uma lei estadual foi aprovada nesse sentido). E como isso tudo foi prá valer, a natureza se recuperou. A legislação foi amenizada, mas quem já pescou robalo naquelas bandas, sabe que a coisa ainda é dura: Hoje vale o seguinte: a pesca comercial do robalo é proibida, assim como seu consumo em restaurante e a venda em mercados (por isso vocês nunca viram pratos com robalo nos restaurantes de peixe da Flórida). A pesca esportiva é liberada, durante a temporada, sendo obrigado pagar uma licença adicional que vale para o dia, dois dias ou três dias. A licença por barco é de US$50,00 por dia ( dão um decalque com a data, para colar na proa) mais US$15,00 por pescador. A fiscalização é severa. A pesca com devolução é incentivada e só podem ser abatidos dois exemplares por dia: maior que 35 cm e menor que 70 cm ( para preservar a diversidade de tamanho da espécie). Resumo da ópera: se vocês abrirem as páginas amarelas de Miami, encontrarão mais de 3 páginas só de guias de pesca de robalos, muitos deles garantindo que o cliente pegará pelo menos um exemplar de mais de 3 quilos e que, se isso não acontecer, não precisa pagar. Sabem porque? Por que hoje, mesmo nos canais mais pequeninos e vicinais de estradas em Miami existem robalos e seus alimentos preferidos, que na região são crustáceos e, principalmente, um peixinho chamado shinner. Desculpem por me estender tanto, mas é que fico muito, muito triste em ver que, em outros estados brasileiros - como o Sérgio constatou - o caminho da poluição e da devastação continua. E nós pouco podemos fazer...mas o pouco que pudermos - denunciar, orientar, ensinar, lutar por leis de proteção - temos a obigação moral e cívica de fazermos." Bem, como disse - e se tiveram paciência de ler coisa tão longa - de certa forma viram que isso se encaixa como uma luva a atual discussão. Quero ainda aduzir que, atualmente, em caso de desrespeito às regras, a multa é de 5 mil dólares e cadeia de 6 meses, podendo ser agravada. É prá valer e ninguém faz fora do penico! Ou seja, embora esteja implícito o conceito de defesa econômica como pano de fundo, isso só contribuiu para que a natureza se recuperasse. Finalmente,gostaria de reproduzir uma afirmação do companheiro Nélson, que diz: (Perdão, meu PC não está permitindo que eu use a função quote) "Essa história de pesque e solte foi criada para atender diretamente o interesse econômico gerado em torno da industria de pesca que exige cada vez mais pescadores para se sustentar. Todos os que a defendem, direta ou indiretamente ganham dinheiro com a pesca. Quem defende o pesque e solte e não sobrevive da pesca é porque começou a pescar tardiamente, agora que a vaca já foi pro brejo" Companheiro Nélson Devagar com o andor, porque o santo é de barro...Tenho 51 anos, pesco desde o três anos de idade ( com meu pai, varinha de mão na lagoa Rodrigo de Freitas ) e desde aquela época - QUE TINHA PEIXE EM PENCA - já soltávamos peixes...e nunca ganhamos um tostão com a pesca...papai era marceneiro, um dos mestres portugueses, e o amigo que lhe fala trabalha nas negociações de defesa comercial de interesse de nosso país. Abraços fraternos Luiz Pescador
  11. Sérgio Quase sempre termino minhas viagens patagônicas em Bariloche, fazendo um pouco de turismo (em fevereiro de 2008 será exceção, pois ficarei o mês inteirinho - uaaauuu!!! - em Coyahaque, no Chile ). Os lagos ao redor de Bariloche, num raio de 100 km, estão muito explorados, mas, ainda assim, eventualmente, é possível encontrar trutas muito grandes no Correntoso, em Vila La Angostura. Não espere grande quantidade de peixe. Existem mais percas - grandes também, de 3 e 4 quilos, que o povo lá não valoriza, não sei porque. Dizem que o peixe briga mal, é mais ou menos tratado como o bagre é tratado aqui na praia. Mas para mim são ótimas. O coração acelera na mesma. Quanto à trutas no Correntoso - tanto no lago, quanto no rio do mesmo nome, que liga o lago ao Nahuel, vc. poderá passar o dia sem pegar rigorosamente nada, ou ser surpreendido por uma arco-iris de 5 quilos. Em fevereiro deste ano o namorado de minha filha tirou uma desse porte no Correntoso, fazendo mooching com uma mosca lastreada, de caiaque. Mas para quem vai por pouco tempo, é uma pescaria que não recomendo. Já ao sul de Bariloche, existem dois lagos próximos. O Gutiérrez e o Guillermo. O Gutiérrez é lindíssimo, formado somente por águas de degelo e tem pouquíssimo peixe. Tem pousadas lindas em volta, com bons preços. Recomendo a El Retorno (www.hosteriaelretorno.com). Já o Guillermo tem muuuita truta. Não precisa de guia. Após localizar a represa do lago, avistado pela esquerda, na beira da estrada ( tem uma pequena usina elétrica) seguir cerca de 16 km de olho nas placas (os guias tiram a sinalização para os visitantes não irem sozinhos, pode?) entrar margeando o lago por uma estrada de terra, cruzar um riacho ( tem que estar com 4X4) e pronto. Chega-se à margem oposta do lago. Estacionar o carro e seguir a pé ou de bike ( eu e minha mulher sempre alugamos bikes) pela estradinha de barro que margeia todo o lago. Tem truta pacas, muitas fontinallis e arco-iris, inclusive arco-iris de bom tamanho. Esse ano perdi uma muito, muito grande. Fiquei emocionado, fiz besteira e pronto...lá se foi meu troféu, nadando todo lampeiro. Agora, com o tempo limitado que voces vão penso que realmente é melhor ficar lá por San Martin ou Junín e, se puderem, ficar um ou dois dias em Bariloche para pescar no Limay, que é muito lindo. Agora, como disse o Saldanha, trutas grandes é do lado Chileno. Mesmo no Lago Llanquihue, ali em Puerto Varas, tem muita truta e salmão. Ao sul então, nem se fala! Agora: chove prá caramba! E em janeiro, dependendo do local - no Petrohué, principalmente - é impossível pescar, por causa do Tábano. Uma mosca do tamanho de um marimbondo, que morde ( morde mesmo, com a boca ) que ficam em volta aos milhares, olha, um inferno! Comprei uma tal camisa BUGPROOF da Orvis, por 89 dólares, não adiantou nada! Mas em fevereiro elas já vão embora...só que chove todos os dias. Abraços Luiz Abraços Luiz
  12. Olá Fausto, Parabéns pela iniciativa. Com certeza a viagem e a pescaria será 10. Eu e minha esposa estaremos em Coyahaque todo o mês de fevereiro de 2008, assim não poderemos nos unir ao grupo, mas creio que posso dar algumas dicas interessantes: 1 - A opção de ficar em San Martin tem sua vantagem pelo lado turístico. Já pela pesca, ficar em Junin é mais interessante, pois vc. está pescando a 10 minutos de qualquer pousada. Existem várias, com preços também diferentes. Nas de preço intermediário, sempre fico na Spring Creek Lodge (www.springcreek.com.ar), na beira do Chimehuin. É de propriedade de pescadores de truta e é voltada exclusivamente para pesca. Ou seja, os hóspedes, 100% são pescadores e não famílias em férias escolares, com crianças brincando de caça ao tesouro. As cabanas são soberbas e imensas ( cabe o grupo todo ) e a comida (gourmet) está incluída na diária. 2 - A região tem dezenas de guias e aí vai muito de empatia, do santo de um cruzar com outro: afinal, passar dias em flotadas com um guia pelo qual não se tenha simpatia ou afinidades estraga qualquer cenário. Assim como muitos tem seus guias prediletos, em Junin não abro mão dos serviços do Tuqui (Carlos Viscarro) É ainda jovem, nascido e criado em Junin ( conhece todo mundo, entra em propriedades privadas, nas partes mais escondidas das reservas dos índios e não tem pressa: a pescaria termina já anoitecendo ) O preço é salgado: US$300,00 para dois pescadores. O site dele é: www.troutscoutpatagonia.com.ar Se tiverem intenção de pescar com ele podem dizer que foram Luiz e Jacquelline, do Rio, que recomendaram. Só que, imagino, que ele já deva estar com a agenda de fevereiro cheia, pois há duas semanas ele me passou um email perguntando se eu iria ou não ( tinha uma pré-reserva desde fevereiro deste ano ) pois já estava precisando da data. De qualquer forma, é uma grande opção. 3 - O rio Collon Curá é o que mais se presta a fazer pesca sem guia, pois o acesso pelas margens é muito fácil, uma vez que o rio serpenteia por uma pradaria na face leste de Junín. O único problema é que em fevereiro talvez as águas ainda estejam altas para o vadeio e nesse caso só com bote...e aí só com guia. Aliás, o próprio Chimehuin estará alto. Vadeio só no Malleo 4 - Embora o Malleo seja encantador, pescar nele por vezes leva à loucura, pois a truta não come de modo algum. É extremamente técnico e lá realmente faz a diferença a apresentação da mosca. Um detalhe: em muitos trechos, dependendo da época, a água não é tão bonita no Malleo, pois embora translúcida, assume a coloração chá, como em muitos rios norte-americanos. Além disso o melhor ponto do Malleo pertence ao San Humberto Lodge ( onde nem o Tuqui entra, a menos que guie hópedes do hotel ), com preços americanos...mas...amigos...se um dia puderem...secas&sightfishing...a vida passa a ser mais valiosa! 5 - Se tiverem tempo, flotar no Limay sempre é lindo. Não tanto pela pesca, pois há muita pressão e não é tão farta (cerca de 20 trutas dia p/pescador, com uma ou duas de 2 quilos, a maioria de 300 a 600 gramas) mas pelo visual, pois é dos rios de águas mais verdes e transparentes de toda a região. Também tenho um guia (e grande amigo no local) chamado Eduardo Badauskas cujo email é: nomades@bariloche.com.ar ( o site dele mudou de endereço, vou verificar e depois mando ) Trata-se de pessoa séria, muito equipada, com vários barcos e outros guias trabalhando para ele. Ideal para quem se hospeda próximo a Bariloche. Fico à disposição para outras informações Abraços Luiz
  13. Olá Imarcio Estou encantado...absolutamente encantado! Meu profundo respeito, admiração e a esperança de um dia, quem sabe, tê-o como guia no belíssimo noroeste americano. Abraços Luiz
  14. Sérgio, JR, Fábio, demais companheiros pescadores. Que tristeza presenciar essas cenas e não poder fazer nada...aliás, a caça submarina (e depois a poluição e degradação ambiental) foi a maior responsável pela morte da vida no canal da barra, no Rio. Em 7 de setembro de 1974 eu tinha 18 anos e, junto com dois amigos, fiz a melhor pescaria de linguados de minha vida, junto á chamada ponte velha, que ligava (e liga até hoje) a estrada da Barra a Armando Lombardi, em frente a igreja de São Francisco. Pois bem, cada um de nós - além de meis dúzia de outros pescadores que lá estavam - pegou de 2 a 5 linguados entre 2 e 6 quilos. Foi uma festa no céu! No dia seguinte, mergulhadores foram ao local ( que sempre teve linguados) e mataram mais de 400!!! ISSO MESMO! Isso continuou nas semanas seguintes, nos meses seguintes, nos anos seguintes, até não restar um só vestígio de linguado no canal. Com o robalo, primeiro foram as redes e, depois, a poluição e assoreamento fez com que acabassem o camarão ferro, o carapicú e o peixe-rei. Hoje o canal não tem um só carapicú (desses com os quais o JR iniciou sua vida de pescador, com latonete e um balde cheio no fim da tarde, todo orgulhoso levando para casa para fritar...mas, principalmente, com o coração cheio de alegria, por um dia de água limpa e peixes prateados que encantam qualquer garoto). Hoje o canal tem ratos e urubus e recebe os dejetos de não sei quantos condomínios, de restaurantes e de Rio das Pedras e outras comunidades. Em tempo, em tupi-guarani temos que: LAGOA DE MARAPENDI - LAGOA DAS ÁGUAS CLARAS LAGOA DO CAMORIM - LAGOA DOS ROBALOS Já que a conversa está entrando nesse rumo da preservação, vou me permitir contar um caso verídico: Tem gente que não gosta dos EUA e, muitas vezes tem razão para isso. No entanto, mesmo tendo eu restrições em certas coisas, admiro aquele país, a forma com que lidam com os problemas e o respeito pelo patrimônio público. Nos EUA, especificamente na Flórida, no final da década de 70, o robalo estava quase exterminado. Tanto a pesca comercial, quanto a esportiva - associada a poluição dos Everglades - fazia com que o robalo desaparecesse tanto nos pântanos, quanto nos rios que desembocam junto as Keys e até mesmo na costa oeste do estado, já no Golfo do México. Vendo que as medidas paliativas não davam certo, o Departamento de Caça, Pesca e Recursos Naturais ( é uma beleza de órgão, fui lá conhecer o trabalho deles - morri de inveja ) radicalizou: proibiu a pesca de robalo em toda a Flórida, quer esportiva, quer comercial. Mais ainda: proibiu o consumo em restaurantes e a importação de robalo de outro estado ou país (com isso, evitou que se pescasse no estado se alegando que o robalo viria do Texas ou do México). O desrespeito era punido com multas altíssimas, além de prisão (uma lei estadual foi aprovada nesse sentido). E como isso tudo foi prá valer, a natureza se recuperou. A legislação foi amenizada, mas quem já pescou robalo naquelas bandas, sabe que a coisa ainda é dura: Hoje vale o seguinte: a pesca comercial do robalo é proibida, assim como seu consumo em restaurante e a venda em mercados (por isso vocês nunca viram pratos com robalo nos restaurantes de peixe da Flórida). A pesca esportiva é liberada, durante a temporada, sendo obrigado pagar uma licença adicional que vale para o dia, dois dias ou três dias. A licença por barco é de US$50,00 por dia ( dão um decalque com a data, para colar na proa) mais US$15,00 por pescador. A fiscalização é severa. A pesca com devolução é incentivada e só podem ser abatidos dois exemplares por dia: maior que 35 cm e menor que 70 cm ( para preservar a diversidade de tamanho da espécie). Resumo da ópera: se vocês abrirem as páginas amarelas de Miami, encontrarão mais de 3 páginas só de guias de pesca de robalos, muitos deles garantindo que o cliente pegará pelo menos um exemplar de mais de 3 quilos e que, se isso não acontecer, não precisa pagar. Sabem porque? Por que hoje, mesmo nos canais mais pequeninos e vicinais de estradas em Miami existem robalos e seus alimentos preferidos, que na região são crustáceos e, principalmente, um peixinho chamado shinner. Desculpem por me estender tanto, mas é que fico muito, muito triste em ver que, em outros estados brasileiros - como o Sérgio constatou - o caminho da poluição e da devastação continua. E nós pouco podemos fazer...mas o pouco que pudermos - denunciar, orientar, ensinar, lutar por leis de proteção - temos a obigação moral e cívica de fazermos. Abraços Luiz
  15. Agradeço todas as informações, especialmente ao Sérgio. Já entrei nos sites e fico pensando...Como o Rio de Janeiro está pobre em peixes...e me lembro de quando era garoto, 35 anos atrás, tinhamos um rancho (imagina!) junto ao canal da barra da tijuca, e com meu pai, nas férias, pescávamos robalos diariamente...pescávamos primeiro o peixe-rei que usávamos como isca e depois, em coisa de uma hora, pescávamos 6, 8, 10 robalos, e mais marimbás e pampos e parávamos com o peixe comendo, pois mesmo naquela época éramos dos poucos a ter consciencia ecológica. Abraços Luiz
  16. PARABÉNS! O conteúdo dessa foto é muito mais valioso que a maior truta que vc. já pegou ou que ainda venha a pegar. É que nem anúncio de cartão de crédito: vara de fly: US$600,00 guia de pesca: U$250,00 ter o prazer de pescar com o filho: Não tem preço! Abraços Luiz
  17. É...vou tentar falar com ele, embora não o conheça pessoalmente. De qualquer forma, como o Alexandre pode constatar, os caras fazem criação de tarpons. Isso para mim é algo inusitado. Não tenho conhecimento de que o mesmo ocorra em nenhuma outra parte do mundo. O máximo que vi de tarpons em cativeiro foi nos aquários da Flórida ( no do Sea World, no tanque que abriga os peixes-boi, tem alguns enormes ). E eu sempre fico ali olhando prá eles, só pensando: Ah...um dia nos encontramos nos flats! Mas que nada: 10 x 0 para os tarpons. De todas as vezes que fui pinchá-los só peguei pequenos. Os grandes, quando atacavam, após horas de solene ignorância às minhas charmosas iscas ( e da altercação do guia, balançando a cabeça, como a dizer que eu fazia tudo errado ) pulavam, tremelicavam e jogavam a mosca a quilometros de distância, saindo todos lampeiros...e eu com aquela cara de bobão e um vazio na ponta da linha, no estomago e a vontade de voltar logo para KeyWest, para virar um bom rum jamaicano (na falta do Cubano) e aplaudir o por do sol. Isso tudo é muito bom, só que o Maranhão é mais perto, infinitamente mais barato e, com certeza, as águas do Preguiças devem abrigar monstros intocados, a julgar pelo testemunho do Russlon, na reportagem recente do SBT. Vou entrar no Orkut e ver se consigo contato com algum pescador da região. Abraços Fraternos
  18. Obrigado Russlon! Já encontrei o site da pousada: http://br.geocities.com/amantesdanatureza/index.html Pelas fotos dá para ver que é muito legal. Assim que tiver algumas datas alternativas lhe passo ( tenho que conferir a agenda de minha mulher, que, como já disse, pesca comigo - mas que, eventualmente, também trabalha nos finais-de-semana) para ver se vc. consegue conciliar sua disponibilidade. Amanhã já lhe digo. Abraços Luiz
  19. Há alguns atrás, numa edição do programa Pesca e Companhia, Rubens de Almeida Prado (Rubinho) apresentou uma pescaria no Rio Preguiças, no Maranhão. O rio margeia o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e deságua no oceano, junto à cidade de Barreirinhas, que dista cerca de 300 km de São Luiz (hoje a estrada está novinha). Lembro-me bem do programa, em que foram fisgados robalos muito grandes (12, 15 quilos) e tarpons de bom porte, sendo os grandões perdidos. Lembro-me também de um caboclo, caiçara da beira-do-rio, cujo quintal da casa era o próprio rio, que criava tarpons num cercado, como se fossem porcos. Eram enormes, 30, 40 quilos e atendiam ao chamado do cabloco, como animais domésticos. Na época, tentei entrar em contato com a equipe de reportagem para saber o cAminho das pedras, mas os caras se fecharam em copas. Depois disso, nunca mais tive oportunidade de ir para aquela região. Tenho tentado pesquisar na internet, mas não tenho encontrado nada sobre o assunto, apenas pousadas, etc...onde se pode perceber que a infra para pesca é um lixo. Ou seja, se quisermos achar alguma coisa, temos que chegar lá com a cara e a coragem, contratar um canoeiro local e tentar aprender através dos erros. Ou será que alguém já foi lá ou tem conhecimento da reportagem que falei? Fica o tema aberto Abraços Luiz
  20. Olá O artigo completo está na Field and Stream (www.fieldandstream.com) com comentáros da galera de lá. Depois de entrar no site da revista, colocar no "search" o seguinte: "trout world's record" e abrir o link. E eu que não conhecia o tal do lago, pensei que, pela obesidade da truta, fosse norte-americana...seguindo a obesidade reinante naquelas plagas. Mas que nada, a bicha é canadense. Uma aberração! Não duvido que seu ventre apresente uma tremenda tumoração!
  21. Olá RUSSLON Sim, sou do Rio. Moro no Recreio. Pelo que percebi vc. é de Friburgo, estou certo? Nas oportunidades em que fui ao MDC fiquei no hotel-fazenda São João. Ainda existe? Abraços LUIZ PS: Atenção todos! Estarei viajando a AUSENTES no feriado de 7 de setembro. (ver tópico sobre Ausentes). Vou com minha mulher que é pescadora tb. Sairemos do Rio para POA de avião e em POA pegarei um 4X4 emprestado com minha cunhada gaúcha. Assim, temos vaga para um casal no percurso entre POA e Ausentes (ida e volta) free!!!! Iremos dia 6 (RIO/POA) e voltamos dia 9 (POA/RIO) no último horário de vôo disponível.
  22. Olá a todos! Fausto: então era de você que o Marcelo falava...Ele me dizia, ainda nos idos de 80: " - Luiz, você tem que conhecer o Fausto. Gosta de isca artificial, como você, e é muito observador, paciente, técnico, etc...Vc. tem que experimentar o camarão D.O.A " . Curioso que, por uma série de circunstâncias, não chegamos a nos conhecer naquela altura e viemos a nos encontrar agora graças à Internet. Que bom! A última vez que falei com o Marcelo deve ter cerca de um ano e meio, quando a filha dele foi estagiar na Reserva Ecológica Marapendi, muito próxima a minha casa. Marcamos uma pescaria que não se concretizou. Mas ele foi meu parceiro em muitos robalos no Costa Brava, na Macumba e no Canal da Barra (ah, que saudades do Canal...agonizou, agonizou, até morrer!). Aproveite (vale para todos) e anote meu celular: (21)9979-5360 e por favor, peça para que ele entre em contato. Russlon: agradeço suas palavras e vamos torcer para que essa desgraça toda não tenha sido, mais uma vez, em vão. Por outro lado, não vou ao MDC há uns 10 anos. Assim, claro que adoraria voltar nele, guiado por quem o conhece bem. Convite aceito! Vamos conversar e marcar. Abraços fraternos Luiz
  23. Olá JR, Olá Daniel, Olá Alexandre, Olá Fausto, Olá a todos Hoje fui na reunião no "loxinha" e quero agradecer a especial recepção que tive por parte de todos os presentes. Realmente, pude me sentir "em casa" e entre amigos, o que é uma característica de nós, pescadores. De qualquer forma, obrigado e meu abraço fraterno a todos os companheiros pescadores. PS 1: Fausto: seria vc. amigo do Marcelo de Vila Isabel? Caso seja, por favor mande meu abraço ao Marcelo e diga para ele que perdi seu (dele) telefone, junto com minha agenda e meu lap, roubados em Sampa. Sendo o caso, p/favor me de o telefone dele. PS 2: A todos: mais uma vez estou de luto, não só por todos que se foram no acidente da TAM ( pensem: poderia ser qualquer um de nós..nossos filhos...nossos parentes ou amigos ) mas também por um amigo - Guilherme Duque Estrada, companheiro de negociações na ALCA e na OMC - um brasileiro decente, que defendia com fervor a indústria brasileira nos fóruns internacionais de que participava...e que se foi, bestamente, pela incúria e irreponsabilidade que toma conta do país. Abraço fraterno Luiz pescador ( Luiz Claudio Almeida - luizalmeida@de.cnc.com.br)
  24. Agradeço a todos as boas-vindas e espero poder aprender muito, pois pelo teor das conversas, já vi que ainda estou no pré-primário. Mas sou obstinado, tenho humildade em reconhecer o que não sei e de perguntar a quem conhece. Além disso, trago alguma habilidade de outras modalidades de pesca (pesco desde menino) o que tem me facilitado nesses últimos 13 anos em que também pratico o fly como autodidata ( na verdade a iniciação foi em 1994, com o Paulo César Domingues, incansável em suas tentativas de me ensinar a lançar no campo de futebol do Costa Brava...infelizmente, o aluno não passou de uma nota 6 ). A propósito, vi o convite para uma reunião do grupo no Centro do Rio ( Loxinha ) e gostaria de saber se é um bar ou restaurante...não entendi...pois gostaria de conhecê-los pessoalmente. Abraços Luiz
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