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Neumann

Patrono
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Tudo que Neumann postou

  1. PArabens por outra volta solar completada. Linhas sempre tensas e esticadas!
  2. Meninos, é a mais pura verdade. Eu vi a marca d´água da truta no wader...
  3. Neumann

    Pike no quintal

    Pike ou lúcio? Acho lúcio mais simpático até por que ele era capa co o nome de lúcio de um número de Os Bichos que eu e meus irmãos colecionávamos uns 45 ano atrás... Quando for visitar vc e o outro Alemón, vamos pescar um desses lúcios!
  4. Neumann

    Fly

    Largo, maestoso e molto chorabille!!!
  5. Belo relato e que captura bem as inquietações de um mosqueiro. Pescar muitos exemplares ou buscar os grandes? O que colocar no relato? E gostei tb da parte que fala das dificuldades de fotografar a captura sózinho de maneira que tenhamos uma boa foto, que mostre a truta e que sai dos clichês... Não desista do Melequina!
  6. E alguém pegou uma perca...
  7. Tudo aquilo que não nos mata nos torna mais fortes, já disse um bigodudo alemão...
  8. Eu tb tenho um wader Redington e nessa temporada, reparei que saia com as pernas úmidas do meio das coxas para baixo, com maior intensidade na perna direita. Não senti água fria entrando. Escrevi para a Redington e eles falaram para usar uma lanterna (não funcionou pois o tecido não é totalmente opaco). Eles mencionaram, como na internet, pinhole e para localizar, usar álcool isopropílico. Não cheguei a testar. Outra possibilidade, penso eu, dada a aparência de "úmido" e não "molhado", é suor causado por uma possível redução das propriedades respiráveis do wader. Pode isso? Se for isso, o remédio é sim com s no final...
  9. Fausto, como eu disse, o Malleo teve pena de mim. Peguei essa jumenta e também uma marrom "enguia", magrinha mas comprida que estava colada na margem mas subiu atraída por uma parachute. Marcelo, minhas moscas CDC funcionaram muito bem. Aprendi por tentativa e erro como fazê-las durar mais. Tem de passar um pouco de óleo CDC (óleo que os patos passam nas penas para impermeabilizar) mas tem de ser bem pouco mesmo. Outro coringa foi a parachute mas sempre pequenas, 16# ou 18#
  10. Esse será um relato um pouco diferente da pescaria com o Jost na Patagônia entre 2 e 18 de março. Em vez de detalhar o dia a dia, farei diferente. Vou apresentar os melhores momentos, algo como os “top five” sem que a ordem implique que o primeiro foi o melhor. Todos foram bons, muito bons… E são seis... 1) O parceiro Jost – é sempre muito gratificante pescar com aquele Alemón mesmo com algumas rabujices… O cara pesca muito mesmo que quase só com ninfas e emergentes. Aliás, ele desenvolveu uma mortal, ainda sem nome, tão ou mais eficiente que a Timberline, mais fácil de atar e muiti mais durável. Eu um dos dias pegamos 73 (eu 30 e Jost 43) trutas usando só essa mosca inominada… Mais tarde, ele posta foto dela… O Jost pegou a “Estranha” (é arco-íris ou marrom?) com outra fantástica mosca desenvolvida por ele, um gafanhoto que o Jamanta chamou de “Gafanhoto do Tio Jost” o qual se pesca com o mesmo boiando e derivando sem dragar mas não é mosca seca. Um deles pode ser visto na frente da Estranha... Aqui o Alemón pesca em um poço no final do Melequina E aqui no início do dia, em meio às brumas do Malleo 2) O Melequina - em termos de rio, o Melequina foi a mais grata surpresa da viagem. Que belo rio. Um rio técnico e que reserva boas trutas longe do comum “não vai lá, só tem trutinha”. O Melequina apresenta a paisagem tradicional de rio truteiro... Que muda para rio cor de esmeralda Seguida por uma bela corredeira onde faço uso pela primeira vez do meu sabre de luz (ou wader staff). A corredeira é o reino de uma timberline com cauda e corpo em CDC. Várias ações, várias trutas capturadas e uma fotografada. E, no final, em meio a belos poços, o Melequina começa o fim da sua jornada… Logo depois, 20 m abaixo, o Melequina se despede de si mesmo, deixa de ser Melequina, encontra o Filo Hua Hum e ambos criam o Caleufu. Na foto abaixo, Caleufu a frente, Filo Hua Hum à esquerda e Melequina à direita. 3) A grande marron do Melequina - Já disse que o Melequina é um grande rio e que entrega grandes peixes, diferente do sendo comum – “rio de trutinhas”, “só tem trutinha”. O segundo dia de nossa pescaria, 04/03/2017, foi todo no Melequina. Começou com muita ação nas secas (parachute 18 com poste cor de rosa – a “gauchita”) pela manhã, seguido por queda nas ações depois do meio dia. Lá pelas 16h deixamos o discurso de lado e fazemos o que era apenas conversado. Chutar pedras. Coletar e analisar os bichos comida das trutas. Pouco antes, eu havia virado pedras. Vi ninfas mayfly 18 a 16. Escuras. Ato uma pheasant tail e pego 3 trutas na seguidilha... Ai, chutei as pedras e o Jost coletou o que meus chutes arrancavam do fundo do rio com uma redinha de aquário. Vimos larva de caddis minúsculas, as mayflies 18-16 e, curioso, uns vermes grandes, gordos, bege claro, tamanho 14-12 ou até 10! Lembram larva de caddis mas são larvas de mutucas (ou tábanos – gracias André). Algo parecido com o bicho ali embaixo (Aquatic Horse Fly Larva - B. Newton, 2005). Achei na minha caixa uma larva de caddis atada com duas penas de CDC enroladas – “El Gordito” com cor, forma e tamanho parecidos. “Match the hatch”. Bah, foi tiro dado, bugio deitado! Primeiro uma miúda – do tamanho dos alevinos do Fausto - e que mostra o “El Gordito”. Segundo, uma grande marron, grande não só para o Melequina, grande para qualquer rio da Patagônia. Ela estava em frente a uma grande pedra, que assomava à superfície e desviava o rio. Lugar dominante para peixe dominante. Quando aquele verme gordo e suculento passou perto, ela “não resistiu e disparou a mais de 100” (da velha música gauchesca Te arremanga e vem)! Fiquei de dono do rio! 4) Duas arco-íris no Calfiquitra – o dia 08 de março foi o dia mais estranho que já vimos na Patagônia… Nublado e chuvoso o dia inteiro. O Jost me chama e diz que tem duas grandes trutas comendo na superfície em um poço rio abaixo… Fomos até lá. O poço começa estreito, 3-4 m e alarga bem. A corredeira segue pela margem direita (ou esquerda na foto) e aos poucos pede força. A maior parte do poço é calma (flat) e todo salpicado de espuma. No mei do espumaredo, as trutas comiam na superfície. Calmas, Tranquilas. Sem alarde. Trutas grandes que já fizeram isso incontáveis vezes. O tempo nublado é meu aliado. A luz difusa faz com que a linha de fly não faça sombra e assim, as trutas não se abalam com os arremessos. Jost viu, mostrou as trutas e deixou o poço para mim já que ele não pesca com “esses troços que boiam e que precisa passar flotante melequento”… Evidentemente, ele havia tentado pescar os bichos passando uma ninfa, um emergente, um emergente que flutuou (não é mosca seca…) sem sucesso. Eu estava com lider cônico 5X e parachute 18 (a gauchita…). Eu já havia trocado de mosca por três vezes e achei que o tippet 5x ficava para fora da água, meio torcido o que arruinava a apresentação. Alonguei o líder com uns 70 cm de 6X e estiquei bem. Faço um arremesso para o outro lado e vejo que o tippet fica bem esticado. Beleza. Vamos às trutas. Não se via claramente o que elas estavam comendo – eu não vi. Jost diz que eram pequenas mayflies bem clarinhas – a parachute tem corpo cinza claro… Faço uns 3 ou 4 arremessos sem ataques. A(s) truta(s) não se assusta(m). Aos poucos corrijo a direção, calibro o braço. No 4º ou 5º arremesso, a parachute cai cerca de um metro à frente da truta mais à esquerda na sua linha de alimentação ou na sua linha de visão. A mosca deriva. Eu a acompanho e vejo quando a truta toma a mosca, sem atacar, com calma. Eu também ferro com calma e a calmaria termina aqui. Trutcha! 5-10 min de corre-corre até que o Jost ensaque a danada. Fotos. Alegria. Alegria! Logo depois, vejo outra truta se alimentando, alheia ou imperturbável aos acontecimentos recentes. Ela estava no meio do poço, mais à esquerda em relação à primeira truta, mais perto do início do poço mas ainda no meio da espuma. Arremessos mais longos. Vou arremessando uma 5-6 vezes, calibrando o braço, apurando o olhar para distinguir o topete ou o poste da parachute das manchas de espuma. Então acontece. Não sei explicar apenas sinto que o arremesso foi perfeito. Líder esticado levemente à esquerda e 80-100 cm à frente da última subida (rise) da truta. Novamente vejo quando a truta toma a mosca e não me afobo ferrando com uma calma subida da vara. E, outra vez, acaba a calmaria. A arco-íris desembesta para o raso, parecia procurar pauleira. Maior que a primeira, briga menos. Já estou sózinho e eu mesmo ensaco a danada! Trutcha. Tenho direito a um urro bárbaro! Fotos, alegria, alegria. E um gole de canha (brandy espanhol) para comemorar! 5) Arco-íris no Quillén – a tarde do dia 10 de março é para não esquecer. Pesco em um dos meus pontos favoritos do Quillén, o poção com um paredão de pedras na outra margem e onde sempre tem grandes trutas comendo na superfície. Naquela tarde, as rajadas de vento complicavam a visualização. Há ou não há trutas comendo? A resposta, traz cuidadosa observação, não tarda. Há trutas. Boas trutas. Andorinhas mergulham atrás das mayflies que eclodem. Começo com uma mayflie CDC 14 com corpo marrom que havia usado pela manhã. Após alguns arremessos, uma truta, grande ataca a mosca. Vejo seu corpo “relampiar” mas ela, vesga, erra a mosca. Após mais arremessos sem sucesso, começo a diminuir o tamanho das moscas. Caddis CDC 16, ataques mas seguindo o padrão de mosca no zigue e truta no zaque… Reduzo ainda mais o tamanho da mosca, o coringa parachute 18. Um dos arremessos coloca a mosca na linha de alimentação de uma truta. Aqui a linha de alimentação é bem definida. A mosca deriva sem dragar. O ataque é sutil. Cravo. A linha tensa. A corrida. A truta vai para o fundo. Toma linha. A carretilha canta. Recolho linha. A truta toma de volta. Cabeceia e cabeceia no fundo. Dá mais cabeçadas e… se solta! Solto um carajo bárbaro de desapon tamento. Confiro o lider, talvez tenha se partido. A mosca esta lá. Sento. Um trago de canha enquanto o poço se aquieta e se acalma. Reduzo ainda mais a mosca, não em anzol que continua 18 mas em presença da mosca, sai a parachute e entra um grifith gnat. Volto a arremessar de posição diferente, 10 m abaixo buscando trutas no final do poço. Percebo ataques ao recolher a mosca. Isso sempre ocorre nesse poço. Arremesso, arremesso e arremesso. Um ou outro ataque. Decido ir ainda mais fino. Sai lide 9 ft e entra 12 ft, 6X e agora reduzo a mosca também em anzol, grifith gnat 20! É o menor troço que tenho na caixa e que eu atei… Então vejo “A Truta”. Ela sobe e come de maneira clássica, arqueando o corpo e mostrando a nadadeira dorsal (head-to-tail rise) e que conforme Ed Engle pode indicar que a truta está bem seletiva e comendo coisa bem miúda. Chega o Alemón. Mostro a truta comendo e ele resolve atravessar o Quillén e subir nas pedras e de lá orientar meus arremessos. Enquanto o Jost se dirige ao seu observatório, a truta sobe novamente em “head-to-tail”. Lá de cima ele me sinaliza. Viu a truta. Grande. Faz sinal com os dedos, 3 a 4 m da margem. Faço um arremesso. Dois. Macaco… Respiro fundo e recupero a mosca depois de pular, quebrar galhos e quase subir na árvore seca onde o maldito macaco habita… Dá-me a mosca de volta! Retomo os arremessos e no terceiro ou quarto, a mosca – que mal e mal enxergo – cai no meio da espuma, quase 1 m á frente da truta e na sua linha de alimentação. Novamente, sou assaltado pela sensação de que havia sido um excelente arremesso. O Jost também. Ele viu a mosca pousar na água. A truta talvez não. O Jost vê a reação da truta. Ele diz que a quando a mosca passa por cima da truta, ela vai atrás, subindo e torcendo para alcançar e atacar a mosca. Eu só vejo a mosca ser atacada. Cravo. Ferro. A batalha começa. A carretilha ainda não canta. Há muita linha solta que tenho de ceder aos poucos sem perder a tensão. A truta corre poço abaixo e subitamente gira 180 graus e vem na minha direção. Eu luto para manter a linha esticada. Ergo a vara o mais que posso. A truta muda de direção outra vez. Esquerda. Mais para a esquerda. Dou linha e finalmente a carretilha canta. Grita! Um dó de peito! Que som admirável! A truta afunda, não, outra vez não! Ela cabeceia. Dançamos nosso pax-de-deux de dar e recolher linha. Aos poucos mais recolho do que cedo linha. O Jost chega para ensacar a truta. O lider 12 ft chega na vara de 9 ft. O troço se complica. A truta dá um drible no Alemón e passa no meio das pernas dele. Ou, dito de outra forma, o Jost toma uma janelinha da truta… Ele ergue uma perna. Pouco. O lider continua no meio das “gambia” dele. Ergue a perna esquerda e truta e líder livres. Trago a truta mais para perto e depois dos últimos dribles ela é ensacada. Ela não cabe no net e parte da cauda fica para fora. Fotos. Alegria. Agora emito um urro bárbaro de puro contentamento. Outras trutas sobem e comem no poção mas estou pescado e enfeitiçado pelo Quillén… A tarde se encerra em pura glória no Quillén E eu tento desenhar a truta torcendo e subindo… 6) A elusiva grande marrom no Malleo – no dia 14 de março começamos a pescar bem cedo no Malleo – ver a foto mais acima e pesquei 33 trutas, sendo que 30 com o emerger desenvolvido pelo Jost… Mas o que me marcou o dia, foi que o Malleo se compadeceu de mim e me permitiu, finalmente, capturar uma grande truta marrom. Eu comecei a pescar com o emerger sem nome e decido que após capturar 10 trutas, eu começaria a pescar com seca. Dito e feito. Coloco uma caddis CDC 18, marrom acinzentado ou cinza amarronzado… Arremesso em direção à margem mais ou menos na direção da moita pequena do sauce a direita. Vejo a caddis desaparecer atérás do que parece ser uma marola na água. É ondulação mas não de marola. É ondulação de uma truta marrom que tomou a mosca muito suavemente, tão sutimente que nem percebi… Quando a linha tensiona e bem, percebi que era peixe. E dos bons. Primeiro, a truta corre para o meio do rio masa muda de ideia e pensa como um tucunaré. Vai para a pauleira na margem e, aparentemente, se enrosca por lá. Lascou, penso eu. Não consigo chegar até lá pois a profundidade aumenta, as pedras são grandes e irregulares e já cai demasiadas vezes no Malleo em temporadas passadas… Forço a linha no que me permito pois o líder é 6. Funciona. A truta sai da pauleira. Ela briga diferente. Marrom? Sim! Uma grande e gorda truta marrom… 10h25min. Fotos, muitas fotos.
  11. Neumann

    EWF 2017

    Atador: Mark Petit Jean... copio e uso as moscas dele!
  12. Obrigado pela lembrança e pelos cumprimentos
  13. Agora entendo a numeração das havaianas... anzol 43/44!
  14. André Observei o mesmo na Patagônia. Trutas comendo bichos pequenos, 18 para baixo. Consegui boas trutas (relato a caminho...) com moscas do Petit Jean (Caddis e may flies, cores marron acinzentado ou cinza amarronzado...). Obtive sucesso tb com Grifith Gnat 20# e parachute 18 (corpo cinza claro e hackle dun). A durabilidade do CDC aumenta se oleado levemente com óleo de CDC (umedeça os dedos e esfregue as penas levemente). Depois de uma fisgada, é necessário passar em um pós secante (sei que tem um nome mais elegante mas não lembro agora...). IOBO humpy não cheguei a usar com esse propósito.
  15. Cuidado com as curicacas...
  16. Idem, idem tendo sido paga em 16/11/2016...
  17. Eu tenho e te empresto só o amarelo... se o rosa for o problema
  18. Neumann

    Gafanhoto de EVA

    Gostei da dica de prender as pernas? Sehr gutt!
  19. Neumann

    To indo comprar

    Pois eu não gosto muito do estilo dele... Um pouco de birra sim. Sou (ou era) mais Carl Sagan mas não sei se manteria essa opinião se relesse Cosmos ou os Dragões do Éden hoje... André e Tcheigor, obrigado pelos spoilers... agora que não compro mesmo!
  20. Guilherme, seguindo o post do Saracco entendemos que ainda são furtos, arrombam cabanas/carros enquanto estamos pescando. Não vi nenhum relato de roubo "presencial" com o sujeito te apontando alguma arma. Olho vivo e faro fino, carro com vidro aberto e nada dentro, só o isopor com gelo/cerveja...
  21. Neumann

    Dourados in Rio

    Blz. Tendo vaga, sou parceiro.
  22. Começo a enjoar do estilo dele. Música lenta e paisagens sem peixe, música agitada com peixe... UM lance legal dele é que sempre mostra as paneladas! Ele merece beber um dreher... que dureza!
  23. E já vem temperado e não precisa de óleo na frigideira...
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